quinta-feira, 25 de outubro de 2007

E AGORA JOSÉ?

Perguntas aos reencarnacionistas

Se a alma humana se reencarna para pagar os pecados cometidos numa vida anterior, deve-se considerar a vida como uma punição, e não um bem em si. Ora, se a vida fosse um castigo, ansiaríamos por deixá-la, visto que todo homem quer que seu castigo acabe logo. Ninguém quer ficar em castigo longamente. Entretanto, ninguém deseja, em sã consciência, deixar de viver. Logo, a vida não é um castigo. Pelo contrário, a vida humana é o maior bem natural que possuímos. Se a alma se reencarna para pagar os pecados de uma vida anterior, dever-se-ia perguntar quando se iniciou esta série de reencarnações. Onde estava o homem quando pecou pela primeira vez? Tinha ele então corpo? Ou era puro espírito? Se tinha corpo, então já estava sendo castigado. Onde pecara antes? Só poderia ter pecado quando ainda era puro espírito. Como foi esse pecado? Era então o homem parte da divindade? Como poderia ter havido pecado em Deus? Se não era parte da divindade, o que era então o homem antes de ter corpo? Era anjo? Mas o anjo não é uma alma humana sem corpo. O anjo é um ser de natureza diversa da humana. Que era o espírito humano quando teria pecado essa primeira vez? Se a reencarnação fosse verdadeira, com o passar dos séculos haveria necessariamente uma diminuição dos seres humanos, pois que, à medida que se aperfeiçoassem, deixariam de se reencarnar. No limite, a humanidade estaria caminhando para a extinção. Ora, tal não acontece. Pelo contrário, a humanidade está crescendo em número. Logo, não existe a reencarnação. Respondem os espíritas que Deus estaria criando continuamente novos espíritos. Mas então, esse Deus criaria sempre novos espíritos em pecado, que precisariam sempre se reencarnar. Jamais cria ele espíritos perfeitos? Se a reencarnação dos espíritos é um castigo para eles, o ter corpo seria um mal para o espírito humano. Ora, ter corpo é necessário para o homem, cuja alma só pode conhecer através do uso dos sentidos. Haveria então uma contradição na natureza humana, o que é um absurdo, porque Deus tudo fez com bondade e ordem. Se a reencarnação fosse verdadeira, o nascer seria um mal, pois significaria cair num estado de punição, e todo nascimento deveria causar-nos tristeza Morrer, pelo contrário, significaria uma libertação, e deveria causar-nos alegria. Ora, todo nascimento de uma criança é causa de alegria, enquanto a morte causa-nos tristeza. Logo, a reencarnação não é verdadeira. Vimos que se a reencarnação fosse verdadeira, todo nascimento seria causa de tristeza. Mas, se tal fosse certo, o casamento - causador de novos nascimentos e reencarnações – seria mau. Ora, isto é um absurdo. Logo, a reencarnação é falsa. Caso a reencarnação fosse uma realidade, as pessoas nasceriam de determinado casal somente em função de seus pecados em vida anterior. Tivessem sido outros os seus pecados, outros teriam sido seus pais. Portanto, a relação de um filho com seus pais seria apenas uma casualidade, e não teria importância maior. No fundo, os filhos nada teria a ver com seus pais, o que é um absurdo. A reencarnação causa uma destruição da caridade. Se uma pessoa nasce em certa situação de necessidade, doente, ou em situação social inferior ou nociva -- como escrava, por exemplo, ou pária – nada se deveria fazer para ajudá-la, porque propiciar-lhe qualquer auxílio seria, de fato, burlar a justiça divina que determinou que ela nascesse em tal situação como justo castigo de seus pecados numa vida anterior. É por isso que na Índia, país em que se crê normalmente na reencarnação, praticamente ninguém se preocupa em auxiliar os infelizes párias. A reencarnação destrói a caridade. Portanto, é falsa. A reencarnação causaria uma tendência à imoralidade e não um incentivo à virtude. Com efeito, se sabemos que temos só uma vida e que, ao fim dela, seremos julgados por Deus, procuramos converter-nos antes da morte. Pelo contrário, se imaginamos que teremos milhares de vidas e reencarnações, então não nos veríamos impelidos à conversão imediata. Como um aluno que tivesse a possibilidade de fazer milhares de provas de recuperação, para ser promovido, pouco se importaria em perder uma prova - pois poderia facilmente recuperar essa perda em provas futuras - assim também, havendo milhares de reencarnações, o homem seria levado a desleixar seu aprimoramento moral, porque confiaria em recuperar-se no futuro. Diria alguém: "Esta vida atual, desta vez, quero aproveitá-la gozando à vontade. Em outra encarnação, recuperar-me-ei" . Portanto, a reencarnação impele mais à imoralidade do que à virtude. Ademais, por que esforçar-se, combatendo vícios e defeitos, se a recuperação é praticamente fatal, ao final de um processo de reencarnações infindas? Se assim fosse, então ninguém seria condenado a um inferno eterno, porque todos se salvariam ao cabo de um número infindável de reencarnações. Não haveria inferno. Se isso fosse assim, como se explicaria que Cristo Nosso Senhor afirmou que, no juízo final, Ele dirá aos maus: "Ide malditos para o fogo eterno"? (Mt. ) Se a reencarnação fosse verdadeira, o homem seria salvador de si mesmo, porque ele mesmo pagaria suficientemente suas faltas por meio de reencarnações sucessivas. Se fosse assim, Cristo não seria o Redentor do homem. O sacrifício do Calvário seria nulo e sem sentido. Cada um salvar-se-ia por si mesmo. O homem seria o redentor de si mesmo. Essa é uma tese fundamental da Gnose. A doutrina da reencarnação conduz necessariamente à idéia gnóstica de que o homem é o redentor de si mesmo. Mas, se assim fosse, cairíamos num dilema: Ou as ofensas feitas a Deus pelo homem não teriam gravidade infinita; Ou o mérito do homem seria de si, infinito. Que a ofensa do homem a Deus tenha gravidade infinita decorre da própria infinitude de Deus. Logo, dever-se-ia concluir que, se homem é redentor de si mesmo, pagando com seus próprios méritos as ofensas feitas por ele a Deus infinito, é porque seus méritos pessoais são infinitos. Ora, só Deus pode ter méritos infinitos. Logo, o homem seria divino. O que é uma conclusão gnóstica ou panteísta. De qualquer modo, absurda. Logo, a reencarnação é uma falsidade. Se o homem fosse divino por sua natureza, como se explicaria ser ele capaz de pecado? A doutrina da reencarnação leva, então, à conclusão de que o mal moral provém da própria natureza divina. O que significa a aceitação do dualismo maniqueu e gnóstico. A reencarnação leva necessariamente à aceitação do dualismo metafísico, que é tese gnóstica que repugna à razão e é contra a Fé. É essa tendência dualista e gnóstica que leva os espíritas, defensores da reencarnação, a considerarem que o mal é algo substancial e metafísico, e não apenas moral. O que, de novo, é tese da Gnose. Se, reencarnando-se infinitamente, o homem tende à perfeição, não se compreende como, ao final desse processo, ele não se torne perfeito de modo absoluto, isto é, ele se torne Deus, já que ele tem em sua própria natureza essa capacidade de aperfeiçoamento infindo. A doutrina da reencarnação, admitindo várias mortes sucessivas para o homem, contraria diretamente o que Deus ensinou na Sagrada Escritura. Por exemplo, São Paulo escreveu: "O homem só morre uma vez" ( Heb. IX, 27).Também no Livro de Jó está escrito: "Assim o homem, quando dormir, não ressuscitará, até que o céu seja consumido, não despertará, nem se levantará de seu sono" (Jó, XIV,12). Finalmente, a doutrina da reencarnação vai frontalmente contra o ensinamento de Cristo no Evangelho. Com efeito, ao ensinar a parábola do rico e do pobre Lázaro, Cristo Nosso Senhor disse que, quando ambos morreram, foram imediatamente julgados por Deus, sendo o mau rico mandado para o castigo eterno, e Lázaro mandado para o seio de Abraão, isto é, para o céu. ( Cfr. Lucas XVI, 19-31) E, nessa mesma parábola Cristo nega que possa alguma alma voltar para ensinar algo aos vivos

Citar a Bíblia no Brasil, já é crime

Um outdoor apenas com o título de um tipo de comportamento humano HOMOSSEXUALISMO, uma referência ao texto do Livro de Gênesis “E FEZ DEUS HOMEM E MULHER E VIU QUE ERA BOM”, e o nome da entidade patrocinadora VISÃO NACIONAL PARA A CONSCIÊNCIA CRISTÃ (VINACC) foi retirado, por ordem judicial, na cidade de Campina Grande, na Paraíba.
A juíza da Primeira Vara Civil ainda mandou retirar esses dizeres do site daquela organização evangélica e proibiu um ato público por ela patrocinado. Cerceada a manifestação de pensamento e o direito de reunião para fins pacíficos, que são garantias constitucionais, antes mesmo da Lei pró-homossexual em discussão no Senado Federal.
O Estado Secularista (não Laico) que está se desenhando no Ocidente pós-cristão, e que já chega até nós, está sendo aparelhado pela minoria organizada da causa pró-gay, e, como já temos estado advertindo, estamos vendo o início de um novo ciclo de perseguição religiosa. Não podemos trair a memória e o sangue derramado pelos mártires da Igreja através dos séculos, e o Senhor não nos deu um espírito de covardia.
"Não sabeis que os injustos não herdarão o reino de Deus? Não vos enganeis: nem os devassos, nem os idólatras, nem os adúlteros, nem os efeminados (Gays, Lésbicas, Travestis ou Simpatizantes), nem os sodomitas... herdarão o reino de Deus. (I Co. 6:9,10 - Parêntese nosso).


Prof. João Flavio Martinez

quarta-feira, 24 de outubro de 2007

Bispo Edir Macedo defende o aborto



Presados amigos e leitores deste blog
Como um líder que se diz ¨¨cristão ¨¨ pode defender o aborto?
Se a criança for fruto de drogas,estrupo,devaneios da mãe,ela não tem culpa,é mais uma vitima deste mundo louco em que vivemos,pois se defendo o aborto,também vou defender vários homicidas que estão dentro dos presídios,pois é isso que nos tornaremos com a defessa do aborto.
Amigos,temos que analisar está questão diante a palavra de Deus,que em nenhum momento defende este ato contra a vida.
Bispo Edir Macedo defende abertamente o aborto
Bispo Edir Macedo, fundador da Igreja Universal do Reino de Deus, defende abertamente o assassinato de crianças mediante o aborto, conforme entrevista dada ao jornal Folha de S. Paulo em 13 de outubro de 2007:
FOLHA — Em sua biografia, o sr. defende o aborto. Atualmente, a Record e a Record News exibem campanha pelo aborto. Por quê?
MACEDO — Sou favorável à descriminalização do aborto por muitas razões. Porém, aí vão algumas das mais importantes:
1) Muitas mulheres têm perdido a vida em clínicas de fundo de quintal. Se o aborto fosse legalizado, elas não correriam risco de morte;
O que é menos doloroso: aborto ou ter crianças vivendo como camundongos nos lixões de nossas cidades, sem infância, sem saúde, sem escola, sem alimentação e sem qualquer perspectiva de um futuro melhor? E o que dizer das comissionadas pelos traficantes de drogas?
3) A quem interessa uma multidão de crianças sem pais, sem amor e sem ninguém?
4) O que os que são contra o aborto têm feito pelas crianças abandonadas?
5) Por que a resistência ao planejamento familiar? Acredito, sim, que o aborto diminuiria em muito a violência no Brasil, haja vista não haver uma política séria voltada para a criançada.
FOLHA — “Deus deu a vida e só Ele pode tirá-la”, segundo a Bíblia. Não é contraditório um líder cristão defender o aborto?
MACEDO — A criança não vem pela vontade de Deus. A criança gerada de um estupro seria de Deus? Não do meu Deus! Ela simplesmente é gerada pela relação sexual e nada mais além disso. Deus deu a vida ao primeiro homem e à primeira mulher. Os demais foram gerados por estes.
O que a Bíblia ensina é que se alguém gerar cem filhos e viver muitos anos, até avançada idade, e se a sua alma não se fartar do bem, e além disso não tiver sepultura, digo que um aborto é mais feliz do que ele (Eclesiastes 6.3). Não acredito que algo, ainda informe, seja uma vida.
FOLHA — O sr. é a favor do uso de embriões humanos pela medicina?
MACEDO — Sou a favor, sim.
As declarações do Bispo Macedo foram publicadas um dia depois do Dia das Crianças. Enquanto os cristãos estavam celebrando as crianças como bênção de Deus, um homem que se diz cristão e bispo prega e apóia a morte das crianças.
Sim, os tempos mudaram. No passado — e até mesmo no presente —, os Herodes eram uma espécie que dava para se achar somente no governo. Hoje, eles também estão nas igrejas.
Fontes: www.juliosevero.com.br;

Samuel Teria Sido Evocado Por Uma Bruxa?

Este estudo é muito requisitado pelos espíritas,leia com atenção.
O CASO DE SAUL E A FEITICEIRA DE ENDOR (1 SAMUEL 28)
Razões que provam que houve fraude ou manifestação demoníaca no caso da consulta ao suposto espírito de Samuel:
1. Saul perdera a graça de Deus (1 Sm 15.23), daí Deus não lhe responder mais (1 Sm 28.6). Havia três maneiras de Deus comunicar-se com os homens naquela ocasião:
por sonhos – revelação pessoal ( 33.15-17);
por Urim e Tumim – revelação sacerdotal (Êx 28.30);
por profetas – revelação inspiracional (Hb 1).
2. Não se pode entender que Samuel, enquanto vivo, homem santo, depois de morto pudesse prestar-se a obedecer à pitonisa – mulher abominável – para a prática proibida por Deus (Êx 22.18; Lv 20.27; Dt 18.9-12; Is 8.19-20; 47.13, 14);
3. Não se pode conceber que Deus tenha proibido a feitiçaria e a consulta a mortos e depois Ele próprio concordasse em permitir a feiticeira trazer, de fato, o espírito de Samuel (Tg 1.17);
4Em 1 Samuel 28.13, a mulher diz: Vejo deuses que sobem da terra. Quais eram? Só podiam ser deuses do inferno (Ap 12.7; Mc 5.9; Lc 8.30). O diabo pode transfigurar-se em anjo de luz (2 Co 11.13-14; 1 Sm 16.23);
5. Os mortos não se comunicam com os vivos (Lc 16.19-31; Hb 9.27; Mt 25.41-46);
6. O resultado dessa consulta foi trágico para Saul (1 Cr 10.13). De acordo com Deuteronômio 18.22, as profecias devem ser julgadas. Essas profecias do pseudo Samuel não resistem ao exame, são ambíguas, imprecisas e infundadas:
a) Saul não foi entregue nas mãos dos filisteus (1 Sm 28.19), mas se matou (1 Sm 31.4) e veio parar nas mãos dos homens de Jabes Gileade (1 Sm 31.11-13);
b) tu e teus filhos estareis comigo (1 Sm 28.19); não morreram todos os filhos de Saul como insinua essa profecia obscura. Ficaram vivos pelo menos três filhos de Saul – Is-Bosete (2 Sm 2.8-10); Armoni e Mefibosete (2 Sm 21.8). Apenas três morreram (1 Sm 31.6; 1 Cr 10.6).

terça-feira, 23 de outubro de 2007

O Espiritismo no Brasil

No Brasil, as mesas começaram a dançar em 1853. O Jornal do Comércio, do Rio de Janeiro, foi o primeiro a publicar matéria pela primeira vez sobre as mesas girantes da Europa e dos Estados Unidos, em sua edição de 14 de junho de 1853. Duas semanas depois, no dia 30 de junho, o mesmo jornal informa sob o título de A Rotação Elétrica, os fenômenos que empolgavam Paris, depois de terem feito sucesso nos Estados Unidos, México, Londres, Viena e Berlim.
No dia 2 de julho de 1853, o Diário de Pernambuco, editado no Recife, informava a seus leitores que, em Paris, grande era a curiosidade, que toda a sociedade se colocava em torno das mesas esperando algum movimento.
O Jornal Cearense, de Fortaleza, na edição de 19 de maio de 1854, informava aos seus leitores sobre a evocação de almas por meio das mesas girantes: A evocação se faz por intermédio de um iluminado, a quem se dá o nome de médium (“Espiritismo Básico”, Pedro Franco Barbosa, FEB, 2ª edição, p. 68).
Foi assim que o espiritismo no Brasil conquistou adeptos, passando da mesa rodante para a mesa falante; da mesa inteligente à relação com os mortos; da comunicação com os mortos a novas revelações; destas revelações a uma nova religião, com doutrinas e práticas opostas ao Evangelho de Jesus Cristo.
A primeira sessão espírita realizada no Brasil ocorreu em Salvador, Bahia, no dia 17 de setembro de 1865, sob a direção de Luiz Olímpio Teles de Menezes. Este fundou no mesmo ano o primeiro centro espírita, com o nome de Grupo Familiar de Espiritismo.
Em julho de 1869, Luís Olímpio publica “O Eco do Além Túmulo – Monitor do Espiritismo no Brasil”, o primeiro jornal espírita do Brasil, com 56 páginas, circulando no Brasil e em capitais estrangeiras como Londres, Paris, Madri, Nova Iorque.
Em 28 de novembro de 1873, é desfeito o Grupo Familiar do Espiritismo, fundando-se a sociedade científica, sob o título de Associação Espírita Brasileira, sendo Luís de Menezes o primeiro presidente.
O primeiro movimento organizado do espiritismo, no Rio, começou em 2 de agosto de 1873, com a fundação da Sociedade de Estudos Espiríticos – Grupo Confúcio, sob a direção dos Drs. Francisco de Siqueira Dias Sobrinho, presidente e Antônio da Silva Neto. O Grupo Confúcio tinha como divisa; sem caridade não há salvação; sem caridade não há verdadeiro espírita (“Espiritismo Básico.” Pedro Franco Barbosa, FEB, 2ª edição, p. 70); recebia mensagens de seu patrono e tinha como guia espiritual um espírito chamado Ismael, que se revelou como diretor espiritual do Brasil; praticava a homeopatia e aplicava passes nos doentes.
Em 1º de janeiro de 1875, o Grupo Confúcio lançou a Revista Espírita, redigida e dirigida pelo Dr. Antônio da Silva Neto. Era o segundo periódico espírita do Brasil e o primeiro do Rio de Janeiro, que até então era a capital do Império. Neste mesmo ano o Grupo Confúcio publicou a tradução de várias obras de Kardec, a cargo de Fortúnio, pseudônimo de Joaquim Carlos Travassos: O “Livro dos Espíritos”, “O Livro dos Médiuns”, “O Céu e o Inferno”, “O Evangelho Segundo o Espiritismo”. Estes foram os primeiros livros publicados no Brasil, pela editora B.L. Garnier.
Em 23 de março de 1876, funda-se a Sociedade de Estudos Espíritas Deus, Cristo e Caridade sob a orientação de Bittencourt Sampaio; e, em 1878, também de Antônio Luís de Sayão. Em 20 de maio de 1877, membros dissidentes da Sociedade fundaram a Congregação Espírita Anjo Ismael. No ano seguinte, outros componentes da mesma Sociedade fundam o Grupo Espírita Caridade. Essas instituições, bem como o Grupo Espírita Confúcio, desaparecem em 1879.
Em 1883, foi fundada a Revista Reformador, que mais tarde veio se tornar o órgão oficial da Federação Espírita Brasileira, organizada em 1º de janeiro de 1884. A partir de então se multiplicam os grupos e centros espíritas, ocasionando a formação de federações de âmbito estadual.
O nome mais conhecido do espiritismo kardecista brasileiro é o do médium Francisco Cândido Xavier, mais conhecido como Chico Xavier. Natural da cidade de Uberaba, Minas Gerais, onde reside. Ele é muito procurado por pessoas de todas as classes sociais, vindas de todos os lugares do país, que recorrem a seus serviços mediúnicos em busca de ajuda espiritual e também de curas físicas. De acordo com a revista Veja, de 10/4/1991, p. 40, Chico Xavier já incorporou os espíritos de 605 autores mortos, 328 dos quais eram poetas, entre eles alguns dos mais famosos tanto em Portugal como no Brasil.
Tudo isso faz do Brasil o maior país espírita do mundo. Enquanto a doutrina espírita cresce no Brasil, ela praticamente desapareceu na França onde nasceu.

CAUSAS DA DIFUSÃO DO ESPIRITISMO NO BRASIL

São variadas as causas para que o espiritismo, em todas as suas formas, progredisse tanto no Brasil, a ponto de nosso país ser considerado o maior país espírita do mundo, como apregoam fartamente os seguidores de Allan Kardec. Eis algumas razões:
1. Você é um médium – precisa desenvolver-se
São as palavras dos espíritas quando se deparam com pessoas com problemas ligados à insônia, tristeza, perturbação, arrepios e por aí afora. Logo a idéia do espírita é que essa pessoa está sob a pressão de espíritos opressores e precisa desenvolver a mediunidade num centro espírita. E lá se vai a pessoa cheia de esperança de ver-se livre desses incômodos inexplicáveis. Envolvendo-se com o espiritismo, vem em seguida o temor de sair, julgando que as conseqüências serão fatais.
2. A grande saudade dos mortos
Essa saudade é habilmente explorada pelo espiritismo, pois é aberta a possibilidade dessa comunicação com o ente morto. Veja o relato de uma pessoa envolvida por esse meio:
No dia 16 de julho de 1933 morreu minha irmã, então com sete anos de idade, e, logo depois, uma família das proximidades de Bemidji, Minnesota, nos disse que havia entrado em contato com o espírito da menina morta e que ela estava ansiosa por falar conosco. A família toda ficou alvoroçada e combinamos nos encontrar em Bemidji na ocasião marcada para a sessão. Com isso, deu-se o envolvimento. Certa ocasião, foi anunciada no citado centro uma sessão de perguntas e respostas e foi orientado que as perguntas deveriam ser de ordem espiritual. Foi dirigida a primeira pergunta ao espírito mentor se ele cria que Jesus era filho de Deus.
Resposta do espírito mentor: É lógico, meu filho, Jesus é o Filho de Deus. Crê apenas como diz a Bíblia.
Segunda pergunta: Ó tu, grande e infinito Espírito, crês que Jesus é o Salvador do mundo?
Resposta: Meu filho, por que duvidas? Por que não crês? Tens estado conosco; por que continuas a duvidar?
Terceira pergunta: Ó espírito, crês que Jesus é o Filho de Deus, e que Ele é o Salvador do mundo – crês que Jesus morreu na cruz e derramou seu sangue para a remissão de pecados?
O médium, em profundo transe, foi arremessado de sua cadeira. Foi cair bem no meio da sala de estar e gemia como se estivesse sentindo profunda dor. Os sons turbulentos sugeriam espíritos num carnaval de confusão (“Eu Falei com Espíritos”, Editora Mundo Cristão, 1977, pp. 23-24).


DIVISÕES DO ESPIRITISMO NO BRASIL

O Espiritismo Kardecista
Pode ser chamado de espiritismo ortodoxo. Aquele que está filiado à Federação Espírita Brasileira e para quem Allan Kardec é considerado o Mestre Divino. É o maior grupo.
A Legião da Boa Vontade
O nome do fundador completo é Alziro Elias Davi Abraão Zarur e nasceu aos 25 de dezembro de 1914, de pais sírios, que eram católicos ortodoxos. Considerava-se ele a reencarnação de Allan Kardec como declara no livro “Jesus – A Saga de Alziro Zarur”. Não crê que Cristo tivesse corpo real e humano, seguindo a linha de pensamento de João Batista Roustaing.
Racionalismo Cristão
Fundado em 1910, por Luiz de Mattos. Luiz José de Mattos nasceu em Portugal (Traz os Montes em 3 de janeiro de 1860). É panteísta e fala de Deus como O Grande Foco, Inteligência Universal. Possui templos suntuosos em várias regiões de São Paulo.
Cultura Racional
Fundada por Manoel Jacintho Coelho, em 1935, no Rio de Janeiro (Meyer), idéia mais divulgada a partir de 1970, quando alcançou fama nacional. Aceita a metempsicose (retorno do espírito do morto a seres inferiores).
Umbanda
Seita afro-brasileira que é divulgada mais como folclore do que como religião, embora advogue esta última condição. Formada pelo sincretismo de cultos afros, ameríndios e catolicismo europeu trazido pelos portugueses. Declara-se com o objetivo de desfazer os males invocados pela Quimbanda através de Exus. Evoca, diferindo do espiritismo kardecista, os Orixás, seres elementares da natureza, mas evoca também os espíritos dos pretos velhos; e caboclos, que são segundo eles, os espíritos dos índios mortos.
Círculo Esotérico da Comunhão do Pensamento
Fundado em 1909 pelo Sr. Antônio Olívio Rodrigues. Possui espalhados pelo Brasil milhares de tattwas ou centros. Aceita a doutrina reencarnacionista.
Ordem Rosacruz
Com suas várias organizações como: AMORC (Antiga e Mística Ordem Rosae Crucis). A fraternidade segue uma tradição mística egípcia. Alega ser originária do reinado de Amenhotep IV, imperador egípcio no ano de 1353 a.C., mais conhecido como Akhenaton. A Fraternidade Rosacruz de Max Heindel, a FRC (Fraternidade Rosae Crucis) de Clymer. A FRA (Fraternitas Rosacruciana Antíqua) de Krummheller ou a Igreja Gnóstica e a Ordem Cabalística da Rosacruz (Igreja Expectante do Sr. Léo Alvarez Costet de Mascheville).
Finalmente, poderíamos agrupar aqui as sociedades teosóficas, as seitas orientais japonesas como: Seicho-No-Ie, Igreja Messiânica Mundial, Arte Mahikari, Perfect Liberty. Seitas orientais provindas do hinduísmo, como movimento Hare Krishna, Meditação Transcendental, e outras. Todas elas são adeptas do reencarnacionismo.

Extraído da Série Apologética do ICP

Naquela mesa

Tumba de Maria

esse vídeo mostra a tumba de Maria,embora o resto do video seja adventista,más preste atenção no vídeo.