quinta-feira, 22 de novembro de 2007

IURD(Igreja Universal do Reino de Deus) - Que Reino é este ?

Introdução
"Em muitas reuniões da IURD vemos um quadro assombroso - uma verdadeira amostra do inferno... se alguém chegar na hora do culto poderá pensar que está em um centro de Macumba..." (Bispo Edir Macedo no livro "Orixás, Caboclos & Guias" pg. 108 - ed. 2001"
“A Igreja Universal do Reino de Deus é uma mistura de Protestantismo, Catolicismo e Religiões Afro-Brasileiras” - (Pr. Ed Renê Kivitz – Pastor Batista)
“A IURD virou um centro de Macumba evangélico” - (Pr. João Flávio Martinez – presidente do CACP)
Neste estudo não estou querendo arvorar o papel de juiz, mas apenas denunciar, na esfera teológica, os equívocos e os abusos cometidos pela Igreja Universal do Reino de Deus – IURD (Lv. 5; I Co 2.15). Isso é pelo fato de entendermos que a referida denominação, lamentavelmente, saiu da contextualização de “Movimento Contraditório” e passou a condição de seita pseudocrístão.
O CACP classificava a IURD como movimento contraditório devido à confissão de fé da denominação que, apesar das práticas heterodoxas, era semelhante as demais confissões evangélicas. Acontece que a IURD incorporou em suas práticas ritos católicos como; novenas, ramos, água benta, procissão... E também ritos das religiões afro-brasileiras, como; fita, rosa ungida, peixe orado, sabonete do descarrego, espada de S. Jorge, enxofre, sal grosso, desmanche de trabalhos, invocação de espíritos da umbanda e candomblé (exu, pomba-gira, caboclo, guias, tranca-rua e outros)... Enfim, realmente a IURD é um sincretismo místico da cultura brasileira – é uma igreja 100% mande in Brazil! Pra piorar esse marasmo sincrético, a IURD conseguiu superar todos os movimentos heterodoxos incorporados, ou seja, ela ficou mais estereotipada do que as facções que ela aderiu. Afinal de contas, nenhum desses movimentos incorporados a ela defende a Liberalização do Aborto. Podemos arrazoar com certeza que a IURD é muito mais corrompida teologicamente do que a Macumba e o Catolicismo.

Quanto mostro a problemática em que se envolveu a IURD, alguns resolvem sair na sua defesa alegando o exponencial crescimento, tentando assim colocá-la como uma Igreja de Deus. O meu questionamento a essas pessoas giraria em torno das evidências e estatísticas. Será que toda a denominação religiosa que cresce é cristológica ou de acordo com a Bíblia? E o que dizer dos centros espíritas, eles são ajustados com a teologia Protestante? - E por que crescem tanto? E o Kardecismo, que tem se alastrado pelo mundo afora, é um movimento evangélico? E o que dizer do crescimento das religiões orientais como; islamismo, budismo e hinduísmo?

Podemos concluir que o conselho de Gamaliel estava equivocado neste aspecto (Cf. At. 5), pois nem tudo que cresce pode ser definido como sendo um movimento evangélico bíblico.

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HISTÓRICO:

A Igreja Universal do Reino de Deus tem este nome desde 1977. Entretanto, seus membros e dirigentes atribuem sua fundação ao ano de 1977, quando Edir Macedo, então um pregador de uma igreja evangélica estabelecida, decidiu criar sua própria igreja, adequada à sua visão de pregação e da revelação de Deus. Contou para isso com a companhia de Romildo Soares. Após a criação da igreja, este se desligou e fundou outra igreja, a Igreja Internacional da Graça de Deus. De acordo com Marcelo Crivella a Igreja Universal e a Igreja da Graça têm uma origem comum: a Igreja Pentecostal de Nova Vida. A separação das três teria ocorrido pela diferença do foco de seus três dirigentes.

Quando tinha apenas doze anos de fundação, a igreja já possuía uma renda financeira suficiente para comprar uma emissora de TV, dinheiro arrecadado dos seguidores, que vivem a ideologia da Teologia da Prosperidade.

Em 1992, Edir Macedo, fundador e líder da seita, passou 11 dias em prisão preventiva, por conta de um processo criminal no qual a principal acusação era a de estelionato (apropriação de bens alheios mediante ardil). Em 1995, a Associação Evangélica Brasileira, que reunia boa parte das instituições do protestantismo local, divulgou um pronunciamento no qual se afirmava que a IURD, devido a suas doutrinas e práticas, carece de autenticidade protestante.


Segue uma relação de motivos que, de acordo com a Palavra de Deus, faz da IURD uma seita:

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SECTARISMO

Sectarismo significa: partidarismo ou espírito de seita (dicionário Língua Portuguesa – Carvalho). Observamos esse partidarismo de maneira acentuada ao ligarmos a emissora da “IURD”. O que ouvimos é sempre uma exaltação denominacional e não da pessoa do Senhor Jesus. Nos “testemunhos” sempre ouvimos que – “quando eu encontrei a IURD...” ou “quando eu aceitei o ensinamento da IURD...”. Quase sempre a denominação vem primeiro e recebe a veneração das pessoas – a IURD é um fim em si mesma! É como se a instituição tivesse o poder soterológico para redimir alguém.

Quanto aos demais evangélicos, são reputados como a margem do cristianismo, sendo a IURD o centro da fé. Esses demais evangélicos são apenas massa de manobra, só participam da Rede Record em momentos especiais, quando a Receita Federal, Policia Federal ou a Rede Globo se volta contra a “IURD”. Aí, meu amigo e minha amiga, eles são “evangélicos”. Convidam os seus “colegas” para participar da defesa da “Igreja de Cristo”. Lembro-me que quando o Bispo Macedo foi preso até o babalorixá do Candomblé foi chamado pra falar em defesa da liberdade de expressão religiosa – isso parece brincadeira, só a IURD mesmo!!!

Outro fato é que quando um membro sai da sua denominação, em alguns casos até excluído, e vai para “IURD”, não há a preocupação em saber do estado que aquela pessoa saiu de sua antiga denominação e muito menos trabalham com essa pessoa focando o seu amadurecimento espiritual, obedecendo assim à determinação da Bíblia que instrui o cristão a submissão (Ap.2:5; Hb 13.7). Convidam abertamente membros de outras denominações para participarem dos seus cultos. Outro dia, ouvia um programa da Rede Aleluia e o pastor dizia: “Meu amigo e minha amiga venha à “IURD” não importa qual seja a sua religião; católico, espírita, macumbeiro ou até mesmo evangélico. É isso mesmo meu amigo e minha amiga, você que tem freqüentado até mesmo uma igreja evangélica e a sua vida não tem mudado, mas você vive uma vida de fracassos... pare de sofrer... Deus te chamou pra ser rico, próspero e cabeça... A miséria é do capeta... Venha pra campanha da Fogueira Santa e você vai ter a sua empresa, seu carrão e sua casa na praia... (falava isso como que se Deus fosse o gênio da lâmpada de Aladim... e ainda culpava a igreja da pessoa por não ter tudo isso)...”

Aqui precisamos fazer algumas reflexões:

1) – Quem salva o indivíduo?

"E em nenhum outro há salvação; porque debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, em que devamos ser salvos" (At.4:12)

"Porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus, homem" (ITm.2:5).

"Respondeu-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim" (Jo.14:6).

Admitir que uma certa denominação seja portadora do poder de salvar o homem é assinar um atestado de ignorância teológica. A IURD ao admitir que uma pessoa foi salva pela fé na denominação se coloca como a única igreja verdadeira, tomando o lugar do singular Salvador. A Bíblia é clara que só Jesus é o caminho e não há mediador entre Deus e o homem a não ser Cristo de Deus (Jo 14.6). As Igrejas são apenas o meio que levam o homem ao fim, que é a salvação através de Jesus.

2) – A Salvação é pela Graça

A salvação não é pelas obras, é um dom. O caminho da salvação provido por Deus é receber a Cristo pessoalmente, confiando nele somente para nos salvar. Tendo você dinheiro ou não, a salvação é pra você. Ela não pode ser comprada pelo seus dízimos ou ofertas, pois foi paga por Jesus na Cruz.

Romanos 6:23: "Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus nosso Senhor." Não podemos fazer-nos "dignos" da graça de Deus. Salvação é um dom gratuito ao indigno, ao que não merece, e todos nós estamos nesta categoria. "Cristo morreu pelos ímpios" -- Romanos 5:6. Efésios 2:8, 9: "Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus; não de obras, para que ninguém se glorie."

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CONVERSAS COM OS DEMÔNIOS

A Bíblia é enfática, o Diabo e seus demônios são mentirosos e neles não há verdade (Jo.8:44) e que nos últimos dias esses espíritos falariam e ensinariam mentiras. Por isso qualquer movimento religioso que dá muita ênfase no que dizem os espíritos, é uma religião perigosa e antibíblica.

Leiamos: “Mas o Espírito expressamente diz que em tempos posteriores alguns apostatarão da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores, e a doutrinas de demônios”. (ITm4:1)

“Mas Jesus o repreendeu (o demônio), dizendo: Cala-te, e sai dele”.(Mc.1:25)

Ficar dialogando com demônios não é recomendável e nem neotestamentário. Há sempre o perigo de estarmos sendo vítimas de um engodo maquiavélico. Jesus era pragmático e objetivo nessa questão, Ele compreendia que quanto mais rápido agisse na vida do problemático, melhor. Para o possesso o momento de endemoninhamento é constrangedor e muito sofrível. Devemos nos preocupar com o estado dessa pessoa e usarmos toda nossa fé para auxiliar o indivíduo de maneira simples e objetiva.

Ter discernimento nesses casos é valioso, pois muitas vezes o indivíduo não está com um problema espiritual, mas o caso é patológico e de saúde. Quando diagnosticamos o problema de maneira correta podemos ajudar com muito mais eficiência. Se for caso de saúde, pode ser um ataque epilético, a pessoa deve ser encaminhada a um especialista médico da área. Quando o caso for psicológico, um psiquiatra deve ser consultado. É papel da Igreja saber ajudar da melhor maneira cada pessoa.

Com relação ao exorcismo praticado dentro da IURD, o caso é muito triste! Pessoas sendo levadas por corredores enormes e muitas vezes de maneira constrangedora, ajoelhada ou arrastada. Em alguns casos a pessoa passa por um interrogatório aonde o suposto espírito possuidor fala e esbraveja. Nesse período a pessoa fica fragilizada e até machucada pela luta corporal que acontece. O paralelo disso é visto dentro da umbanda, macumba e candomblé, aonde os guias, médiuns ou pais-de-santos trabalham para fazer o membro desenvolver seus guias e espíritos – a pessoa é obrigada a se embriagar, fazer ritos, etc. Algo realmente muito similar com algumas práticas de “libertação” da IURD.

Os ensinamentos de Jesus vão contra tudo isso e mostra que a metodologia do Cristo é rápida e não tem nada disso, pois com o uso de uma singela frase o mal cessa e a peleja é resolvida: “Saia em nome de Jesus” (Mc.16:17) - e pronto. Se a libertação não acontecer nesses termos, não é uma libertação bíblica. Embora, eu entenda que há mesmo é muita mistificação dentro da IURD. Não estou dizendo que possessão não exista, estou dizendo que acho que a IURD faz mais manobras espiritualistas fictícias do que libertação cristológica.

Fico pensando como fica a pessoa autenticamente possessa que passou por todo aquele constrangimento diante da família e dos amigos que vão com ela ou até mesmo assistem pela TV. Tudo isso poderia ser evitado com amor e carinho e sem sensacionalismo.

Muitos, dos que vão até lá, nem vão para ouvir a Palavra de Deus, mas para ver os demônios se manifestarem como se isso fosse um espetáculo. Bom seria se as pessoas fossem a igreja para ver a manifestação da Graça de Deus.

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INVOCAÇÃO DE DEMÔNIOS

Leiamos: “Aqueles que escolhem a outros deuses terão as suas dores multiplicadas; eu não oferecerei as suas libações de sangue, nem tomarei os seus nomes nos meus lábios”.(Sl 16.4).

Sobre essa problemática, argumenta o Dr. Paulo Romero: “Em alguns círculos evangélicos, os pregadores da libertação chegam a instigar os demônios para que se manifestem, dando-lhes ordens como: “Comece a manifestar aí, Exu Tranca-rua, comece a manifestar, Exu Caveira”,(...) e uma lista de nomes de orixás da umbanda e do candomblé são mencionados. Parece até ser uma reunião de invocação aos demônios. Não vemos tal modelo na Bíblia. Nem Jesus nem os discípulos mandaram os demônios se manifestarem. As manifestações demoníacas na Bíblia foram espontâneas (veja: Mc 1.23,24; 3.11). A simples presença de Jesus era o bastante para que o inimigo se manifestasse. O mesmo acontecia com os discípulos. Quando esteve em Filipos, Paulo não mandou que o espírito que possuía uma jovem se manifestassem. Muito ao contrário, sentiu-se incomodado com as declarações e o demônio foi expulso (At.16:17-18). Basta a presença do Senhor na Igreja ou na vida do cristão para o inimigo ficar incomodado. O culto cristão deve ser centralizado no Senhor. O objetivo principal do povo de Deus ao se reunir é adorar a Deus em espírito e em verdade”.

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A TEOLOGIA DA PROSPERIDADE E A GANÂNCIA DO BISPO MACEDO

Gostaria de deixar claro que o dízimo e as ofertas são santos e do Senhor (II Co 9.7). Essas contribuições são tiradas em todas as Igrejas que realmente crêem na Palavra de Deus. A “IURD” de maneira alguma erra em ensinar isso ao povo, entretanto tudo o que é em demasia foge do propósito e padrão divino (Ec 7.16). Certo pastor disse com razão que - “a heresia também pode ser um exagero da verdade”. Há, com certeza, fundamentos nessa asseveração, fazendo com que nos preocupemos com nossas igrejas e seu nível espiritual. É como nos alimentarmos com só um tipo de comida, por melhor que ela seja, trará prejuízos a nossa saúde, ficaremos sem as vitaminas e proteínas necessárias. Devemos ensinar essas coisas sem se esquecer das demais. Veja o que o Senhor Jesus fala: “Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! porque dais o dízimo da hortelã, do endro e do cominho, e tendes omitido o que há de mais importante na lei, a saber, a justiça, a misericórdia e a fé; estas coisas, porém, devíeis fazer, sem omitir aquelas” (Mt.23:23). O Senhor mostra nesse versículo que não basta só pregarmos sobre o dízimo, temos que falar sobre a justiça, sobre a misericórdia e sobre a fé. Não basta termos uma igreja que só dízima, mas temos que ter uma Igreja santa (Ef 5.27) que conheça o juízo e exerça misericórdia com fé no seu coração (Hb 11).

“Ou dá, ou desce”.
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O Bispo Macedo e a IURD não pede oferta de maneira equilibrada, eles espoliam as pessoas. Sua ideologia é a do “dá ou desce”. As reuniões da IURD, na maioria das vezes, se resumem na mensagem da doutrina da prosperidade – “Dê um pra ganhar cem” – parece ser atraente, mas não é factual.

Em uma aula de como tirar ofertas o Bispo Macedo diz o seguinte: “... Você tem que chegar e se impor: É seguinte pessoal, vocês vão ajudar agora a obra de Deus... se você quiser ajudar, amém... se não Deus vai levantar um montão de gente pra ajudar... entendeu como é que é? (falando aos seus pastores) Se quiser bem, se não quiser que se danem (se referindo às pessoas que não colaborariam). Aqui é assim – OU DÁ OU DESCE... (ele volta aos seus obreiros) Você não pode ser chocho... você tem que ser o super herói do povo... (continua o exemplo)... Pessoal, nos vamos fazer isso aqui (uma campanha), o grande desafio... é a fé ou não é... tudo ou nada... (ele volta-se aos obreiros)... Eu peguei a Bíblia nos EUA e joguei no chão... ou Deus honra essa palavra ou... ai eu joguei a Bíblia no chão... ela se espalhou toda... Ai eu chutei a Bíblia... Isso chama a atenção... uns vão dizer que esse ai é bom... outros vão dizer que é um falso profeta... mas vai ter pessoas que vão ficar do nosso lado... esses vão por tudo (o dinheiro) lá (na salva)... Você não pode ter vergonha de pedir... Peça, peça e peça... ai eu perguntei quem é que gostaria de ter o cajado de Moisés... O povão disse euuuuuuuu... é isso ai, você pode... Dez mil – entendeu pessoal (pastores) ” (TRANSCRIÇÃO DO VÍDEO DO YOU TUBE). – ISSO É UM ABSURDO!!!

A Teologia da Prosperidade, para quem não sabe, é a doutrina principal pregada pela IURD. Trata-se de uma substituição do Evangelho da Graça, pelo “evangelho” da ganância. É comum ouvimos da boca dos pregadores da prosperidade coisas do tipo: “Você é filho do Rei, não tem por que levar uma vida derrotada.. Deus quer você seja rico, que tenha muito dinheiro... quem é pobre está fazendo a vontade do diabo... está vivendo em pecado... Um homem de Deus é rico!” A teologia da prosperidade une o fútil ao desagradável, ou seja, é uma mistura de ganância e comodismo. Os adeptos da teologia da prosperidade acham que nós temos direito de reivindicarmos o que quisermos de Deus, esquecendo da soberania divina.

O Pr. Esequias Soares faz um comentário interessante sobre essa ideologia da IURD de Edir Macedo: “Desde muito cedo na história do cristianismo, já havia aproveitadores, que usavam a Palavra de Deus visando lucros pessoais – “Porque nós não somos falsificadores da palavra de Deus, como tantos outros; mas é com sinceridade, é da parte de Deus e na presença do próprio Deus que, em Cristo, falamos” (II Co 2.17). O termo grego para “falsificadores” é “kapeleuo”, negociar com, comerciar no varejo, colocar à venda, traficar, comercializar em pequena escala... falsificar, adulterar, negociar, buscar lucros... Esse verbo aparece referindo-se tanto aos mercadores, aqueles que usam a Palavra de Deus, visando interesses pessoais, como aos falsificadores, que adulteram e sofismam a Palavra para agradar as pessoas e delas tirar vantagens... é a prática da simonia... O apóstolo Paulo já via, em seus dias, essa tendência mercadológica e, para combatê-la, usou uma palavra com o significado de falsificar ou mercadejar a Palavra. Isso envolve práticas da simonia, adulterar a Palavra, fazer da religião comércio e faltar com sinceridade diante de Deus, visando interesses pessoais. O apóstolo rebate os simoníacos e, ao mesmo tempo, reafirma a sua sinceridade, quando diz; antes, falamos de Cristo com sinceridade... muitos confundem fé cristã com negócios e colocam a igreja nessa esfera, isso banaliza o sagrado e reduz as coisas de Deus à categoria de mero produto comercial... O tema do culto cristão é o Senhor Jesus, e não as ofertas.”

Cito alguns textos bíblicos, que refutam esse evangelho falso, que promete ao homem uma vida de prosperidade materialista, atiçando-lhe a ganância.

“Não acumuleis para vós outros tesouros sobre a terra, onde a traça e a ferrugem corroem e onde ladrões escavam e roubam; mas ajuntai para vós outros tesouros no céu, onde traça nem ferrugem corrói, e onde ladrões não escavam, nem roubam” (Mat.6.19,20)

“De fato, grande fonte de lucro é a piedade com o contentamento. Porque nada temos trazido para o mundo, nem coisa alguma podemos levar dele. Tendo sustento e com que nos vestir, estejamos contentes. Ora, os que querem ficar ricos caem em tentação, e cilada, e em muitas concupiscências insensatas e perniciosas, as quais afogam os homens na ruína e perdição. Porque o amor do dinheiro é raiz de todos os males; e alguns, nessa cobiça, se desviaram da fé e a si mesmos se atormentaram com muitas dores. Tu, porém, ó homem de Deus, foge destas coisas; antes, segue a justiça, a piedade, a fé, o amor, a constância, a mansidão”. (ITm 6.4-11)

“...Não digo isto como por necessidade, porque já aprendi a contentar-me com o que tenho. Sei estar abatido, e sei também ter abundância; em toda a maneira, e em todas as coisas estou instruído, tanto a ter fartura, como a ter fome; tanto a ter abundância, como a padecer necessidade. Posso todas as coisas em Cristo que me fortalece...” (Fl 4.11-13)

“...E disse-lhes: Acautelai-vos e guardai-vos da avareza; porque a vida de qualquer não consiste na abundância do que possui. E propôs-lhe uma parábola, dizendo: A herdade de um homem rico tinha produzido com abundância; E ele arrazoava consigo mesmo, dizendo: Que farei? Não tenho onde recolher os meus frutos. E disse: Farei isto: Derrubarei os meus celeiros, e edificarei outros maiores, e ali recolherei todas as minhas novidades e os meus bens; E direi a minha alma: Alma, tens em depósito muitos bens para muitos anos; descansa, come, bebe e folga. Mas Deus lhe disse: Louco! Esta noite te pedirão a tua alma; e o que tens preparado para quem será? Assim é aquele que para si ajunta tesouros, e näo é rico para com Deus...” (Lc 12.15-21)

O IBGE trouxe uma constatação chocante para a ideologia dos propagadores da teologia da prosperidade no Brasil... Foi comprovado, no último censo de 2006, que os evangélicos são os que mais contribuem com a sua religião, apesar disso, são os religiosos mais pobres do País. Ou seja, essa teologia na prática não funciona. Bem, com a palavra os pregadores da prosperidade!

Que possamos nos levantar e espremermos a ferida do pecado que tanto nos assola e traz a verdadeira miséria – a miséria espiritual que leva o homem ao inferno. (Cf. Is 1; ITs 5.23; Heb 12.14).

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A CONFIANÇA EM AMULETOS

Acreditamos que a fé das pessoas deva e tem que ser estimulada, mas da maneira bíblica (Rm 10.17). Infelizmente, vemos que nessa tentativa a “IURD” está usando um sistema não ensinado pela Bíblia. Sistema este cuja base é a troca da fé genuína, pela fé no visível e palpável. Nós, que somos protestantes, somos conhecidos por crer no Deus invisível e não aceitar o palpável (Jo 20.29). Como aceitar essa doutrina dos amuletos? Cornetas, espadas, sal grosso, arruda, rosa, enxofre e muito mais. Isso tudo é inaceitável, visto não ter bases bíblicas e nunca ter sido praticado pela Igreja primitiva. Devemos ter em mente o nosso verdadeiro alvo, a fé viva em Cristo Jesus, invisível, mas real (ITm 1.17).

“...fitando os olhos em Jesus, autor e consumador da nossa fé...” (Hb 12.2).

Esse desvio de alvo tornou-se tão sério que as pessoas da “IURD” precisam quase sempre de um objeto para que sua fé funcione. Certo dia encontrei um irmão, amigo meu, que lá congregava. Nesse nosso encontro ele mostrou-me uma corneta e tocou bem forte. Após isso me perguntou:

“Você sentiu?”

“Senti o quê?”.

“O poder” - disse ele.

Demonstrei na minha fisionomia que não havia entendido nada e então ele explicou-me:

“É uma corneta ungida e o pastor nos disse que tem poder, poder tão forte que expulsa até demônios.”

Chocado, eu lhe expliquei que só no nome de Jesus havia poder para tal (Mc.16:17) e que eu não sabia que a “IURD” estava dando aquilo para seus membros. Ele, um tanto chateado, disse:

“Dando não, eu paguei cem reais!”.

Depois dessa conversa, disse até logo e fui embora. Relatei esse fato para mostrar que se não for feito nada a coisa não vai ficar boa. Uma vez ou outra nos deparamos com estes amuletos dependurados nas casas dos seus membros.


NA MACUMBA O MATERIAL DE TRABALHO É DO DIABO – E NA IURD???

O próprio Bispo Macedo condena os macumbeiros por utilizarem esses ritos e objetos em seus cultos, diz ele: “O diabo, confundindo as pessoas, age com misticismo em rituais e com as oferendas que exige. Costuma usar o número sete, usado por Deus na Bíblia... sete charutos, sete galinhas...; pede trabalhos e, sete encruzilhadas, durante sete dias (olha a campanha aqui)... usam flores, cachaça, animais, velas, alimentos...” (Livro: Orixás, Caboclo & Guias – Deuses ou Demônios?”, Edir Macedo, Editora Universal, Ed. 2000, pg. 93)

A questão então seria: E a IURD, não usa flores, enxofre, sal, sabonete, pão do descarrego, fita de pulso...? Quer dizer, quando a Macumba usa, é o diabo que está confundindo as pessoas, mas e quando a IURD manda que os mesmos objetos sejam utilizados? Vejam a contradição desse movimento que crítica outro, mas faz identicamente o mesmo! É o axioma – A IURD se tornou igual a quem antes criticava.

O Senhor JESUS nos deu autoridade em seu nome contra todo o mal, e não ensinou ninguém a ficar usando amuletos mágicos e milagrosos. Não nos esquecendo que tais amuletos não são de graça, mas custam caros aos pobres coitados, vítimas do seu intrínseco misticismo.

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OVELHAS QUE NÃO CONHECEM SEU PASTOR

As ovelhas da “IURD” não conhecem os seus pastores; como vivem, se são casados e bons maridos, onde moram e o que faziam antes... Enfim, as ovelhas desconhecem quem está ministrando, pois são pastoreadas no estilo da impessoalidade.

É vetada às ovelhas da IURD a mesma dedicação que os irmãos de Beréia tinham ao examinar aquilo que lhes era ministrado. Quando o Apóstolo Paulo pregava aos irmãos na cidade de Beréia, eles tinham a liberdade de examinarem nas escrituras se estas coisas eram mesmo assim como era ensinado (Atos 17.10 e 11). Isto inclui a vida moral e social que Paulo tinha, pois como crer na palavra de alguém que eu nem sei quem é?

Não estou dizendo que se deva fazer uma investigação, chamar um detetive para saber da vida do pastor, mas a ovelha tem que saber pelo menos o básico da vida do seu líder espiritual. As ovelhas da IURD são como ovelhas que não têm pastor, pelo fato de não conhecê-los e não desfrutarem de uma comunhão sadia. A Bíblia nos orienta dizendo: “... a ovelha conhece o seu pastor” (Jo 10.4 e 14).

Poderíamos comparar a IURD a uma empresa ou a um Banco. Você reconhece que aquele homem, da mesa mais bonita, é o gerente. Sabe que aquele indivíduo está ali para te ajudar, mesmo que de maneira interesseira, pensando apenas nos dividendos que vai lucrar com você. O fato é que a pessoa não o conhece além do balcão do Banco ou da loja. O atendimento é impessoal e frio. Na ótica comerciária, o mais importante é que a transação mercantil seja devidamente realizada.

Será que é assim que a Igreja de Jesus deve ser pastoreada, como um negócio? Claro que não! Acreditamos que deve haver um relacionamento concreto entre as ovelhas e o pastor, pois foi isso que o Senhor Jesus, o supremo pastor, nos ensinou (Leia: Jr 3.15; Jo 10.4). Para justificar essa ação inadequada, os líderes da IURD arvoram dizendo que tal atitude é para firmarem os seus membros na denominação e não ao líder local. Isso só mostra a impessoalidade do estilo adotado pela IURD!

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BATIZAM AS PESSOAS VÁRIAS VEZES


“Há um só corpo e um só Espírito, como também fostes chamados em uma só esperança da vossa vocação; um só Senhor, uma só fé, um só batismo; um só Deus e Pai de todos, o qual é sobre todos, e por todos e em todos” (Ef.4:4-6).

O batismo na Bíblia é simbolismo de morte e ressurreição com Cristo (Cl.2:12; Rm.6:4), por isso deve ser único. O Senhor Jesus morreu uma única vez por todos nós e não muitas vezes.

Quando eles praticam, o que poderíamos chamar de rebatismo, estão fazendo algo inócuo diante de Deus – algo sem valor: “Porque é impossível que os que uma vez foram iluminados, e provaram o dom celestial, e se fizeram participantes do Espírito Santo, e provaram a boa palavra de Deus, e os poderes do mundo vindouro, e depois caíram, sejam outra vez renovados para arrependimento; visto que, quanto a eles, estão crucificando de novo o Filho de Deus, e o expondo ao vitupério”(Hb.6:4-6). Notem que o autor da carta “Aos Hebreus” deixa claro que Jesus morreu uma única vez e que todos nós devemos valorizar isso. Como? Não desprezando o nosso primeiro compromisso e valorizando o nosso batismo. Na “IURD” não são só as pessoas não salvas ou não cristãs que são batizadas, mas também todos aqueles que querem fazer um “novo voto com Deus”. Quando vemos aquela grande multidão a passar belo batismo nem imaginamos que lá no meio há um grande grupo de membros batizados em outras denominações e gente que já foi batizado ali mesmo na IURD. Sabemos disso, pois esta prática é comum a quem quiser ver. Só que isso é inaceitável, pois a Bíblia externa que há: “um só Senhor, uma só fé, um só batismo”. Não devemos brincar com a graça de Deus, batismo é coisa séria e deve ser único, caso contrário é zombaria ao nome do Senhor.

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A FAVOR DO ABORTO

Já faz alguns anos que o CACP tem denunciado as contradições da IURD. Mas agora, entendemos que o Bispo Macedo e a Rede Record foram longe demais. Em uma contextualização bíblica, podemos concluir que o ato de defender o aborto coloca a IURD como uma denominação religiosa apóstata, com requinte herético que supera até mesmo a Igreja Católica Romana!!! Pra se ter uma idéia do tamanho desse absurdo, não há registro de nenhuma facção religiosa no mundo que defenda o aborto como a IURD. Devido a isso, entendemos que qualquer pessoa que realmente entenda o que é ser cristão não deve pertencer a essa denominação anticristã e pró-aborto.


A Bíblia e o Aborto

No Antigo Testamento, a Bíblia se utiliza das mesmas palavras hebraicas para descrever os ainda não nascidos, os bebês e as crianças. No Novo Testamento, o grego se utiliza, também, das mesmas palavras para descrever crianças ainda não nascidas, os bebês e as crianças, o que indica uma continuidade desde a concepção à fase de criança, e daí até a idade adulta.

A palavra grega brephos é empregada com freqüência para os recém-nascidos, para os bebês e para as crianças mais velhas (Lucas 2.12,16; 18.15; 1 Pedro 2.2). Em Atos 7.19, por exemplo, brephos refere-se às crianças mortas por ordem de Faraó. Mas em Lucas 1.41,44 a mesma palavra é empregada referindo-se a João Batista, enquanto ainda não havia nascido, estando no ventre de sua mãe.

Aos olhos de Deus ele era indistinguível com relação a outras crianças. O escritor bíblico também nos informa que João Batista foi cheio do Espírito Santo enquanto ainda se encontrava no ventre materno, indicando, com isso, o inconfundível ser (Lucas 1.15). Mesmo três meses antes de nascer, João conseguia fazer um miraculoso reconhecimento de Jesus, já presente no ventre de Maria (Lucas 1.44).

Com base nisso, encontramos a palavra grega huios significando "filho", utilizada em Lucas 1.36, descrevendo a existência de João Batista no ventre materno, antes de seu nascimento (seis meses antes, para ser preciso).

A palavra hebraica yeled é usada normalmente para se referir a filhos (ou seja, uma criança, um menino etc.). Mas, em Êxodo 21.22, é utilizada para se referir a um filho no ventre. Em Gênesis 25.22 a palavra yeladim (filhos) é usada para se referir aos filhos de Rebeca que se empurravam enquanto ainda no ventre materno. Em Jó 3.3, Jó usa a palavra geber para descrever sua concepção: "Foi concebido um homem! [literalmente, foi concebida uma criança homem]". Mas a palavra geber é um substantivo hebraico normalmente utilizado para traduzir a idéia de um "homem", um "macho" ou ainda um "marido". Em Jó 3.11-16, Jó equipara a criança ainda não nascida ("crianças que nunca viram a luz") com reis, conselheiros e príncipes.

Todos esses textos bíblicos e muitos outros indicam que Deus não faz distinção entre vida em potencial e vida real, ou em delinear estágios do ser – ou seja, entre uma criança ainda não nascida no ventre materno em qualquer que seja o estágio e um recém-nascido ou uma criança. As Escrituras pressupõem reiteradamente a continuidade de uma pessoa, desde a concepção até o ser adulto. Aliás, não há qualquer palavra especial utilizada exclusivamente para descrever o ainda não nascido que permita distingui-lo de um recém-nascido, no tocante a ser e com referência a seu valor pessoal.

E ainda, o próprio Deus se relaciona com pessoas ainda não nascidas. No Salmo 139.16, o salmista diz com referência a Deus: "Os teus olhos me viram a substância ainda informe". O autor se utiliza da palavra golem, traduzida como "substância", para descrever-se a si mesmo enquanto ainda no ventre materno. Ele se utiliza desse termo para se referir ao cuidado pessoal de Deus por ele mesmo durante a primeira parte de seu estado embrionário (desde a nidação até as primeiras semanas de vida), o estado antes do feto estar fisicamente "formado" numa miniatura de ser humano. Sabemos hoje que o embrião é "informe" durante apenas quatro ou cinco semanas. Em outras palavras, mesmo na fase de gestação da "substância ainda informe" (0-4 semanas), Deus diz que Ele se importa com a criança e a está moldando (Salmo 139.13-16).

Outros textos da Bíblia também indicam que Deus se relaciona com o feto como pessoa. Jó 31.15 diz: "Aquele que me formou no ventre materno, não os fez também a eles? Ou não é o mesmo que nos formou na madre?"

Em Jó 10.8,11 lemos: "As tuas mãos me plasmaram e me aperfeiçoaram... De pele e carne me vestiste e de ossos e tendões me entreteceste".

O Salmo 78.5-6 revela o cuidado de Deus com os "filhos que ainda hão de nascer".

O Salmo 139.13-16 afirma: "Pois tu formaste o meu interior, tu me teceste no seio de minha mãe. Graças te dou, visto que por modo assombrosamente maravilhoso me formaste... Os meus ossos não te foram encobertos, quando no oculto fui formado, e entretecido como nas profundezas da terra. Os teus olhos me viram a substância ainda informe".

Esses textos bíblicos revelam os pronomes pessoais que são utilizados para descrever o relacionamento entre Deus e os que estão no ventre materno.

Esses versículos e outros (Jeremias 1.5; Gálatas 1.15, 16; Isaías 49.1,5) demonstram que Deus enxerga os que ainda não nasceram e se encontram no ventre materno como pessoas. Não há outra conclusão possível. Precisamos concordar com o teólogo John Frame: "Não há nada nas Escrituras que possa sugerir, ainda que remotamente, que uma criança ainda não nascida seja qualquer coisa menos que uma pessoa humana, a partir do momento da concepção".[1]

À luz do acima exposto, precisamos concluir que esses textos das Escrituras demonstram que a vida humana pertence a Deus, e não a nós, e que, por isso, proíbem o aborto. A Bíblia ensina que, em última análise, as pessoas pertencem a Deus porque todos os homens foram criados por Ele.

A prática do aborto sempre foi e continuará a ser condenada pela Igreja Cristã na figura de suas denominações sérias e verdadeiras, comprometidas com a Bíblia Sagrada e suas doutrinas, doutrinas que são imutáveis, não vulneráveis ao tempo e aos costumes de regiões! Esse repúdio não parte apenas de fundamentos bíblicos (aonde se tem inumeráveis contra a prática do aborto), mas também da boa ética e moral, tanto médicas quanto jurídicas. A imoralidade e promiscuidade que tomam conta do Brasil e do mundo não podem vitimar inocentes que não pediram para serem gerados!

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POLÊMICAS

(Tópico escrito por Afonso Martins em 1995)

“Jesus, porém, disse: Para trás de mim, Satanás, que me serves de escândalo; porque não estás pensando nas coisas que são de Deus, mas sim nas que são dos homens” (Mt 16.23).

Temos visto inúmeros escândalos que deturpam e envergonha o nome do Senhor Jesus, é claro que os servos de DEUS são perseguidos e injuriados, mas seria ridículo usar desta desculpa para encobrir os escândalos. No Congresso Nacional surgiu o pedido de CPI para investigar como a “IURD” se enriqueceu. Estima-se que seu faturamento gira em torno de 800 milhões de dólares, são comparados a uma empresa de grande porte como Pirelli e Alcoa (Veja - Ano 28/N 43). O ex-pastor Carlos Magno, afirmou que chegou a receber cerca de 40 mil dólares por mês por bonificações geradas pelas igrejas de sua responsabilidade, e podem receber algo em torno de R$ 5 mil por mês, mais percentual de acordo com o crescimento das ofertas. E aqueles que conseguem aumentar a arrecadação utilizando-se de várias campanhas, passam a ter seu trabalho recompensado também com aparições em programas de Rádio e TV (Vinde - Ano 3/n33). Tudo isto nos dá a entender que, para se crescer como pastor nesta denominação tem que se produzir, mas produzir o quê? Ovelhas? Não!, dinheiro mesmo, e muito dinheiro ! O ex-pastor Mário Justino, desta Igreja, recebeu asilo político do governo dos EUA, ao declarar-se ameaçado pela cúpula da denominação, ele escreveu o livro NOS BASTIDORES DO REINO fazendo graves denuncias contra líderes desta Igreja, inclusive escândalos sexuais e desvios de recursos oriundos das ofertas dos fiéis (Vinde).

Você já notou como eles têm o poder de abafar aqueles que saíram do seu reino? Onde se encontram hoje o bispo Renato Suet, o bispo Ronaldo Didini, e muitos outros que deixaram aquele reino. E o escândalo do chute na imagem da Aparecida? E muitos outros escândalos que dia a dia surgem e atrapalham aqueles que querem fazer a obra com sinceridade.

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FINALIZAÇÃO

“Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus. Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? e em teu nome não expulsamos demônios? e em teu nome não fizemos muitos milagres? Então lhes direi claramente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniqüidade” (Mt.7.21-23)

Assim, agora, dirijo-me às suas mentes, para que coloquem-na para funcionar e meditem com honestidade e atenção sobre todo o material deste breve estudo, a fim de que conheçam mais esse movimento heterodoxo e sectário.

Não é de estarrecer que um homem que se diga enviado de Deus pregue a matança de crianças pelo egoísmo materialista de seus pais? Sim, Este homem é o Bispo Edir Macedo, que agindo em favor da liberalização do aborto subverte o mandamento de Deus(cf. Dt 5.17) e reputa por nada os ensinos do cristianismo. No sentido teológico da palavra, ele não passa de um homicida!

Que Deus nos abençoe e nos livre dos lobos devoradores.

segunda-feira, 19 de novembro de 2007

As Pinturas de Leonardo da Vinci - De novo...




O canal Discovery Channel, ontem, apresentou mais uma descoberta.
Foi encontrado uma pintura de dois bebês (crianças) se beijando.
Depois, foi mostrado que os bebês eram os mesmos que apareciam em outro quadro, como Jesus e João Batista.
Ficou então, a insinuação de que o quadro pintado, representava Jesus Cristo beijando na boca João Batista, demonstrando assim, tendências homossexuais de ambos.
1) Beijo na boca não tinha conotações sexuais
O Jesus Cristo da Bíblia até poderia ter beijado na boca de João Batista, ou mesmo de Judas.
Beijo na boca, entre cidadãos da mesma classe social, era uma saudação praticada pelos persas.
Heródoto, no século 5 a.C., listou todos os tipos de beijos e seus significados entre persas e árabes, e o beijo na boca passou também a representar uma espécie de contrato entre o senhor feudal e o seu vassalo, significando como "dou minha palavra".
Os burgueses adotaram o beijo na face como sinal de saudação; os nobres usavam o beijo na boca para o mesmo fim, e somente no século 17 que os homens deram fim ao beijo na boca, o substituíram, então, por um abraço cerimonial.
Paralelamente, os religiosos substituíram o beijo na boca por beijo nos pés, o beijo nas mãos, chegando ao aperto de mão e ao abraço da paz.
2) Validade das pinturas de Da Vinci, ou de qualquer pintura
Essa talvez seja a questão principal.
Suponhamos que Da Vinci, Salvador Dali, ou qualquer outro pintor - tenha pintado Jesus Cristo como um sodomita, em meio a uma orgia homossexual, ou qualquer outra coisa abominável e profana - Que validade isso teria?
Só por que Da Vinci fez algumas pinturas no Vaticano, agora qualquer coisa que ele pinte, tem valor maior que o da Bíblia?
A fisionomia de Jesus, ou mesmo a de Maria, são conhecidas ao certo, para que se reclame?
3) Os Apócrifos são fábulas
Quando acusações infundadas como essas surgem, então são citados trechos de evangelhos apócrifos como sendo a prova.
Os apócrifos são verdadeiras "fábulas e estórias de velhas", que foram escritos para defender uma visão distorcida e grosseira do Evangelho verdadeiro, ou até mesmo, de homens profanos para satirizar o Evangelho de Cristo.
Conclusão:
Não ausência de acusações contra o Evangelho, toda a sorte de armadilhas são montadas, distorções históricas, uso de pinturas ou obras de arte sem valor nenhum, evangelhos apócrifos, conspirações absurdas, ou mesmo falsificações históricas.

Eclesiastes 6.3 é base para defender o aborto?




“Sou a favor do direito de escolha da mulher. Sou a favor do aborto, sim. A Bíblia também é.” (Bispo Edir Macedo)
O Bispo Macedo costuma usar essa passagem de Eclesiastes 6.3 para dizer que a tese da liberalização do aborto tem algum respaldo bíblico, vejamos esse texto em algumas versões:
“Se o homem gerar cem filhos, e viver muitos anos, e os dias dos seus anos forem muitos, e se a sua alma não se fartar do bem, e além disso não tiver sepultura, digo que um aborto é melhor do que ele”. (Almeida)
Mesmo que um home tem cem filhos e filhas, mesmo que viva muitos anos, se não aproveitou do que ganhou, nem deixou dinheiro suficiente para que seus filhos lhe dêem um enterro decente – acho que teria sido melhor para esse homem ter nascido morto. (Bíblia Viva – Ed. Mudo Cristão)
Veja o texto na Bíblia Linguagem de Hoje: "que adianta um homem viver muitos anos e ter cem filhos se não aproveitar as coisas boas da vida e não tiver um enterro decente? Eu digo que uma criança que nasce morta tem mais sorte que ele".
O livro de Eclesiastes é repleto de pensamentos alegóricos em que o homem é levado a pensar em seu fim, que é estar junto a seu criador. Neste caminho, o homem é confrontado com pensamentos melancólicos sobre o suor gasto no seu dia-a-dia, em seu trabalho, na vaidade de tantas ações humanas e que muitas vezes mais nos afastam que nos aproximam do Altíssimo. O dia-a-dia pode ser sufocante e é necessário que o homem, esta criatura amada infinitamente por Deus, tenha sempre à sua frente seu destino, seu rumo, seu Deus. O belíssimo texto em questão mostra o quanto à vida pode ser improdutiva mesmo que tantas vezes pareça a muitos que ela é bem-sucedida. Uma vida vazia é uma vida sem Deus, e o Eclesiastes mostra que quem não encontra a verdadeira felicidade - Deus – por mais que tenha trabalhado e lutado, sua existencialidade foi nula, como alguém que não viveu, como uma pessoa que nasceu morta.
Corrobora com minha exegese o Dr. Mattew Henry: Uma família numerosa era questão de entranhável desejo, e muita honra para os hebreus; uma vida longa é o desejo da humanidade em geral. Mesmo possuidor destas bênçãos, o homem pode não ser capaz de desfrutar suas riquezas, família e vida. Nesse contexto, tal homem, em sua passagem pela vida, parece haver nascido para nenhuma finalidade ou utilidade. O que nasceu e viveu alguns momentos tem uma sorte preferível ao que viveu muito, mas sem objetividade producente. (Livro “Comentário Bíblico”, Ed. CPAD).
Em síntese, a exegese do texto não fala nada da possibilidade de uma mulher optar pelo aborto. Somente na mente fértil do Bispo Macedo é que existe essa interpretação! Cabe a ele explicar, do alto da sua sapiência teológica, como um trecho como este pode ser utilizado para justificar o aborto.
A prática do aborto sempre foi e continuará a ser condenada pela Igreja Cristã na figura de suas denominações sérias e verdadeiras, comprometidas com a Bíblia Sagrada e suas doutrinas, doutrinas que são imutáveis, não vulneráveis ao tempo e aos costumes de regiões!

sábado, 17 de novembro de 2007

Onde Jesus esteve entre os doze e trinta anos?



Jesus dos 12 aos 30 anos
Num primeiro momento, a pergunta “O que fez Jesus dos doze aos trinta anos?” não parece oferecer nenhum problema. A curiosidade sobre este fato é normal. O problema começou quando certos grupos ligados ao movimento Nova Era pretenderam respondê-la utilizando fontes duvidosas.
Como sabemos, esse movimento rejeita toda a cultura judaico-cristã do Ocidente, logo rejeita também as Sagradas Escrituras como padrão de verdade religiosa e verdade histórica. Em seu lugar, abraça toda sorte de idéias, filosofias e doutrinas orientais, principalmente as hindus. Conseqüentemente, a figura que emergiu daí é completamente estranha ao Jesus, filho de Maria, apresentado nas páginas dos evangelhos.
Ao invés do carpinteiro de Nazaré, seguidor do judaísmo de sua época, foi pintado o quadro de um asceta hindu, viajante oriental, aluno de gurus e praticante de todo um misticismo que os cristãos jamais imaginaram fazer parte do comportamento de Jesus. Ele teria viajado ao Extremo Oriente, após o incidente no Templo de Jerusalém (Lc 2.46), e se iniciado nas doutrinas e práticas da Índia e do Tibete. Na verdade, os adeptos da Nova Era criaram um Jesus à sua própria imagem e semelhança, para que, assim, pudessem justificar todas as suas práticas ocultistas.
Como fez outrora o kardescismo, os novaerenses não poderiam também deixar de incluir Jesus (a quem chamam de Issa ou Isa, seu nome no Alcorão) em seu círculo. Qualquer movimento religioso que queira alcançar destaque no Ocidente terá de incluir Jesus de alguma forma em seu credo, nem que para isso seja preciso “criar seu próprio Jesus”. Mas apenas usar o nome ou a figura dele não é suficiente. Por isso, Paulo advertiu aos cristãos em Corinto: “Mas temo que, assim como a serpente enganou Eva com a sua astúcia, assim também sejam de alguma sorte corrompidos os vossos sentidos, e se apartem da simplicidade que há em Cristo. Porque, se alguém for pregar-vos outro Jesus que nós não temos pregado, ou se recebeis outro espírito que não recebestes, ou outro evangelho que não abraçastes, com razão o sofrereis” (2Co 11.3,4).
Inconformados com o Jesus bíblico
O dr. Otto Borchet, em seu livro O Jesus histórico, fez um excelente comentário sobre as muitas tentativas históricas de distorcer a imagem de Jesus, conforme ela nos é fidedignamente mostrada por Mateus, Marcos, Lucas e João, testemunhas oculares e contemporâneas dele. “Indubitavelmente [...] cada geração que se aproxima da figura de Jesus novamente, tem tentado retificar essa imagem no que acha nela deficiente”.1 A verdade, porém, é que qualquer tentativa de acrescentar algo ao Jesus bíblico falha. Assim se dá com o Cristo da Nova Era. Acabam apresentando um Jesus totalmente às avessas do que é declarado na Bíblia. “A verdade é que a figura de Jesus, apresentada nos evangelhos, tem todas as características de um metal que resiste a todas as ligas. Qualquer coisa acrescentada a ela [...] mostra-se como substância estranha que não pode misturar-se no crisol”.2
De modos diferentes, em épocas diferentes, culturas diferentes têm tentado distorcer o Jesus simples dos evangelhos. O Jesus dos evangelhos apócrifos e o Jesus sem carne e osso, desprovido de matéria, dos gnósticos do primeiro século da era cristã foram uma reação da cultura daquela época, que se recusava a aceitar o Homem de Nazaré, exatamente como ele é. “Cada vez que o espírito de uma raça diferente entrou no espírito do evangelho, tentou manipular a figura daquele que é o Senhor dessa mesma história, algumas vezes a ponto de ela ficar deformada e irreconhecível”.3
Portanto, em nada nos espanta o fato de a invasão das religiões orientais no Ocidente ter levado muitos a alterar novamente as características do Senhor. Para tanto, esse movimento, encabeçado por adeptos da Nova Era, buscou utilizar-se de um período de silêncio biográfico sobre Jesus para tecer um amontoado de informações que, longe de acrescentar algo ao conhecimento dele, distorceu-o completamente.
Assim, sem quaisquer evidências, eles se baseiam em mistificações e boatos estranhos e duvidosos. O resultado só poderia ser alguém completamente estranho às características de Jesus, conforme nos é mostrado de forma tão clara nas páginas do Novo Testamento.
Documentos versus divagações
Entre as fontes que se propõem a contar o que ocorreu com Jesus entre os doze e os trinta anos está o que os adeptos da Nova Era chamam de “Arquivos Akáshicos” ou “Registros Akáshikos”, que, segundo eles, trata-se de um espaço invisível, simbolizado pelo éter, também conhecido como o reservatório cósmico de memórias individuais. Seria como uma espécie de “memória do Universo” para os esotéricos. Nesses registros, supõe-se estarem escritas todas as palavras, ações e pensamentos de todos os seres e de todos os indivíduos que já existiram ou existem no Universo. Eles afirmam que somente as pessoas iniciadas no esoterismo conseguem consultar essas informações.
Foi baseado nesses registros que Levi H. Dowling, ex-capelão do exército americano, escreveu o livro O evangelho de Jesus, o Cristo, para a era de aquário. Tal obra contém muitos relatos da peregrinação de Jesus (ou Issa) pelo Extremo Oriente. O capítulo 23 ressalta que Jesus esteve na Índia e “procurou aprender a arte hindu de curar, de modo que se tornou discípulo de Udraka, o maior dos curadores hindus”. Após aprender alguns conceitos sobre cura, Jesus teria baixado “a cabeça em reconhecimento pela sabedoria daquela alma superior e seguiu seu caminho”.4
O livro também diz que Jesus esteve em um templo em Lhasa, capital do Tibete, onde conheceu o grande sábio oriental Meng-tse, que o ajudou a ler os manuscritos antigos: “E Meng-tse abriu as portas do templo de par em par e todos os sacerdotes e mestres deram as boas-vindas ao sábio hebreu”.5
O grande problema com essas e outras passagens é que elas são estranhas ao que lemos sobre Jesus no Novo Testamento. Ele jamais curvou a cabeça ou teve qualquer atitude que lembrasse o misticismo hindu. Nem mesmo a História registra algum grande sábio oriental por nome Meng-Tse. Então, fica a pergunta: “Que credibilidade podemos dar às informações retiradas de um arquivo que ninguém pode ver? Alguém pode dizer que elas são confiáveis?”.
A coisa fica mais discrepante quando comparamos ambas as fontes de informações — as do Jesus bíblico e as dos registros atávicos. Pedro escreveu em sua segunda epístola: “Porque não vos fizemos saber a virtude e a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo, seguindo fábulas artificialmente compostas; mas nós mesmos vimos a sua majestade” (2Pe 1.16). Outrossim, Lucas comenta, na introdução de seu evangelho: “Tendo, pois, muitos empreendido pôr em ordem a narração dos fatos que entre nós se cumpriram, segundo nos transmitiram os mesmos que os presenciaram desde o princípio, e foram ministros da palavra, pareceu-me também a mim conveniente descrevê-los a ti, ó excelente Teófilo, por sua ordem, havendo-me já informado minuciosamente de tudo desde o princípio; para que conheças a certeza das coisas de que já estás informado” (Lc 1.1-4).
Todos esses textos mostram que, ao lidarmos com o Novo Testamento, estamos mexendo com documentos históricos escritos por testemunhas oculares ou por investigadores que tiveram contato com essas testemunhas oculares. Isso está em aberto contraste com pessoas que dizem ter retirado suas informações de um suposto arquivo invisível, acessível apenas a um restrito grupo de pessoas exóticas.
Documentos fidedignos versus documentos duvidosos
Outra fonte que procura informar as atividades de Jesus dos doze aos trinta anos é descrita pelo jornalista russo Nicolai Notovitch, que teria, em 1887, quando então com 29 anos, conhecido o mosteiro budista de Hemis, em Ladakh, no norte da Índia. E lá, soube da existência de escritos tibetanos sobre um misterioso profeta chamado “Santo Issa” e que os dados sobre a vida desse Issa eram muito semelhantes aos dados da vida de Jesus de Nazaré. Segundo o jornalista, o reverendo abade do mosteiro budista traduzia e lia os escritos, às vezes incompletos, e ele, por sua vez, tomava nota de tudo.
Esses supostos escritos afirmavam que um adolescente de Israel com o nome de Issa tinha fugido de casa e chegado àquela região trazido por mercadores com o objetivo de se preparar espiritualmente. Os textos diziam ainda que esse suposto Issa foi discipulado nos mosteiros budistas e hindus.6
Antes de darmos crédito a tais relatos, seria bom compararmos documentalmente nossos evangelhos com as narrações do jornalista russo. Segundo o escritor Josh McDowell, existem hoje cerca de 24.000 cópias antigas do Novo Testamento, mais do que qualquer outro livro da antiguidade, as quais são suficientes para confirmar a historicidade de Jesus.7
Em nenhum lugar esses textos fazem qualquer referência à visita de Jesus ao Extremo Oriente ou apresenta qualquer ensino ou prática que lembrem os hindus e os budistas ou suas escrituras. Portanto, basear-se em um manuscrito obscuro, do qual até hoje ninguém, além de Nicolai Notovitch, tem conhecimento para saber quem é Jesus é algo fora de lógica. Seria o equivalente a abraçar boatos e a rejeitar documentos históricos.
A falácia essênica
Para termos uma idéia de quanto tem sido inútil procurar evidências do Jesus histórico fora da Bíblia basta citarmos o caso dos essênios. Em 1947, foram descobertos, junto ao Mar Morto, rolos de vários livros da Bíblia e outros escritos pertencentes a uma comunidade ascética, supostamente, os essênios. Os essênios eram praticantes de um tipo monástico de judaísmo e não tardou para que afirmassem que Jesus era essênio e que havia estado entre eles nos anos de silêncio de sua vida.
A questão dos contatos entre Jesus e a comunidade essênia foi abordada da seguinte forma: “...Mas um episódio específico assume aqui a sua significação: o da tentação. Mateus escreve que Jesus foi conduzido pelo Espírito ao deserto para aí ser tentado (Mt 4.1). Ora, vimos que o deserto, sem outra indicação, parece, no meio em que estamos, designar a solidão dos essênios. Da mesma forma, o lugar tradicional da tentação é situado na região onde foram encontrados os manuscritos, um pouco ao norte de Qumran. Não é apenas o tema da tentação que nos leva a pensar nos monges de Qumran [...] a atitude de Cristo com relação às seitas judaicas, prolonga a de João Batista. Os essênios nunca são nomeados no evangelho, e a razão disso parece realmente ser que, para Cristo, eles correspondem aos ‘verdadeiros israelitas, aos pobres de Israel’”.8
Chegou-se a dizer que os documentos de Qumran abalariam os conceitos tradicionais do cristianismo, revelando fatos desconhecidos sobre Jesus e os primeiros cristãos que a Igreja Cristã havia mantido oculto.
Hoje, mais de meio século de pesquisas arqueológicas tem mostrado que não houve qualquer relação entre Jesus e os essênios. Tudo não passou de pura especulação de inúmeros céticos que continuam tentando, de alguma forma, negar ou distorcer a pessoa de Jesus Cristo. Até mesmo a mídia secular cita estudiosos que negam qualquer relação entre Jesus e os essênios: “Para alguns estudiosos, nada disso prova o vínculo entre Jesus e os essênios: não existe nenhum fato ou indício convincente, afirma o doutor em teologia e especialista em Novo Testamento, Archibald Mulford Woodruff, da Universidade Metodista de São Paulo. Há apenas relatos paralelos entre os manuscritos do Mar Morto e o evangelho, o que não chega a configurar uma influência essênia sobre Jesus”.9 Tudo não passou de um engano.
Jesus, o judeu de Nazaré da Galiléia
Quando lemos os relatos bíblicos da vida de Jesus, ficamos convencidos de que sua viagem à Índia, entre os doze e trinta anos, não passam de divagação de homens que querem transtornar o cristianismo, “deformando” a pessoa de Jesus para embasar seus ensinos.
Quando Jesus começou seu ministério, todos o identificaram como alguém de seu meio:
a) Filho do carpinteiro, irmão de Tiago, José, Simão e Judas (Mt 13.55);
b) Carpinteiro, filho de Maria (Mc 6.2);
c) Filho de José (Lc 4.22).
O epíteto “Jesus de Nazaré” ou “Jesus Nazareno” era um identificador de uma de suas principais características. Os apelidos, que funcionavam como sobrenome, geralmente eram dados de acordo com um fator importante que o distinguia de outra pessoa com o mesmo nome. Esse acréscimo ao nome, poderia ser a filiação, como, por exemplo, “Simão Bar Jonas”, isto é, filho de Jonas (Mt 16.17). Poderia ser de função como João, o Batista (Mt 3.1) ou Simão, o curtidor (At 10.6). Poderia ser de qualidade, como “Boanerges”, que significa “Filhos do Trovão”, como no caso de Tiago e João (Mc 3.17). Ou ainda poderia ser de lugares, como José de Arimatéia (Lc 19.38).
No caso de Jesus, todos o identificavam como sendo de Nazaré, pequena cidade da Galiléia. Em nenhuma parte dos evangelhos há qualquer menção, por menor que seja, que relacione Jesus a outra localidade geográfica. Se ele tivesse passado esses dezoito anos em outro lugar, não o teriam identificado com sendo de Nazaré, mas, sim, de outro lugar. E para concluir, Lucas 4.16 diz que ele foi criado em Nazaré.
Os ensinos de Jesus nada têm a ver com os ensinos do hinduísmo e do budismo. Para alguém que supostamente passou toda sua juventude na Índia, isto é estranho:
a) Jesus ensinava a ressurreição, não a reencarnação (Mt 22.29-32; Lc 16.19-31);
b) Jesus dizia que os seres humanos valem mais do que os animais (Mt 6.26);
c) Jesus cria em um único Deus (Mc 12.29-30);
d) Jesus comia carne de animais (Lc 24.40-44);
e) Jesus colocava os judeus como o principal povo (Jo 4.22).
Tudo isto está em explícito contraste com os ensinos do hinduísmo e do budismo.
Portanto, não há quaisquer evidências ou sinais, por menor que sejam, que indiquem que Jesus esteve na Índia. E se os evangelhos não são explícitos sobre o período da vida dele dos doze aos trinta anos, é porque esse período não foi o mais importante de sua vida. Mas homens que rejeitam o verdadeiro Cristo querem fazer o silêncio falar demais. Não se conformam com Jesus tal como Ele é e se apegam a um Jesus que não pode salvar.

quarta-feira, 14 de novembro de 2007

Cabala




O termo vem do hebraico kabalah, e quer dizer “recebimento”, “aceitação”.A Cabala surgiu no século 200 a.c. como uma doutrina teológica, filosófica e metafísica dos hebreus que era transmitida de geração em geração.O vocábulo na língua portuguesa derivou de qabbalah, palavra que os árabes introduziram na Península Ibérica no século XIII e que já por essa época havia adquirido uma conotação diversa passando a referir-se à interpretação dos textos do Antigo Testamento.A Cabala foi sempre cercada de muito mistério e até mesmo superstição porque se utilizava de preceitos e especulações místicas e esotéricas como forma de obter uma compreensão mais acurada a respeito da natureza de Deus, do Universo, e do próprio homem.Os cabalistas encontravam na abundância de metáforas, alegorias e símbolos presentes nos escritos antigo-testamentários um campo fértil para as interpretações que visavam revelar seus significados ocultos.
Dois livros, o Sefer Ietzirah, o Livro da Criação, e o Sefer ha Zohar, são o baluarte da doutrina cabalista e representam, respectivamente cada uma das duas partes principais em que se divide essa doutrina.A primeira relaciona-se com o princípio de todas as coisas, com a gênese, buscando uma explicação simbólica para a criação.Já no Zohar, “luz”, “resplendor”,encontrava-se um sistema teológico e metafísico que buscava esclarecer a exata essência de Deus, definindo com isso o processo pelo qual Ele havia formado o universo.Com isso, os cabalistas julgavam também chegar a antecipar o futuro da alma humana.
Os cabalistas por volta do século III , quando foi escrito o Sefer Ietzirah, já se preocupavam com a manipulação das 22 letras e dos 10 algarismos formando 32 caminhos em direção à sabedoria, e aos quais atribuíam papel indispensável às suas especulações místico-filosóficas que contribuíram para a instituição da cabala prática.Esta, muitas vezes lançou mão da magia , nas interpretações numéricas e gramaticais resultados práticos que pudessem contribuir para os problemas cotidianos das comunidades judaicas.

segunda-feira, 12 de novembro de 2007

Moisés Não Escreveu o Pentateuco?



Inicialmente precisa ser dito que Moisés tinha condições técnicas de escrever o Pentateuco. Ele foi educado na corte egípcia, que era historicamente e academicamente muito desenvolvida. Ele teve em primeira mão conhecimento da Geografia do Egito e da Península do Sinai, com bastante tempo – 40 anos vagando e mais 40 além desses para redigir a obra. Na mesma época de Moisés, havia escravos incultos trabalhando nas minas de turquesas do Egito escrevendo nas paredes, demonstrando assim a importância da escrita nos tempos de Moisés.
A evidência interna aponta Moisés como autor do Pentateuco, porque descreve Moisés como autor de certas partes do escopo: “Moisés escreveu todas as palavras do Senhor” (Ex 24.4); “E tomou o livro da aliança, e o leu ao povo” (Ex 24.7); “Disse mais o Senhor a Moisés: Escreve estas palavras porque segundo o teor destas palavras fiz aliança contigo e com Israel” (Ex 34.27). Muitas outras referências revelam a mesma coisa, ou seja, a autoria de Moisés.
Não só as evidências internas das Escrituras deixam claro que Moisés é o autor do Pentateuco, mas também em outros livros do Antigo Testamento. Josué 8.32 relata: “... da lei de Moisés, que já este havia escrito...”. Entre outras referências no AT temos IRs 2.3, IIRs 14.6 e Js 23.6, onde é atribuída a Moisés a autoria do Pentateuco.
A Tradição Judaica crê com convicção que Moisés é o autor. O livro apócrifo de Eclesiástico, escrito por volta de 180 aC., afirma: “Tudo isto é o livro da aliança do Deus altíssimo, a Lei que Moisés promulgou para ser herança das Assembléias de Jacó (Eclesiástico 24.23). O Talmude, Baba Bahra, um comentário judaico sobre os primeiros cinco livros (200 aC.), juntamente com os escritos de Flávio Josefo (66 dC.) e Filo (20 dC.) também concordam.
A Tradição do cristianismo primitivo também concorda que Moisés redigiu o Pentateuco. Os escritos de Junílio (527-565 dC.) e Leôncio de Bizâncio (VI século dC.) juntamente com os Pais da Igreja , Melito (175 dC.), Cirilo de Jerusalém (348-386 dC.) e Hilário (366 dC.) ensinam que Moisés escreveu o Pentateuco.
Junte a isto o Testemunho do NT. Os apóstolos acreditavam que “Moisés nós deixou escrito” (Mc 12.19), como fazia o apóstolo Paulo, que falando de uma passagem no Pentateuco disse: “Moisés escreveu...”(Rm 10.5).
Contudo o problema com relação à autoria dos cinco primeiros livros está resolvido, pelo menos, na visão do Deus-homem Jesus Cristo. Jesus deixou claro que Moisés escreveu estes livros do Pentateuco (cf. Mc 7.10; 10.3-5; 12.26; Lc 5.14; 16.29-31; 24.27; Jo 7.19,23). Em João 5.45-47, Jesus afirma – “Não penseis que eu os acusarei perante o Pai; quem vos acusa é Moisés, em quem tendes firmado a vossa confiança. Porque se de fato crêsseis em Moisés, também creríeis em mim; porquanto ele escreveu a meu respeito. Se, porém, não credes nos seus escritos como crereis nas minhas palavras?”
Os que advogam que Moisés não é o autor normalmente sustentam a idéia de que não existe nenhuma ação sobrenatural de Deus no mundo, nem jamais houve. Assim seria absurdo acreditar em todas as informações históricas escritas sobre a criação do mundo, a travessia do Mar Vermelho, Deus falando a Moisés, ou mesmo a evidência histórica de que Moisés, um profeta de Deus, foi o primeiro a escrever o relato. Então, segundo esses indivíduos, a idéia toda não seria mais que uma estória.
Por causa do seu ponto de vista preconceituoso, falham, não considerando a evidência verdadeira dos fatos – Este tipo de raciocínio é falso. Primeiro, examina-se a evidência e depois determina-se sua causa. O simples exame da evidência não significa que concordamos com as conclusões de alguém, mas significa que não rejeitamos por ignorância.
Segundo, nos últimos 50 anos, descobertas arqueológicas têm provado muitas das afirmações do AT, sustentando a probabilidade da autoria de Moisés (cf. “Evidências que Exigem um Veredicto” Vol. 1 e 2, Editora Candeia). Isto porque a maioria de todos os achados demonstram que somente alguém que viveu na época em que a Bíblia afirma ter Moisés vivido poderia ter sabido e escrito sobre os fatos destes livros.
Quando todas estas evidências são consideradas em conjunto,

sábado, 10 de novembro de 2007

As verdades bíblicas sobre os OVNIs



As verdades bíblicas sobre os OVNIs
Este é um assunto que atualmente tem chamado a atenção, não só das personalidades e comunidades científicas, mas também dos escolhidos de Deus ( Povo de Deus ), assim como daqueles que concluímos serem "leigos" no assunto. E, lendo alguns livros e relatos sobre o assunto, sinto-me na obrigação de fazer conhecida por todos o que considero serem as verdades bíblicas sobre OVNIs.
Vivemos em um mundo conturbado por problemas sociais que a cada dia dilatam mais ainda as idéias sobre as possibilidades e teorias sobre muitas coisas envolvendo o ocultismo, entre elas a ufologia. Eu apenas quero dar motivos (nos quais eu creio e afirmo com toda convicção da sua verdade) para que creiamos que os nossos visitantes não são bem aquilo que pensamos!
Um texto bíblico que chama a atenção sobre o assunto está em Lucas 21.11 que diz assim:
"Em vários lugares haverá grandes tremores de terra, falta de alimentos e epidemias. Acontecerão coisas terríveis, e grandes sinais serão vistos no céu".
Jesus Cristo, nos adverte contra o que haveria de acontecer no considerado pelos cristãos de todo o mundo como o final dos tempos. Apenas uma profecia apocalíptica para que nos preparássemos. Essas coisas realmente tem acontecido, só que muitas pessoas não tem procurado a verdade sobre tudo, porém existe algo mais, existe uma trama maligna diante dessas aparições e fenômenos anormais, que procura profanar o evangelho de Jesus Cristo. A finalidade principal, creio eu, é acabar com dogmas e doutrinas do cristianismo e consequentemente pregar as doutrinas do ocultismo, espiritismo e, finalizando, erguer a Nova Era e suas mentiras.
Quanto a isso, o apóstolo Paulo também nos adverte na carta aos Gálatas 1. 8:
"Mas, se alguém, mesmo que sejamos nós ou um anjo do céu, anunciar a vocês um evangelho diferente daquele que temos anunciado, que seja amaldiçoado!".
Paulo expressa sua preocupação neste texto sobre o cuidado com as contradições que esses "visitantes" afirmam quanto ao evangelho. Ele adverte ao povo, quanto a astúcia do maligno em usar pessoas e até mesmo criaturas "celestiais" para profanar e desmoralizar a Palavra de Deus. O termo "anjo do céu" refere-se aos anjos decaídos do céu, os quais foram a favor de Lúcifer e seus ideais. Faz-se então necessário esclarecer o que se refere a celestial. Biblicamente, existem três dimensões do chamado céu. Um é o que nós enxergamos, onde só existe mesmo o que é visível. O Segundo Céu são as chamadas Regiões Celestiais, onde acontecem as constantes batalhas espirituais entre os anjos de Deus e os do Diabo. O Terceiro céu é onde conhecemos como o Céu de Deus, onde habita o Deus Supremo e seus anjos.
Dr. Walter Martin, considerado a autoridade máxima em seitas e ocultismo declara:
"O segredo é a teologia deles. Dizem todos a mesma coisa e tudo é uma deturpação da Bíblia. Isso me faz acreditar que o que a Bíblia disse que ocorreria está acontecendo. Estamos tratando com uma outra dimensão da realidade que a Bíblia menciona freqüentemente. Ela é chamada de ‘domínio das potestades do ar’. Em outras palavras, trata-se de uma manifestação sobrenatural que o cristianismo, o islamismo e o judaísmo chamariam de demoníaca. Não penso que exista um demônio por trás de cada arbusto ou árvore. Estou apenas dizendo: o que poderíamos esperar no fim dos tempos em nossa cultura avançada? Esperaríamos uma manifestação que se ajustasse às estruturas da nossa era. Que melhor maneira de atrair-nos do que com visitantes intergalácticos? ... Temos obsessão por eles!".
Elaine Morganelli, uma das participantes da reunião de Whitley Strieber (autor de vários best sellers sobre o assunto, como Communion e Transformation. Strieber possuía ainda antecedentes fortes no ocultismo (Zen, cartas de tarô, estados alterados de consciência, Gurdjieff e Ouspenjsky) e além dos livros sobre OVNIs, escreveu ainda vários livros ocultistas, como Black Magic, Night Church, The Hunger... ), conclui o que acontecera; uma resposta amedrontadora, mas real: "O que me chamou a atenção foi quando ele (Strieber) se referiu ao Senhor e seus anjos como ‘Nazistas do Ar’. Quando ele fez esse comentário, pensei: ‘É isso! Estou fora’" .
Paulo preocupava-se com esse tipo de artimanha do maligno para nossa época. Paulo estava completamente certo!
Strieber, na condição de adepto das filosofias ocultistas, tem importantes definições dos nossos ‘amigos’ do espaço. Em um dos trechos de seus livros, Whitley relata uma curiosidade sobre a sua relação com OVNIs, reparem uma certa "conscidência" com o ocultismo:
"Fiquei completamente amedrontado. O medo era tão grande que pareceu fazer com que toda a minha personalidade se evaporasse... ‘Whitley’ deixou de existir. O que ficou foi um corpo e uma sensação extrema de medo, tão grande que me envolveu como uma cortina pesada e sufocante, transformando a paralisia numa condição semelhante à morte... eu morri, e um animal selvagem apareceu em meu lugar.
Em outros pontos retrata fatos importantíssimos ao descrever um dos alienígenas:
"Parecia quase um demônio, com um rosto estreito e escuro, olhos puxados. Falou comigo numa voz aguda e guinchante".
Strieber comenta seus pensamentos: "Fiquei pensando que talvez estivesse nas garras de demônios, ... é claro que eram demônios!", e fala ainda sobre agonias íntimas (seqüelas e traumas dos seqüestros).
Se cremos que a Bíblia é completa e indivisível, se cremos que existe um Deus lá no céu que escreveu a sua Palavra Divina através de homens comprometidos com Ele, não podemos deixar de atentar para o fato de Ovnis serem entidades demoníacas, que estão cumprindo as profecias apocalípticas.

Tumba de Maria

esse vídeo mostra a tumba de Maria,embora o resto do video seja adventista,más preste atenção no vídeo.