
quinta-feira, 6 de dezembro de 2007
Como Jônatas amou Davi?
Um dos nove livros da década de 70 que promove a teologia favorável ao homossexualismo é Jonathan loved David (Jônatas amou a Davi), escrito pelo pastor episcopal Tom Horner. O livro pretende dizer que entre Jônatas (filho de Saul) e Davi (genro de Saul) havia uma relação homossexual. É verdade que Jônatas amou a Davi. Está lá nas Escrituras Sagradas: “A alma de Jônatas se ligou com a de Davi; e Jônatas o amou, como a própria alma” (1 Sm 18.1). Não era só Jônatas que amava Davi. Saul também “o amou muito” (1 Sm 16.21). Mical, a irmã de Jônatas, “amava a Davi” (1 Sm 18.20).Também não era só a família de Saul que amava a Davi. A mesma Escritura afirma que “todo o Israel e Judá amavam a Davi” (1 Sm18.16). O jovem “era benquisto de todo o povo, e até dos próprios servos de Saul” (1 Sm 18.5). Por que Davi era o amado de todo o mundo? Por causa de sua simpatia, da sua simplicidade, da sua coragem, do seu caráter, da sua “boa aparência” (1 Sm 16.12 e 18, 17.42) e por dedilhar tão bem a sua harpa ( 1 Sm 16.18). Davi gerava confiança nos outros, a tal ponto que “ajuntaram-se a ele todos os homens que se achavam em aperto e todo homem endividado, e todos os amargurados de espírito” (1 Sm 22.2). Inicialmente eram 400 pessoas. Esse número elevou-se pouco depois para 600 homens (1 Sm 23.13, 27.2, 30.9). Há uma coisa que aproxima Jônatas e Davi. Os dois amigos tinham uma fé simples no poder e na atuação de Deus. Eles eram iguais quanto a isso. Jônatas explicou ao seu escudeiro que “para o Senhor nenhum impedimento há de livrar com muitos ou com poucos” (1 Sm 14.6). Por essa razão, ele teve coragem para invadir, só com o escudeiro, uma guarnição dos filisteus e obter vitória. Igualmente Deus explicou a Saul que, se o Senhor o tinha livrado das guarras do leão e das garras do urso, livrá-lo-ia também do gigante filisteu. Por essa razão, ele teve coragem para enfrentar Golias com apenas cinco pedrinhas lisas retiradas do ribeiro (1 Sm 17.34-40). A dificuldade de Davi nunca foi homossexual. Sua poligamia (Mical, Abigail, Ainoã, Maaca, Hagita, Abital,Eglá, Bate Seba e outras) e seu adultério com a mulher de Urias mostram que a dificuldade do famoso salmista era heterossexual (1 Sm 18.27, 25.42-43, 2 Sm 3.2-5,11.1-27). A este respeito, escreve o rabino Henry I. Sobel, da Congregação Israelita Paulista: “O íntimo relacionamento entre Jônatas e Davi é visto na Bíblia como um modelo de amizade. Em nenhum lugar das Escrituras se encontra referência a uma ligação homossexual entre eles. O versículo normalmente citado para justificar o homossexualismo é aquele em que Davi chora a morte de Jônatas, dizendo: ‘Teu amor me era mais precioso que o amor das mulheres’ (2 Sm 1.26). É importante observar, entretanto, que a palavra hebraica ahavá não significa apenas amor no sentido conjugal/sexual, mas também no sentido paternal (‘Isaque gostava de Esaú’, em Gn 25.28), no sentido de amizade ( ‘Saul afeiçoou-se a Davi’, em 1 Sm 16.21), no sentido de amor a Deus (‘Amarás o Senhor, teu Deus’, em Dt 6.5) e no sentido de amor ao próximo (‘Amarás o próximo como a ti mesmo’, em Lv 19.18). Em todos estes exemplos, o verbo usado na Torá (a Bíblia hebraica) é ahavá. É por razão lingüística — e não por falso pudor — que a maioria das traduções bíblicas cita 1 Samuel 1.26 ‘Tua amizade me era mais preciosa que o amor das mulheres’.” (Em fax ao psicoterapeuta Ageu Heringer Lisboa, datado de 29 de abril de 1998.)
quarta-feira, 5 de dezembro de 2007
Estamos sós no Universo ?

Em 1859, quando Charles Darwin publicou seu livro “A origem das espécies”, a teoria da evolução iniciou uma jornada que a levaria ao status de uma única explicação sobre as nossas origens. Na mesma época, fraudes e equívocos acompanham essa teoria e vozes criacionistas se levantam em favor da criação.
Semelhantemente, em 1968, Erich Von Daniken lançou um livro que suscitaria ilusões sobre a origem e o desenvolvimento da humanidade. Trata - se do Erinnerungen an Die Zukunft (Recordações do futuro), ou, conforme titulo em português, “Eram os deuses astronautas?”, que trouxe aplausos dos céticos e revolta ao meio evangélico.
Estariam os seres humanos sozinhos no universo? Existiriam outros seres com uma tecnologia avançada manipulando a historia humana? Seriam os Escritos Sagrados normas morais desenvolvidas pelos alienígenas? (Nota 1). As visões dos profetas e seu cumprimento foram interferências de extraterrestres? Depoimentos de raptos, visitações, contatos imediatos de primeiro (Nota 2), segundo e terceiro graus, entre outras coisas. Será que tudo isso merece credito?
Berço da civilização: “babá extraterrestre?”
Daniken sugeriu que o desenvolvimento da humanidade ocorreu devido as constantes visitações de astronautas (extraterrestres) ao nosso planta. Desde as primeiras civilizações ate ocasiões de delicados relacionamentos diplomáticos, esses extraterrestres visitavam a terra e cooperavam no desenvolvimento da civilização humana. E, segundo Daniken, houve influencia de elementos extraterrestres em nosso aspecto genético. Outros ufólogos conjecturam que a humanidade seria uma experiência genética ou cobaia de outros mundos.
Tais visitações eram excitantes para os humanos que lhes imputavam, aos astronautas, a posição de deuses. Como observadores como os seres humanos, que desconheciam qualquer tecnologia mais avançada, poderiam expressar as visitações desses astronautas? Os estrondos, os aspectos cintilantes e as roupas espaciais tinham um esplendor tão magnífico que forneciam aos homens as visões registradas nos livros sagrados (devemos entender que, segundo ufólogos, todas as civilizações tiveram algum tipo de interferência extraterrestre que ocasionou tais escritos).
Com a visitação de aeronaves extraterrestre poderia ser relatada por observadores primitivos? A resposta a essa pergunta é respondida por alguns ufólogos da seguinte maneira: os registros dos profetas. O exemplo mais utilizado pela ufologia encontra-se no livro bíblico de Ezequiel. Mas, de acordo com a nossa fé, cremos que esse profeta foi detalhista no relato de sua visão, através da qual expressou única, exclusiva e minuciosamente a gloria de Deus. Esse livro não contem nenhum indicio de alguma visitação alienígena. Seriam as manifestações de Deus visitações extraterrestres? Claro que não!
Embora os mentores da ufologia procurem nas Escrituras evidencias de manifestações extraterrestres, eles esbarram, porem, na consistência da mensagem bíblica, que é coerente desde Gênesis até o Apocalipse. Visto que a Bíblia abrange toda a historia da humanidade, e foi escrita durante um período de cerca de 1500 anos por aproximadamente 40 autores inspirados, ela tem demonstrado singularidade e presciência em seu conteúdo. Não obstante, os ufólogos se esforçam em interpretar algumas passagens bíblicas como sendo relatos de tais visitações extraterrestres. Vejamos um exemplo de tais associações feitas no texto do livro de Ezequiel
Visões celestiais interpretadas como visitações extraterrestres
Lançando mão da vista de Ezequiel, o autor do livro “Eram os deuses astronautas?”, procurando similar uma visitação dos extraterrestres, tece o seguinte comentário: “Quem falou com Ezequiel?” Que espécies de seres eram? ‘Deuses’, segundo a concentração tradicional, certamente não eram, pois esses provavelmente não necessitam de um veiculo para ir de um local a outro. A nós, essa espécie de movimentação nos parece incomparável com a concepção de um Deus Todo-Poderoso”. Sobre o motivo da visita dos astronautas, afirma “Os ‘deuses’ falaram com Ezequiel e instaram para que doravante restaurasse a lei e a ordem da terra” (Nota 3).
Apologia ao livro de Ezequiel
As Escrituras tem um padrão moral e espiritual que objetiva restaurar o homem a um relacionamento aprovado diante de Deus. E que isso só é possível através de Jesus Cristo. Deus, por meio de sua Palavra, não demonstra nenhum interesse político ou diplomático dissociado da moralidade e dos pactos instituídos com seu povo.
Quando esses elementos políticos aparecem, são apenas conseqüências da desobediência por parte da nação de Israel, ou do desrespeito das nações para com Israel.
Por outro lado, alguns ufólogos dizem que determinadas decisões governamentais são frutos das interferências alienígenas. Isto é, os extraterrestres visitavam a terra periodicamente e comunicavam alguma orientação aos povos. Isso, afirmam, foi feito aos diversos povos espalhados pelo mundo. Em outras palavras, veríamos, traços alienígenas em todas as civilizações.
Semelhantemente, afirmam que as intervenções divinas nas nações de Israel seriam intervenções alienígenas, e não do próprio Deus vivo.
Essa idéia é ventilada na afirmação de Danken (Nota 4). Ele diz que os extraterrestres estariam orientando os procedimentos mundiais. Não é isso que encontramos no livro de Ezequiel. Se realmente os alienígenas desejassem uma intervenção internacional, deveriam ter-se apresentado a Nabucodonosor, rei da Babilônia, e não a um profeta humilde de um povo cativo.
Qual foi a amplitude da visão? Uma visita dos astronautas? Em Ezequiel 1, lemos que o profeta estava no meio dos cativos e teve visões: “abriram-se os céus, e eu tive visões de Deus”.O povo que estava com Ezequiel não teve as mesmas visões, logo não houve qualquer visitação astronauta!
“Os céus foram abertos”. Então, a partir desse momento, Ezequiel passou primeiramente a ouvir a Palavra de Deus. Depois, ele continuou vendo a manifestação da gloria de Deus. Os detalhes das visões de Ezequiel demonstram a realidade da presença de Deus. O povo cativo de Israel estava atribulado, mas foi revigorado pelas visões de Ezequiel embora não tivesse vendo aquilo que o profeta contemplava.
Em Ezequiel 8, encontramos outro relato das visões do profeta. Nessa ocasião, ele estava em casa, junto aos anciãos de Israel, mas somente ele foi transladado e teve a visão, “em espírito”, das coisas ocultas em Jerusalém. O que aconteceu aqui? Uma visitação de extraterrestres ou uma visão divina?
Obviamente, uma visão divina, pois os demais companheiros do profeta não participaram dessa visão, apenas ouviram seu relato. Isso contraria profundamente a afirmação dos ufólogos, que dizem que as visitas dos extraterrestres causavam transformações nas culturas primitivas.
Outro fator essencial do livro de Ezequiel é a sua mensagem profética. Seriam, porém, essas profecias provenientes dos extraterrestres? Se a sua origem fosse dessa natureza, elas dependeriam dos mesmos agentes para seu cumprimento. As Escrituras, no entanto, nos ensinam que a base do cumprimento das profecias bíblicas é a atuação de Deus: “Ainda veio à palavra do Senhor, dizendo: Que é que vês, Jeremias? E eu disse: Vejo uma vara de amendoeira. E disse-me o senhor: Viste bem; porque eu velo sobre a minha palavra para a cumprir” (Jr. 1. 11,12).
Exemplo das profecias de Ezequiel
No capitulo 26 esta registrado que a Palavra do Senhor veio a Ezequiel. Encontramos, nesse texto, cerca de sete previsões bem especificas:
1. Nabucodonosor destruirá a cidade de Tiro, localizada no continente (26.8).
2. Muitas nações lutarão contra Tiro (26.3).
3. Será feita como uma penha descalvada; ficará plana como o topo de uma penha (26.4).
4. Pescadores espalharão suas redes no local (26.5).
5. Lançarão o entulho na água (26.12).
6. Jamais será construída (26.14).
7. Jamais voltara a ser encontrada (26.21). O que aconteceu com Tiro foi diferente da sentença lançada às cidades de Sodoma e Gomorra, cuja destruição foi repentina. O cumprimento da profecia de Ezequiel para Tiro arrastou-se por centenas de anos, ate chegar ao nosso século. Seu cumprimento esta inteiramente ligado à onipotência e a onisciência de Deus.
Vejamos seu cumprimento: três anos após a profecia, Nabucodonosor sitiou a cidade de Tiro. Lemos, na Enciclopédia Britânica: “Depois de treze anos de cerco (585-570 a.C.) por Nabucodonosor II, capitulou e reconheceu a soberania babilônica. Em 538 a.C. Tiro, com o restante da Fenícia, passou para a soberania da Pérsia aquemenida. A cidade continental foi destruída em 573 a.C. ( Predição 1 ) . Em 333 aC. Alexandre III , depois de derrotar Dario III , marchou para o sul . Demoliu a velha Tiro , localizada no continente , e com o entulho construiu um molhe de 60 metros de largura , atravessando o estreito que separava a antiga e a nova cidade , edificando torres e engenhos de guerra na ponta do molhe ” ( Predição 5 ) . “A marinha utilizada por Alexandre foi composta pela contribuição de varias cidades e regiões: Sidom, Arado, Biblo (essas contribuíram com 80 navios à vela), 10 de Rodes, 3 de Solos e Malos, 10 de Lícia, um bem grande da Macedônia, e 120 de Chipre”
(Predição 2). “A parte maior do local onde outrora havia a grande cidade é hoje em dia um local plano como o alto de uma penha”, (Predições 3). “É um lugar próprio para os pescadores, que ainda hoje o utilizavam para espalhar e secar suas redes” (Predição 4). Até hoje não foi construída (Predição 6). “Suas ruínas foram lançadas ao mar e seu nome não é mais encontrado”. Plínio, o Velho, apresenta uma grande conclusão: “Tiro... outrora famosa, mas hoje toda a reputação de Tiro se limita ao nome de um molusco e de um corante de cor púrpura (Nota 5) (Predição 7).
Quando tais profecias poderiam depender da interferência dos extraterrestres? Cumpriram-se em todos os seus detalhes ate os nossos dias. Isso totaliza 26 séculos! Stoner comenta que: “Se Ezequiel tivesse em sua época olhado para Tiro e tivesse feito essas sete predições pela sabedoria humana, essas estimativas indicam que as chances de todas elas se concretizarem seria de apenas uma em 75 milhões. Todas se concretizaram nos mínimos detalhes” (Nota 6).
Grandes civilizações, inclusive os ufólogos, que disseram deter as visitações extraterrestres desapareceram. Os Maias, os Incas e os Astecas foram povos que floresceram e desvaneceram. Onde estavam os seus mentores quando a adversidade Chegou? Por outro lado, todas as profecias bíblicas se cumpriram plenamente.
Fatores essências no ‘ fenômeno’ dos ÓVNIS
O primeiro registro moderno de um ‘ fenômeno ’ dos ÓVNIS ocorreu em Washington, EUA, em 1947 (Nota 7). Desde que um homem de negócios contou ter visto algo semelhante a um “pires” voando, centenas de milhares de pessoas em todo o mundo anunciaram suas próprias visões de objetos voadores não identificados. A palavra “ufologia” vem da sigla UFO (Unidentified Flying Objects), que corresponde a OVNI (“Objeto voador não identificado”). A ufologia é a área que estuda a possível existência de seres em outros planetas e galáxias.
A canalização é um fator essencial para os supostos contatos com extraterrestres. Relatos de abduções (Nota 8) são acompanhados com detalhes parapsicológicos. Muitas vezes os testemunhos são possíveis somente através da hipnose. Outro fator que acompanha os testemunhos dessas pessoas que dizem ter sido abduzidas são os contatos sexuais com extraterrestres. Nesses “encontros” com os humanos a intenção dos extraterrestres é transmitir - lhes uma mensagem. A mensagem ufológica, no entanto, coincide com os ensinamentos esotéricos. Enquanto o esoterismo ‘deu vida’ aos elementos da natureza (duendes e demais frutos da fantasia), enchendo-lhes de ensinamentos filosóficos e místicos, a ufologia tem atribuído semelhantes conhecimentos aos imaginários mestres cósmicos.
Divergências no mundo da ufologia
Longe de lançarem mão de fatos em seus argumentos sobre a existência e a interação dos extraterrestres, as conclusões dos ufológos advêm das observações de alguns eventos interpretados como evidencia alienígena. Todavia, encontramos divergências no meio ufológico. A ufologia tem divisões internas que expõem a fragilidade do movimento. São dois os principais ramos da ufologia: o cientifica e o místico.
“A ufologia dita cientifica não poupa ataques ao exagerado esoterismo, a confusão de idéias e a duvidosa religiosidade que permeia sua rival, por isso mesmo denominada mística”, explica A. J. Gevaed, editor da revista Ufo.
“Assim, o correto é que se divida a ufologia, doravante, não mais em mística ou cientifica, mas sim em ‘ seria ’ e não ‘ seria ’. Onde se fixara este limite, no entanto, dependerá da sensibilidade, da maturidade e da experiência de cada ufólogo. Que tenhamos capacidade para aproveitar o que houver de serio e útil em cada uma dessas correntes. E que não nos falte sabedoria para discernir e destacar aquilo que não nos servir”, concluiu A. J. Gevaerd.
A ufologia cientifica depende exclusivamente de fatos, contudo, na pratica, utiliza evidencias circunstanciais: fotos, filmes, impressões no corpo, na terra, em plantações. Evidencias que são, em primeira mão, inusitadas, mas desbaratadas com o tempo e o esclarecimento. Essa é a posição do respeitado cientista Carl Sagan que, embora cresse em vida extraterrestres, e procurasse investir em sua busca, através de comunicação por sofisticados aparelhos, a ponto de criar um centro de escuta intergaláctico, admitiu que nunca conseguiu sequer um contato bem – sucedido.
Carl Sagan fundou a Planetary Society, uma renomada instituição na vanguarda do rastreamento de sinais de vida fora do nosso planeta. O projeto Search for Extraterrestrial Intelligence (SETI), ou “Busca por inteligências extraterrestres”, não alcançou êxito. Em Socorro, Novo México, encontra-se o Very Large Array (VLA), um aglomerado de vinte e sete radiotelescópios conectados eletronicamente, como se fossem um único telescópio do mesmo tamanho ate nos menores elementos, ou um radiotelescópio de dezenas de quilômetros de extensão (Nota 9). Toda essa estrutura cientifica não consegui localizar outras civilizações alienígenas, quer inferiores quer superiores, ou mesmo algum planeta que tenha semelhanças com a terra.
O ‘outro evangelho’: o das estrelas
Além dos fantásticos relatos das visões ufológicas, encontramos também o surgimento de seitas apocalípticas envolvidas com manifestações de ÓVNIS. Um exemplo exótico é a “Fundação Urânis”, sediada nas proximidades de San Diego, Califórnia, e administrada pela autodenominada “visionaria cósmica ” Ruth Normam , também conhecida pelo nome de Uriel . Ela afirma ter recebido transmissões de seres” “e visitado nada menos que 60 planetas. “Através de meus ensinamentos os humanos poderão atingir um plano espiritual mais elevado, de preferência a tempo de saudar as 33 naves estelares da Confederação Interplanetária que irão aterrissar em San Diego em 2001”, diz Norman.
Outro exemplo do misticismo no movimento ufológico ocorreu em Londres, Inglaterra. A Sociedade Aetherius, caracterizada por cultos a contatos extraterrestres. Segundo George king, fundador do movimento em 1956, entre os extraterrestres encontram-se Jesus e diversos santos que moram em Vênus. King afirma que, como interessado pelo misticismo oriental, certo dia, em estado de transe, recebeu mensagens de seres extraterrestres. Eles afirmavam que Jesus estava vivo e morava em Vênus.
Edenilton Lampião quando editor da revista “Planta”, escreveu um artigo publicado em 10 de setembro de 1984 no jornal “Folha da Tarde”, alertando os leitores quanto à sofisticação dos métodos e da linguagem das seitas no Brasil. Lampião classificou as seitas em três tipos: as profundamente místicas (de inspiração cristã, na qual Jesus surge como comandante de frotas de naves – mãe em transito pelas galáxias), aquelas que falam em nome de uma nova “consciência cósmica” (um líder serve de mediador com eles os Ets, com os quais, claro, só ele e mais uns poucos privilegiados tem acesso) e as mais traiçoeiras de todas, a corrente de seitas esotérico - cientificas, que se adaptam ao gosto do linguajar moderno dos meios de comunicação.
Esperava-se que suas mensagens refletissem cultura altamente desenvolvida, principalmente na área cientifica. Contudo, não é isso que propagam. Antes, refletem idéias ocultistas, principalmente quando tentam atingir as Escrituras como sendo espúrias.
A seguir, algumas afirmações descabidas dos diversos livros, revistas e jornais que propagam a ufologia:
· Acusam a bíblia de falsidade, no entanto, usam diversas passagens bíblicas para indicar a existência dos ÓVNIS. Afirmam que algumas mensagens supostamente alienígenas interpretam, de forma particular, as Escrituras.
· Afirmam que os “mentores galácticos” aguardam algum tipo de adoração por parte dos habitantes da terra.
· Atribuem ao homem certa capacidade divina que deve ser desenvolvida através de exercícios, meditações, amuletos e marcas. E que o homem deve guardar o advento de centenas de naves alienígenas que conduzirão a humanidade a uma nova era.
· Aguardam uma nova era, quando o ser humano ultrapassara as fronteiras do conhecimento. Falam da constituição de um código civil mundial que trará paz ao planeta, e que o autoconhecimento libertara o homem ou então o divinizara.
· Afirmam que Deus, o homem e os animais fazem parte da mesma essência, é necessário um respeito místico ecológico entre eles.
· São unânimes em afirmar que entidades alienígenas e/ou espirituais estão agora presentes para ajudar a humanidade a ajustar-se a nova era de avanço espiritual.
Extraterrestres e anjos parecem confundir-se no imaginário popular. Esses seres são excitantes para a mente popular devido as seguintes características
1.Vem de um outro mundo (planeta ou céu)
2.Tem formas avançadas de vida, cujo propósito é ultrapassar as fronteiras tecnológicas e/ou espirituais.
3.Geralmente, suas qualidades são expressas em beleza física.
4.Tem excelente comunicação com os humanos.
5.Possuem habilidades para voar.
6.Suas aparições são acompanhadas de luz brilhante e cintilante.
7.O branco, o azul e o cinza são as cores mais populares.
8.Profetizam mudanças no meio ambiente e a inauguração de uma nova era.
9.Incentivam a divinização do homem; ou seja, a busca do ‘eu’ interior.
10.Negam ou omitem o pecado, a real condição do homem, portanto não tem nenhum plano de salvação que inclua o arrependimento, a fé e a santificação.
Tanto aqueles que dizem ter falado com ‘anjos’ quanto os que afirmam ter-se comunicado com Ets possuem todas as características supracitadas. Os conceitos de pecado e a condição geral da humanidade parecem muito com as atuais filosofias materialistas e liberais.
As chances de se ver um OVNI aumentaram
Com a difusão do sistema de telefonia, que usa satélites de ultima geração, as chances de se ver um OVINI aumentaram de forma surpreendente. Há mais ou menos dois anos, foram lançados em órbita 72 satélites desses. São nada menos do que cerca de 640 Kg girando em torno da terra a 780 Km de altitude. Esses satélites compõem a primeira rede global de telefonia celular e paging. Por emitirem um brilho rápido e forte, tem sido confundidos com OVINIS, proporcionando, dessa forma, expressivo aumento das incidências de relatos de pessoas que viram tais objetos voadores não identificados.
A revista Ufo relata: “Proporcionalmente ao seu tamanho, o brilho do satélite Iridium é mais forte que o da Lua: um aparelho da rede pode ter seu brilho na magnitude 9, considerado alto pelos ufólogos... Os satélites podem ser avistados, com certa facilidade após o crepúsculo, ou antes, do alvorecer, em qualquer ponto do azimute. Tem elevação variada, podendo chegar ao zênite 90º perpendicular ao solo, acima de nossas cabeças. A oeste, os satélites são vistos no inicio da noite e, a leste pouco antes do amanhecer – mas a maioria dos avistamentos é ao norte ou ao sul, no inicio e fim da noite” (Nota 10).
Muitos sinais luminosos são apenas reflexos dos mais diversos satélites utilizados pela telefonia. Mesmo a atmosfera pode refletir luz, dando a impressão para muitos de que a luz seja algum OVINI. Portanto, se dividirmos os testemunhos de pessoas que avistaram ÓVNIS encontraremos o seguinte: fraude fotográfica e testemunhal, reflexos na atmosfera, reflexos dos satélites e visões paranormais.
Identificando os ÓVNIS: a fronteira
O imaginário popular adquiriu um espaço sem fronteiras em grande parte devido às viagens espaciais, a ficção cientifica e a industria cinematográfica. Alem disso, onerosos projetos científicos estão sendo utilizados para encontrar vida e inteligência no espaço sideral, o que tem dificultado as pessoas, mais preciosamente os jovens, identificarem onde termina a ciência e onde começa a ficção. A suposta existência dos seres extraterrestres e a possibilidade de alguém se comunicar com eles e ser influenciado invadiram sutilmente a mente das pessoas.
As Escrituras afirmam que a “terra era sem forma e vazia”. A mesma condição é vista nos planetas vizinhos e naqueles que podem ser observados por diversos meios.
Por ouro lado, as Escrituras admitem existir vida fora da terra. Pelo relato do apostolo Paulo, ele claramente nos da a entender que existe vida fora da terra e que estamos em luta contra esses seres. Em Efésios 6.12, escreveu: “Porque não temos de lutar contra a carne e o sangue, mas sim, contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade nos lugares celestiais”.
As Escrituras também nos advertem quanto aos riscos que corremos quando nos envolvemos com essas entidades (seres) espirituais que vagueiam no espaço entre o céu e a terra: “vos bem sabeis que éreis gentios, levados aos ídolos mudos, conforme éreis guiados” (1 Co 12.2 ).
Embora As Escrituras admitam a existência de outros seres, alem dos humanos, e ate mesmo atribui-lhes poder sobre-humano, não encontramos, porem em suas paginas nenhuma afirmação de que existam seres em outros planetas. Elas apenas afirmam a existência de dois níveis de habitat: o terrestre e o celestial.
Por outro lado, alguns professos cristãos liberais afirmam que existem outros mundos habitados e que estes, talvez, tenham sido também visitados por Jesus depois de sua morte e ressurreição na terra. Se no período em que Cristo visitou esses mundos tivesse morrido em favor de tais extraterrestres, esses também seriam alcançados por Ele e salvos.
Quanto a esse assunto, encontramos alguns problemas no contexto bíblico que não podemos deixar de considerar. Primeiro, a morte de Cristo para perdão de pecados é única: “assim também Cristo, tendo-se oferecido uma vez para sempre para tirar os pecados de muitos, aparecera segunda vez, sem pecado, aos que o aguardam para a salvação” (Hb 9.28). A manifestação de Cristo é clara. Primeiro Ele veio para tirar o pecado e vira segunda vez para aqueles que o aguardam.
A intervenção de Deus na criação diversas vezes em mundos diferentes através de Cristo esta fora do contexto bíblico. O livro de Apocalipse relata a exaltação de Cristo diante de todo o universo, e não sistematicamente nos quadrantes do universo (Ap 12.12; 18.20). Se de fato existissem outros mundos, eles estariam sujeitos ao juízo que esta ocorrendo no céu (devido à rebelião de Satanás) e ao juízo que esta por vir sobre a terra (por causa da condição caída da humanidade).
Será que Deus não poderia criar outros mundos no vasto universo? Sim. Mas temos de concordar que houve um principio, um inicio criativo. E, pelas Escrituras, a seqüência da criação é bem conhecida: “No principio criou Deus os céus e a terra”. Nos céus Deus criou os anjos, em diversos níveis, e na terra , a natureza , os animais e , finalmente , o homem . A citação quanto `a criação dos animais, dos répteis e das aves é bem clara. Se houvessem outros mundos, isso seria relevante e registrado pelas Escrituras. Podemos encontrar apenas três naturezas em todo o universo: a divina, subsistente na Trindade; a celestial, que se aplica a todas as classes dos anjos; e a humana. Uma quarta natureza esta sendo preparada: a incorruptível, que os santos (mortos e vivos) adquiram somente na manifestação do Senhor Jesus (1 Co 15.51-53).
Temos apenas duas ferramentas de identificação dos ÓVNIS: o equivoco daqueles que tiveram tais experiências e os frutos que produzem. Vamos primeiro aos equívocos, que podem ser enumerados da seguinte forma:
1. Confusão com o planeta Vênus, este é o mais brilhante de todos os planetas e da a impressão de que esta rodando rapidamente no seu eixo.
2. Balões meteorológicos.
3. Meteoros.
4. Aviões ou helicópteros.
5. Parélio, isto é, mancha brilhante que aparece em um dos lados do sol.
6. A dificuldade que as pessoas tem em relatar aquilo que realmente viram, o que contribui para uma interpretação errônea e carregada de imaginação.
7. Paranormalidade e hipnose, cheias de elementos ocultistas.
Passemos, agora, a segunda ferramenta: os frutos. “Pelos seus frutos os conhecereis. Colhem-se, porventura, uvas dos espinheiros ou figos estão produzindo tais ‘ aparições ‘? Seus ensinos, conforme já comentamos, demonstram que toda a arvore, ou seja, qualquer assunto relacionado com ÓVNIS, esta comprometida com o ocultismo, portanto condenados pelas Escrituras.
Outra característica comum das aparições dos supostos extraterrestres é a deformidade física apresentadas por esses seres: cabeças desproporcionais ao corpo, pele desbotada, olhos exagerados, que ocupam 30% da cabeça; corpo minúsculo e falta de comunicação oral, o que enfatiza seus poderes telepáticos. Alias, é através da telepatia (Nota 11) que os seres extraterrestres sempre se comunicam com os terrestres. Talvez seja esta a razão da necessidade que os alienígenas tem da hipnose para se fazer entender.
Enfim, as ‘ criaturas ’ que aparecem nas retratações daqueles que afirmam ter visto algum extraterrestre não passam pelo crivo das Escrituras, pois Deus sempre testificou que sua criação era boa. Definitivamente não trazem a assinatura de Deus (Gn 1.4, 10, 12, 18, 21, 25, 31).
“Haverá sinais no sol, na lua e nas estrelas; sobre a terra, angustia entre as nações em perplexidades por causa do bramido do mar e das ondas” (Lc 21.25).
Notas:
1. Alienígena – Alguém que é de um outro país. Essa palavra é popularmente aplicada à população de extraterrestres.
2. Contatos imediatos: 1º grau: refere-se ao contato através do som; 2º grau: contato através de visão; 3º grau: contato através do tato, pessoal.
3. Eram os deuses astronautas? – Melhoramento – p.50 – edição 1969.
4. Daniken, Erich von, 1935 – autor do livro Erinneerrungen an die Zufunft – em português: Eram os deuses astronautas?
5. Veja pormenores sobre essa profecia no livro Evidencia que exige um veredicto. Vol. I Autor: Josh McDowell. Editora: Candeia. São Paulo, pp. 340 – 343;
6. Stoner, Peter W. Science Speaks: An Evaluation of Certain Chistian Evidences, Chicago: Moody Press, 1963.
7. Mistérios Desconhecidos – Contatos Alienígenas – Editores de Time –Life Livros – p.7
8. Abduções: Rapto com violência, fraude ou sedução.
9. Cosmos. Carl Sagan. Editora: Livraria Francisco Alves Editora S.A p.261.
10.Revista Brasileira de Ufologia – Ufo –nº 66
11.Telepatia: Transmissão ou comunicação extra-sensorial de pensamentos e sensações, a distancia, entre duas ou mais pessoas.
1. O pastor Márcio Souza é consultor teológico do CACP
Fonte: revista "Defesa da Fé"
terça-feira, 4 de dezembro de 2007
O Verdadeiro Super-Herói

Parte 2
Em virtude da estréia do Filme Superman - O Retorno resolvemos postar novamente esta matéria que já foi veiculada aqui no site.
Para quem for ver o filme fiquem atentos nas semelhanças com a história de Jesus.
Um ser com estranhos poderes vem diretamente do céu, enviado à Terra como um bebê. Ele embraça o destino de toda a humanidade, vivenciando tudo o que um homem normal vive. Então ele cresce e possui a missão de salvar todos os seres humanos dos vários perigos que possam enfrentar.
Isto soa familiar?
Esta é uma pequena descrição para o mito do Super-Homem que tanto conhecemos. Mas se pensarmos bem, o que isso tem a ver com Jesus Cristo? Bem, eu diria que a relação não é o que Jesus Cristo tem a ver com o Super-Homem, mas exatamente o contrário: Super-Homem é que foi inspirado no ÚNICO Super-Herói da história.
Jerry Siegel e Joe Shuster, ambos judeus, criaram o Super-Homem no final da década de 30 como um típico herói judeu. Exatamente nessa época os judeus já começavam a sofrer perseguição de Hitler. O “S” no peito do herói era uma homenagem aos próprios criadores relativamente aos seus últimos nomes (Siegel e Shuster). Uma curiosidade é que Jerry Siegel está na lista dos 100 judeus mais influentes de todos os tempos, assim como Moisés e Steven Spielberg.
O primeiro filme de 1978 foi um estouro de sucesso, à época rendeu US$ 80 milhões de dólares, um fenômeno para aquele tempo. Seu diretor, Richard Donner, havia terminado em 1976 de dirigir um filme de nome “The Omen” que tratava sobre o Anticristo. O filme trata basicamente de recontar a história de vida de Jesus, o último Super-Judeu.
Quando o filme chegou aos cinemas da China Comunista, em 1985, um jornal tratou de nomear Super-Homem como “um bravo herói de força incomparável que claramente distingue entre amor e ódio”. Esta afirmação soa bastante cristã.
A história começa no planeta Krypton, nos céus, onde Jor-El está condenando três vilões, após julgamento e expulsão. Analogamente, esses vilões seriam o dragão, a besta e o falso profeta (Apocalipse 16:13). Podemos conferir a similaridade com a expulsão de Satanás do Céu em Lucas 10:18.
A Santa Trindade também é representada por Jor-El (pai), Lara e Kal-El. Interessante também notar que a expressão hebréia para Deus é EL e tanto Super-Homem e seu pai possuem EL em seus nomes. Nas histórias em quadrinhos Kal-El representa, no sentido kryptoniano, “Criança das Estrelas”, o que pode nos remeter à semelhança da Estrela de Natal que levou os três Reis Magos a encontrar o bebê Jesus. Assim, o nascimento de Cristo foi anunciado por uma estrela, assim como o Super-Homem, que foi enviado à Terra em uma nave com uma aspecto bastante similar ao de uma estrela.
Antes de enviar seu filho à Terra, Jor-El o abençoa e diz algumas palavras que soam bastante bíblicas: “Nós nunca vamos deixá-lo... Tudo o que tenho pertence a você, meu filho... Estarei sempre com você todos os dias de sua vida...”.
Super-Homem, como Cristo, possui características divinas e humanas. Ele é “Deus conosco” (Mateus 1:23). Ambos possuem famílias humanas e uma origem celestial.
O começo do ministério de Jesus teve lugar no deserto (Marcos 1:12,13). Foi o início de sua jornada. Clark Kent, ao deixar sua fazenda passou pela sua Fortaleza da Solidão. Após essa experiência de “solidão”, assim como Jesus, Super-Homem começou a realizar milagres sobre-humanos.
O vôo do Super-Homem com Lois Lane também pode ser comparado à experiência de Pedro ao caminhar sobre o mar (Mateus 14:28,29). O fato engraçado é que Pedro duvidou e começou a afundar, assim como Lois que escorregou das mãos do Super-Homem e caiu, por um certo tempo, até ser salva pelo herói.
O inimigo do Super-Homem é Lex Luthor, que vive no subsolo, relativamente a Satanás. Em determinada cena do filme, Luthor apresenta ao Super-Homem um reinado mundial, situação bastante similar à tentação de Cristo (Mateus 4:8-10).
Após a crucificação e morte de Jesus, muitos crêem que Jesus foi ao inferno. Super-Homem após libertar-se da kryptonita foi ao fundo da terra, tentando evitar a destruição que um míssil poderia causar. O que aconteceu foi que a explosão do míssil resultou em um grande terremoto, assim como no momento da morte de Cristo (Mateus 27:54). A Bíblia também relata a ressurreição de vários mortos, assim como Super-Homem faz com Lois Lane, após ele alterar o tempo. Note a similaridade com Jesus que marcou a humanidade com “Antes de Cristo” e “Depois de Cristo”. Finalmente Super-Homem acaba levando à prisão Lex Luthor e seus comparsas, assim como a Bíblia menciona em Colossenses 2:15: “E, despojando os principados e potestades, os expôs publicamente e deles triunfou em si mesmo”, o que Cristo realizou.
O que pretendi revelar aqui não foi ressaltar o Super-Homem, história que aliás gosto muito, mas sim ressaltar que só existe um verdadeiro Super-Herói que foi, é e sempre será Jesus Cristo, nosso Salvador e Senhor. Super-Homem é tido como o maior herói dos quadrinhos, mas até ele teve suas idéias originárias de Jesus Cristo.
Jesus Cristo é verdadeiro, real e possui todos os Super-Poderes necessários para te salvar de todas as enrascadas do dia-a-dia.
Você só precisa pedir ajuda a Ele que virá sem demora. Ele te resgatará de qualquer situação, por pior que possa parecer aos seus olhos, mas nunca se esqueça que Ele é SOBRENATURAL, pode realizar qualquer coisa.
Ele não é Super-Poderoso, mas sim TODO-PODEROSO.
Com Jesus nós vamos para o ALTO E AVANTE!!!
Extraído e adaptado de www.hollywoodjesus.com
Em virtude da estréia do Filme Superman - O Retorno resolvemos postar novamente esta matéria que já foi veiculada aqui no site.
Para quem for ver o filme fiquem atentos nas semelhanças com a história de Jesus.
Um ser com estranhos poderes vem diretamente do céu, enviado à Terra como um bebê. Ele embraça o destino de toda a humanidade, vivenciando tudo o que um homem normal vive. Então ele cresce e possui a missão de salvar todos os seres humanos dos vários perigos que possam enfrentar.
Isto soa familiar?
Esta é uma pequena descrição para o mito do Super-Homem que tanto conhecemos. Mas se pensarmos bem, o que isso tem a ver com Jesus Cristo? Bem, eu diria que a relação não é o que Jesus Cristo tem a ver com o Super-Homem, mas exatamente o contrário: Super-Homem é que foi inspirado no ÚNICO Super-Herói da história.
Jerry Siegel e Joe Shuster, ambos judeus, criaram o Super-Homem no final da década de 30 como um típico herói judeu. Exatamente nessa época os judeus já começavam a sofrer perseguição de Hitler. O “S” no peito do herói era uma homenagem aos próprios criadores relativamente aos seus últimos nomes (Siegel e Shuster). Uma curiosidade é que Jerry Siegel está na lista dos 100 judeus mais influentes de todos os tempos, assim como Moisés e Steven Spielberg.
O primeiro filme de 1978 foi um estouro de sucesso, à época rendeu US$ 80 milhões de dólares, um fenômeno para aquele tempo. Seu diretor, Richard Donner, havia terminado em 1976 de dirigir um filme de nome “The Omen” que tratava sobre o Anticristo. O filme trata basicamente de recontar a história de vida de Jesus, o último Super-Judeu.
Quando o filme chegou aos cinemas da China Comunista, em 1985, um jornal tratou de nomear Super-Homem como “um bravo herói de força incomparável que claramente distingue entre amor e ódio”. Esta afirmação soa bastante cristã.
A história começa no planeta Krypton, nos céus, onde Jor-El está condenando três vilões, após julgamento e expulsão. Analogamente, esses vilões seriam o dragão, a besta e o falso profeta (Apocalipse 16:13). Podemos conferir a similaridade com a expulsão de Satanás do Céu em Lucas 10:18.
A Santa Trindade também é representada por Jor-El (pai), Lara e Kal-El. Interessante também notar que a expressão hebréia para Deus é EL e tanto Super-Homem e seu pai possuem EL em seus nomes. Nas histórias em quadrinhos Kal-El representa, no sentido kryptoniano, “Criança das Estrelas”, o que pode nos remeter à semelhança da Estrela de Natal que levou os três Reis Magos a encontrar o bebê Jesus. Assim, o nascimento de Cristo foi anunciado por uma estrela, assim como o Super-Homem, que foi enviado à Terra em uma nave com uma aspecto bastante similar ao de uma estrela.
Antes de enviar seu filho à Terra, Jor-El o abençoa e diz algumas palavras que soam bastante bíblicas: “Nós nunca vamos deixá-lo... Tudo o que tenho pertence a você, meu filho... Estarei sempre com você todos os dias de sua vida...”.
Super-Homem, como Cristo, possui características divinas e humanas. Ele é “Deus conosco” (Mateus 1:23). Ambos possuem famílias humanas e uma origem celestial.
O começo do ministério de Jesus teve lugar no deserto (Marcos 1:12,13). Foi o início de sua jornada. Clark Kent, ao deixar sua fazenda passou pela sua Fortaleza da Solidão. Após essa experiência de “solidão”, assim como Jesus, Super-Homem começou a realizar milagres sobre-humanos.
O vôo do Super-Homem com Lois Lane também pode ser comparado à experiência de Pedro ao caminhar sobre o mar (Mateus 14:28,29). O fato engraçado é que Pedro duvidou e começou a afundar, assim como Lois que escorregou das mãos do Super-Homem e caiu, por um certo tempo, até ser salva pelo herói.
O inimigo do Super-Homem é Lex Luthor, que vive no subsolo, relativamente a Satanás. Em determinada cena do filme, Luthor apresenta ao Super-Homem um reinado mundial, situação bastante similar à tentação de Cristo (Mateus 4:8-10).
Após a crucificação e morte de Jesus, muitos crêem que Jesus foi ao inferno. Super-Homem após libertar-se da kryptonita foi ao fundo da terra, tentando evitar a destruição que um míssil poderia causar. O que aconteceu foi que a explosão do míssil resultou em um grande terremoto, assim como no momento da morte de Cristo (Mateus 27:54). A Bíblia também relata a ressurreição de vários mortos, assim como Super-Homem faz com Lois Lane, após ele alterar o tempo. Note a similaridade com Jesus que marcou a humanidade com “Antes de Cristo” e “Depois de Cristo”. Finalmente Super-Homem acaba levando à prisão Lex Luthor e seus comparsas, assim como a Bíblia menciona em Colossenses 2:15: “E, despojando os principados e potestades, os expôs publicamente e deles triunfou em si mesmo”, o que Cristo realizou.
O que pretendi revelar aqui não foi ressaltar o Super-Homem, história que aliás gosto muito, mas sim ressaltar que só existe um verdadeiro Super-Herói que foi, é e sempre será Jesus Cristo, nosso Salvador e Senhor. Super-Homem é tido como o maior herói dos quadrinhos, mas até ele teve suas idéias originárias de Jesus Cristo.
Jesus Cristo é verdadeiro, real e possui todos os Super-Poderes necessários para te salvar de todas as enrascadas do dia-a-dia.
Você só precisa pedir ajuda a Ele que virá sem demora. Ele te resgatará de qualquer situação, por pior que possa parecer aos seus olhos, mas nunca se esqueça que Ele é SOBRENATURAL, pode realizar qualquer coisa.
Ele não é Super-Poderoso, mas sim TODO-PODEROSO.
Com Jesus nós vamos para o ALTO E AVANTE!!!
Extraído e adaptado de www.hollywoodjesus.com
segunda-feira, 3 de dezembro de 2007
Super-Man X Jesus

Parte 1
O norte-americano Stephen Skelton acaba de lançar nos Estados Unidos o livro "The Gospel According to the Greatest Super Hero", no qual, entre outras coisas, enumera semelhanças entre a história do Super-Homem e a de Jesus Cristo. Muito antes do livro, porém, o professor Dario Carvalho Júnior já ressaltava estas semelhanças em sua dissertação de Mestrado, A Morte do Herói- Introdução ao estudo de sobrevivência de modelos míticos nas Histórias em Quadrinho, defendida na Faculdade de Educação da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).
"Na realidade, muitos estudiosos brasileiros e estrangeiros já notaram estas semelhanças. O brasileiro Sérgio Augusto já havia escrito um ensaio para a revista Cultura Vozes na década de 70 sobre o fato, assim como o renomado Roger Sabin fala sobre isso no seu Comics, Comix & Graphic Novels. a novidade na minha dissertação foi verificar como a morte do herói o decalcava ainda mais sobre Jesus Cristo e como isso explica o porquê do Superman ter morrido...e ressuscitado", diz Carvalho Júnior.
O Mundo HQ reproduz abaixo, com exclusividade, um trecho da dissertação (que pode ser conferida no site da Unicamp) na qual Carvalho Júnior - que é professor do Centro de Linguagem e Comunicação da PUC-Campinas - discorre sobre o assunto:
"(...) A morte, no entanto, o aproximaria de novo de sua origem de herói épico: o Super-Homem faria sua ascensão ao divino. Mais ainda, a morte seguida de uma ressurreição reafirma que ele é o maior dos heróis, possível de ser comparado apenas ao maior dos heróis registrados na história e único a ter ressuscitado: Jesus Cristo.
A comparação não é gratuita, já que a própria gênese do herói pode ser facilmente identificada com a do Cristo. Ele veio do céu (a nave espacial o trouxe) e quando chegou uma estrela brilhou indicando o local onde o bebê estava (na verdade, o rastro de sua própria nave). Ao retratarem a cena em que o bebê é encontrado, os desenhistas constantemente mostram a criança em uma pequena cápsula facilmente identificável com a clássica cena da manjedoura, imortalizada em quadros e ilustrações de todas as épocas.
Etimologia do nome do herói KAL EL:
1. Do alto alemão antigo KHARAL = homem
2. Do germânico KARALMANN = homem vigoroso
3. Do árabe KALED = imortal
4. Do árabe KALIL = amigo íntimo
5. Do hebraico KAL EL = amigo de Deus
Seu nome verdadeiro, Kal El, tem origem ou som judaico (veja quadro ao lado). Em 1 de maio de 1995 o jornal Jerusalem Post publicou estudo afirmando que o Super-Homem é uma figura tipicamente judia. Segundo o jornal, o nome do original do herói, Kal El, tem "som judeu" e pode ser interpretado com o significado de "deus" em hebraico. Ainda de acordo com o estudo, a missão do herói - defender os mais fracos em uma eterna busca por Justiça - corresponde ao conceito religioso judeu do "Tikkun olan", ou reparação das imperfeições do mundo. Por fim, o disfarce original do herói para se "vestir'de Clark Kent (óculos e chapéu de feutro) seria também prova de origem judaica. Segundo declarações do então presidente da Fundação Norte-Americana pela Cultura Judia, Daniel Schifrin, "essas características são atribuídas normalmente aos judeus da Diáspora, sob os quais se esconde o combatente hebreu, portador de uma missão divina". Siegel e Shuster já haviam falecido quando foi publicado o estudo, mas a viúva de Siegel, Joanna Carter, afirmou que as "tendências judias" do personagem não foram intencionais, apesar de o marido ter ouvido hebraico durante a infância e "provavelmente ter sido influenciado de maneira inconsciente."
Os nomes do casal que encontrou o Super-Homem, declaradamente cristãos, dão mais uma pista bíblica: Jonathan e Martha. (...) Jonathan era filho de Saul e amigo de Davi. Martha era irmã de Lázaro e Maria, a amiga de Jesus (...)
Depois de crescido, Super-Homem é capaz de fazer verdadeiros milagres, mas trabalha sempre para o bem e usa sua força em prol da humanidade, para nos salvar. A morte do herói é ainda mais emblemática. O vilão que o mata é um monstro disforme, chamado Doomsday, que em inglês quer dizer "Dia do Juízo Final", aquele previsto na Bíblia para o fim dos tempos.

Ao contrário do herói, o vilão surge das profundezas da terra, de onde desde antes do Inferno de Dante esperamos que venha nossa perdição. Por fim, Super-Homem morre para nos salvar - e, como um bom herói épico, para salvar o mundo do Caos - e a cena da morte, da qual a ilustração é aqui reproduzida, remete de maneira icônica à

escultura La Pietá, de Michelângelo, que mostra Jesus nos braços de Maria. Alguns dias depois da morte, surgem rumores de que Super-Homem foi visto pelas mais diversas pessoas nos arredores de Metrópolis, sempre fazendo boas ações - salvando vítimas de estupro, assaltos, incêndios...

Lois Lane decide entrar no túmulo onde o Homem-de-Aço foi colocado: o local está vazio e resta nele apenas o lençol que envolvia o corpo (ou seria o santo sudário?). Com efeito, ele ressuscita, mais uma vez para nos salvar. A origem épica do herói agora está agora reforçada e recontada, da mesma forma em que ele promove um afastamento de sua humanidade.
Agora ele é, sem dúvida, o herói dos heróis, literalmente "à Sua imagem e semelhança." Mas se a intenção de ascender o Super-Homem à divindade é clara, ainda assim resta a pergunta: por quê traze-lo para perto de suas raízes épicas mais uma vez?
A resposta pode ser encontrada dentro da narrativa. Diferentemente do que aconteceu com Rê Bordosa, a identidade do Super-Homem nunca entrou em conflito com seu mundo fictício. Pelo contrário, o herói teve sua identidade modificada, moldada para adaptar-se ao mundo conforme o próprio mundo mudava. Ou seja, neste sentido foi aproximando-se cada vez mais do herói prosaico, cada vez mais humanizado.
O mundo do Super-Homem, por sua vez, também foi mudado a partir da humanização dos super-heróis para refletir o mundo real exterior à HQ. Desta forma, um problema começou a se delinear: o Super-Homem - assim como os demais super-heróis - estava cada vez mais prosaico e seu mundo cada vez mais organizado e fundado. Se continuasse como estava, o herói em breve deixaria de ser uma distorção do herói épico para tornar-se uma tentativa medíocre de herói romanesco.
Mais: fatalmente tornaria-se tão humano que deixaria de ser super e eventualmente morreria, sem possibilidade de ressuscitar. A morte e ascensão divina, assim, vieram resolver parte do problema: Super-Homem, ressuscitado, voltaria ao épico" - trecho da dissertação de mestrado " - Trecho extraído de "A Morte do Herói- Introdução ao estudo de sobrevivência de modelos míticos nas Histórias em Quadrinhos", de Dario Carvalho Jr.
sexta-feira, 30 de novembro de 2007
A caminho do Armagedom

O quarteto formado por Bush, Putin, ONU e União Européia está determinado, através de uma divisão de terra, a trazer “justiça e paz duradoura” a Israel e seus vizinhos, no Oriente Médio. Admitindo que eles sejam sinceros, não agindo apenas em função dos seus próprios interesses, seu estado mental mental deve estar no mesmo patamar dos que deram o Prêmio Nobel da Paz a Yasser Arafat, assassino de massa, mentiroso contumaz e o maior líder terrorista do mundo, o qual tem agido, mais do que qualquer outra pessoa, no sentido de destruir a paz mundial.
Como o mundo deve se regozijar pelo fato de que Al Gore (o qual, muitas vezes, como vice-presidente, recebeu calorosamente Arafat na Casa Branca), não tenha se tornado presidente!
De fato, Maomé, cuja palavra não pode ser mudada, impôs a cada muçulmano o dever de exterminar os judeus. Só então eles chegarão ao dia final (o clímax do Islamismo). Esse fato torna decididamente impossível a “paz” entre Israel e os muçulmanos. Quaisquer supostos acordos de paz assinados pelos líderes muçulmanos não valem sequer a tinta com que são assinados. Nos dez anos que antecederam a assinatura dos Acordos de Oslo, 211 israelitas foram mortos pelos terroristas. Nos dez anos seguintes, cerca de 1.200 foram mortos, além de 5.000 feridos.
Nenhuma política árabe/muçulmana ou líder religioso pode contradizer o profeta fundador do Islamismo. Então, continuar a busca de uma “paz” negociada no Oriente Médio é o máximo da tolice! Mesmo assim, a política ocidental e os líderes religiosos continuam a manter essa vã esperança ao forçar concessões contra Israel, no sentido de pavimentar a estrada rumo à destruição!
O moderno Estado de Israel ocupa uma faixa de terra realmente pequena. Os árabes possuem 700 vezes mais, com grandes reservas de petróleo e minérios. Por que, então, estão os árabes determinados a se apossar também do pequeno Israel? O Islamismo diz que essa faixa também lhe pertence. Um estado judeu soberano prova que Maomé foi um falso profeta e que Alá não é Deus. Por isso os muçulmanos se acham no dever de destruir Israel!
Tanto a Bíblia como o Corão concordam em que há 4.000 anos Deus deu a Terra da Promissão a Abraão e aos seus descendentes. Contudo, os árabes exigem a propriedade da terra através de Ismael, o primeiro filho de Abraão. Entetanto, Deus declarou que não Ismael, mas Isaque, o filho que iria nascer de Sara, seria o filho herdeiro da promessa (Gênesis 17:15-21).
Como seu pai, Isaque também teve dois filhos, Esaú e Jacó. Novamente o Senhor rejeitou o primogênito e deu a herança ao segundo, de modo que a herança flui de Abrão para Isaque e deste para Jacó, cujo nome Deus mudou para Israel. Doze vezes Javé se chama a Si mesmo de “O Deus de Abraão, o Deus de Isaque e o Deus de Jacó”, declarando: “E Deus disse mais a Moisés: Assim dirás aos filhos de Israel: O SENHOR Deus de vossos pais, o Deus de Abraão, o Deus de Isaque, e o Deus de Jacó, me enviou a vós; este é meu nome eternamente, e este é meu memorial de geração em geração” (Êxodo 3:15). Mais de 200 vezes, desde Êxodo 5:1 até Lucas 1:68, Jave é chamado “O Deus de Israel”. Os muçulmanos afirmam que a Bíblia foi adulterada nas últimas revisões. Contudo os milhares de manuscritos bíblicos, a retidão histórica e profética e a intricada integração dos temas, de Gênesis a Apocalipse (de nenhuma das quais poder se gabar o Corão), reduz essa firmação a uma tolice. Além disso, o próprio Corão apóia o que a Bíblia diz referente à reivindicação de Israel à Terra Prometida: “Fizemos um antigo convênio com os filhos de Israel” (Sura 5:70). “Trouxemos os filhos de Israel através do Mar [Vermelho] e faraó com as suas hostes os perseguiram! (Sura 10:91)... Mas nós os afogamos e a todos os que o acompanhavam. E dissemos aos filhos de Israel...habitai na terra [e] e depois... nós vos espalharemos através de várias nações” (Sura 17:103,104). “Libertamos os filhos de Israel... do faraó... Nós os escolhemos de propósito sobre todas as criaturas” (Sura 44:30,32). “Nós os favorecemos acima dos demais povos” (Sura 45:16). “Lembrem-se do favor de Alá a vocês... Ele... deu a vocês o que não deu a outras criaturas. Ó meu povo, entrai na Terra Santa, a qual Alá ordenou que lhe pertencesse” (Sura 95:29), etc.
O território que Deus deu a Abrão (mais tarde chamado Abraão por Deus) e aos seus descendentes não foi a “Palestina”, mas Canaã, segundo Gênesis 12:5-6: “E tomou Abrão a Sarai, sua mulher, e a Ló, filho de seu irmão, e todos os bens que haviam adquirido, e as almas que lhe acresceram em Harã; e saíram para irem à terra de Canaã; e chegaram à terra de Canaã. E passou Abrão por aquela terra até ao lugar de Siquém, até ao carvalho de Moré; e estavam então os cananeus na terra”.
Não havia “palestinos” como os que hoje tomam esse nome, afirmando deles descender, conforme Gênesis 13:7: “E houve contenda entre os pastores do gado de Abrão e os pastores do gado de Ló; e os cananeus e os perizeus habitavam então na terra”. Abraão lá permaneceu pelo resto de sua vida, habitando na Terra de Canaã (Gênesis 13:12). Deus lhe disse: “Porque toda esta terra que vês, te hei de dar a ti, e à tua descendência, para sempre” (Gênesis 13:15). “E Abrão mudou as suas tendas, e foi, e habitou nos carvalhais de Manre, que estão junto a Hebrom; e edificou ali um altar ao SENHOR” (Gênesis 13:18). Deus lhe deu toda a Terra de Canaã por possessão eterna (Gênesis 17:8).
Abraão se fixou em Hebrom (Canaã) e ali erigiu um altar ao Senhor Deus (Gênesis 13:18) e não a Alá. Dez anos mais tarde, Ismael (produto da incredulidade de Abraão e Sara) nasceu através de Hagar, a escrava de Sara. Quatorze anos mais tarde, quando Abraão tinha 100 anos e Sara 90, nasceu Isaque em Hebrom, através de Sara, sua esposa, exatamente como Deus havia prometido. Trinta e sete anos mais tarde, aos 127 anos de idade, faleceu Sara. Abraão ainda estava morando em Hebrom, tendo ali permanecido por mais de 70 anos. Para sepultar Sara ele comprou a caverna de Macpela, de Efrom, o hitita (Gênesis 23:1-20). Trinta e oito anos mais tarde, aos 175 anos de idade, faleceu Abraão. Isaque e Ismael o sepultaram em Macpela, perto de Sara. Isaque viveu em Hebrom por mais de 110 anos. Isaque, Rebeca, Jacó e Lia também foram sepultados na caverna de Macpela. Abraão entrou em Canaã 400 anos após o dilúvio e 300 anos depois da Torre de Babel. Ficou expressamente determinado que a terra seria posse dele e ele, Isaque e suas famílias ali viveram por mais de 300 anos, após terem temporariamente se mudado para o Egito, a fim de escapar da fome. No Egito eles foram escravos por mais de 400 anos, conforme Deus havia predito, até que os cananeus se tornaram tão maus que Deus foi forçado a destruí-los. Deus usou Israel nessa tarefa, dando-lhe Canaã como herança eterna (Gênesis 15:13-16), conforme havia prometido.
Deus se referiu a Isaque como o único filho de Abraão (Gênesis 22:2). Desse modo, Ismael não foi sepultado em Macpela, porém no lugar onde havia se fixado, tendo morrido na presença de todos os seus irmãos (Gênesis 25:17-18). Nenhum árabe ou muçulmano jamais foi sepultado em Macpela.
Os árabes não podem afirmar que descendem de Ismael. Os ismaelitas se casaram entre os midianitas (Juízes 8:5, 12, 22, 24), os edomitas (Gênesis 28:9) e os hititas (Gênesis 26:34 e 36:1-4).
Em contraste, durante 400 anos como escravos no Egito, os Israelitas se tornaram um povo de identidade étnica identificável, povo que foi levado em massa para Canaã. Sabemos quem são eles hoje.
Ao negar a herança dada por Deus a Israel, Isaque Rabin, que havia prometido secretamente a Clinton que desistiria de Golan, declarou: “A Bíblia não é um livro de Geografia”. Logo em seguida, ele foi assassinado, evitando, assim, que se entregasse à Síria a parte mais estrategicamente vital para Israel.
Não foram os árabes, mas os hebreus que se fixaram na antiga Hebrom e em toda a Canaã, criando a nação de Israel, cujos reis governaram, a partir de Jerusalém, um império que se estendia do Sinai até o rio Eufrates. Em cerca de 600 anos a.C., eles foram conquistados pela Babilônia e espalhados através de muitas nações. Expulsos de sua terra por castigo divino na dispersão babilônica, e mais tarde duas vezes sob o império romano, muitos judeus sempre conseguiram regressar. Esse povo desprezado continuou habitando Israel sob o domínio opressor de vários invasores e ocupantes estrangeiros, durante mais de 2.500 anos.
No dia 14/05/1948, Israel se declarou novamente uma nação independente. Mais uma vez os judeus possuíam a sua terra, conforme Deus havia prometido, embora apenas uma fração daquela que lhes foram prometida, segundo a partilha da ONU, em 29/11/1947.
Em contraste, os árabes jamais viveram em Canaã, mas na península árabe.
Não foi senão no século 7 d.C. através das invasões islâmicas, que os árabes chegaram em número significativo à terra de Israel, a qual em 135 d.C os romanos haviam indevidamente renomeado como “Palestina”, segundo o nome dos piores inimigos de Israel, os filisteus.
Os assim chamados palestinos de hoje são os árabes, cujos ancestrais vieram da Arábia. Eles são um povo semita, sem qualquer relação com os cananeus ou os filisteus, os quais não eram semitas. É uma deslavada mentira que os “palestinos” de hoje (que afirmam ser descendentes de Ismael) sejam descendentes dos habitantes originais da Terra de Canaã por Deus prometida a Abraão, Isaque, Jacó e aos seus herdeiros. Davi primeiro foi coroado em Hebrom e ali reinou por sete anos, antes de se mudar para Jerusalém. Esta cidade antiga não tem qualquer significação para os árabes muçulmanos. Contudo, eles construíram uma mesquita em Macpela, proibindo o acesso da mesma aos judeus, e várias vezes na história eles têm massacrado os judeus que ali residem. Eles reivindicam toda a Palestina, dizendo que os israelenses estão ocupando a terra que lhes pertence. Essa fraude é o fundamento do assim chamado caminho para a paz.
O presidente Bush, como cristão, deveria tremer diante da admoestação divina de que Deus vai destruir todos os que dividirem a Sua terra, conforme Joel 3:2: “Congregarei todas as nações, e as farei descer ao vale de Jeosafá; e ali com elas entrarei em juízo, por causa do meu povo, e da minha herança, Israel, a quem elas espalharam entre as nações e repartiram a minha terra”. Sim, a terra do Senhor, segundo Levítico 25:23: “Também a terra não se venderá em perpetuidade, porque a terra é minha; pois vós sois estrangeiros e peregrinos comigo”.
Que se cuide o quarteto que está desafiando o Deus de Israel, pois não escapará do castigo! Aqueles que promovem a “paz” tirando a terra de Israel, a qual por Deus lhe foi entregue, vão ser destruídos, conforme Zacarias 12:3: “E acontecerá naquele dia que farei de Jerusalém uma pedra pesada para todos os povos; todos os que a carregarem certamente serão despedaçados; e ajuntar-se-ão contra ela todo o povo da terra”.
No dia 13/09/1993, sob o triunfante olhar do sorridente presidente Clinton, Arafat assinou, junto com Isaque Rabin, os Acordos de Oslo, no jardim da Casa Branca. Mal a tinta havia secado quando Arafat começou a desculpar-se publicamente com os muçulmanos do mundo inteiro, temendo pela sua vida. (Lembrem-se do assassinato de Anwar Sadat pelos seus companheiros muçulmanos, por ter assinado um tratado de “paz” com Israel). Arafat garantiu que estava apenas seguindo o exemplo de Maomé e da lei do Islamismo por ele estabelecida. [E vejam como agiu o falso profeta Maomé].
Em 628 d.C., Maomé liderou alguns dos seus seguidores (recentemente convertidos à religião islâmica) de Medina para Meca, esperando juntar milhares de árabes pagãos na “hajj” [peregrinação a Meca]. Essa peregrinação anual até a Caaba (a qual, por incrível que pareça, o Islamismo afirma ter sido edificada por Abraão e Ismael), com as suas elaboradas cerimônias, tinha sido praticada pelas tribos pagãs árabes durante séculos antes do nascimento de Maomé. Este havia sido expulso pelo povo de Meca, porém ambos assinaram um pacto de cessar fogo conhecido como o Tratado de Hubaybiya, no qual Maomé repetiu a sua declaração de ser “o profeta de Alá”. Esse tratado permitiu que no ano seguinte (629 d.C.) Maomé liderasse um grupo de muçulmanos em peregrinação. Ali se juntaram milhares de árabes “infiéis” nas mesmas cerimônias pagãs que os seus ancestrais haviam praticado durante séculos [Ver a TBC de julho 2003 sobre esses rituais].
Em 630 d.C., Maomé quebrou o pacto de cessar fogo e tomou posse de Meca. A princípio ele permitiu que os árabes pagãos continuassem na “hajj”, misturados com os novos muçulmanos nos antigos rituais. Em seguida ele concedeu aos pagãos um prazo de quatro meses para que estes se convertessem ao Islamismo, ou então seriam mortos. A partir daí, nenhum “infiel” teve permissão de ir a Meca, o que até hoje acontece.
Assim é com o Ramadã que o presidente Bush (e também os presidentes que o antecederam) e outros líderes ocidentais costumam honrar ingenuamente, como o “feriado sagrado do Islamismo”. Começando com o primeiro aparecimento da lua nova, no nono mês do calendário muçulmano, o Ramadã foi celebrado pelos árabes pagãos em honra a Alá, o deus lua, durante séculos antes do Islamismo. Ao “hajj” e ao Ramadã Maomé acrescentou a “jihad” (guerra santa), ordenando que os muçulmanos se apossassem do mundo inteiro. Essa crença tem custado milhões de vidas inocentes, tendo conduzido ao terrorismo de hoje.
Os que promovem o caminho para a “paz” estão agindo com as boas intenções de Israel e do Ocidente, sendo invariavelmente traídos pelos árabes muçulmanos, conduzindo Israel a uma posição cada vez mais insustentável.
Cada um dos presidentes americanos tem engaiolado Israel num compromisso após outro com os líderes árabes muçulmanos, o que não tem passado de grandes piadas para estes últimos. Todas as boas intenções de Israel e do Ocidente têm conduzido apenas a humilhações.
Quando tentam suas inúteis iniciativas de paz, os líderes mundiais estão desafiando o Deus de Israel e a Bíblia. Como diz o Salmo 2:1-2: “Por que se amotinam os gentios, e os povos imaginam coisas vãs? Os reis da terra se levantam e os governos consultam juntamente contra o SENHOR e contra o seu ungido...”, os que têm ouvidos para ouvir (conforme Deuteronômio 29:4; Ezequiel 12:2; Mateus 11:15, 13:9, etc.) podem detectar a tremenda risada mencionada no Salmo 2:4: “Aquele que habita nos céus se rirá; o Senhor zombará deles”.
Estamos no último estágio do terrível cumprimento da profecia bíblica, por trás da qual permanece a onipotente mão do próprio Deus: “Eis que eu farei de Jerusalém um copo de tremor para todos os povos em redor, e também para Judá, durante o cerco contra Jerusalém. E acontecerá naquele dia que farei de Jerusalém uma pedra pesada para todos os povos; todos os que a carregarem certamente serão despedaçados; e ajuntar-se-ão contra ela todo o povo da terra” (Zacarias 12:2-3). Esta admirável profecia já está se cumprindo. Jamais antes na história houve tantos ao redor de Israel, unindo-se para o destruir. Esse importante desenvolvimento da história e da profecia bíblica tem se dirigido a um final, através da ascensão do Islamismo.
Bush deseja um estado palestino “democrático e viável”, convivendo em paz com Israel, porém nenhuma democracia existe nem poderá existir numa sociedade muçulmana. Israel é a única democracia do Oriente Médio. Bush está tentando criar uma democracia no Afeganistão e no Iraque. Se tal acontecesse iria sacudir todo o mundo muçulmano. O Islamismo não pode sobreviver num regime de liberdade. Não é de admirar, pois, que exista tamanha oposição fanática entre os muçulmanos do mundo inteiro, até mesmo pela captura do sádico assassino de massa, Sadam Hussein. Os muçulmanos mantêm 80% de todos os prisioneiros políticos do mundo.
A precipitada retirada americana do Líbano, 20 anos atrás, fugindo dos conhecidos terroristas patrocinados pelos sírios e os iranianos, em vez de persegui-los, foi o que encorajou o terrorismo de hoje. Será que Bush vai conseguir manter-se de pé, junto aos parceiros terroristas, contra a malignidade do terrorismo? Será que a hora estratégica (politicamente correta) vai chegar para que a verdade seja dita? Vai ser muito difícil os USA eliminarem o terrorismo, quando o Departamento de Estado Americano se opõe secretamente a Israel, mantendo-se a favor dos árabes.
A Bíblia profetiza uma falsa paz, através da qual o Anticristo “destruirá a muitos” (Daniel 8:25). Tragicamente, Israel vai ser enganado, abrindo a porta ao “tempo das dores de Jacó” (Ezequiel 38:11, 12, 14, 16). Dois terços dos judeus do mundo inteiro serão mortos (Zacarias 13:8,9): “E acontecerá em toda a terra, diz o SENHOR, que as duas partes dela serão extirpadas, e expirarão; mas a terceira parte restará nela. E farei passar esta terceira parte pelo fogo, e a purificarei, como se purifica a prata, e a provarei, como se prova o ouro. Ela invocará o meu nome, e eu a ouvirei; direi: É meu povo; e ela dirá: O SENHOR é o meu Deus”. Os que sobreviveram vão crer em Cristo e serão salvos, quando Ele os resgatar, reconhecendo o crucificado ressurreto Senhor como o seu Messias e Deus (Zacarias 12:10; Mateus 24:13: Romanos 11:25-26).
Não devemos abandonar o Afeganistão nem o Iraque. Tenho recebido cartas de missionários que ali trabalham, os quais dizem: “no momento em que as tropas americanas saírem, estaremos todos mortos”.
É tempo dos cristãos orarem mais do que nunca o fizeram, fazendo o possível para que o Evangelho de Jesus Cristo seja levado, tanto aos muçulmanos como aos judeus.
“The Berean Call Letter”, janeiro 2004.
O mito:
“Os sionistas poderiam ter escolhido outro país em vez da Palestina”.
O fato:
No século 19, a ascensão do anti-semitismo religioso e racista levou ao ressurgimento dos pogroms na Rússia e na Europa Oriental, esfacelando as promessas de igualdade e tolerância. Isso estimulou a imigração dos judeus à Palestina.
Simultaneamente, uma onda de judeus emigrou para a Palestina, partindo do Iemen, Marrocos, Iraque e Turquia. Esses judeus não conheciam a política sionista de Theodor Herz nem os pogroms europeus. Eles foram motivados pelo sonho secular do “Retorno a Sião” e pelo medo da intolerância. Ao saber que os portões da Palestina estavam abertos, enfrentaram a dureza da viagem e regressaram à “Terra de Israel”.
O ideal sionista de um retorno a Israel tem profundas raízes religiosas. Muitas orações judaicas falam de Jerusalém, de Sião e da Terra de Israel. A injunção para não se esquecer de Jerusalém, o local do Templo, é um dos alvos principais do judaísmo. A língua hebraica, a Torah, as Leis do Talmud, o calendário e os feriados judaicos são todos originários de Israel e se desenvolveram através das estações e das condições. Os judeus oram voltados para Jerusalém e recitam as palavras: “No próximo ano, em Jerusalém”, em cada páscoa. A religião, a cultura e a história judaicas deixam claro que somente na Terra de Israel poderá ser construída uma república judaica. Em 1897, líderes sionistas, apelaram à restauração de uma terra pátria judaica na Palestina, onde os judeus pudessem encontrar santuário e autodeterminação, trabalhando pelo renascimento de sua civilização e cultura.
(“Miths and Facts”, G. Bard Mitchell, AICE, 2001, ps. 32-33)
Por Dave Hunt
quinta-feira, 29 de novembro de 2007
O Natal é Cristão?

Devem os cristãos celebrar o Natal? Um bom número de seitas e novas igrejas que professam seguir a Cristo, insistem que o Natal é uma festa pagã o qual todos os verdadeiros cristãos devem afastar-se.
Provavelmente a mais notável destas religiões são as Testemunhas de Jeová, que publicam ferroados ataques sobre a celebração do Natal ano após ano. No entanto, estes grupos não estão sós na sua condenação destes feriados religiosos mais populares.
Muitos cristãos evangélicos também acreditam que o Natal é uma celebração pagã, vestindo “roupas cristãs”. Enquanto muitos cristãos marcam o Natal como um dia especial para adorar a Cristo e dar graças pela Sua entrada no mundo, eles rejeitam qualquer coisa que tenha a ver com Papai Noel, árvores de Natal, troca de presentes e tal.
Existem bases bíblicas para rejeitar tudo ou parte do Natal? Qual deve ser a atitude dos cristãos neste assunto? Essa pergunta que está diante de nós.
A resposta dada aqui é de que, enquanto certos elementos da tradição Natalina são essencialmente pagão, eles devem ser rejeitados (especialmente as bebidas e imoralidades, na qual o mundo se acham dona naquele período do ano), o Natal em si e muitas das tradições associadas com ele, pode ser celebrado pelos cristãos que tem uma consciência clara. Aqueles que se inclinam a rejeitar fora de mão, tal posição, podem estar interessados em saber que, durante um tempo este escritor teria concordado com eles. Um exame minucioso destes assuntos incluídos, no entanto, conduz a uma conclusão diferente.
Celebrando o aniversário de Jesus
O argumento básico e comum apresentado contra o Natal, é de que não se encontra na Bíblia. Muitos cristãos, e também grupos como as Testemunhas de Jeová, sentem de que ao não estar mencionado nas Escrituras, não é portanto para ser observado. De fato, as Testemunhas argumentam que desde que as únicas pessoas na Bíblia que celebravam o seu aniversário onde Faraó (Gn 40:20-22) e Herodes (Mt 14:6-10), Deus tem uma visão obscura a respeito de celebrações de aniversário em geral.
Sendo assim, eles sentem, que Deus não aprovaria a celebração do aniversário de Jesus.
Em resposta a estes argumentos, algumas coisas precisam ser ditas. Primeiro de tudo, o fato é que a Bíblia nada diz contra a prática de celebração de aniversários. O que foi mau nos casos de Faraó e Herodes, não era o fato de celebrarem seus aniversários, mas, sim as práticas más nos seus aniversários (Faraó matou o chefe dos padeiros, e Herodes matou João Batista). Segundo, o que a Bíblia não proíbe, seja explicitamente ou por implicação de alguns princípios morais, é permitido ao cristão, enquanto for para edificação (Rm 13:10; 14:1-23; I Co 6:12; 10; 23; Col 2:20-23; etc.). Portanto, desde que a Bíblia não proíbe aniversários, e eles não violarem princípios bíblicos, não há base bíblica para rejeitar aniversários. Pelo mesmo motivo, não há razões bíblicas para rejeitar completamente a idéia de celebrar o aniversário de Jesus.
25 de Dezembro
Outra objeção comum ao Natal está relacionado com a guarda
de 25 de dezembro como sendo o aniversário de Cristo. Freqüentemente instam que Cristo não podia ter nascido no dia 25 de dezembro (geralmente porque os pastores não teriam seus rebanhos nos campos de noite naquele mês), portanto, no dia 25 de dezembro, não podia ter sido seu aniversário. Como se isso não bastasse é também apontado de que 25 de dezembro era a data de um festival no Império Romano no quarto século, quando o Natal era largamente celebrado nesse dia.
É verdade que parece não haver evidência como sendo o aniversário de Cristo nessa data.
Por outro lado, tem sido demonstrado que tal data não é impossível, como é suposto normalmente.
Contudo, pode ser admitido de que é altamente improvável que Cristo realmente tenha nascido em dezembro 25.
Este fato invalida o Natal? Realmente, não. Não é essencial para a celebração de aniversário de alguém, que seja comemorado na mesma data do seu nascimento. Os americanos comemoram os aniversários de Washington e Lincoln na terceira Segunda-feira de Fevereiro todos os anos, ainda que o aniversário de Lincoln era no dia 14 de Fevereiro e o de Washington, 22 de Fevereiro. Se tivesse certeza de que Cristo realmente nasceu digamos, em 30 de abril, deveríamos então celebrar o Natal naquele dia? Enquanto que não haveria nada de errado com tal mudança, não seria necessário. O propósito é o que importa, não a atual data.
Mas, e com respeito ao fato de ser 25 de dezembro a data de um festival pagão? Isto não prova que o Natal é pagão? Não, não o prova. Em vez, prova que o Natal foi estabelecido como um rival da celebração do festival pagão. Isto é, o que os cristãos fizeram era como dizer, “Antes do que celebrar em imoralidade o nascimento de Ucithra, um falso deus que nunca nasceu realmente, e que não pode lhe salvar, celebremos com alegre justiça o nascimento de Jesus, o verdadeiro Deus encarnado que é o Salvador do mundo.”
Algumas vezes, se insta a que se tome um festival pagão tentando “cristianizá-lo” é insensatez. No entanto, Deus mesmo fez exatamente isso no Antigo Testamento. A evidência histórica nos mostra conclusivamente, que algumas festas dadas a Israel por Deus através de Moisés eram originalmente pagãs, os festivais agriculturais, os quais eram cheios de práticas e imagens idólatras.
O que Deus fez com efeito, era estabelecer festividades os quais tomariam o lugar dos festivais pagãos, sem adotar nada da idolatria e imoralidade associado com ela.
Poderia dar a impressão, então, que em princípio nada há de mal em fazê-lo, se tratando do Natal.
Santa Claus (Papai Noel)
Provavelmente a coisa que mais incomoda aos cristãos sobre o Natal mais do que qualquer coisa, é a tradição do Papai Noel. As objeções para esta tradição inclui o seguinte: [1] Papai Noel é uma figura mística incluído com atributos divinos, incluindo onisciência e onipotência; [2] quando as crianças aprendem que Papai Noel não é real, eles perdem a fé nas palavras dos seus pais e em seres sobrenaturais; [3] Papai Noel distrai a atenção de Cristo; [4] a história de Papai Noel ensina as crianças a serem materialistas. Em face a tais objeções convincentes, pode-se dizer algo de bom do Papai Noel.
Antes de examinar cada uma destas objeções, deve se notar que, o Natal pode ser celebrado sem o Papai Noel. Retire Papai Noel do Natal e o Natal permanece intacto. Retire Cristo do Natal, no entanto, e tudo que sobre é uma festa pagã. Sejam quais forem nossas diferenças individuais de como tratar o assunto de Papai Noel com as nossas crianças, como Cristãos nós podemos concordar com este tanto.
1.) Não existe dúvida alguma de que Papai Noel na sua presente forma, é um mito, ou conto de fada. No entanto, houve realmente um Papai Noel o nome “Santa Claus” é uma forma anglosaxona do Holandês, Sinter Klaas, que por sua vez significava “São Nicolau”.
Nicolau foi um bispo cristão, no quarto centenário, sobre quem
Pouco sabemos por certo. Ele aparentemente, assistia ao Concílio de Nicéia no AD. 325, e uma forte tradição sugere que ele demonstrava uma singular bondade para com as crianças. Enquanto que o velho vestido de vermelho puxando um trenó conduzido por veado voador é um mito, a história de um velho amante de crianças que lhes trouxe presentes, provavelmente não é - e em muitos países, é só isso que “Santa Claus” é.
Deve-se admitir que contar às crianças que Papai Noel pode vê-los em todo tempo, e de que ele sabe se eles foram bons ou maus, etc... está errado. Também é verdade que os pais não deviam contar a seus filhos a história de Papai Noel como se fosse uma verdade literal. Contudo, as crianças com menos de sete ou oito anos, podem brincar de “fazer de conta” e tirar disso divertimento como se elas pensa-se que é real. De fato, a essa idade elas estão aprendendo a diferença entre o faz de conta e a realidade. Crianças mais jovens ficarão fascinadas pelos presentes que são descobertos na manhã de Natal, debaixo de uma árvore a qual lhes foi dito que são do “Papai Noel”, porém, eles não tirarão conclusões sobre a realidade de Papai Noel por meio destas descobertas.
2.) Quando as crianças aprenderem que Papai Noel não é real, poderá perturbá-los um pouco, somente se os pais lhes disseram que ele realmente existe e que ele faz tudo que se pretendia dele. É por isso que deve-se dizer às crianças que Papai Noel é faz de conta, tão logo elas tenham idade suficiente para fazer perguntas a respeito da realidade.
Antes de ser uma pedra de tropeço para acreditar no sobrenatural, ele pode ser um trampolim. Diga às crianças que enquanto Papai Noel é uma faz de conta, Deus e Jesus não são. Diga-lhes que, enquanto Papai Noel só pode trazer coisas que os pais podem comprar ou fazer, Jesus pode lhes dar coisas que ninguém pode – um amigo que sempre está com eles, perdão para as coisas más que eles fazem, vida num lugar maravilhoso com Deus para sempre, etc.
3.) Siga as sugestões acima e não mais será Papai Noel um motivo para distraí-los de Cristo. Diga a seus filhos porque Papai Noel dá presentes, e porque Deus nos deu o presente mais maravilhoso, Cristo.
4.) Pelo contrário, a história de Papai Noel é melhor contada quando é usada para encorajar as crianças a ser abnegadas e generosas.
Árvores de Natal
Um dos poucos elementos sobre a celebração tradicional do Natal, dos que se opõe a isso, afirmam o que diz na Escritura sobre árvores de Natal. Especificamente pensa-se que em Jeremias 10:2-4 Deus explicitamente condenava árvores de Natal: “Assim diz o Senhor: Não aprendais o caminho das nações, nem vos espanteis com os sinais dos céus, embora com eles se atemorizem as nações. Porque os costumes dos povos são vaidade; cortam do bosque um madeiro, e um artífice o lavra com o cinzel.”
Certamente há uma semelhança entre a coisa descrita em Jeremias 10, e a árvore de Natal. Semelhança, no entanto, não é igual a identidade. O que Jeremias descreveu era um ídolo – uma representação de um falso deus – como o verso seguinte mostra: “Como o espantalho num pepinal, não podem falar; necessitam de que os levem, pois não podem andar. Não tenhais receio deles; não podem fazer o mal, nem podem fazer o bem.” (v.5)
A passagem paralela em Isaías 40:18-20 esclarece que o tipo de coisa que Jeremias 10 tem em mente, é na verdade um objeto de adoração: “Também consumirá a glória da sua floresta, e do seu campo fértil desde a alma até o corpo; será como quando desmaia o doente. O resto das árvores da sua floresta será tão pouco que um menino as poderá contar. Naquele dia os restantes de Israel, e os que tiverem escapado da casa de Jacó, nunca mais se estribarão sobre aquele que os feriu, mas se estribarão lealmente sobre o Senhor, o Santo de Israel.” (Is 10:18-20)
Assim, a semelhança é meramente superficial. A árvore de Natal não se origina de adoração pagã de árvores (o qual foi praticada), porém, de dois símbolos explicitamente cristãos, do Ocidente da Alemanha Medieval.
A Enciclopédia Britânica explica o seguinte:A moderna árvore de Natal, em hora, se originou na Alemanha Ocidental. O principal esteio de uma peça medieval sobre Adão e Eva, era uma árvore de pinheiro pendurada com maças (Árvore do Paraíso) representando o jardim do Éden. Os alemães montaram uma “árvore do Paraíso” nos seus lares no dia 24 de dezembro, a festa religiosa de Adão e Eva. Eles penduravam bolinhos delgados (simbolizando a hóstia, o sinal cristão de redenção); as hóstias eventualmente se transformaram em biscoitos de vários formatos. Velas, também, eram com freqüência acrescentadas como símbolo de Cristo. No mesmo quarto, durante as festividades de Natal, estava a pirâmide Natalina, uma construção piramidal feito de madeira com prateleiras para colocar figuras de Natal, decorados com sempre-verdes, velas e uma estrela. Lá pelo 16º século a pirâmide de Natal e a árvore do Paraíso tinham desaparecido, se transformando em árvore de Natal.
Mais uma vez, não há nada essencial sobre a árvore de Natal para celebrar o Natal. Como o mito moderno de Papai Noel, é uma tradição relativamente recente; as pessoas celebravam o Natal durante séculos sem a árvore e sem o semi-divino residente do Polo Norte.
O que é essencial ao Natal é Cristo. No entanto, isso não quer dizer que devemos jogar Papai Noel e a árvore fora de vez. Neste assunto temos liberdade cristã para adotar estas tradições e usá-los para ensinar os nossos filhos sobre Cristo, ou para celebrar o nascimento de Cristo, sem elas.
Nesse caso, não há nenhuma obrigação para celebrar seu aniversário também, desde que não é ordenado para nós na Escritura.
Todavia, seria estranho de fato, se alguém que foi salvo pelo filho de Deus, não se regozijar-se em pensar no dia que Sua encarnação manifestou-se pela primeira vez ao mundo naquela noite santa
Joaquim de Andrade
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