segunda-feira, 29 de outubro de 2007

Gnosticismo, Gnose, Nova Era




Gnosticismo era um movimento religioso (não uma religião única e identificável) e filosófico, amplo (popular em todo o mundo greco-romano, nos séculos I e II), multifacetado e difuso (permeando muitas outras religiões e filosofias): apesar de poderem diferir em algumas preferências ou avaliações subjetivas sobre importâncias relativas, gnósticos caracterizavam-se por todos basicamente clamarem possuir ou procurarem supremamente algum tipo de conhecimento secreto (Gnose) sobre as naturezas do universo e da existência humana. Gnosticismo, Gnose e Nova Era são re-expressões da tentação do Diabo em Gen 3:4-5:
4 Então a serpente disse à mulher: Certamente não morrereis. 5 Porque Deus sabe que no dia em que dele comerdes se abrirão os vossos olhos, e sereis como Deus, SABENDO o bem e o mal.
Através dos séculos o gnosticismo tem sobrevivido, aqui parecendo ter se recolhido às sombras, ali reaparecendo com vigor sob novos e diferentes nomes e disfarces. O movimento Nova Era (particularmente a seita Gnose) é nada mais que o atual e multifacetado reavivamento do Gnosticismo. Por isso escolhemos estudar tudo junto.
As idéias básicas do Gnosticismo, Gnose e Nova Era permeiam várias religiões, filosofias, a psicanálise, a medicina, os filmes músicas e meios de comunicação, a política, a sociologia, etc., abrangendo termos tais como:
acupuntura, adivinhação, alienígenas, alquimia, amuletos, aromaterapia, astral, astrologia, aura, bio-feedback, bio-realimentação , bruxaria, cabala, canalização, chakras, clariaudiência, clarividência, consciente, consciente coletivo, contatos imediatos de terceiro grau, cristais, cromoterapia, despachos, duendes, energia cósmica, engenharia genética, espiritismo, espíritos guias, estados alternados de consciência, ETs, eugenia, evolucionismo, extra terrestres, fadas, fascismo, feitiçaria, filtros, fotografia kirliana, genoma, gnosticismo, guias, gurus, hipnose, holístico, homeopatia, humanismo, I Ching, ioga, iris-terapia, kardecismo, karma, kundalinio, maçonaria, magia, magia branca, magia negra, mágica, mantra, marxismo, medicinas alternativas, médium, mediunidade, melhoria racial, mestre ascendido, metafísica, misticismo, monismo, naturalismo, nazismo, necromancia, nirvana, numerologia, o eu superior, oculto, panteísmo, paranormalidade, pedra filosofal, pensamento positivo, PES percepção extra-sensorial, pirâmides, poções, poder da mente, poder da palavra, psi, psicocinese, psíquico (médium), quiromancia, reencarnação, registros akashicos, samadi, sensitivo (medium), símbolos gráficos e sonoros, sincretismo, sincronicidade, sinergia, sintropia, sortilégios, tantara, tao, tarô, teísmo, telecinese, telepatia, transe, visão global, Yang, Ying, zen, zodíaco.
Citaremos o verbete "Gnosticismo" de O Novo Dicionário da Bíblia, Edições Vida Nova, vol. II, 2a. edição, páginas 674 - 675, 1978 (ênfases por sublinhados são minhas, de Valdenira):



Bafom� - "Os gn�sticos sustentavam que ele [o agente universal] compunha o corpo �gneo [respeitante ao fogo] do Esp�rito Santo, e era adorado nos ritos secretos do Sab� ou do Templo sob a figura hier�glifa do Bafom� ou o bode hermafrodita de Mendes." [Pike, op. cit. pg 734, Ensinos do Vig�simo Oitavo Grau; �nfase adicionada]





GNOSTICISMO:

Termo derivado do vocábulo grego gnosis, 'conhecimento', e tradicionalmente aplicado a um conjunto de ensino herético que a Igreja primitiva teve de enfrentar nos dois primeiros séculos de nossa era. Entretanto, atualmente é largamente aplicado para aquelas formas da religião helenista, tanto pré-Cristã como pós-Cristã, que exibem características semelhantes àquelas heresias (vide LITERATURA HERMÉTICA), e algumas vezes a qualquer forma de religião em que o dualismo e a possessão de conhecimento superior são elementos importantes: por isso tem sido aplicado a certas porções do Novo Testamento e, de fato, ao Cristianismo como um todo.
I. CARACTERÍSTICAS
A classificação corre o perigo de tornar-se por demais lata e variável para continuar sendo útil. Entretanto, visto que o termo gnosticismo é por consenso comum aplicado a certas [várias] heresias surgidas no seio da Cristandade, essas heresias podem servir como índice de seus característicos. A despeito de enormes diferenças quanto ao conteúdo intelectual e moral, e em proximidade para com o Cristianismo autêntico, é possível traçar nessas heresias um fundo comum de idéias. Os inimigos dessas idéias, os Pais da Igreja, nos provêem a principal evidência a respeito, mas citavam livremente os escritos gnósticos, e as recentes descobertas em Quenobosquiom (q.v.) sugerem que os Pais da Igreja, apesar de se terem mostrado inteiramente francos em sua opinião, não estavam mal informados.
A nota chave do gnosticismo era o conhecimento: a possessão de certos segredos que serviriam afinal para unir a alma com Deus. O fim do conhecimento era, dessa maneira, a salvação, a qual incluiria na concepção dos gnósticos, purificação e imortalidade, e se baseava num arcabouço de filosofia contemporânea, mitologia ou astrologia; os diferentes elementos contribuintes e prevalentes davam origem a sistemas diferentes. No gnosticismo a total separação entre Deus e a matéria (reputada, conforme o dogma grego, como inerentemente má) era ponto subentendido, e o drama da redenção se efetuava dentro de um complexo de seres intermediários. A alma do homem que podia ser salvo, na idéia gnóstica, era uma fagulha da divindade aprisionada no corpo: a redenção, pois, consistia para eles da libertação da alma de sua contaminação corporal e de sua absorção por sua Fonte.
Quase todas a doutrinas Cristãs cardeais foram revisadas nos moldes desse pensamento. O arcabouço mitológico da redenção não tinha qualquer ponto de contacto com o Antigo Testamento (o qual era rejeitado ou pelo menos ignorado), enquanto que era diminuído a significação dos fatos históricos do ministério, da morte e da ressurreição de Jesus. De fato, a opinião sobre Deus e o homem, conforme fica subentendida, freqüentemente levava à negação da realidade dos sofrimentos de Cristo e, algumas vezes, da realidade da própria encarnação do Filho. A criação, segundo o gnosticismo, teria sido um acidente, um equívoco, ou até mesmo o ato malévolo de um antideus. A ressurreição e o julgamento eram re-interpretados para que fossem refinados seus pontos 'crus'. O pecado se tornava uma contaminação de fácil remoção; a Igreja era substituída por um clube de indivíduos 'iluminados' que supostamente possuiriam segredos escondidos da multidão daqueles que não se podiam salvar e até mesmo dos não-iniciados ainda que afirmassem possuir o mesmo Redentor. A ética se centralizava em torno da manutenção da pureza, a qual, em muitos casos, envolvida a negação do sexo e de outros apetites físicos, enquanto que noutros casos (baseando-se nas mesmas premissas), envolvia a prática de uma indulgência sem quaisquer restrições.
II. DESENVOLVIMENTO
Sincretismo e acomodação são partes da essência do gnosticismo. A dívida -- freqüentemente muito indireta -- à filosofia grega, é óbvia; entretanto, o gnosticismo é mais do que (na famosa frase de Harnack) 'a aguda helenização do Cristianismo'. Antes da vinda de Cristo, o misticismo oriental, o asceticismo, e a astrologia entraram num mundo grego-romano despedaçado pelo temor da morte, tendo surgido aquilo que Gilbert Murray chamou de 'O Fracasso dos Nervos' (Five Stages of Greek Religion, 1925, capítulo iv). O racionalismo confiante cedeu lugar à busca pela salvação. As forma de pensamento que caracterizam tantas das heresias da Cristandade já eram observáveis em algumas religiões helenísticas pré-cristãs.
Tem sido insistentemente afirmado que o pensamento religioso gnóstico emergiu de elementos gregos e orientais, sob a influência, como estimulante ou transmissor, do Judaísmo disperso. Apoio para este ponto de vista (rejeitado por Jonas e outros) tem sido tirado dos documentos quenobósquios (vide R. M. Grant, Gnosticism and Early Christianity, 1959). Porém, ainda é cedo demais para dogmatizarmos; contudo, é digno de nota que a maior parte dos ensinos do tipo gnóstico, mencionados no Novo Testamento (vide abaixo), conta com elementos judaicos, que as primitivas congregações cristãs eram freqüentemente herdeiras das sinagogas da dispersão, e que os Pais da Igreja vêem as heresias quase como uma sucessão desde Simão Mago (q.v.). Existem mesmo eruditos que reputam o Cristianismo como apropriador e re-interpretador de um mito-Redentor básico do gnosticismo (cf., por exemplo, R. Bultmann, Primitive Christianity in its Contemporary Setting, 1956, pags. 162ss), ainda que, até o momento, não tenha sido possível demonstrar que tal mito fizesse parte integral do pensamento gnóstico pré-Cristão; nem são os documentos Mandeanos de seus modernos descendentes (vide NAZARENO) altamente relevantes a respeito das primitivas seitas 'batistas' da Palestina, visto que sofrerão tão poderosas influências posteriormente.
III. O GNOSTICISMO E O NOVO TESTAMENTO
A 'heresia colossense' combinava especulações filosóficas, poderes astrais, reverência a intermediários angélicos, tabus alimentares, e práticas ascéticas com empréstimos do Judaísmo (Col 2:8-23; vide COLOSSENSES).
8 Tende cuidado, para que ninguém vos faça presa sua, por meio de filosofias e vãs sutilezas, segundo a tradição dos homens, segundo os rudimentos do mundo, e não segundo Cristo; 9 Porque nele habita corporalmente toda a plenitude da divindade; 10 E estais perfeitos nele, que é a cabeça de todo o principado e potestade; 11 No qual também estais circuncidados com a circuncisão não feita por mão no despojo do corpo dos pecados da carne, a circuncisão de Cristo; 12 Sepultados com ele no batismo, nele também ressuscitastes pela fé no poder de Deus, que o ressuscitou dentre os mortos. 13 ¶ E, quando vós estáveis mortos nos pecados, e na incircuncisão da vossa carne, vos vivificou juntamente com ele, perdoando-vos todas as ofensas, 14 Havendo riscado a cédula que era contra nós nas suas ordenanças, a qual de alguma maneira nos era contrária, e a tirou do meio de nós, cravando-a na cruz. 15 E, despojando os principados e potestades, os expós publicamente e deles triunfou em si mesmo. 16 ¶ Portanto, ninguém vos julgue pelo comer, ou pelo beber, ou por causa dos dias de festa, ou da lua nova, ou dos sábados, 17 Que são sombras das coisas futuras, mas o corpo é de Cristo. 18 Ninguém vos domine a seu bel-prazer com pretexto de humildade e culto dos anjos, envolvendo-se em coisas que não viu; estando debalde inchado na sua carnal compreensão, 19 E não ligado à cabeça, da qual todo o corpo, provido e organizado pelas juntas e ligaduras, vai crescendo em aumento de Deus. 20 Se, pois, estais mortos com Cristo quanto aos rudimentos do mundo, por que vos carregam ainda de ordenanças, como se vivêsseis no mundo, tais como: 21 Não toques, não proves, não manuseies? 22 As quais coisas todas perecem pelo uso, segundo os preceitos e doutrinas dos homens; 23 As quais têm, na verdade, alguma aparência de sabedoria, em devoção voluntária, humildade, e em disciplina do corpo, mas não são de valor algum senão para a satisfação da carne.
As epístolas pastorais denunciam a pregação composta de mitologia e genealogia (1Ti 1:4-8),
4 Nem se dêem a fábulas ou a genealogias intermináveis, que mais produzem questões do que edificação de Deus, que consiste na fé; assim o faço agora. 5 ¶ Ora, o fim do mandamento é o amor de um coração puro, e de uma boa consciência, e de uma fé não fingida. 6 Do que, desviando-se alguns, se entregaram a vãs contendas; 7 Querendo ser mestres da lei, e não entendendo nem o que dizem nem o que afirmam. 8 Sabemos, porém, que a lei é boa, se alguém dela usa legitimamente;
assinaladas por rigoroso asceticismo (1Ti 4:3-7),
3 Proibindo o casamento, e ordenando a abstinência dos alimentos que Deus criou para os fiéis, e para os que conhecem a verdade, a fim de usarem deles com ações de graças; ... 7 Mas rejeita as fábulas profanas e de velhas, e exercita-te a ti mesmo em piedade;
'fábulas judaicas' (Tit 1:14-16),
14 Não dando ouvidos às fábulas judaicas, nem aos mandamentos de homens que se desviam da verdade. 15 Todas as coisas são puras para os puros, mas nada é puro para os contaminados e infiéis; antes o seu entendimento e consciência estão contaminados. 16 Confessam que conhecem a Deus, mas negam-no com as obras, sendo abomináveis, e desobedientes, e reprovados para toda a boa obra.
espiritualização da ressurreição (2Ti 2:18),
Os quais se desviaram da verdade, dizendo que a ressurreição era já feita, e perverteram a fé de alguns.
e perniciosos acompanhamentos morais (2Ti 3:5-7)
5 Tendo aparência de piedade, mas negando a eficácia dela. Destes afasta-te. 6 Porque deste número são os que se introduzem pelas casas, e levam cativas mulheres néscias carregadas de pecados, levadas de várias concupiscências; 7 Que aprendem sempre, e nunca podem chegar ao conhecimento da verdade.
-- o conjunto inteiro era falsamente denominado gnosis (1Ti 6:20).
O Timóteo, guarda o depósito que te foi confiado, tendo horror aos clamores vãos e profanos e ás oposições da falsamente chamada CIÊNCIA,
A cancerosa heresia refutada nas epístolas joaninas negava a humanidade de Cristo (1Jo 4:3; 2Jo 1:7).
E todo o espírito que não confessa que Jesus Cristo veio em carne não é de Deus; mas este é o espírito do anticristo, do qual já ouvistes que há de vir, e eis que já está no mundo. (1 Joãn 4:3)
Porque já muitos enganadores entraram no mundo, os quais não confessam que Jesus Cristo veio em carne. Este tal é o enganador e o anticristo. (2 Joãn 1:7)
É usada a frase dos falsos mestres e que cheira a gnosticismo 'as cousas profundas de Satanás' (Apo 2:24).
Mas eu vos digo a vós, e aos restantes que estão em Tiatira, a todos quantos não têm esta doutrina, e não conheceram, como dizem, as profundezas de Satanás, que outra carga vos não porei.
Algumas das características menos satisfatórias da vida da igreja de Corinto refletem termos e conceitos desenvolvidos pelo gnosticismo:
o deleite na gnosis (1Co 8:1; 13:8)
Ora, no tocante às coisas sacrificadas aos ídolos, sabemos que todos temos ciência. A ciência incha, mas o amor edifica. (1 Coríntios 8:1)
O amor nunca falha; mas havendo profecias, serão aniquiladas; havendo línguas, cessarão; havendo ciência, desaparecerá; (1 Coríntios 13:8)
e na sabedoria (1Co 1:17-21);
17 ¶ Porque Cristo enviou-me, não para batizar, mas para evangelizar; não em sabedoria de palavras, para que a cruz de Cristo se não faça vã. 18 Porque a palavra da cruz é loucura para os que perecem; mas para nós, que somos salvos, é o poder de Deus. 19 Porque está escrito: Destruirei a sabedoria dos sábios, E aniquilarei a inteligência dos inteligentes. 20 Onde está o sábio? Onde está o escriba? Onde está o inquiridor deste século? Porventura não tornou Deus louca a sabedoria deste mundo? 21 Visto como na sabedoria de Deus o mundo não conheceu a Deus pela sua sabedoria, aprouve a Deus salvar os crentes pela loucura da pregação.
o perigoso liberalismo de alguns quanto às questões sexuais, enquanto que outros punham em dúvida o acerto [aconselhabilidade] do próprio casamento (1Co 6:13 ss; cap 7)
... 2 Mas, por causa da prostituição, cada um tenha a sua própria mulher, e cada uma tenha o seu próprio marido. 3 O marido pague à mulher a devida benevolência, e da mesma sorte a mulher ao marido. 4 A mulher não tem poder sobre o seu próprio corpo, mas tem-no o marido; e também da mesma maneira o marido não tem poder sobre o seu próprio corpo, mas tem-no a mulher. 5 Não vos priveis um ao outro, senão por consentimento mútuo por algum tempo, para vos aplicardes ao jejum e à oração; e depois ajuntai-vos outra vez, para que Satanás não vos tente pela vossa incontinência. ... 9 Mas, se não podem conter-se, casem-se. Porque é melhor casar do que abrasar-se. 10 ¶ Todavia, aos casados mando, não eu mas o Senhor, que a mulher não se aparte do marido. 11 Se, porém, se apartar, que fique sem casar, ou que se reconcilie com o marido; e que o marido não deixe a mulher. 12 Mas aos outros digo eu, não o Senhor: Se algum irmão tem mulher descrente, e ela consente em habitar com ele, não a deixe. 13 E se alguma mulher tem marido descrente, e ele consente em habitar com ela, não o deixe.
e negavam o fato da ressurreição (1Co 15:12).
Ora, se se prega que Cristo ressuscitou dentre os mortos, como dizem alguns dentre vós que não há ressurreição de mortos? (1 Coríntios 15:12 BRP)
Essas coisas eram apenas sintomas; certamente não constituíam ainda um sistema; porém exibiam o solo onde os sistemas gnósticos se desenvolviam tão luxuriantemente. E Paulo, em réplica a essas coisas, pode empregar o vocabulário gnóstico, ao mesmo tempo que o desinfetava (1Co 2:6ss;
6 ¶ Todavia falamos sabedoria entre os perfeitos; não, porém, a sabedoria deste mundo, nem dos príncipes deste mundo, que se aniquilam; 7 Mas falamos a sabedoria de Deus, oculta em mistério, a qual Deus ordenou antes dos séculos para nossa glória; 8 A qual nenhum dos príncipes deste mundo conheceu; porque, se a conhecessem, nunca crucificariam ao Senhor da glória. 9 Mas, como está escrito: As coisas que o olho não viu, e o ouvido não ouviu, E não subiram ao coração do homem, São as que Deus preparou para os que o amam. 10 Mas Deus no-las revelou pelo seu Espírito; porque o Espírito penetra todas as coisas, ainda as profundezas de Deus.
cf. Bultmann em TWNT, s.v. Gnosis; E. T. Gnosis, 1952): por exemplo, Paulo pode revolucionar a idéia gnóstica do pleroma (q.v.) dos seres intermediários declarando que o pleroma inteiro acha-se em Cristo (Col 1:19).
Porque foi do agrado do Pai que toda a plenitude nele habitasse,
Tais depredações, características do Novo Testamento, contra a terminologia religiosa contemporânea alcançam contato mental com aquele vocabulário criado no seio do Cristianismo sem, entretanto, ceder coisa alguma ao pensamento não-bíblico. O arcabouço do Novo Testamento -- quer sobre a eleição, ou sobre o conhecimento de Deus, ou sobre a Palavra, ou sobre o Redentor -- é provido pela revelação do Antigo Testamento, não importando de onde tenha provido a terminologia empregada. O gnosticismo, com seus elementos gregos, orientais e judaicos, quer considerado como uma religião mundana (cf. G. Quispel, Gnosis als Weltreligion, 1951) ou simplesmente como uma tendência, permaneceu como sistema caracteristicamente pagão. Apegou-se ao Cristianismo meramente como um parasita, e tomou forma definida alimentando-se do mesmo. Quando muito era um desejo de alcançar os alvos cristãos conforme uma maneira pagã. O Evangelho da Verdade mostra um homem apegando-se, através da tradição Cristã, a uma Cruz para a qual o sistema dá pouca importância; eventualmente, porém, os gnósticos da Cristandade foram obrigados a escolher entre o Evangelho e o maniqeísmo.
Terminamos de citar "O Novo Dicionário da Bíblia", passaremos a citar artigo copiado de http://www.umpjau.hpg.com.br/artigos/artigo_00.htm (site Presbiteriano):

sábado, 27 de outubro de 2007

TESTEMUNHAS DE JEOVA



Uma história resumida das Testemunhas de Jeová

Sociedade Torre de Vigia de Bíblias e Tratados (a organização dirigida pelo Corpo Governante das Testemunhas de Jeová) reivindica ser o canal exclusivo de informação entre Deus e a humanidade. Eles fundamentam esta reivindicação em uma cronologia complicada, inventada pelo adventista N.H. Barbour em 1875. O fundador das Testemunhas de Jeová, Charles Taze Russell, obteve muitas das idéias de Barbour, e outros que especularam sobre profecias da Bíblia. Em 1884, Russell fundou a Sociedade Torre de Vigia que se tornou a corporação legal usada pelos Estudantes Internacionais da Bíblia, o nome anterior das Testemunhas de Jeová. A cronologia afirmava que Jesus tinha invisivelmente voltado a terra em 1874 para preparar o reino dele, e que em 1914, ao término do "Tempos dos Gentios", o senhor Jesus viria julgar a terra e aniquilar o mal. Quando nada de sobrenatural aconteceu em 1914, a Sociedade Torre de Vigia começou a transferir todas as doutrinas de 1874 para o ano de 1914. Eles explicaram que o reino de Cristo tinha sido estabelecido invisivelmente em 1914, e que embora os governos seculares ainda estivessem de pé, suas regras não eram mais válidas. Baseado nos escritos da Sociedade, as Testemunhas de Jeová olhavam adiante para os eventos momentosos no ano de 1918. Quando nada de sobrenatural aconteceu em 1918, a Sociedade esperou por eventos momentosos em 1925. Quando nada de sobrenatural aconteceu em 1925, a Sociedade perdeu três quartos de seus membros. Charles Taze Russell estava seguro de ser o "Servo Fiel" e Sábio de Mateus 24:45-47, mas próximo a 1928, a Sociedade aplicou isso a seus líderes. Eles ensinaram que a escritura era uma profecia, e que em 1918 eles tinham sido escolhidos por Jesus "acima de todas as "cabeças". Desde que eles acreditaram que Jesus estava regendo o mundo invisivelmente, eles reivindicaram para si, a posição do canal de comunicação entre Deus e o gênero humano. A Sociedade conferiu suas predições e explicou que todas as profecias em Mateus 24 e 25 aconteceriam dentro de uma "única geração" (Mateus 24:34), assim o tempo do " fim do mundo" (Mateus 24:3) poderia demorar de 30 a 40 anos. Em 1929, a Sociedade construiu uma mansão ("Beth Sarim") para abrigar os profetas ressuscitados que eram esperados para breve. A nova definição de "geração" prometeu eventos momentosos para a década de 1940. Quando nada de sobrenatural aconteceu próximo a 1945, a Sociedade estendeu o significado de "geração" para 80 anos (o período máximo de vida típico de um Homem, como explicado em Salmos 90:10). "Beth Sarim" foi eventualmente vendida. Embora 1914 mais 80 resultem em 1994, em 1966 a Sociedade Torre de Vigia decidiu que o ano de 1975 era "significante", porque eles tinham calculado que marcaria o fim de seis mil anos da criação de Adão e Eva. Publicações da Sociedade indicaram fortemente que "o fim" entraria porta adentro em 1975. Quando nada de sobrenatural aconteceu em 1975, a Sociedade Torre de Vigia perdeu muitos membros. Eles explicaram que o tempo entre a criação de Adão e criação de Eva era desconhecido, assim, a data de 1975, era apenas especulativa. Em 1980, a Sociedade sugeriu que as Testemunhas e o pessoal das publicações tinham sido por demais entusiásticos sobre a "possibilidade" do Armagedon em 1975. Isto não atraiu de volta os milhares que tinham saído, mas a habitual pregação de porta em porta restabeleceu o rápido crescimento que as Testemunhas tinham desfrutado com a impactante profecia de 1975. Quando o ano de 1994 chegou (1914 mais 80 anos), nada de sobrenatural aconteceu. A Sociedade não tinha dado uma significação especial [1] para 1994, mas o assunto da "geração" estava ficando desconfortável. Os membros especiais da Sociedade (os 144.000 que foram ungidos, baseado em uma interpretação de Revelação) estavam desaparecendo. A reivindicação de que Jesus havia designado a Sociedade Torre de Vigia como servo especial em 1918, estava ficando difícil de defender. Em 1995, A Sociedade Torre de Vigia decidiu que "geração" não significava uma geração física (i.e. 80 anos) mas significava "idade", como em "era". Isto estendeu o "tempo do fim" indefinidamente. Ainda quando o último dos membros especiais dos 144.000 desaparecer, a Sociedade terá que ser dirigida por membros regulares. Uma inspeção mais profunda do contexto de Mateus 24:34 faz a interpretação de "idade" difícil de entender, visto que Jesus fala da geração que "desaparece" (que parece um evento físico). A Sociedade Torre de Vigia afirma que apenas Ela entende "geração" significando "idade", porque tem status especial que foi concedido a Ela em 1918. A revista Sentinela, publicada pela Sociedade, tem dito que o fim é "em breve", em cada assunto, desde sua primeira impressão... em 1879.
NOTAS DE RODAPÉ
[1] "Nenhum Significado Especial" A Sociedade não considerou 1994 "especial", porque era suposto que o fim ocorreria dentro do tempo de um período de vida humano típico (como "geração" foi interpretada então), não ao término de uma geração. Aqui estão algumas citações das literaturas da Torre de Vigia que ilustra a posição deles antes de Novembro de 1995. A Sentinela 01/12/1968 pág. 715: ... Não disse Jesus que esta geração não passaria até que todas as coisas fossem cumpridas? Uma geração, de acordo com o Salmo 90:10, é de setenta a oitenta anos. A geração que testemunhou o fim dos "Tempos dos Gentios" em 1914 não tem mais muitos anos restantes - Lucas 21:24, 32-36. A Sentinela 15/12/1967 pág. 751: ... a expressão "esta geração" era usada por Jesus para marcar um período muito limitado de tempo, o tempo de vida de uma geração das pessoas que vivem durante o tempo de certos eventos e acontecimentos. De acordo com o Salmo 90:10, aquele tempo de vida poderia ser de setenta anos ou até mesmo de oitenta anos. Neste período comparativamente curto de tempo deve ser aglomerado todas as coisas que Jesus profetizou em resposta ao pedido para um "sinal quando todas estas coisas estão destinadas a chegar a uma conclusão." (Marcos 13:4) Despertai! - Cabeçalho de Março de 1988 até Novembro de 1995. Importante, esta revista gera confiança na promessa do Criador de um novo sistema pacifico e seguro, antes que a geração que viu os eventos de 1914 desapareça.
Traduzido por Fábio Pacheco com permissão, de Translated by Fábio Pacheco with permission,

sexta-feira, 26 de outubro de 2007


Joseph Smith Jr



Histórico

O mormonismo, como todas as religiões, teve também seu fundador, Joseph Smith Jr., que nasceu a 23 de dezembro de 1805. Smith nasceu no estado de Vermont, nos Estados Unidos, filho de Joseph e Lucy Smith, viveu de 1805 a 1844. Sua criação deu-se em meio à superstições, pois sua mãe era mística e seu pai obcecado por procurar tesouros perdidos . Em 1820, “Deus” - o Pai, e “Jesus Cristo” apareceram a Smith e ele ficou sabendo que nenhuma das igrejas da Terra eram verdadeiras (JS-H1:1-20 – Apêndice do Livro de Mórmon, pág.202 – Edição de 1995 – impresso em 1998). Nessa visão que teve Smith viu dois seres em pé, acima dele, os quais brilhavam mais que o sol. Um dos seres chamou Joseph pelo nome e apontando para o outro disse: “Este é o meu filho amado, ouve-o”. O próprio Smith é que identificou os seres como sendo Deus e Jesus. Posteriormente foi visitado pelo anjo Morôni (que era, supostamente, uma pessoa que viveu no passado) que lhe falou sobre um livro com lâminas de ouro enterrado na colina de Cumorah, no qual estaria registrada a “história” dos antigos habitantes do continente Americano e a “plenitude do evangelho Eterno”. No dia 22 de setembro de 1827, Smith diz ter encontrado o tal livro bem como dois aros de prata presos a um peitoral, os quais denominou Urim e Tumim. Com a ajuda desses dois aros começou a tradução das lâminas de ouro. Ë questionável como é que duas lâminas de ouro poderiam ajudá-lo a traduzir hieróglifos estranhos, visto que Smith só conhecia o Inglês (sobre isso falaremos mais tarde). Bom, em 1830, publicou o livro com o título de Livro de Mórmon (JS-H1:66-67,75).


A Bíblia desmascara a Seita pseudo-cristã Mormonismo, a Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, do profeta Joseph Smith, com seus Livro dos Mórmons, anjo Moroni, poligamia, reencarnações, racismo, Jesus não O Deus mas um deus minúsculo evoluído do homem e por ele igualável, Jesus e céu com prática de sexo, etc.

É Cristão O Mormonismo?

Esta talvez pareça ser uma pergunta enigmática para muitos mórmons, bem como para alguns cristãos. Os mórmons dirão que eles incluem a Bíblia na lista dos quatro livros que reconhecem como Escrituras, que sua crença em Jesus Cristo é parte central de sua fé, e que isto é indicado pelo seu nome oficial, A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias.
Além disso, muitos cristãos têm escutado o Coral do Tabernáculo Mórmon cantar hinos cristãos, e ficam impressionados com a dedicação de muitos adeptos quanto às suas regras morais e sua forte estrutura familiar. Não seria, então, por isso, o mormonismo uma religião cristã?
Para responder a esta pergunta de maneira correta e imparcial, precisamos comparar cuidadosamente as doutrinas básicas da religião mórmon com as do cristianismo bíblico, histórico. Para representar a posição mórmon nós temos recorrido aos mais bem conhecidos escritos doutrinários do mormonismo, incluindo a edição de 1988 do livro Princípios do Evangelho, cujos direitos autorais estão em nome da Corporação do Presidente de a Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias. Faremos esta comparação em dez áreas fundamentais de doutrina.

1. Há Mais de um Deus Verdadeiro?
A Bíblia ensina, e os cristãos evangélicos têm crido através dos tempos, que há um só Deus vivo e verdadeiro, e que além dEle não há outros deuses (Deuteronômio 6:4; Isaías 43:10, 11; 44:6, 8; 45:21, 22; 46:9; Marcos 12:29-34).
Ao contrário, a Igreja Mórmon ensina que há muitos deuses, e que os seres humanos podem vir a ser deuses e deusas no Reino Celestial. Eles ensinam ainda que aqueles que alcançam a divindade teriam o que eles chamam de "filhos espirituais" que adorariam e orariam a eles, assim como nós adoramos e oramos a Deus Pai (o Livro de Abraão, 4:1-5:21 en A Perola de Grande Valor;
Princípios do Evangelho, pp. 9, 11, 290).

2. Deus Pai uma vez já foi Homem Como Nós?
A Bíblia ensina, e os cristãos evangélicos têm crido através dos tempos, que Deus é espírito (João 4:24; 1 Timóteo 6:15, 16), que não é um homem (Números 23:19; Oséias 11:9; Romanos 1:22, 23) e que sempre (eternamente) existiu como Deus — onipotente, onipresente e onisciente (Salmo 90:2; 139:7-10; Apocalipse 19:6; Malaquias 3:6).
Ao contrário, a Igreja Mórmon ensina que Deus Pai foi um homem como nós, que progrediu até tornar-se um Deus e, mesmo nessa condição, continua a possuir um corpo de carne e osso. ("O próprio Deus já foi como nós somos agora — ele é um homem exaltado, entronizado em céus distantes!" Ensinamentos do Profeta Joseph Smith, compilado por Joseph Fielding Smith, pp. 336). Em Doutrina e Convênios (D&C) 130:22 é dito que "o Pai tem um corpo de carne e ossos, tangível, como o do homem"; também a citação famosa de Lorenzo Snow, "Como o homem é, Deus foi; como Deus é, o homem poderá vir a ser" (Regras de Fé de James Talmage, p. 389). Para completar, o mormonismo ensina que Deus tem um pai, um avô, e assim sucessivamente (Ensinamentos do Profeta Joseph Smith, p. 365).

3. Jesus e Satanás São Espíritos irmãos?
A Bíblia ensina, e os cristãos evangélicos têm crido através dos tempos, que Jesus é o único e verdadeiro Filho de Deus; Ele tem sempre existido como Deus, e é co-eterno e co-igual com o Pai (João 1:1-14; 10:30; Colossenses 2:9). Ainda que nunca haja sido menos que Deus, no tempo indicado pôs de lado a glória que compartilhava com o Pai (João 17:4, 5; Filipenses 2:6-11) e foi feito "semelhante aos homens" para realizar a obra da nossa salvação. Sua encarnação (não confundir com "reencarnação") se fez realidade quando foi sobrenaturalmente concebido pelo Espírito Santo e nasceu de uma virgem, chamada Maria (Mateus 1:18-23; Lucas 1:34, 35), conforme havia sido predito pelos profetas no Antigo Testamento (Isaías 7:14; 9:6; Mateus 2:6; Miquéias 5:2).
Ao contrário, a Igreja Mórmon ensina que Jesus Cristo é nosso irmão mais velho, e que progrediu até chegar a ser um deus, havendo primeiro sido gerado como um "filho espiritual" por meio do Pai e de uma mãe celestial, e depois concebido fisicamente pelo Pai e pela virgem Maria. A doutrina mórmon afirma que Jesus e Lúcifer são irmãos (Princípios do Evangelho, pp. 9, 15, 16, 54, 57).

4. É Deus uma Trindade?
A Bíblia ensina, e os cristãos evangélicos têm crido através dos tempos, que o Pai, o Filho e o Espírito Santo não são deuses separados, e sim Pessoas distintas de um só Deus Triúno. Em todo o Novo Testamento o Filho e o Espírito Santo, bem como o Pai são identificados separadamente como Deus, e agem como Deus (Filho: Marcos 2:5-12; João 20:28; Filipenses 2:10, 11; Espírito Santo: Atos 5:3, 4; 2 Coríntios 3: 17, 18; 13:14); mas, ao mesmo tempo, a Bíblia ensina que existe um só Deus, e que os três são manifestações distintas do mesmo e único Deus (veja novamente o ponto no 1).
Ao contrário, a Igreja Mórmon ensina que o Pai, o Filho e o Espírito Santo são três deuses separados (Ensinamentos do Profeta Joseph Smith, pp. 361-362; Mormon Doctrine, pp. 576, 577).

5. O Pecado de Adão e Eva, Foi um Grande Mal oU uma Grande Bênção?
A Bíblia ensina, e os cristãos evangélicos têm crido através dos tempos, que a queda do homem foi um grande mal, e que através disso o pecado entrou no mundo, pondo todos os seres humanos debaixo da condenação e da morte. Assim, todos os seres humanos nascem com uma natureza pecaminosa, e serão julgados pelos pecados que cometem, individualmente (Ezequiel 18:1-20; Romanos 5:12-21).
Ao contrário, a Igreja Mórmon ensina que o pecado de Adão era "um passo necessário no plano da vida e uma grande bênção para toda a humanidade" (Princípios do Evangelho, p. 31; Doutrinas de Salvação, Vol. 1, pp. 114, 11; Livro de Mórmon, 2 Néfi 2:25).
6. BenefIcia a morte expiatória de Cristo aqueles que o rejeitam?
A Bíblia ensina, e os cristãos evangélicos têm crido através dos tempos, que a obra redentora de Cristo é, antes de mais nada, a solução provida por Deus para o problema do pecado da humanidade. Por haver tomado os pecados pessoais de todos os homens — passado, presente e futuro — em Seu próprio corpo na cruz (1 Pedro 2:24), Cristo, como o prometido Cordeiro de Deus sem mancha, cumpriu totalmente as exigências da Justiça Divina, para que todos aqueles que pela fé O receberem possam ser perdoados, restaurados à comunhão com Deus e desfrutar de vida eterna com Ele para todo sempre (2 Coríntios 5:21; Apocalipse 21:1-4).
Ao contrário, a Igreja Mórmon ensina que a obra redentora de Cristo apenas garante o que ela chama de "salvação geral", que consiste no fato das pessoas serem ressuscitadas — acontecendo para todos, indiferente de terem aceito Jesus Cristo pela fé. Para eles, a obra redentora não é suficiente em si mesma para dar a vida eterna. Em vez disso, seria preciso acrescentar as nossas boas obras (Princípios do Evangelho, pp. 69, 291-292; Regras de Fé;, pp. 86, 88-89).

7. Podemos nos fazer dignos diaNte de Deus por nossos própRios méritos?
A Bíblia ensina, e os cristãos evangélicos têm crido através dos tempos, que nós somos salvos do nosso pecado e morte espiritual pela provisão graciosa de Deus de perdão e vida eterna. Não podendo ser merecida nem conquistada pelas nossas obras (Efésios 2:8, 9). Os 10 Mandamentos nos foram dados para mostrar que somos incapazes e incompetentes para cumprir os desígnios da perfeita e santa Justiça de Deus por nossos próprios esforços, evidenciando nossa fraqueza e nos fazendo reconhecer que somos inteiramente dependentes dEle (Romanos 3:20; 5:20; 7:7, 8; Gálatas 3:19). Os sacrifícios do Antigo Testamento apontavam para a provisão graciosa do "Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo" (João 1:29; Hebreus 9:11-14; 10:1-14). Não podemos contribuir praticamente em nada para a nossa salvação porque, sem Cristo, somos espiritualmente "mortos em nossos pecados" (Efésios 2:1, 5); um novo coração, o qual deseja obedecer às leis de Deus, é resultado concreto da salvação (entretanto, é correto que, sem evidências de mudança na conduta, o testemunho de fé em Cristo do indivíduo pode muito bem ser questionado; salvação pela graça somente através da fé não significa que nós podemos viver como "nos der na cabeça" — Romanos 6:1).Ao contrário, a Igreja Mórmon ensina que todo homem receberá a salvação, referindo-se a ela como sendo nada mais que "uma conexão inseparável do corpo e do espírito, propiciada pela expiação e ressurreição do Salvador" (Princípios do Evangelho, p. 359). Mas, para obter a salvação "máxima", que eles chamam de exaltação e que significaria "morar na presença de Deus", a única possibilidade é se a pessoa perseverar "em fidelidade, guardando todos os mandamentos do Senhor até o fim de sua vida terrena" (Princípios do Evangelho, p. 292). As obras seriam requisitos para se poder "morar na presença de Deus" (Terceira Regra de Fé; Doutrinas de Salvação, Vol. 2, p. 5).



Livro de Mormon e sua escrita original

8. É a Bíblia a Única e Definitiva Palavra de Deus?
A Bíblia ensina, e os cristãos evangélicos têm crido através dos tempos, que a Bíblia é a única, final e infalível Palavra de Deus (2 Timóteo 3:16; Hebreus 1:1, 2; 2 Pedro 1:21) e que ela permanecerá para sempre (1 Pedro 1:23-25). A preservação providencial, por parte de Deus, do texto bíblico tem sido maravilhosamente confirmada pela Arqueologia e pela História, a exemplo da descoberta dos Rolos do Mar Morto.
Ao contrário, a Igreja Mórmon ensina que a Bíblia foi adulterada, tem perdido muitas de suas verdades e que não contém o Evangelho em toda a sua plenitude (Doutrinas de Salvação, Vol. 3, pp. 190, 191; Livro de Mórmon,1 Néfi 13:26-29; Ensinamentos do Profeta Joseph Smith, p. 12).

9. A igreja primitiva caiu em apostasia total?
A Bíblia ensina, e os cristãos evangélicos têm crido através dos tempos, que a Igreja verdadeira foi divinamente estabelecida por Jesus e por isso nunca pôde, nem jamais poderá desaparecer da terra (Mateus 16:18; João 17:11; 1 Coríntios 3:11). Os cristãos genuínos admitem que têm havido tempos de corrupção e apostasia dentro da Igreja, mas crêem também que sempre tem existido, pela vontade de Deus, um remanescente de pessoas que guardam e propagam os princípios fundamentais da verdadeira doutrina de Cristo contida no Evangelho.Ao contrário, a Igreja Mórmon ensina que houve uma grande e total apostasia na igreja estabelecida por Jesus Cristo; este estado de apostasia "ainda prevalece, exceto para aqueles que se voltarem para um conhecimento do 'evangelho restaurado' pela Igreja Mórmon" (Mormon Doctrine, p. 44; Princípios do Evangelho, pp. 100-101; Doutrinas de Salvação, Vol. 3, pp. 269-275).

Conclusão:
Os pontos que apareceram em itálico constituem o Evangelho normalmente crido por todos os cristãos evangélicos através dos tempos, independentemente de rótulos denominacionais. Por outro lado, algumas religiões, como o mormonismo, pretendem passar-se por cristãs em suas crenças e práticas, mas dão mais autoridade a outros escritos do que à Bíblia, ensinam doutrinas que contradizem os ensinos bíblicos, e têm crenças completamente estranhas e contrárias aos ensinos de Jesus. A maioria destas seitas se tem originado nos últimos 200 anos (a Ciência Cristã, as Testemunhas de Jeová, os mórmons etc.), e estas, sim, representam uma evidente apostasia.
Os mórmons e os cristãos evangélicos têm em comum importantes termos bíblicos e preceitos éticos. Contudo, os pontos já mencionados são alguns exemplos das múltiplas diferenças fundamentais e inconciliáveis entre o cristianismo bíblico e o mormonismo. Embora tais diferenças não nos impeçam de termos amizade com mórmons, não podemos considerá-los irmãos em Cristo. A Bíblia nos adverte especificamente sobre falsos profetas que ensinariam "um outro evangelho", centrado em "um outro Jesus" e testemunhado por "um outro espírito" (2 Coríntios 11:4, 13-15; Gálatas 1:6-9). A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias afirma que seu Livro de Mórmon é "um outro testamento de Jesus Cristo". Nós cremos que, na realidade, trata-se de um "testamento de um outro Jesus", e que o mormonismo não é cristão.
É dito que se alguém se diz mórmon (ou candidato a tal), mas não aceita todos os dogmas básicos do mormonismo, tais como:
Joseph Smith foi um profeta de Deus;
O Livro de Mórmon é verdadeiro e divinamente inspirado;
Deus já foi um homem que progrediu até a divindade através da obediência às leis e ordenanças da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias;
e a Igreja Mórmon foi divinamente estabelecida, então os demais mórmons rejeitariam sua reivindicação de ser um "santo dos últimos dias".
Um indivíduo não pode se dizer mórmon se não crê cegamente nas estranhas doutrinas fundamentais que todos os mórmons crêem. Da mesma maneira, se os "santos dos últimos dias" não crêem nas verdades bíblicas essenciais defendidas por todos os cristãos genuínos, como podem esperar que sejam aceitos como irmãos em Cristo?
Os Mórmons acreditam que os "outros" cristãos são seguidores de doutrinas apóstatas. Por que, então, querem ser considerados parte do do corpo de Cristo? Há três possibilidades:
Para dar conforto e legitimidade a eles mesmos, pessoalmente, pelo fato de pertencerem a uma "religião legítima".
Para reforçar a aparência de uma religião legítima, facilitando seu vasto proselitismo.
Porque crêem que os mórmons são os únicos cristãos verdadeiros.
Se os mórmons se julgam os únicos cristãos verdadeiros, então não deveriam esforçar-se por passar-se como parte da Igreja Cristã. Em lugar disso, deveriam proclamar abertamente a todo mundo que os cristãos evangélicos são nada mais que apóstatas, e que os mórmons são os únicos e verdadeiros cristãos. Na realidade, isto é o que eles ensinam reservadamente (em particular), mas não abertamente.
Se os mórmons, especialmente sua liderança, têm consciência destas verdades, por que pretendem ser entendidos como parte integrante do que o mundo em geral considera como sendo a Igreja Cristã, quando sabem que não o são? A lógica leva-nos a concluir que sua motivação parece ser uma combinação das três possibilidades já mencionadas, especialmente a segunda, que é converter mais e mais pessoas à seita do mormonismo.

Copyright © 1999 Institute for Religious Research. Todos los derechos reservados.

quinta-feira, 25 de outubro de 2007

E lá em Brasilia...


E AGORA JOSÉ?

Perguntas aos reencarnacionistas

Se a alma humana se reencarna para pagar os pecados cometidos numa vida anterior, deve-se considerar a vida como uma punição, e não um bem em si. Ora, se a vida fosse um castigo, ansiaríamos por deixá-la, visto que todo homem quer que seu castigo acabe logo. Ninguém quer ficar em castigo longamente. Entretanto, ninguém deseja, em sã consciência, deixar de viver. Logo, a vida não é um castigo. Pelo contrário, a vida humana é o maior bem natural que possuímos. Se a alma se reencarna para pagar os pecados de uma vida anterior, dever-se-ia perguntar quando se iniciou esta série de reencarnações. Onde estava o homem quando pecou pela primeira vez? Tinha ele então corpo? Ou era puro espírito? Se tinha corpo, então já estava sendo castigado. Onde pecara antes? Só poderia ter pecado quando ainda era puro espírito. Como foi esse pecado? Era então o homem parte da divindade? Como poderia ter havido pecado em Deus? Se não era parte da divindade, o que era então o homem antes de ter corpo? Era anjo? Mas o anjo não é uma alma humana sem corpo. O anjo é um ser de natureza diversa da humana. Que era o espírito humano quando teria pecado essa primeira vez? Se a reencarnação fosse verdadeira, com o passar dos séculos haveria necessariamente uma diminuição dos seres humanos, pois que, à medida que se aperfeiçoassem, deixariam de se reencarnar. No limite, a humanidade estaria caminhando para a extinção. Ora, tal não acontece. Pelo contrário, a humanidade está crescendo em número. Logo, não existe a reencarnação. Respondem os espíritas que Deus estaria criando continuamente novos espíritos. Mas então, esse Deus criaria sempre novos espíritos em pecado, que precisariam sempre se reencarnar. Jamais cria ele espíritos perfeitos? Se a reencarnação dos espíritos é um castigo para eles, o ter corpo seria um mal para o espírito humano. Ora, ter corpo é necessário para o homem, cuja alma só pode conhecer através do uso dos sentidos. Haveria então uma contradição na natureza humana, o que é um absurdo, porque Deus tudo fez com bondade e ordem. Se a reencarnação fosse verdadeira, o nascer seria um mal, pois significaria cair num estado de punição, e todo nascimento deveria causar-nos tristeza Morrer, pelo contrário, significaria uma libertação, e deveria causar-nos alegria. Ora, todo nascimento de uma criança é causa de alegria, enquanto a morte causa-nos tristeza. Logo, a reencarnação não é verdadeira. Vimos que se a reencarnação fosse verdadeira, todo nascimento seria causa de tristeza. Mas, se tal fosse certo, o casamento - causador de novos nascimentos e reencarnações – seria mau. Ora, isto é um absurdo. Logo, a reencarnação é falsa. Caso a reencarnação fosse uma realidade, as pessoas nasceriam de determinado casal somente em função de seus pecados em vida anterior. Tivessem sido outros os seus pecados, outros teriam sido seus pais. Portanto, a relação de um filho com seus pais seria apenas uma casualidade, e não teria importância maior. No fundo, os filhos nada teria a ver com seus pais, o que é um absurdo. A reencarnação causa uma destruição da caridade. Se uma pessoa nasce em certa situação de necessidade, doente, ou em situação social inferior ou nociva -- como escrava, por exemplo, ou pária – nada se deveria fazer para ajudá-la, porque propiciar-lhe qualquer auxílio seria, de fato, burlar a justiça divina que determinou que ela nascesse em tal situação como justo castigo de seus pecados numa vida anterior. É por isso que na Índia, país em que se crê normalmente na reencarnação, praticamente ninguém se preocupa em auxiliar os infelizes párias. A reencarnação destrói a caridade. Portanto, é falsa. A reencarnação causaria uma tendência à imoralidade e não um incentivo à virtude. Com efeito, se sabemos que temos só uma vida e que, ao fim dela, seremos julgados por Deus, procuramos converter-nos antes da morte. Pelo contrário, se imaginamos que teremos milhares de vidas e reencarnações, então não nos veríamos impelidos à conversão imediata. Como um aluno que tivesse a possibilidade de fazer milhares de provas de recuperação, para ser promovido, pouco se importaria em perder uma prova - pois poderia facilmente recuperar essa perda em provas futuras - assim também, havendo milhares de reencarnações, o homem seria levado a desleixar seu aprimoramento moral, porque confiaria em recuperar-se no futuro. Diria alguém: "Esta vida atual, desta vez, quero aproveitá-la gozando à vontade. Em outra encarnação, recuperar-me-ei" . Portanto, a reencarnação impele mais à imoralidade do que à virtude. Ademais, por que esforçar-se, combatendo vícios e defeitos, se a recuperação é praticamente fatal, ao final de um processo de reencarnações infindas? Se assim fosse, então ninguém seria condenado a um inferno eterno, porque todos se salvariam ao cabo de um número infindável de reencarnações. Não haveria inferno. Se isso fosse assim, como se explicaria que Cristo Nosso Senhor afirmou que, no juízo final, Ele dirá aos maus: "Ide malditos para o fogo eterno"? (Mt. ) Se a reencarnação fosse verdadeira, o homem seria salvador de si mesmo, porque ele mesmo pagaria suficientemente suas faltas por meio de reencarnações sucessivas. Se fosse assim, Cristo não seria o Redentor do homem. O sacrifício do Calvário seria nulo e sem sentido. Cada um salvar-se-ia por si mesmo. O homem seria o redentor de si mesmo. Essa é uma tese fundamental da Gnose. A doutrina da reencarnação conduz necessariamente à idéia gnóstica de que o homem é o redentor de si mesmo. Mas, se assim fosse, cairíamos num dilema: Ou as ofensas feitas a Deus pelo homem não teriam gravidade infinita; Ou o mérito do homem seria de si, infinito. Que a ofensa do homem a Deus tenha gravidade infinita decorre da própria infinitude de Deus. Logo, dever-se-ia concluir que, se homem é redentor de si mesmo, pagando com seus próprios méritos as ofensas feitas por ele a Deus infinito, é porque seus méritos pessoais são infinitos. Ora, só Deus pode ter méritos infinitos. Logo, o homem seria divino. O que é uma conclusão gnóstica ou panteísta. De qualquer modo, absurda. Logo, a reencarnação é uma falsidade. Se o homem fosse divino por sua natureza, como se explicaria ser ele capaz de pecado? A doutrina da reencarnação leva, então, à conclusão de que o mal moral provém da própria natureza divina. O que significa a aceitação do dualismo maniqueu e gnóstico. A reencarnação leva necessariamente à aceitação do dualismo metafísico, que é tese gnóstica que repugna à razão e é contra a Fé. É essa tendência dualista e gnóstica que leva os espíritas, defensores da reencarnação, a considerarem que o mal é algo substancial e metafísico, e não apenas moral. O que, de novo, é tese da Gnose. Se, reencarnando-se infinitamente, o homem tende à perfeição, não se compreende como, ao final desse processo, ele não se torne perfeito de modo absoluto, isto é, ele se torne Deus, já que ele tem em sua própria natureza essa capacidade de aperfeiçoamento infindo. A doutrina da reencarnação, admitindo várias mortes sucessivas para o homem, contraria diretamente o que Deus ensinou na Sagrada Escritura. Por exemplo, São Paulo escreveu: "O homem só morre uma vez" ( Heb. IX, 27).Também no Livro de Jó está escrito: "Assim o homem, quando dormir, não ressuscitará, até que o céu seja consumido, não despertará, nem se levantará de seu sono" (Jó, XIV,12). Finalmente, a doutrina da reencarnação vai frontalmente contra o ensinamento de Cristo no Evangelho. Com efeito, ao ensinar a parábola do rico e do pobre Lázaro, Cristo Nosso Senhor disse que, quando ambos morreram, foram imediatamente julgados por Deus, sendo o mau rico mandado para o castigo eterno, e Lázaro mandado para o seio de Abraão, isto é, para o céu. ( Cfr. Lucas XVI, 19-31) E, nessa mesma parábola Cristo nega que possa alguma alma voltar para ensinar algo aos vivos

Citar a Bíblia no Brasil, já é crime

Um outdoor apenas com o título de um tipo de comportamento humano HOMOSSEXUALISMO, uma referência ao texto do Livro de Gênesis “E FEZ DEUS HOMEM E MULHER E VIU QUE ERA BOM”, e o nome da entidade patrocinadora VISÃO NACIONAL PARA A CONSCIÊNCIA CRISTÃ (VINACC) foi retirado, por ordem judicial, na cidade de Campina Grande, na Paraíba.
A juíza da Primeira Vara Civil ainda mandou retirar esses dizeres do site daquela organização evangélica e proibiu um ato público por ela patrocinado. Cerceada a manifestação de pensamento e o direito de reunião para fins pacíficos, que são garantias constitucionais, antes mesmo da Lei pró-homossexual em discussão no Senado Federal.
O Estado Secularista (não Laico) que está se desenhando no Ocidente pós-cristão, e que já chega até nós, está sendo aparelhado pela minoria organizada da causa pró-gay, e, como já temos estado advertindo, estamos vendo o início de um novo ciclo de perseguição religiosa. Não podemos trair a memória e o sangue derramado pelos mártires da Igreja através dos séculos, e o Senhor não nos deu um espírito de covardia.
"Não sabeis que os injustos não herdarão o reino de Deus? Não vos enganeis: nem os devassos, nem os idólatras, nem os adúlteros, nem os efeminados (Gays, Lésbicas, Travestis ou Simpatizantes), nem os sodomitas... herdarão o reino de Deus. (I Co. 6:9,10 - Parêntese nosso).


Prof. João Flavio Martinez

Tumba de Maria

esse vídeo mostra a tumba de Maria,embora o resto do video seja adventista,más preste atenção no vídeo.