quinta-feira, 13 de dezembro de 2007

Nostradamus - PROFETA OU ADIVINHO?

Dentro de um contexto secular, quando o assunto é profecia, o nome mais comum que vem à mente das pessoas não é Isaías, Jeremias, Daniel ou até mesmo Jesus, embora tenham proferido grandes e impressionantes predições. O nome mais sugerido é Nostradamus. No pensamento popular, ele quase chega a ser identificado como um dos profetas bíblicos e o grau de acerto de suas previsões é considerado altíssimo. Marques da Cruz, professor, gramático, poeta, escritor e um dos maiores pesquisadores brasileiros da obra de Nostradamus, classifica-o como "o mais minucioso vidente que o mundo já conheceu". Nostradamus foi realmente um profeta?
O que se pode dizer de sua vida e de suas obras, à luz das Escrituras? Qual é o perigo por trás de suas profecias? Será que ele possui de fato a infalibilidade que lhe é atribuída?
QUEM FOI NOSTRADAMUS?
Michel de Nostre Dame (1503-1566) ou Notredame, mais tarde Nostradamus, nasceu no dia 14 de dezembro de 1503, na cidade de Saint-Rémy, Provence, França. Seus pais eram judeus e, aos 9 anos de idade, ele e sua família ingressaram no catolicismo.
Desde cedo, demonstrou interesse pela matemática e pela astrologia, tendo recebido orientação nesse sentido do seu avô, Jean. Fez o curso de medicina e trabalhou intensamente no tratamento de vítimas da peste, epidemia que se alastrava na França no século XVI. Em 1530, sua primeira mulher e seus dois filhos morreram de peste.
Em 1555, então com 52 anos, ele publicou a primeira parte das suas ditas "centúrias". Ao todo são dez livros ou centúrias e cada centúria é composta de cem quadras, daí o nome centúria, dado a cada um dos livros, embora a autoria de uma parte de sua obra seja controvertida.
O PROBLEMA DA FONTE
Como crentes na Bíblia, nossa primeira preocupação com os escritos de Nostradamus não é se suas predições se cumpriram ou não, mas, sim, qual é a alegada origem dessas predições. O fato de uma predição se cumprir não encerra a questão: "Quando um profeta ou sonhador de sonhos se levantar no meio de ti, e te der um sinal ou prodígio, e suceder o tal sinal ou prodígio, de que te houver falado, dizendo: vamos após outros deuses, que não conheceste, e sirvamo-los; não ouvirás as palavras daquele profeta ou sonhador de sonhos; porquanto o Senhor vosso Deus vos prova, para saber se amais o Senhor vosso Deus com todo o vosso coração, e com toda a vossa alma" (Dt 13.1-3).
Os profetas bíblicos não eram meros prognosticadores do futuro. Suas mensagens não se resumiam em falar o que ia acontecer. A inspiração divina em seus lábios tinha por objetivo revelar os planos de Deus e manifestar a vontade do Senhor. O povo estava acostumado a buscar os necromantes e adivinhos para saber a respeito do futuro. Os profetas bíblicos anunciavam todo o propósito de Deus, relacionando-os com o futuro somente quando assim era necessário.
Mas Nostradamus nada teve em comum com esses profetas. Seus métodos estavam mais de acordo com os oráculos pagãos da Grécia e de Roma, ou com os bruxos da Idade Média, ou mesmo com os atuais praticantes do espiritismo, do que com os profetas de Deus. Essa distinção é vital!
Em verdade, não é o fato de prever ou não o futuro que distingue os mensageiros de Deus, mas o poder que está por trás de suas palavras. E, neste caso, a fonte do suposto poder de Nostradamus não está oculta aos pesquisadores. Vejamos o que revela a seguinte declaração: "Diz (Nostradamus) na Carta a Henrique II que se utilizou em parte da mesa de três pés, isto é, do tripé de bronze (Tripode Aeneo), usado desde a antiguidade, como, por exemplo, pela pitonisa Pítia, de Delfos, e, hoje, pelos espíritas, a partir de Allan Kardec, que usavam mesa de três pés, mesmo de madeira [...] Parece que esta declaração espontânea, ao começar as Centúrias, indica que ele praticava a magia [...] Sabe-se que este processo foi praticado pelos sacerdotes assírios, caldeus, egípcios, persas, gregos e de outros povos".(1)
Diante disso, é fácil perceber, mesmo por seus textos mais famosos, elementos comuns às artes mágicas e ao ocultismo, como fogo, transe e fumaça de enxofre. Em sua famosa carta ao seu filho César, há inúmeras declarações nas quais ele deixa transparecer seu ocultismo. Num trecho desta ele diz: "Certamente, meu filho, falo de modo um tanto incompreensível. Mas os fatos ligados a previsões secretas, transmitidos pelo espírito sutil do fogo, confundem, às vezes, o entendimento [...] Todavia, uma vez por semana caio numa espécie de estado de transe. Por meio de apurados cálculos, limpo posteriormente minhas anotações noturnas dos vapores de enxofre, conferindo-lhes aroma agradável".(2)
Não é novidade para nenhum biógrafo de Nostradamus que quando ele esteve em Avinhão (cidade do Sul da França), surgiu-lhe grande interesse por tudo o que se referia ao ocultismo, pois a biblioteca daquele lugar possuía muitos livros sobre o assunto. Também é sabido que quando morava na cidade de Salon o andar superior de sua casa foi convertido em um estúdio e, como ele mesmo narra em suas profecias, fechava-se ali de noite com seus livros de ocultismo. Embora tenha declarado haver queimado essas literaturas em ocasião posterior (o que prova que os tinha e se utilizava deles), isso, provavelmente, foi uma manobra para despistar a inquisição.
MUDANDO OS TERMOS
O título de "profeta", aplicado a Nostradamus, conferiu-lhe, com o passar dos séculos, uma aura de santidade e credibilidade indevidas. Identificou-o erroneamente com os profetas bíblicos. Mas em verdade, se queremos ser bíblicos, o título correto a ser aplicado a ele seria "agoureiro", "prognosticador" ou "feiticeiro", pois estes estão mais de acordo com a natureza e as práticas de Michel de Notredame. Nostradamus jamais empregou expressões tais como "assim diz o Senhor". Longe de ser um profeta, ele nada mais foi do que um adivinho ocultista.
Esta simples manipulação de títulos tomou simpático à sociedade um personagem que exerceu uma atividade completamente condenada por Deus nas Escrituras. Nele, a bruxaria e a feitiçaria adquiriram glamour. Depois de tantos séculos, ficou difícil convencer as pessoas de que uma consulta a Nostradamus equivale a uma consulta aos praticantes de bruxaria, tão comuns em toda a história e em todos os povos.
CUMPRIMENTOS REAIS OU APARENTES?
Outra fama adquirida por Nostradamus e que precisa ser devidamente analisada está ligada à exatidão de suas previsões e do grande número de acertos. Até que ponto suas previsões foram exatas? Quantas realmente podem ser comprovadas?
AMBIGÜIDADE
Um dos problemas que ocorria com as previsões dos adivinhadores pagãos sempre foi as ambigüidades, ou seja, os duplos sentidos que suas profecias apresentavam, de modo que qualquer cumprimento se encaixava em suas palavras.
Um célebre exemplo histórico que envolveu o oráculo de Delfos foi narrado por Heródoto, considerado o pai da História. Ele conta que havia na cidade de Lídia um rei muito rico, de nome Creso, que estava sendo atacado por Ciro, o persa. Como Ciro, para chegar às suas terras, teria de atravessar um rio, Creso consultou o oráculo para saber se aguardava a travessia do rio para lhe dar combate ou se ele atravessava o rio para ir ao encontro de Ciro. A resposta do oráculo foi: "Se tu atravessares o rio, um grande reino cairá". Confiante que derrubaria então o reino da Pérsia liderado por Ciro, Creso atravessou o rio e lhe deu combate. Foi completamente vencido e aprisionado e, de fato, um grande reino caiu - o dele. A ambigüidade está no fato de que ambos os reinos eram grandes e, portanto, independente do resultado, o oráculo tinha assegurado seu "acerto".
Comentaremos um exemplo de ambigüidade nos textos de Nostradamus, em uma análise feita por um estudioso de suas profecias, referente à guerra em Kososvo, em 1999.
O conflito que aconteceu na província de Kosovo, na Iugoslávia, foi interpretado por muitos astrólogos e estudiosos das profecias de Nostradamus como o início da guerra prevista pelo francês, que em sua centúria X, quadra 72, teria dito:
"No ano de 1999, sétimo mês Do céu virá um grande rei de assustar Ressuscita o grande rei de Angoulmois, Antes depois Marte reina pela felicidade".
Veja só o que Fábio Araújo, criador do site "profecias on-line", disse sobre a quadra 72 em 1999: "A primeira linha é clara e diz somente 'em julho de 1999'. Entendo que a expressão do céu virá pode ser entendida como um extraterrestre. Mas pode ser também que esteja usando uma expressão para dizer que "um rei de assustar" será um rei bom, ou seja, ele virá do céu e não do inferno [...] A terceira linha diz: 'Ressuscita o grande rei de Angoulmois' , que designa, provavelmente, dois personagens: o anticristo, vindo da Ásia, e o futuro salvador da Europa, que seria descendente de Luís XVI, morto na guilhotina com sua esposa na Revolução Francesa, em 1792. Bem, o conflito na Iugoslávia começou em março deste ano (1999) e a hipótese de uma guerra mundial já foi colocada em cena pelo presidente da Rússia, Boris Yeltsin, que ameaçou apontar mísseis russos para os países da Otan, a aliança ocidental liderada pelos Estados Unidos que atacou a província de Kosovo. Seria este o estopim da Terceira Guerra Mundial?".(3)
Como vemos pelas expressões "pode ser", "provavelmente", "seria", etc., seus textos podem oferecer diversas aplicações. Seu relacionamento com a guerra de Kosovo mostrou-se sem fundamento desde então e, provavelmente, voltará a ser aplicado a outro evento qualquer. E o pior, provavelmente será crido por muitos.
HERMENÊUTICA DUVIDOSA
Como sabemos, as centúrias foram escritas em uma linguagem de códigos, símbolos e imagens. Não há referências diretas a acontecimentos futuros, mas para se chegar a isto se faz necessário uma interpretação, ou seja, uma hermenêutica de seu texto.
Na teologia bíblica foi desenvolvida, com o decorrer dos anos, uma hermenêutica que possibilitasse interpretar corretamente seu significado. Portanto, existem regras de interpretação que devem ser obedecidas.
Com relação às profecias de Nostradamus isto não ocorre. Os que se propuseram a interpretar seus escritos não possuem uma regra e criam várias delas arbitrariamente sem qualquer base segura. Desta forma, se torna fácil adaptar eventos históricos às centúrias, fazendo que estas signifiquem o que aconteceu. Como exemplo, tomemos uma interpretação feita por um dos maiores estudantes das profecias de Nostradamus, Jean-Charles de Fontbrune. Vejamos, a seguir, a tradução da centúria 84 que, segundo Fontbrune, versa sobre o nascimento do anticristo na Ásia e sua penetração até a França:
"Ele nascerá da infelicidade e numa cidade incomensurável (cidade chinesa ou japonesa), filho de pais obscuros e pérfidos; quando o poder do grande rei (da França) for reconhecido, ele destruirá (o Ocidente) até Rouen e Evreux".(4)
Na própria tradução o autor já interpreta os textos, alterando-o segundo sua própria opinião. Por que a referida cidade incomensurável tem de ser chinesa ou japonesa e não outra qualquer? O que determina esse posicionamento? Por que o grande rei tem de ser o da França? Por que a destruição se refere ao Ocidente?
"As chamadas profecias de Nostradamus foram escritas numa linguagem tão herméticas (de compreensão difícil) que todos - absolutamente todos - os acontecimentos fundamentais da história da humanidade podem ser por elas explicados: mas somente depois de acontecerem (nunca antes do acontecimento), e isso graças aos aguerridos intérpretes das famosas centúrias. Elas não são herméticas por serem proféticas, mas são proféticas por serem herméticas".(5)
CUMPRIMENTO PÓS-FATO
Todas as vezes que se relacionaram as profecias de Nostradamus com algum acontecimento, não foi previamente. Ninguém predisse a história com alguma centúria dele. Mas quando algum fato marcante aconteceu, ou durante algum estudo da história, foi dito: "Nostradamus já havia predito isto em tal e tal lugar". Vejamos o exemplo da execução de Maria Antonieta (rainha da França, esposa de Luís XVI), na Sextilha 55:
"Ante o povo, pouco depois a rainha será guilhotinada e sua alma subirá ao céu. Será lamentada por muitos. Seus parentes ficarão aflitos: as lágrimas e suspiros de sua filha. Deixará de luto seus dois (cunhados)".
Mas o texto original em francês não diz guilhotinada, até porque esta ainda não tinha sido inventada no tempo de Nostradamus. Diz apenas que sua alma foi para o céu e seu corpo para a lama. A expressão "cunhados", que aparece entre parênteses na tradução, foi apenas uma tentativa de adaptar a suposta profecia ao suposto cumprimento.
USO ARBITRÁRIO DOS TEXTOS
Um exemplo muito curioso está relacionado ao período hitlerista (Hitler). Goebbels, o ministro de comunicação do terceiro Reich (período nazista), responsável por toda a propaganda nazista, utilizou-se freqüentemente de Nostradamus. Ele escreveu em seu diário, em 1942: "Foi traçado um plano, mostrando como podemos obter ajuda do ocultismo em nossa propaganda. Estamos realmente fazendo progressos [...] Portanto, estamos contratando os serviços de todos os peritos que podemos encontrar em ocultismo, profecias, etc. Nostradamus terá, novamente, de conformar-se em ser citado".(6)
Ele (Goebbells) se apropriou de uma suposta profecia da centúria 3, quadra 8, que parecia indicar uma derrota total da França, para incentivar seus soldados de que a vitória já estava garantida. Quando ele começou a campanha contra a França, Nostradamus estava em todas as bocas. Até nos EUA se ouvia dizer: "Ele predisse tudo". Mas, em seguida, houve tanta confusão e o fim foi a derrota total de Hitler e de sua Alemanha.
Podemos então perceber como é fácil interpretar Nostradamus para qualquer propósito.
A PROFECIA BíBLICA
"Nenhuma ciência é mais bem comprovada do que a religião da Bíblia" (Isaac Newton).
Uma breve comparação com a exatidão das profecias bíblicas já é o suficiente para perceber a diferença entre esta e as centúrias de Nostradamus. Embora tenha sua linguagem própria e sua própria hermenêutica, alguns fatores devem ser levados em consideração:
Existem cerca de trezentas profecias que se cumpriram literalmente na vida de Jesus, como o Messias de Israel.
Entre essas predições, muitas delas envolviam lugares e acontecimentos exatos, como a cidade onde nasceu, a forma como falou, a forma como morreu e o resultado de sua obra. Não há nada escondido, não é necessário tecer conjeturas e suposições arbitrárias para "interpretá-las". Tudo é muito claro! Um especialista em probabilidade, Peter Stoner, em seu livro A ciência fala, calculou que a chance de um homem que tenha vivido até hoje cumprir somente oito das mais de trezentas profecias messiânicas é de 1 para 10.
Existem profecias no Antigo Testamento sobre cidades como Nínive, Babilônia, Tiro, Petra, etc, que tiveram cumprimento literal. Tomando somente uma das cidades para exemplo, temos que a probabilidade de se cumprirem todas as predições acerca de Tiro é de 1 para 75.000.000. Isso prova que só Deus conhece infalivelmente o futuro.
Profecias sobre o retorno e o renascimento de Israel à Palestina (Is 66.8), que se encontram em toda a Escritura, são um cumprimento histórico significativo, muito superior às supostas previsões do adivinho francês, e estão diante dos olhos do mundo inteiro.
Mas se isso tudo é assim, por que então as pessoas não se voltam para as profecias bíblicas? Por que preferem ficar a mercê do subjetivismo e manipulação das centúrias? Por que se predispõem a crer num "agoureiro", considerado por alguns estudiosos do assunto como o "profeta" da moda? Cremos que é possível encontrar nas palavras do apóstolo Paulo pelo menos um indício disso: "O deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, que é a imagem de Deus" (2Co 4.4).

quarta-feira, 12 de dezembro de 2007

A Bíblia foi corrompida ?



Uma das características mais interessante entre as seitas é sua investida contra as versões tradicionais da Bíblia. As Testemunhas de Jeová não conseguindo basear suas heresias de maneira eficaz nas traduções normais, resolveram fabricar sua própria tradução, a chamada "Tradução do Novo Mundo das Escrituras Sagradas", uma tradução adulterada onde os versículos chaves da seita foram modificados, inclusive com inclusão do nome Jeová no Novo Testamento. Assim fizeram também os mórmons e outros grupos.
O que levaria tais pessoas a modificar a própria Bíblia? Será que a razão é porque os ensinos deles não batem com ela?
No Brasil, o Movimento do Nome Sagrado através de uma seita intitulada de "Igreja Cristã Essencial" já modificou a Bíblia Sagrada numa versão on-line, inserindo nela o que eles consideram ser o nome verdadeiro de Deus - IEUA. Quanto ao nome Yehoshua, no NT ainda não se atreveram a tal ponto, mas nos EUA, alguns já conseguiram modificar as versões convencionais (on-line)inserindo o que eles acham ser a restauração do nome original do Messias.
Jesus pronunciou o tetragrama YHWH ou o nome Yahweh?
Uma outra afirmação chave para este pessoal é que nosso Salvador orou e ensinou o nome Yahweh aos judeus de sua época. Isto é defendido arduamente também pelas testemunhas de Jeová. Dizem que Jesus veio fazer conhecido o nome de Deus aos homens, e este nome é Yahweh. Alguns chegam a conjecturar que Jesus foi morto por ter pronunciado o nome correto de Deus. Veja a que ponto chegam a fim de sustentar pressupostos, que além de herético do ponto de vista bíblico é um absurdo do ponto de vista lógico! Eles parecem não importar se isto colide ou não com o ensino geral da Bíblia, contanto que dê alguma força a idéia geral de sua doutrina. É o vale tudo em nome da heresia! Parece que os fins justificam os meios!
Esta declaração é uma verdadeira falácia. Será que os judeus da época de Cristo não sabiam que o Deus de seus pais chamava-se Jeová? Será que Jesus precisaria fazer o nome de Jeová conhecido para os judeus? Não. Jesus nunca usou tal nome, nunca pregou sobre sua importância, mas ao invés disso, dirigia-se a Deus como PAI! O nome Jeová naquela época já tinha perdido a sua pronuncia corriqueira, os judeus comuns não o pronunciavam, somente uma vez por ano no templo ele era pronunciado pelo sumo sacerdote, fora isso, não.
A expressão, "conhecer o nome de Deus" não significa que a pessoa tem de ficar balbuciando o nome Jeová.
De fato as Escrituras demonstram que "conhecer o nome de Deus é conhecer o próprio Deus, e não tem nada haver com o tetragrama" YHWH". Vejamos:
Salomão construiria uma casa para Deus (nome) II Samuel 7:13
Sião era o lugar do nome de Deus, ou seja, do próprio Deus Isaías 18:7. Siló também, Jeremias 7:12.
Fazer conhecido o nome de alguém era muitas vezes no sentido de ter fama. Por exemplo, os construtores da Torre de Babel, queriam ter um nome, o que eles queriam mesmo era terem fama, serem conhecidos! Gênesis 11:4
A Bíblia diz que Deus adquiriu nome quando mostrou seu poder libertando os filhos de Israel do Egito, Isaías 63:14 - Daniel 9:15 e Êxodo 9:16.Na verdade o que Deus adquiriu foi fama e reconhecimento pelas nações circunvizinhas apos ter demonstrado seus sinais e maravilhas na terra dos faraós Josué 2:9,10.
Sim, conhecer o nome de Deus é conhecer sua própria pessoa, tanto é verdade, que Deus é chamado de "O Nome", pelos judeus.
Para não pronunciarem o nome "Jeová", às vezes os judeus o chamavam de céu, Lucas 15:21.Quando colocamos paralelamente Mateus 11:11 com Lucas 7:28, fica nítido nessas passagens que, reino dos céus, é o mesmo que, reino de Deus.
De que maneira então Jesus fez conhecido o nome de Deus? Foi simplesmente por revelar o próprio Deus ao povo João 1:18; 14:7 e fica bem mais claro quando lemos que Ele iria fazer o nome de Deus mais conhecido ainda, João 17:26. É evidente que esse versículo não teria sentido se apenas o tetragrama ou a pronuncia Jeová estivesse envolvidos.
Ao contrario do que ensinam essas pessoas, santificar o nome de Deus não é pronunciar o nome de Deus em oração ou coloca-los em nossas Bíblias. Para entendermos a questão, precisaremos saber de antemão, o que é profanar e desprezar o nome de Deus. Será que é não usar o tetragrama como elas afirmam? Claro que não!
Profanar o nome de Deus é pecar contra Ele, quebrar suas leis.Quando lemos Malaquias capitulo primeiro, verificamos que os sacerdotes quebravam as leis dadas por Ele, e desta maneira pecavam contra Ele, por conseguinte estavam profanando o seu nome.Vejamos:
" ...diz o Senhor dos Exércitos a vós, o' sacerdotes, que desprezais o meu nome. Mas vos perguntais: Em que desprezamos nós o teu nome?"
Então Deus responde:
"Ofereceis sobre o meu altar pão imundo, e dizeis: Em que te havemos profanado?" (v.6,7).
Santificar o nome de Deus é apenas obedecê-lo, obedecer a sua pessoa sem precisar usar a pronuncia do tetragrama "Jeová", mas isto, de maneira alguma elas querem admitir!
Todas as vezes que elas lêem o vocábulo "nome" nas Escrituras, subentendem que forçosamente tem de ser "Yavé ou Jeová".
O que é glorificar o nome de Deus?
No AT quando Deus manifestava os seus sinais e maravilhas, na verdade Ele estava:
a) Criando um nome para sí, Isaías 63:14
b) Fazendo conhecido o seu nome, Êxodo 9:16
c) Glorificando o seu nome, Êxodo 14:4
No NT, Jesus era o próprio poder de Deus em ação, João 10:30,37,38. Sempre que Jesus curava, libertava ou ajudava alguém, Ele estava na verdade, demonstrando este poder. (conf Lucas 5:26 - Marcos 1:27,28)
As obras Dele, era as obras de Deus, Atos 2:2-10:38, conhecer a Ele, era conhecer o próprio Pai, João 14:9. Desta maneira,Jesus, fez o nome de Deus conhecido,João 17:26,assim o nome de Deus era glorificado João 13:31,32 e João 17:1,4 confirma deveras este fato.
Por outro lado, glorificar a Jesus era glorificar o nome de Deus, pois Ele também é Deus João 1:1.

terça-feira, 11 de dezembro de 2007

Propagandas Proibidas







Homossexuais movem ações na justiça contra cristãos

Homossexuais brasileiros entram com ações legais por crime de ódio contra cristãos brasileiros
SAO PAULO, 27 de novembro de 2007 (LifeSiteNews.com) —A Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT) apresentou queixa criminal contra o ativista cristão Julio Severo e a Visão Nacional para a Consciência Cristã (VINACC) por incitarem “ódio” contra os homossexuais, e por “homofobia”.
A queixa foi feita porque Severo, em seu site (http://juliosevero.blogspot.com), regularmente denuncia a conduta homossexual como imoral, e se opõe às metas do movimento homossexual. A VINACC está também sendo acusada porque publica textos de Severo.
Luiz Mott, que é geralmente reconhecido como o líder do movimento homossexual no Brasil, se regozijou com a notícia. “Estamos todos orgulhosos da ABGLT pela denúncia contra este nosso arquiinimigo Julio Severo”, ele foi citado como declarando numa lista homossexual de emails do Yahoo. “Tomara que ele seja condenado à prisão perpétua em Sodoma e Gomorra”.
Mott é um militante promotor da agenda dos “direitos gays” no Brasil e aliado do governo socialista de Lula. Ele também é um promotor aberto da legalização da pedofilia e pederastia, um fato que Severo ajudou a expor (veja cobertura anterior de LifeSiteNews em http://www.lifesite.net/ldn/2007/jul/07073011.html).
Severo nega promover ódio aos homossexuais. “Oponho-me à conduta homossexual, e isso é muito claro no meu blog”, Severo declarou para LifeSiteNews. “Penso que essa conduta é prejudicial para os gays e para a sociedade, espiritualmente, mentalmente e fisicamente. Contudo, não odeio as pessoas que vivem no homossexualismo, adultério, fornicação, roubos. Odeio os atos deles. Pela Palavra de Deus, amo os pecadores e tento levá-los a Cristo por meio do Evangelho”.
O texto “ofensivo” que formou a base para a queixa não traz nenhuma indicação de “ódio” aos homossexuais, mas critica fortemente a conduta deles.
“A minoria homossexual perde numericamente para a vasta maioria cristã, mas cresce em poder político, legislativo, social e midiático, ameaçando uma dominação assustadoramente opressora”, escreveu ele. “A maioria — composta de cristãos, nominais ou não — fica parada e de boca aberta enquanto a minoria grita exigindo direitos. Seu grito essencialmente clama: ‘Sodomia já! Abaixo a normalidade sexual! Abaixo o casamento homem mulher!’”
O texto também critica os católicos e protestantes liberais por apoiarem o governo socialista do Brasil, o qual por sua vez apóia o movimento de “direitos” homossexuais.
Há possibilidade significativa de um veredicto contra Severo e a VINAAC no atual clima político do Brasil, o qual é extremamente favorável à causa homossexual.
A VINACC foi processada vários meses atrás simplesmente por denunciar a conduta homossexual como pecaminosa durante uma campanha para promover a heterossexualidade e os valores da família. A manifestação “ofensiva” que resultou numa acusação foi um outdoor onde se lia: “Homossexualismo: E fez Deus homem e mulher e viu que era bom”.
Como conseqüência, a VINACC recebeu ordens de cancelar completamente sua campanha e todos os eventos relacionados. A organização obedeceu (veja cobertura anterior em http://www.lifesite.net/ldn/2007/jul/07073108.html).
Embora não existam leis que proíbam os cristãos de falar contra a conduta homossexual, os juízes ativistas liberais do Brasil, em muitos casos, agem simplesmente como se tais leis existissem, e decretam veredictos contra os que ousam se expressar contra a sodomia. Os ativistas homossexuais, em união com o governo Lula, estão tentando aprovar leis que criminalizarão explicitamente toda a oposição à conduta homossexual no Brasil.
“Por um longo tempo, os militantes gays vêm tentando me pegar”, Severo declarou para LifeSiteNews. “Agora eles pensam que tiveram êxito, pois leram meu artigo recente que diz que os cristãos precisam se arrepender. Eles precisam se arrepender porque seus próprios pecados impedem os pecadores no mundo de se arrependerem e ajudam o pecado (homossexual ou outro) a se espalhar na sociedade”.
Traduzido e adaptado por Julio Severo: www.juliosevero.com.br; www.juliosevero.com
Fonte: LifeSiteNews
Matthew Cullinan Hoffman

segunda-feira, 10 de dezembro de 2007

O natal de Rutherford

Recordar o nascimento de nosso Senhor Jesus Cristo é uma oportunidade para oferecermos ação de graças. A semana que antecede o Natal é muito agitada. Reunimo-mos com nossos familiares e amigos.Presentes, comidas típicas dessa época, preparação da ceia, programação especial na Igreja, entre outras atividades e ocupações.Algumas seitas, porém, criticam a celebração do Natal. Acusam-nos de paganismo. Entre tais seitas, encontram-se as Testemunhas de Jeová que, anualmente, publicam em suas revistas comentários pejorativos sobre as celebrações natalinas. Tais acusações têm, de fato, algum fundamento? Se as conclusões dessa seita estiverem corretas, são elas, as TJs, leais às suas convicções?Conceito AtualQuanto à celebração do Natal, o conceito atual apresentado pelas Testemunhas de Jeová tem sido aparentemente radical. Uma de suas publicações, a revista A Sentinela, no artigo intitulado O Natal - Por que é perigoso? apresenta várias informações distorcidas sobre o Natal.Vejamos algumas de suas acusações quanto à influência dos costumes pagãos no Natal cristão:Os antigos povos do norte da Europa temiam que a longa escuridão de dezembro prognosticasse a morte do sol, em trevas. Aquele povo supersticioso decorava suas casas com azevinho, hera, visco, lauréis e outras sempre-vivas, pois estas sobreviviam ao inverno, sendo, portanto, elementos apropriados para clamor ao nascimento do deus sol. Os romanos também tinham sua maneira peculiar para comemorar. As Saturnais começavam em 17 de dezembro e duravam até o dia 24. Nessa ocasião, eram distribuídos, junto com os presentes, alguns versos literários do poeta Marcial.Com isso, as TJs querem associar tais versos de conteúdo erótico, distribuídos à plebe romana, aos atuais cartões que enviados aos nossos convivas, amigos e familiares nessa época do ano. Isso demonstra a insistência em detalhes que fazem em detrimento do óbvio. Jesus expôs a hipocrisia dos escribas e dos fariseus quando estes preocupavam-se apenas com pequenos detalhes e esquivavam-se dos valores absolutos: Condutores de cegos! Que coais um mosquito e engolis um camelo (Mt 23.24).O Natal tem sua origem na não-cristã adoração do sol. Esta celebração remonta ainda à antiga Babilônia, onde o povo adorava o deus sol Xamaxe - relata A Sentinela. E conclui: Pode-se ver assim porque a palavra perigo deve ser associada ao Natal.O artigo sugere, ainda, que a celebração do Natal resulta no perigo da perda do favor de Deus. Eis sua declaração: Contudo, o perigo mais sério de se celebrar o Natal é que poderia levar à perda do favor de Deus. Por quê? Há diversos motivos. Por exemplo, o Natal promove a idolatria, algo proibido pela Bíblia...Finalizando, o texto em pauta aponta outro suposto fator perigoso induzido pelo Natal: Além disso, a celebração do Natal tem promovido a adoração de Jesus em lugar do Pai dele, Jeová Deus. Isto constitui outra forma de idolatria, visto que o glorificado Senhor Jesus Cristo é o princípio da criação de Deus.Tais afirmações são sérias, visto que as Testemunhas de Jeová, durante 58 anos, comemoraram o Natal. O relato desse fato encontra-se no livro Testemunhas de Jeová - Proclamadores do Reino de Deus (2). Esse feriado [Natal] era celebrado anualmente até mesmo por membros da equipe da sede da Torre de Vigia no Lar de Betel de Brooklyn, Nova Iorque. Por muitos anos, sabiam que 25 de dezembro não era a data certa, mas arrazoavam que a data já por muito tempo havia sido associada popularmente com o nascimento do Salvador e que era apropriado fazer o bem a outros em qualquer data (3).Pergunta: será, então que as Testemunhas de Jeová estiveram fora do favor de Deus durante esses 58 anos? Resposta: as evidências são claras e demonstram que, desde o surgimento desse movimento até os dias de hoje, seus adeptos continuam longe desse favor! Prova disso é extremamente visível por suas profecias que jamais se cumpriram. Falsas predições, heresias! É evidente que Jeová Deus não tem dirigido tal organização sectária.Antes de prosseguirmos com a nossa análise quanto ao Natal ser ou não uma celebração pagã, devemos considerar outra acusação descabida por parte das Testemunhas de Jeová. Culpam o Natal de promover a adoração a Jesus Cristo. Esquecem-se, portanto, que é a própria Bíblia, a Palavra expressa de Deus, quem promove a adoração ao Senhor Jesus Cristo! Em Filipenses 2.10, lemos o seguinte: Para que ao nome de Jesus se dobre todo o joelho dos que estão nos céus, e na terra, e debaixo da terra.Esse texto é uma citação de Isaías 45.23, onde o profeta atribui a Jeová Deus uma adoração universal, e Paulo, agora, a aplica a Jesus Cristo. O livro de Atos dos Apóstolos 4.12 diz: E em nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens pelo qual devamos ser salvos. Até mesmo as hostes celestes devem adorar a Jesus: E outra vez, quando introduz no mundo o primogênito, diz: e todos os anjos de Deus o adorem (Hb 1.6). Não devemos nos esquecer de que a Tradução do Novo Mundo, Bíblia usada pelas TJs, corrompeu esse versículo ao trocar a expressão adorem por prestem homenagem.Raízes de paganismoAs Testemunhas de Jeová caem em contradição ao usarem duas medidas (Pv 11.1) em seus critérios. Afirmam que vários ornamentos e símbolos utilizados nas cerimônias de casamento são de origem pagã, contudo, não proíbem sua realização. Que princípios, afinal, utilizam para aprovar ou proibir? O fator básico para suas considerações é a cristologia. Sua organização vive em função de um nome, Jeová, desprezando e rebaixando Jesus, atribuindo-lhe o nome de Miguel, arcanjo. Por não compreenderem a Trindade, atribuem a Jesus a condição de anjo. Precisam, conseqüentemente, rejeitar qualquer ensino que ostente o nome de Jesus. Isto é tão fundamental que chegam a afirmar que Jesus não morreu numa cruz, mas numa estaca.A Sentinela de 15 de julho de 1969 destaca outro critério para julgar a cerimônia matrimonial: Visto que há tantos costumes tradicionais, deve o cristão procurar evitar todos os costumes nupciais na sua região? Não necessariamente... Mas, não importa qual o fundo histórico deste...Os cristãos não atribuem nenhum significado à aliança... Portanto, pode ser criterioso com respeito aos costumes de casamento, perguntando-se: Qual é atualmente o significado do costume nesta localidade? Embora admitam no mesmo artigo que o uso de alianças tenha origem no paganismo, não lança mão do mesmo princípio para julgar o seu uso. Os cristãos não atribuem nenhum significado simbólico à aliança, embora cultivem qualidades no matrimônio e embora muitos no mundo sejam hipócritas ao manifestar as mesmas - afirmam, para legitimar o uso de alianças.Mas é exatamente esse o motivo pelo qual celebramos o Natal! Não atribuímos a essa data nenhum significado que envolva a origem de seus elementos, como também não atribuímos ao uso da aliança seu significado original.Em meio a tantas controvérsias, são leais as Testemunhas de Jeová aos seus próprios conceitos? Sua publicação acrescenta: as Testemunhas de Jeová abandonaram toda e qualquer participação nas celebrações de Natal4. Não é isso que vemos na prática. Embora não comemorem o Natal, muitos de seus adeptos realizam a ceia no dia seguinte, convidando pessoas de destaque da congregação. Semelhantemente, embora não comemorem aniversários no dia, participam no dia posterior. Tais táticas demonstram o caráter da organização. Estamos sendo rígidos na análise? Não! O apóstolo Pedro alertou sobre aqueles que se ufanam de uma posição superior, mas fora de Cristo: Prometendo-lhes liberdade, sendo eles mesmos servos da corrupção. Porque de quem alguém é vencido, do tal faz-se também servo (2 Pe 2.19).Outro argumento das TJs refere-se à comemoração natalícia de Jesus: Há outro ponto importante. Se Jesus quisesse que seus seguidores celebrassem seu nascimento, por que não os instruiu a fazê-lo? Contudo, podemos perguntar: foi o nascimento de Jesus realmente importante? Encontramos nas Escrituras alguma celebração do seu nascimento? Sim! (Ver Lc 2.8-16). Principalmente os versículos 13 e 14, que demonstram a alegria dos anjos, o louvor a Deus e os pastores compartilhando com a família de Jesus. Os magos vieram do Oriente e trouxeram presentes (Mt 2.1-12). Se tais magos fossem instrumentos de Satanás, como afirmam os prosélitos dessa seita, por que a família de Jesus aceitou aquela grande oferta? Seria injurioso que, logo no inicio da vida do Messias, ele pudesse ser contaminado pelas ofertas provindas de Satanás, como querem fazer crer as Testemunhas de Jeová. Por outro lado, as Escrituras ensinam que tais magos foram divinamente orientados! (Mt 2.12).Jesus nos ensinou e deixou duas ordenanças: o batismo e a celebração da ceia. Tais ordenanças estão relacionadas à fé cristã e à comunhão. Lamentavelmente, as Testemunhas de Jeová não conseguem diferenciar ordenanças de celebrações secundárias. Toda a comunidade evangélica compreende que as ordenanças contêm implicações espirituais, e que as comemorações natalícias, bem como os festejos de casamento, são secundários.Figuras contextuailzadas do Novo TestamentoOs escritores do Novo Testamento tiveram a liberdade de contextualizar alguns elementos do mundo para que pudessem apresentar melhor a Jesus Cristo. O apóstolo João utilizou o termo Logos para identificar a Cristo. A partir do conceito de Logos no mundo greco-romano, o apóstolo João desenvolveu as características de Jesus Cristo. O apóstolo retificou o conceito errado que seus contemporâneos tinham sobre o Logos. Deus não estaria tão distante que seria impossível a comunhão. Logos não seria apenas uma extensão da manifestação de Deus, pois não somente estava com Deus, mas o Verbo (Logos) era Deus... e o Verbo (Logos) se fez carne (Jo 1.1,14).João não repugnou a origem pagã da palavra Logos, antes conheceu o seu objetivo filosófico e, com as devidas correções, aplicou-a a Cristo. Hoje, ao lermos o Novo Testamento não nos deparamos com os conceitos filosóficos daqueles do tempo de João, pois o seu evangelho nos ensina muito sobre a pessoa de Jesus. E somos beneficiados pelas implicações de sua referência ao elemento greco-romano. Distantes se encontram as Testemunhas de Jeová de conhecer o Logos, pois deram outra conotação à pessoa de Jesus. Afirmam que Jesus é apenas um porta-voz. E, assim como o porta-voz do presidente da República tem autoridade limitada ao que diz, sendo apenas portador da mensagem e não a essência da palavra, o mesmo se dá com Jesus. Estaríamos de acordo com tal afirmação? Não, certamente! Errais, não conhecendo as Escrituras, nem o poder de Deus (Mt 22.29).Usariam as Testemunhas de Jeová o mesmo critério e repreenderiam o apóstolo Paulo pelo uso de um referencial pagão? Porque, passando eu e vendo os vossos santuários, achei também um altar em que estava escrito: ao Deus desconhecido. Esse, pois, que vós honrais, não o conhecendo, é o que eu vos anuncio (At 17.23). Embora o apóstolo tenha-se revoltado ante tamanha idolatria (At 17.16), não deixou de aproveitar um referencial pagão e conduzi-lo a Cristo.O mesmo evangelhoO evangelho é o mesmo. Mas as figuras que retratam a abrangência do poder de Cristo se contextualizam. Os tempos mudam, os costumes também, mas a Palavra de Deus não. Os referenciais de costumes e éticas têm variado através dos séculos. Mas, quanto ao evangelho, a salvação continua tendo a mesma base: Cristo Jesus. O louvor harmonioso dos anjos continua ecoando em nossos dias: Não temais, porque eis aqui vos trago novas de grande alegria, que será para todo opovo. Pois na cidade de Davi, vos nasceu hoje o Salvador, que é Cristo, o Senhor. Glória a Deus nas alturas, Paz na terra, boa vontade para com os homens (Lc 2.10-11,14).Devemos participar dessa celebração, até que ele (Jesus Cristo) venha!

Sergio Lopes(o poeta)Biografia

Uma pequena homenagem ao grande poeta da musica evangelica brasileira



Nascido na Paraíba, ainda no ensino fundamental (antigo primário), envolveu-se com teatro no Colégio Estadual da Liberdade, em Campina Grande, quando conheceu um colega chamado Afrânio, com o qual compartilhava poemas próprios ou achados dos poetas Augusto dos Anjos e Gonçalves Dias. Filho do radialista Magidiel Lopes de Souza e de Maria das Mercês Lima de Souza, era o mais velho de cinco irmãos. Seu pai escrevia poemas românticos e os lia nos programas de rádio noturnos que locucionava nas rádios AM Caturité e Cariri. Sergio Lopes perdeu seus pais precocemente, pois sua mãe morreu de câncer aos trinta e cinco anos e seu pai faleceu em 1988, aos quarenta e seis anos, o que o levou a alistar-se na Marinha para garantir sua sobrevivência e a continuação de seus estudos.
É provável que venha do próprio pai a inclinação de Sérgio Lopes ao mundo poético. Na adolescência iniciou curso de teatro no Teatro Municipal de Campina Grande e sua primeira participação como ator foi na peça "Vestido de Noiva", dirigido pela dramaturga Maria de Lourdes Piazzolla. Em 1980, já órfão de mãe, ingressou no Corpo de Fuzileiros Navais da Marinha e em 1982 foi transferido para o Rio de Janeiro, onde se converteu ao protestantismo batista. Em seguida criou o Grupo Teatral Evangélico do RJ. Em 1983 dirigiu uma peça intitulada "O Intruso dos Nossos Natais", apresentada com casa cheia no Teatro Cacilda Becker (Botafogo) para um público segmentado. Ainda em 1983 iniciou Curso de Direito da Universidade Santa Úrsula, no Rio de Janeiro. Começou a gravar música gospel em 1986 com o Grupo Altos Louvores, quando recebeu o troféu de primeiro lugar no I Festival Nacional de Música Sacra, promovido pela Arquidiocese Católica do Rio no Teatro Villa Lobos em Copacabana, com a apresentação de sua música "Agora Posso Crer". Com a iniciação na música e as constantes viagens para eventos musicais, teve que interromper os estudos de Direito. Permaneceu no grupo até 1989, e em 1990 lançou seu primeiro disco em carreira solo, que coincidiu com o surgimento das primeiras rádios FM gospel no Brasil, que ajudaram a tornar conhecidas as suas composições.
Em 1988 casou-se com a pedagoga Simone de Meira Lima, com quem teve três filhos, Sergio Victor (1990), Arthur (1991) e Gabriel (1993). (Comenta-se que divorciou-se em 2002 e dedicou-se a viver isolado em seu sitio na cidade serrana de Cachoeiras de Macacu-RJ).
Em 1995 deixou a Marinha para dedicar-se integralmente à música. O grande momento de sua carreira, que o definiria como intérprete conhecido nacionalmente ocorreu em 1997, com o lançamento da canção O Lamento de Israel, que já é traduzida e cantada em vários idiomas, entre eles o inglês, espanhol, hebraico, italiano e francês pelos cristãos desses países. Hoje já tem 18 títulos e oito discos de ouro. Pode cantar em português, inglês e hebraico. 2 Em 2003 teve uma de suas composições, intitulada "Salmo 126" gravada por Assíria Nascimento, esposa de Pelé.
Considerado poeta por causa do estilo poético de suas letras, também faz jus ao título pelo livro publicado em 2006 intitulado "Sergio Lopes - O Observador da Vida - Poemas e Crônicas".
[editar] Discografia
1990 - CD Nossos Dias (Grav. Som e Louvores)
1992 - CD Libertação (Grav. Som e Louvores)
1992 - CD O Melhor de Sergio Lopes (Grav. Som e Louvores)
1993 - CD O Amigo (Grav. Som e Louvores)
1994 - CD Canaan (Grav. Som e Louvores)
1995 - CD Sonhos (Grav. Som e Louvores)
1996 - CD Vidas e Futuros (Grav. Eklesia/vendido em 2001 para Zekap Gospel)
1996 - CD Seleção se Ouro (Assoc. Beneficente Cristã-SP - Direitos readquiridos por SL)
1997 - CD O Sétimo (Grav. Line Records)
1998 - CD Noites e Momentos (Grav. Line Records)
1999 - CD A Fé (Grav. Line Records)
1999 - CD Canticos para El Alma - espanhol - (Grav. Line Records)
2000 - CD/DVD Sergio Lopes ao Vivo (Grav. Zekap Gospel)
2002 - CD Yeshua-O Nome Hebráico de Jesus (Grav. Top Gospel)
2003 - CD Gálatas (Grav. Top Gospel)
2004 - CD Apocalipse (Grav. Top Gospel)
2005 - CD Lentilhas (Grav. Top Gospel)
2005 - CD O Amor de Deus (Grav. Art Gospel)
2006 - DVD O Amor de Deus (Grav. Art Gospel)
2007 - CD Getsemani (Grav. Art Gospel)
Publicações
Cantores Evangélicos - O Sucesso e o Altar - Editora AlfalitBrasil/1997
O Observador da Vida - Poemas e Crônicas - Meira Lopes Editora/2005

sábado, 8 de dezembro de 2007

Congregação Cristã do Brasil (CCB)


Movimento Contraditório ou Seita?
INTRODUÇÃO
A Congregação Cristã no Brasil (daqui pra frente CCB), é uma organização religiosa quase evangélica, dizemos quase devido as suas inúmeras doutrinas contraditórias que mais se modelam com heresias de inúmeras seitas pseudocristãs. A bem da verdade, uma grande porcentagem delas o são! Muitas das características encontradas nas seitas que lhes fazem ser identificadas como movimentos heterodoxos são também encontradas na CCB, exemplo disso é a crença (não de todos) de que salvação só na CCB. Mas por outro lado a CCB a primeira vista parece ser uma denominação cristã normal como todas as outras, possuem os mesmos hinos, defende o uso da Bíblia, apesar de não incentivar seus membros ao estudo da mesma, possuem usos e costumes nas vestimentas, seu credo doutrinário é impecável (se bem que na prática o negócio é diferente), etc...
Tudo isso ao invés de ser louvável é apenas um laço para os evangélicos menos esclarecidos que pensam poder ter comunhão e considerar-se irmãos junto com os membros da CCB. Entre eles existe até uma expressão que se tornou conhecida entre muitos; para eles nós somos, “os primos” e estamos, “à beira do caminho” da salvação, por que o caminho na verdade, só se encontra na CCB! Você precisa fazer parte da “irmandade”! Com essa aparência de “cristã” eles conseguem angariar através de um proselitismo desonesto (pois são contra o evangelismo), membros de outras denominações evangélicas, os métodos são variados mas o mais usado é o método do sonho e da profecia. Chegam a ponto de profetizar e sonhar falsamente como se fosse Deus chamando as pessoas para sair do que eles chamam de “seitários”, para encontrar a “graça” na Congregação. É claro que um neófito na fé que não sabe distinguir entre uma revelação falsa e verdadeira, é presa fácil. Geralmente quando percebem um novo convertido de outra denominação o primeiro passo é lançar dúvidas sobre sua igreja, alertando que lá os pastores cobram dízimos e que modo de saudação está errado, após isso tratam logo de lançar-lhe um convite para uma visita em sua igreja, daí é só um passo para o re-batismo. Após a pessoa se tornar um “congregado” e entrar para a “irmandade”, ele já se sente superior aos demais crentes, é o primeiro sintoma de quem se filia a CCB! Por isso, fazem jus ao apelido que lhes dão de, “pescadores de aquário.”
Organização
Existe uniformidade doutrinária que é mantida através de assembléias anuais, onde é reunidos o corpo sacerdotal (anciãos, cooperadores e diáconos) por três dias. A princípio estas eram realizadas apenas na cidade de São Paulo, porém o número de pessoas fez como que tivessem que ser regionalizadas.
Atualmente acontecem em cinco locais diferentes do país (norte, nordeste, centro-oeste, sudeste e sul).
Mantém uma cultural oral, não tem publicações (só o relatório anual), não recomenda a leitura de literatura específica, somente a Bíblia.
Não existe cobrança de dízimo e nenhum cargo é remunerado. O resultado das coletas realizadas mensalmente é dirigido para construção de templos, obras de caridades e viagens missionárias. Entretanto não é a direção da igreja que decide o percentual de valores a ser empregado em cada um dos itens, mas o próprio fiel que, querendo dá sua oferta, indica onde quer que seja empregado.
A Congregação não participa de atividades políticas e não indica candidatos.
A administração material é centralizada, em grandes pólos regionais e praticamente inexiste autonomia das congregações locais. Não se sabe o número de membros pois não há estatística a respeito. Seu crescimento pode ser dimensionado através do número de construção de templos, que na cidade de São Paulo tem correspondido a uma média de 1.3 por mês. Desde sua fundação até o momento, onde nós sabemos, há duas dissidências, a “Cristã Universal Independente” e a “Congregação Cristã do Brasil Renovada”.
HISTÓRICO
O fundador da “Congregação Cristã no Brasil, Louis Francescon, nasceu em Cavasso Nuovo, província de Udine, Itália, em 29 de Março de 1866. Ainda jovem imigrou-se para os Estados Unidos da América onde teve seu primeiro contato com o evangelho de Cristo através da igreja Valdense. Logo após, fundou com a ajuda de alguns crentes a igreja Presbiteriana Italiana, no entanto seu questionamento sobre o batismo por aspersão não permitiu tão pouco sua permanência nessa denominação, desligando-se dela algum tempo depois. Em 1907 quando florescia nos E.U.A o movimento pentecostal, Francescon tomou conhecimento dele através do pastor batista Willian H. Durham um dos pioneiros do movimento pentecostal sendo batizado no Espírito Santo nesse mesmo ano. Em 1909, Louis Francescon e seu companheiro Giacomo, também pioneiro do movimento pentecostal na Itália, por mandamento divino, chegam a Argentina e posteriormente ao Brasil em 8 de Março de 1910. Tendo começado em São Paulo e no Paraná fundaram de inicio uma igreja com vinte pessoas re-batizadas, oriundas de diversas denominações evangélicas tais como: Batistas, Presbiterianas, Metodistas e curiosamente apenas um católico. Seu campo de pregação se deu principalmente entre colônias italianas, o movimento se espalhou depois por todo o território nacional.
AVERSÃO À ASSEMBLÉIA DE DEUS
A CCB tem aversão a todas as denominações evangélicas que não rezam pela sua cartilha, mas em particular com sua parceira no pioneirismo pentecostal a “Igreja Evangélica Assembléia de Deus”.
Diz o pastor assembleiano Raimundo F. de Oliveira em seu livro: “Seitas e Heresias – um sinal dos tempos” que a Congregação “evita qualquer tipo de relacionamento com a Assembléia de Deus”. Na verdade o contato em 1920 entre os líderes de ambas as denominações, foi amistoso segundo consta nas memórias de Gunar Vingren. Acontece porém, que com o passar dos tempos a CCB foi deixada à mercê da liderança leiga devido as constantes ausências de seu fundador em viagens para o exterior; foi aí neste ínterim, onde começou a nascer o orgulho denominacional extremista e para piorar ainda mais, em 1928 houve um cisma no meio da CCB e a metade dela se filiou à Assembléia de Deus. Acrescenta-se a isso as diferenças de costumes e teológicas que acabou por originar um rompimento irreparável que perdura até hoje. Muitos dos primeiros membros das Assembléias de Deus alega que o rompimento final foi devido ao costume dos elementos da santa ceia, pois Francescon queria celebra-la com vinho puro (fermentado) e Daniel Berg co-fundador da Assembléia de Deus, não! Até hoje é costume entre os “glória”, como já foram chamados, de dizer que a Assembléia de Deus está quase no caminho!
DOUTRINAS
O credo doutrinário da CCB como já dissemos, é igual a todos os credos das igrejas evangélicas e pentecostais. Acontece que na prática a CCB fica à margem das igrejas evangélicas, não possui o caráter de denominação evangélica. Vejamos algumas doutrinas estranhas praticadas e professadas pela CCB.
SALVAÇÃO SÓ NA CCB
A “maioria” dos adeptos da Congregação Cristã no Brasil (CCB) defende a idéia errônea de que salvação só é possível na sua própria Igreja: a “Gloriosa Congregação”. Desenvolveram a doutrina de auto salvação, ou seja, salvação só entre a irmandade! Essa doutrina, estranha às Escrituras Sagradas, faz com que os seus adeptos pratiquem um proselitismo agressivo com os outros evangélicos. Isso é herança herdada de sua origem Presbiteriana que possuía pontos calvinistas extremos. A Bíblia deixa claro que para sermos salvos não precisamos da CCB. O que diríamos então das outras igrejas que existiam antes da CCB, não estavam salvos? Ou Jesus precisaria esperar a vinda de Francescon em 1910 para ai então poder começar a salvar as pessoas?! Mas a Bíblia discorda disso e afirma que:
“E em nenhum outro há salvação; porque debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, em que devamos ser salvos” (At.4:12)
“Porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus, homem” (ITm.2:5).
“Respondeu-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim” (Jo.14:6).
Admitir que só uma certa denominação pode salvar o homem é um pecado terrível, visto que quando a CCB se coloca como a única igreja verdadeira está tomando o lugar do único Salvador. A Bíblia é clara que só Jesus é o caminho e não há mediador entre Deus e o homem a não ser Jesus Cristo. As Igrejas são apenas o meio que leva o homem ao fim, que é a salvação através de Jesus Cristo. Portanto segundo o resquício da doutrina da predestinação todos que porventura um dia terão que ser salvo, virão mais cedo ou mais tarde, à Congregação.
A CCB É CONTRA O ESTUDO DA BÍBLIA?
Não é raro ouvir um membro da CCB dizer que “a comida servida na igreja dele é melhor por que sai na hora, pois Deus fala na boca do ancião, enquanto que a do outro é comida fria pois seu pastor precisa ficar “estudando” a Bíblia para poder lhes falar eu mesmo já recebi tal resposta!
O culto na CCB parece mais uma reunião de adivinhos do que um culto de louvor e adoração a Deus. Seus membros ficam esperando que Deus abra a boca do ancião e fale através dele. Dessa maneira ficam esperando soluções imediatistas de seus lideres. Abrem a Bíblia aleatoriamente e onde cair o texto é feito um breve comentário. São os profetas do óbvio! Profetizam e pregam aquilo que é patente aos olhos de todos. Por exemplo na hora das revelações é dito pelo ancião que, “Aqui existe irmãos que estão passando por grandes lutas, mas Deus manda lhe dizer que vai te dar vitória!”. Assim o adepto sai com a impressão de que “Deus falou” com ele. Entendemos agora por que os membros da CCB entre outros motivos, não estudam a Bíblia, pois é mais fácil ouvir instantaneamente o que já se deseja ouvir do que ir meditar e estudar na lei do Senhor e extrair dela os sábios conselhos para os problemas do dia-a-dia. Alegam que para qualquer coisa que vão fazer precisam ser “iluminados” pelo Espírito Santo!
Sem dúvida o Espírito Santo opera poderosamente na vida de sua Igreja. Contudo a fé nos ensina a crer no Espírito Santo e nos submeter à sua direção, e é essa crença que nos leva a preparar-nos pelo exame das Sagradas Escrituras, que é a Palavra de Deus. Diz a Bíblia:
“Examinais as Escrituras, porque julgais ter nelas a vida eterna; e são elas que dão testemunho de mim”(Jo.5:39).
“até que eu vá, aplica-te à leitura, à exortação, e ao ensino” (I Tm.4:13).
“Quando vieres traze a capa que deixei em Trôade, em casa de Carpo, e os livros, especialmente os pergaminhos” (II Tm.4:13).
“Procura apresentar-te diante de Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade”(II Tm.2:15).
“antes tem seu prazer na lei do Senhor, e na sua lei(a Bíblia) medita( estuda, lê) de dia e noite”(Sl.1:2).{grifo meu}
“Buscai no livro do Senhor, e lede” (Is.34:16).
“Não se aparte da tua boca o livro desta lei, antes medita(leia, estude) nele dia e noite, para que tenhas cuidado de fazer conforme tudo quanto nele está escrito; porque então farás prosperar o teu caminho, e serás bem sucedido” (Jos.1:8).
A CCB não valoriza e nem incentiva o estudo sistemático da Palavra de Deus, pelo contrário dizem que o cristão não precisa estudar a Bíblia, pois na hora o Espírito Santo falará instantaneamente pelo crente. Os textos acima falam por si e deixa bem claro que devemos estudar a Bíblia e até lermos bons livros cristãos. O que a CCB se esquece é que o Espírito só usa um cristão que tem prazer na Palavra do Senhor e que nela medita dia e noite. Jesus disse:
“Mas o Ajudador, o Espírito Santo a quem o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as coisas, e vos fará lembrar de tudo quanto eu vos tenho dito” (Jo.14:26).
Responda-me: O que o Espírito lembrará? A resposta é o que Jesus falou. E onde está relatado o que Jesus Falou? É lógico, na Bíblia, ou seja, quem não estuda a Palavra de Deus e livros afins, não têm como ser usado pelo Espírito de Deus eficazmente. O Espírito Santo não tem como lembrar algo que nós não conhecemos!
OBJEÇÕES:
Geralmente quando estamos dialogando com um adepto da CCB não é raro recebermos como respostas textos bíblicos como o de Lucas 12:12 e João 14:16,17. Fazem isso para demonstrarem que seus ensinamentos estão baseados na Bíblia. Entretanto, tais argumentos não resistem a um exame minucioso do texto bíblico, pois foram tirados fora de seu contexto.Vejamos o primeiro:
“Porque o Espírito Santo vos ensinará na mesma hora o que deveis dizer.”
RESPOSTA: Este versículo de maneira alguma está ensinando o crente não estudar a Bíblia. Ele está dentro de um contexto onde Jesus incentiva seus discípulos a confiarem em Deus nas horas de tribulação que viria nos tribunais perante os homens. É só ler os versos acima começando pelo versículo 4. Isto se cumpriu integralmente na vida dos apóstolos, por exemplo, em Atos capítulo 4 ; 5:27 em diante; 22:30 capítulo 23 em diante; capítulo 24 em diante. Nota-se em todos esse textos que a sabedoria com que falavam provinha é claro do Espírito Santo, no entanto eles fazem citações de profecias do Velho Testamento que para uma pessoa que não estudasse as escrituras era impossível fazer devido ao manuseio do livro da lei que era bem diferente de nossas Bíblias de hoje dividida em capítulos e versículos inclusive com tópicos. Mas naquela época não havia nada disso!
Costumam citar ainda o velho e costumeiro jargão: “A letra mata mas o espírito vivifica”, baseam-se para isso em II Co. 3:6.
RESPOSTA: Novamente os adeptos da CCB incorrem em grave erro por não conhecerem as escrituras. O apóstolo está discutindo neste capítulo sobre as duas alianças, os dois ministérios, o da graça, e o da lei dada por Moisés. Ele diz realmente que a letra mata, mas qual letra? Estaria o apóstolo ensinando com isso que não se deve estudar a Bíblia? Não. O verso 7 responde: “Ora, se o ministério da morte, gravado com letras em pedras, veio em glória, de maneira que os filhos de Israel não podiam fixar os olhos no rosto de Moisés, por causa da glória do seu rosto, a qual se estava desvanecendo”. O que foi gravado com letras em pedras? Êxodo 32:16 e 34:1 responde: “E virou-se Moisés, e desceu do monte com as duas tábuas do testemunho na mão, tábuas escritas de ambos os lados; de um e de outro lado estavam escritas.”... “E aquelas tábuas eram obra de Deus; também a escritura era a mesma escritura de Deus, esculpida nas tábuas” e “Então disse o Senhor a Moisés: Lavra duas tábuas de pedra, como as primeiras; e eu escreverei nelas as palavras que estavam nas primeiras tábuas, que tu quebraste.”
O Espírito o qual o apóstolo diz que vivifica é o espírito da nova aliança dentro da dispensação da graça. Pois na lei de Moisés qualquer um que a infringisse morreria, ou seja, a letra da lei matava, condenava, julgava, todavia na dispensação da graça ou do Espírito, não há morte, mas vida, Ele nos dá poder para vencer, o que a lei de Moisés não podia fazer. Se não podemos estudar a palavra de Deus (a letra), por que isso, segundo eles, seria lançar mão de obras da carne, então por que os músicos estudam a letra da música ? Não é o Espírito que ilumina na hora certa ? Por que estudar então ? Na verdade os membros da CCB conhecem muito mais seu hinário do que a Bíblia! Vejamos ainda outro:
“Além disso, filho meu, sê avisado. De fazer muitos livros não há fim; e o muito estudar é enfado da carne.” Eclesiastes 12:12
RESPOSTA: O escritor de Eclesiastes não diz que estudar a lei de Deus que naquele tempo constituía a palavra de Deus ou a Bíblia dos Hebreus era enfado da carne. Mas o estudar as coisas seculares do mundo! No capítulo 1:18 ele diz: “Porque na muita sabedoria há muito enfado; e o que aumenta o conhecimento aumenta a tristeza.” Mas qual conhecimento ele esta a falar ? É claro que é somente ao conhecimento do mundo da carne como ele deixa bem transparecer nos versos a seguir: “Eu, o pregador, fui rei sobre Israel em Jerusalém. E apliquei o meu coração a inquirir e a investigar com sabedoria a respeito de tudo quanto se faz debaixo do céu; essa enfadonha ocupação deu Deus aos filhos dos homens para nela se exercitarem. Atentei para todas as obras que se fazem debaixo do sol; e eis que tudo era vaidade e desejo vão. O que é torto não se pode endireitar; o que falta não se pode enumerar. Falei comigo mesmo, dizendo: Eis que eu me engrandeci, e sobrepujei em sabedoria a todos os que houve antes de mim em Jerusalém; na verdade, tenho tido larga experiência da sabedoria e do conhecimento. E apliquei o coração a conhecer a sabedoria e a conhecer os desvarios e as loucuras; e vim a saber que também isso era desejo vão.”
PORQUE DEVEMOS ESTUDAR A BÍBLIA
a) Ela é o manual do crente na vida cristã e no trabalho do Senhor. O crente foi salvo para servir ao Senhor (IPe.2:9; Ef.2:10). Sendo a Bíblia o livro texto do cristão, é importantíssimo que este a maneje bem para o eficiente desempenho na missão de pregar o evangelho, pois todos somos chamados para isso. Todo bom profissional sabe usar bem a sua ferramenta, e poderíamos dizer que todo bom crente sabe manejar bem a sua Bíblia.
b) A Palavra de Deus Alimenta a nossa Alma. Disse Jesus: “Mas Jesus lhe respondeu: Está escrito: Nem só de pão viverá o homem, mas de toda palavra que sai da boca de Deus” (Mt.4:4).
c) A Palavra de Deus é a espada que o Espírito Santo usa. “... e a espada do Espírito, que é a palavra de Deus” (Ef.6:17).
d) Só através do estudo da Bíblia é que iremos conhecer a vontade de Deus para nossas vidas. Quem não estuda a Bíblia não sabe o que Deus quer para sua vida, pois só na Palavra encontramos a verdade.
Leiamos:
“Se vós permanecerdes em mim, e as minhas palavras permanecerem em vós, pedireis o que quiserdes, e vos será feito” (Jo.15:7)
O USO DO VÉU E DO CABELO
Os legalistas da CCB dizem que a mulher que corta os seus cabelos vai para o inferno e outros ainda acrescentam que é importante e necessário o uso do véu no culto. Alguns chegam a afirmar que o cabelo pela sua importância é misteriosamente guardado em uma caixa de ouro celestial depois de cortado. Veja que absurdo, chegam a inventar lendas para provarem uma doutrina espúria, como essa! O texto, do qual a CCB tirou essa aberração doutrinária é I Cor.11:1-16.
Logo abaixo iremos mostrar que o cabelo e o véu, ou qualquer doutrina que o homem possa inventar, jamais poderá substituir a graça de Deus.
Todavia para extrairmos uma interpretação correta do referido texto, iremos analisar a opinião de alguns teólogos e historiadores, que com toda segurança e sinceridade escreveram sobre o assunto. Segue abaixo o comentário do livro do - Dr. OPINAM C. Stamps:
“Paulo sustenta que o homem é a cabeça da mulher. Este fato subentende a subordinação da mulher. Deste modo, estabelece-se uma cadeia de comando: Deus, Cristo, o homem, a mulher. A partir desta proposição deduzem-se decorrências práticas. As mulheres estão erradas, se de qualquer forma, modificam suas diferenças em relação aos homens. Esta admoestação é verdadeira em qualquer circunstância. Paulo dá o exemplo da diferença no vestir . Uma das maneiras de se ver esta diferença estava na maneira dessas mulheres manterem o cabelo. Este devia permanecer de tal maneira que distinguissem os homens das mulheres. O cabelo da mulher simbolizava sua submissão e lealdade a seu marido (por causa do costume da época). Paulo também declara que o cabelo longo é uma vergonha para o homem.”
O Comentário da Bíblia Explicada
“A mulher cobria a cabeça nos dias de Paulo, como sinal de modéstia e subordinação ao marido, e para demonstrar a sua dignidade. O véu significava que ela devia ser respeitada e honrada como mulher casada. Sem véu, ela não tinha dignidade; os homens não respeitavam mulheres sem véu, pois deste modo elas se exibiam pública e indecorosamente. Sendo assim, o véu era um sinal do valor, da dignidade e da importância da mulher conforme Deus a criou (conceito da época). O princípio subjacente no caso do véu, ainda é necessário hoje. A mulher cristã deve vestir-se de modo modesto e cuidadoso, honroso e digno, para sua segurança e seu devido respeito aonde quer que for. A mulher , ao vestir-se de modo modesto e apropriado para a glória de Deus, ressalta a sua própria dignidade, valor e honra que Deus lhe deu. Era costume oriental, no tempo dos apóstolos, a mulher cobrir o rosto com o véu quando andava nas ruas , porém podia dar-se o caso, enquanto ela lavava roupa no córrego, passar algum homem, e encará-la. Mesmo assim, no caso de não ter o véu disponível, teria um recurso: cobrir o rosto, com o seu cabelo comprido. Assim ela ter cabelo comprido lhe era “honroso”, mostrando que não era mulher destituída de pudor.”
Citarei ainda o Manual Bíblico do Dr. Halley:
“Era costume nas cidades gregas e orientais as mulheres cobrirem a cabeça, em público, salvo as mulheres devassas (prostitutas). Corinto estava cheia de prostitutas, que funcionavam nos templos (de Afrodite). Algumas mulheres cristãs, prevalecendo-se da liberdade recém achada em cristo, afoitavam-se em pôr de lado o véu nas reuniões da igreja, o que horrorizava as outras mais modestas. Diz-lhes o apóstolo que não afrontem a opinião pública com relação ao que é considerado conveniente à decência feminil. Homens e mulheres têm o mesmo valor a vista de Deus. Há, porém, certas distinções naturais entre homens e mulheres, sem as quais a sociedade humana não poderia existir. Mulheres cristãs vivendo em sociedade pagã (pessoas que não conhecem a Deus), devem ser cautelosos sem suas inovações, para não trazer descrédito à sua religião. Geralmente vai mal quando as mulheres querem parecer homens.”
NÃO DEVEMOS DAR VALOR AO QUE NÃO É VALORIZADO
A verdade é que o uso do véu era algo peculiar da igreja dos Coríntios, era um problema local. Não podemos transforma-lo em doutrina universal para a igreja! Mesmo porque, o apóstolo nunca jamais ensinou sobre o uso do cabelo e do véu para outras igrejas. Em nenhuma outra epístola iremos encontrar tal ensinamento. Contudo se as mulheres da CCB fossem praticar realmente o versículo, teriam que usa-lo fora da igreja também como fazia as mulheres da época, e não somente durante o culto! Tudo isso mostra a incoerência da CCB em sustentar uma doutrina extra bíblica.
É oportuno chamar a atenção para dois textos do V.T sobre esse tema:
“Então, se rapará;” (aqui está se referindo a purificação do leproso, independentemente do sexo)- Levítico 13:33
“Então, a trarás para a tua casa, e ela (a mulher) rapará a cabeça.”(lei acerca da mulher prisioneira) - Deuteronômio 21:12
Nestes dois textos vemos a Lei de Deus determinar que o cabelo da mulher fosse rapado.
No primeiro caso temos a purificação da mulher leprosa, que quando curada da lepra tinha que rapar totalmente a sua cabeça. Depois, o caso da mulher que era presa nas guerras e trazida para o meio do povo de Deus, esta para ser recebida entre o povo, deveria rapar a cabeça.
Veja que Deus poderia curar a mulher leprosa sem ser necessário determinar que sua cabeça fosse rapada. Creio que a mulher capturada na guerra poderia ser recebida entre o povo judeu sem precisar mexer no seu cabelo, mas acredito que nesses textos Deus quer nos ensinar algo maravilhoso. Pense nisso: “Se o cabelo fosse tão importante, como muitas vezes é pregado na CCB, será que nesses dois textos Deus ordenaria o seu corte a ponto de que essas mulheres ficassem rapadas?”
A interpretação correta, do referido texto (I Cor.11:1-16), ocorre pela comparação com Gênesis 38:14-15. Lendo bem os dois textos chega-se a conclusão que o que é pregado sobre o cabelo e o véu é um tanto, falta de informação e conhecimento de cultura e costumes bíblicos. Para os coríntios o cabelo (que era dado em lugar do véu), é sinônimo de santidade e honra, mas o mesmo véu em Gênesis é usado como disfarce para Tamar (nora de Judá) passar-se por uma prostituta. Não podemos entender isso se não levarmos em conta os costumes da época e seus valores históricos.
Endossamos plenamente o que Paulo disse: “Mas, se alguém quiser ser contencioso, nós não temos tal costume, nem tampouco as igrejas de Deus” (I CORÍNTIOS 11:16). Mas parece que a CCB passa por cima deste versículo e continua criando contendas com outras igrejas por causa do uso do véu!
A CCB É CONTRA O MINISTÉRIO PASTORAL
Os membros da CCB costumam dizer que em sua igreja não existe pastor, pois o único pastor deles é Jesus. Costumam chamar o líder ou dirigente da igreja de “ancião”. A palavra pastor tomou um tom pejorativo entre eles. Costumam falar sobre como devemos tomar cuidado com os falsos pastores e como eles enganam as pessoas! Mas se há o falso é notório que há também o verdadeiro. Não podemos desprezar uma nota verdadeira por que no mercado está correndo dinheiro falsificado!!!
Embora a CCB não aceite o Ministério pastoral a Bíblia contudo é clara sobre o assunto:
“e vos darei pastores segundo o meu coração, os quais vos apascentarão com ciência e com inteligência” (Jr.3:15).
“E levantarei sobre elas pastores que as apascentem, e nunca mais temerão, nem se assombrarão, e nem uma delas faltará, diz o Senhor” (Jr.23:4).
“E ele (Jesus) deu uns como apóstolos, e outros como profetas, e outros como evangelistas, e outros como pastores e mestres” (Ef.4:11).
“Lembrai-vos dos vossos pastores, os quais vos falaram a palavra de Deus, e, atentando para o êxito da sua carreira, imitai-lhes a fé” (Hb.13:7).
“Obedecei a vossos pastores, sendo-lhes submissos; porque velam por vossas almas como quem há de prestar contas delas; para que o façam com alegria e não gemendo, porque isso não vos seria útil” (Hb.13:17).
Na CCB não é possível obedecer aos textos acima, pois eles não aceitam o ministério pastoral. Isto é apenas uma questão de lógica: “Cristãos são ovelhas e ovelhas são submissas a um pastor humano levantado por Cristo” (Leia: Ef.4:11; Hb.13:7 e 17). A verdadeira Igreja de Jesus Cristo têm pastor, sendo assim a CCB está fora dos parâmetros dessa realidade. Dizem que um homem não pode ser pastor de uma igreja, mas quem afirmou que nos daria pastores, foi o próprio Deus! Desobedecer a isso é afrontar o que Ele determinou; é insurgir contra sua autoridade e Palavra. As alegações da CCB são no mínimo infantis e de uma pobreza franciscana! O texto mais usado por eles é João cap.10 que diz: “Eu sou o bom pastor; conheço as minhas ovelhas, e elas me conhecem”, mas mesmo este texto não representa nenhum obstáculo ao ministério pastoral, muito pelo contrário – o confirma. Outro texto muito usado é o Sl.23 – “O Senhor é o meu pastor” e realmente o Senhor é o Sumo Pastor (I Pe.5:4) e se há sumo pastor é claro que há também subpastores ou pastores apenas, assim como no antigo Israel havia Sumo Sacerdote e também os sacerdotes auxiliares. Ora, a Bíblia diz que Jesus é nosso Sumo Sacerdote (Hebreus 8:1) mas também diz que nós somos sacerdotes igualmente (Apocalipse 1:6). Veja que um, não exclui o outro, da mesma maneira acontece com o cargo de pastor.
Para encerrar gostaríamos de fazer a seguinte pergunta: Os anciãos da CCB não apascentam as ovelhas; com conselho, instrução e pregações? É claro que sim.Tenho para mim que os anciãos da CCB fazem o papel de pastor porém sem usar o rótulo. E o próprio Jesus ordenou isso a Pedro: “Disse-lhe Jesus: Apascenta as minhas ovelhas.”
SÃO CONTRA O SUSTENTO DO OBREIRO
“Outras igrejas despojei, recebendo delas salário, para vos servir” (II Cor.11:8).
Paulo recebeu salário de certas igrejas em seus dias para servir aos crentes de Corinto. A CCB, porém, afirmam que o pastor ou obreiro que recebe salário é mercenário e ladrão. Prefiro ficar com a Bíblia a ficar com as opiniões da CCB. A respeito do salário e sustento do pastor ou obreiro a Bíblia diz ainda, entre outras coisas, o seguinte:
a) O pastor ou obreiro que se dedica à obra ministerial é digno do seu salário (I Tm.5:18).
b) Paulo ensinou a Igreja de Corinto a sustentar os obreiros do evangelho (I Cor.9:4-14).
c) O mesmo apóstolo Paulo advertiu ao pastor Timóteo a não cuidar de negócios terrenos com o fim de sustentar-se , dedicando-se somente a pregação do evangelho (II Tm.2:4).
d) O apóstolo Pedro disse que a única ocupação dele e de seus companheiros de ministério eram a oração e a pregação do evangelho (At.6:4).
e) Simão e André abandonaram a profissão que exerceram por anos para se dedicarem unicamente ao ministério da Palavra (Mc.1:18).
f) Os apóstolos e Jesus viviam das ofertas que recebiam. Em João 12:6 lemos que havia uma bolsa para receber as ofertas, bolsa essa que Judas tirava o que podia, mas que mesmo assim mantinha dinheiro para comprar pão que sustentasse uma multidão (Jo.6:5-7).
Diante disto, quem se opõe ao sustento dos pastores e obreiros opõe-se à própria Palavra de Deus.
A CCB É CONTRA O DÍZIMO
O dízimo é o principal cavalo de batalha da CCB contra as igrejas evangélicas. Quem escuta um membro da CCB atacar o sistema de contribuição nas igrejas evangélicas tem a impressão que na CCB não existe nenhuma forma de arrecadação de dinheiro. Contudo, ledo engano!
Ensinam os anciãos da CCB, e seus adeptos vivem alardeando que o dízimo faz parte dos preceitos da lei e como esta foi abolido por Cristo, o dízimo também o foi juntamente. Como será então que eles mantêm a estrutura econômica de sua organização? Resposta: Através das ofertas que muitas vezes chega a ultrapassar o valor do dízimo. O sistema de ofertas na CCB funciona da seguinte maneira:
1. Oferta da Piedade.
2. Oferta para compra de terreno.
3. Oferta para fins de viagem.
4. Oferta para conservação de prédios.
5. Oferta de votos.
A Bíblia ensina e nós cristãos evangélicos acreditamos que o dízimo é santo (Lv.27:30); a CCB diz que o dízimo é para ladrões, a Bíblia diz que é para o Senhor (Ml.3:8-11). A CCB diz que o dízimo é coisa da lei; mas a Bíblia afirma que o dízimo é antes da lei e que a Igreja apostólica praticava o dízimo (Gn.14:18-29; Hb.7:8-9). Quem começou a dar o dízimo foi o pai dos crentes, Abraão e para que essa benção continue a fluir em nossas vidas devemos ser fiéis dizimistas (Gl.3:14). Embora o cristão deva sempre procurar ser mais que dizimista, pois Deus, nesta dispensação, nos chamou para excedermos os escribas e fariseus (Mt. 23:23; Mt. 55:20)
A CCB diz que dá a César o que é de César (Lc.20:25), mas quando é para dar a Deus inventa muitos argumentos e obstáculos. Assim eles demonstram ser mais fiéis a César (o governo) do que a Deus, mas o nosso Senhor os qualifica como ladrões, leiamos: “Roubará o homem a Deus? Todavia vós me roubais, e dizeis: Em que te roubamos? Nos dízimos e nas ofertas alçadas” (Ml.3:8). Acredito que a única pessoa que quer que os filhos de Deus fiquem na miséria é o diabo (Jo.10:10) e para isso ele se transfigura em anjo de luz (II Cor.11:14) e tenta fechar o meio de Deus abençoar o seu povo – que é dando os dízimos e as ofertas. Que nunca nos deixemos contaminar pela avareza (Cl.3:5) e devolvamos a Deus o que lhe pertence:
“Trazei todos os dízimos à casa do tesouro (atualmente a igreja), para que haja mantimento na minha casa, e depois fazei prova de mim, diz o Senhor dos exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu, e não derramar sobre vós tal bênção, que dela vos advenha a maior abastança”(Ml.3:10).
A CCB ACEITA A BEBIDA ALCOÓLICA
A embriagues devido ao uso de bebidas alcoólicas entre os membros da CCB já lhes valeram o apelido de “Congregação Cristã do Barril”. Isto porque, em suas festas sociais como as de casamento e outras, não se intimidam em se embriagarem perante crentes e incrédulos.
Há casos reais de membros da CCB que foram flagrados ensaiando seus hinos para o culto à noite totalmente embriagados. Mas isto é o de menos, em comparação com o caso de um ancião que teve de ser carregado para cima do púlpito, pois estava cambaleando de bêbado!
Os membros da CCB desde os jovens até os adultos dão um verdadeiro show de mau testemunho para com os que estão de fora. Para esses, cai como uma luva as palavras do apóstolo Paulo: “Assim pois, por vossa causa, o nome de Deus é blasfemado entre os gentios...” (Romanos 2:24)
A CCB alega que beber socialmente, ou seja, sem se embriagar não é pecado. Entretanto não é isso o que a Palavra de Deus nos afirma.
O beber socialmente tem sido o argumento que tem levado a muitos á beira da escravidão alcoólica. Haja vista que alguns começaram com uma simples bala de licor para hoje estarem viciados na bebida. Os centros de recuperação de “alcoólicos anônimos” continuam lotados enquanto que sistemas religiosos como o da CCB, tem se escondido atrás da alegação do diabo, de que os irmãos podem beber, é só tomarem cuidado para não se embriagarem! Mas voltemos à palavra de Deus, vejamos o que ela tem a nos dizer quanto a isso:
“Ai daquele que dá de beber ao seu próximo, adicionando à bebida o seu furor, e que o embebeda para ver a sua nudez! Serás farto de ignomínia em lugar de honra; bebe tu também, e sê como um incircunciso; o cálice da mão direita do Senhor se chegará a ti, e ignomínia cairá sobre a tua glória” (Hb.2:15-16).
“Mas também estes cambaleiam por causa do vinho, e com a bebida forte se desencaminham; até o sacerdote e o profeta cambaleiam por causa da bebida forte, estão tontos do vinho, desencaminham-se por causa da bebida forte; erram na visão, e tropeçam no juízo” (Is.28:7).
“Não é dos reis, ó Lemuel, não é dos reis beber vinho, nem dos príncipes desejar bebida forte; para que não bebam, e se esqueçam da lei, e pervertam o direito de quem anda aflito”(Pv.31:4-5).
“O vinho é escarnecedor, e a bebida forte alvoroçadora; e todo aquele que neles errar não e sábio” (Pv.20:1).
“Não olhes para o vinho quando se mostra vermelho (fermentado), quando resplandece no copo e se escoa suavemente” (Pv.23:31).
“Beberão, e cambalearão, e enlouquecerão, por causa da espada, que eu (o Senhor) enviarei entre eles” (Jr.25:16).
Os textos acima falam por si e não deixa dúvidas quanto à vontade de Deus em relação a bebida alcoólica. Entretanto vamos ainda falar do sacerdócio cristão.
OBJEÇÕES: Grupos religiosos que admitem bebida alcoólica como é o caso da Congregação, costumam se estribar na passagem da santa ceia onde Jesus ingeriu vinho. Raciocinam então: Se Jesus bebeu, nós podemos beber também!
RESPOSTA: Os evangelhos sinóptico empregam a expressão: “fruto da vide” (Mat. 26:19 ; Mc. 14:25 ; Lc. 22:18).
O fruto da vide é o único vinho verdadeiramente natural contendo aproximadamente 20% de açúcar e nenhum álcool. A fermentação destrói boa parte do açúcar e altera aquilo que a videira produziu. O vinho fermentado não produzido pela videira. O Senhor instituiu a ceia guando Ele e seus discípulos estavam celebrando a páscoa. A lei da páscoa em Êxodo 12:14,20 proibia durante a semana daquele evento a presença de “seor” (Êxodo 12:15) palavra hebraica para fermento ou qualquer agente fermentador, seor no tempo antigo era obtido especialmente da espuma espessa da superfície do vinho quando em fermentação. Além disso todo o “hametz”, ou seja, qualquer coisa fermentado era proibido (Ex. 13:7; 12:19). Deus dera essa lei por ser a fermentação o símbolo da corrupção e pecado. Sendo exatamente isso o que causa a bebida alcoólica no homem. O vinho da ceia de maneira alguma era fermentado tendo o teor de bebida forte!
OBJEÇÃO: Alegam ainda que Jesus não só transformou água em vinho na festa de casamento em Cana da Galiléia como também o bebeu, e acrescentam que aquele vinho não era o da santa ceia mas vinho comum.
RESPOSTA: Faz-se necessária uma nota de esclarecimento a respeito desta passagem. Comenta o pastor Antonio M. N. Vieira em lições bíblicas que:
“A palestina, antiga Canaã, sempre foi um dos maiores produtores de uva do mundo (Nm 13:23). Por isso, seus moradores produziam diversos tipos de vinho, ou seja, com e sem fermento, azedo, etc. No versículo em apreço (2.3), encontramos o termo grego “oinos” (suco), “yayin” (hebraico), diferente de “sikera” (palavra semítica) e “shêkhâr” (hebraico) que significam “bebida forte”, alcoolizada (Lc 1.15), e “gleucos” (grego), “bebida embriagante” (At 2:13)
O vinho sem fermento “oinos”, era muito apreciado por todos, pois além de estimulante ao apetite, era um fortificante para o sangue e alimento protético para o organismo...o Filho de Deus fez questão de estabelecer o fruto da vide (“oinos”) como símbolo do seu sangue que ia ser derramado, para a remissão de nossos pecados ( Mt 26:27-29; 1 Co 11:25).”
O SACERDÓCIO CRISTÃO
Falou também o Senhor a Arão, dizendo: Não bebereis vinho nem bebida forte, nem tu nem teus filhos contigo, quando entrardes na tenda da revelação, para que não morrais; estatuto perpétuo será isso pelas vossas gerações, não somente para fazer separação entre o santo e o profano, e entre o imundo e o limpo,(Lv.10:8-10).
De acordo com o texto de Levítico nenhum sacerdote deveria beber bebida alcoólica, a fim de desempenhar suas funções sacerdotais diante de Deus. A pergunta é: Isso é também para a Igreja de Jesus? Leiamos: Mas vós sois a geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido, para que anuncieis as grandezas daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz (IPe.2:9). O apóstolo Pedro está falando a respeito da Igreja de Jesus e notem que ela é chamada de “sacerdócio real”. Deus levantou uma Igreja sacerdotal, ou seja, intercessora que ora em favor do mundo. E é claro que o nosso Deus que da Lei trouxe a graça não mudou seus padrões de santidade e requerem de nós as mesmas coisas. Vejamos ainda: “...e nos fez reino, sacerdotes para Deus, seu Pai, a ele seja glória e domínio pelos séculos dos séculos. Amém” (Ap.1:6).
“...e para o nosso Deus os fizeste reino, e sacerdotes; e eles reinarão sobre a terra” (Ap.5:10).
Quando aceitamos o Senhor Jesus como sendo nosso único salvador nos tornamos sacerdotes de Deus. E como tais devemos cumprir a Palavra que diz: “Não bebereis vinho nem bebida forte”(Lv.10:8).
Em nossa cidade temos várias casas de recuperação de alcoólatras e muitas delas não são religiosas. Em conversa com alguns que lideram essas casas fiquei surpreso com as suas convicções. Disseram-me que uma das maiores hipocrisias da sociedade é o “beber socialmente”. Continuou dizendo-me que todo alcoólatra começou com uma pequena dose de cerveja por exemplo. Alguns até gostariam que fosse crime o consumo dessas bebidas, visto que fazem mais mal que outras drogas proibidas.Veja o depoimento de José M. de Melo, ex-alcoólatra, hoje ministro do evangelho:
“A incontestável realidade é que o beber apenas um aperitivozinho diariamente não nos outorga nenhum privilégio. Preferível lhe seria...sofrer uma terrível e nauseante “ressaca”, por embriagar-se desenfreadamente uma única vez na vida, que paulatinamente ir sendo envolvido pelo álcool...” ( Da Escravidão Alcoólica à Libertação Cristã; pág. 21 ed. 1982 – itálico do original)
Como cristão, ao ouvir esses depoimentos, fiquei mais convicto que devemos nos abster desse veneno que é a bebida. Como sacerdote de Deus não tenho dúvidas quanto ao álcool.
Meu ministério sacerdotal não pode ser quebrado por esse repugnante vício. Você que é servo de Deus não deve se envolver com esse mal e sim tirar os que nele estão envolvidos. Imagina como alguém que bebe poderá pregar e dar bom testemunho à um viciado que se encontra possuído pelo álcool ? Dizer que Jesus liberta ? Isto seria bater de frente com Romanos cap.2 que afirma o seguinte: “tu, pois, que ensinas a outrem, não te ensinas a ti mesmo? Tu, que pregas que não se deve furtar, furtas? Tu, que dizes que não se deve cometer adultério, adulteras? Tu, que abominas os ídolos, roubas os templos? Tu, que te glorias na lei, desonras a Deus pela transgressão da lei?” Ainda que a doutrina de sua “Igreja” permita tal coisa, a Palavra de Deus contudo é mais forte que todas as doutrinas humanas. E digo mais, se a sua igreja aceita o “beber socialmente”, isto não é um bom sinal de saúde espiritual!!!
A CCB ALEGA QUE SÓ O SEU BATISMO É CORRETO
A CCB não reconhece o batismo efetuado por ministros do Evangelho de outras denominações, mesmo que seja por imersão, em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo (Mt.28:19). Não condenamos a fórmula adotada pela CCB para batizar os seus adeptos. É verdade que não concordamos com a maneira pela qual ela ministra o batismo nas águas, ou seja, o candidato ao batismo não recebe nenhum devido preparo ao se batizar, há pessoas que se batizam ainda com vícios e que não teve uma experiência do novo nascimento, ficando à mercê do sentimentalismo, pois acreditam que se Deus tocar na pessoa na hora do batismo, ela pode naquele momento ser batizada e ser salva, fazem isso devido a uma má compreensão do texto bíblico de Atos 2:38, acreditam que as águas purificam pecados. Todavia, não desmerecemos tal batismo. A problemática toda recai nos argumentos levantados pela CCB, para não reconhecer o batismo de outras denominações. Analisemos os principais:
• O batismo de outras comunidades cristãs evangélicas está errado, porque utilizam a expressão “eu te batizo”. A CCB entende que ao dizer “eu te batizo” é a carne que opera, o homem, colocando-se na frente de Deus.
• O batismo só é valido se efetuado com está formula: “Em nome do Senhor Jesus te batizo em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo”.
• O batismo da CCB purifica o homem do pecado.
RESPOSTA: O primeiro argumento da CCB é de uma pobreza descomunal: Ora, qual a diferença entre a expressão, “eu te batizo”, e a da CCB, “te batizo”? Na primeira expressão o sujeito está explícito; na segunda o sujeito está oculto. Das duas, uma: Ou a CCB pensa que no ato batismal não é o homem que batiza mas Deus, ou eles não conhecem a língua portuguesa! É claro que é o homem que efetua o batismo, pois Jesus mandou que os discípulos assim o fizessem. Além disso, se, pelo fato de utilizar a expressão “eu te batizo”, estivéssemos errados e ofendendo a Deus, então João Batista não estaria certo tão pouco quando batizou Jesus, pois naquela ocasião usou a seguinte expressão: “Eu vos batizei em água; ele, porém, vos batizará no Espírito Santo” (Mc.1:8) e “Eu, na verdade, vos batizo em água” (Mt.3:11). Será que a CCB acha que João Batista estava errado também?
O segundo argumento da CCB acerca da fórmula batismal é uma prova da falta de conhecimento Bíblico e teológico. Eles criaram uma fórmula que não existe nas escrituras. A menção do batismo em nome de Jesus (Atos 2:28; 8:16; 10:48 e 19:5) encontra-se em passagens que não tratam da fórmula batismal, e, sim, de atos ou eventos feitos em nome de Jesus, pois tudo o que é feito em nossas vidas é em nome de Jesus. Veja o que diz o apóstolo Paulo em Colossenses 3:17: “E tudo quanto fizerdes por palavras ou por obras, fazei-o em nome do Senhor Jesus, dando por ele graças a Deus Pai”. O cristão quando se reúne, se reúne em nome de Jesus; Quando louva a Deus com cânticos, louva em nome de Jesus; Quando apresentamos uma criança, apresentamos em nome de Jesus;... e quando realizamos um batismo, realizamos em nome de Jesus, mas de acordo com a fórmula dada por Cristo: “Em nome do Pai, Filho e Espírito Santo” (Mt.28:19). Os textos do livro de Atos só nos mostram essa realidade e não uma fórmula batismal, veja: Atos 2:38 – “Em nome de Jesus Cristo”; Atos 8:16 – “em nome do Senhor Jesus”. Se essas passagens revelassem a fórmula batismal, seriam iguais, pois qualquer fórmula é padronizada. O que a Palavra está dizendo é que as pessoas eram batizadas na autoridade do nome do Senhor Jesus, mesmo porque não é possível que Pedro, pouco tempo depois da ordem de Jesus, em Mateus 28:19, agisse de modo tão diferente, alterando a fórmula batismal.
O terceiro argumento é de que o batismo, na CCB, purifica o homem do pecado. Tal afirmação é desqualificada, sem base bíblica, basta somente um pequeno versículo bíblico como o de I João 1:7 para lançar por terra essa heresia medieval: “...e o sangue de Jesus seu Filho nos purifica de todo pecado”. A Bíblia deixa bem clara essa questão. O que nos purifica é somente “O SANGUE DE JESUS CRISTO”. Em Marcos 16:16 é dito que: “Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado”. Não é dito que quem não crer e não for batizado será condenado, mas apenas quem não crer. O ladrão da cruz não teve tempo para se batizar, mas creu no Senhor , recebeu a remissão dos seus pecados pelo seu sangue e foi salvo (`Lc.23:43).
ORAÇÃO SÓ DE JOELHOS?
A Bíblia diz: “Orai sem cessar” (I Ts.5:17). Na CCB os crentes são obrigados a orar somente ajoelhados. Não podem obedecer ao texto citado, pois para obedecê-lo teriam de permanecer ajoelhados sem cessar. Tentam os líderes da CCB provar com Filipenses 2:10 que somos obrigados a orar somente ajoelhados. Esse texto refere-se ao fim, quando todos, crentes e ímpios, terão de reconhecer Jesus como Senhor e terão de dobrar seus joelhos em sua presença.
A respeito da oração e sobre a posição que se deve orar citaremos alguns textos:
a) Jesus orou em pé, diante do túmulo de Lázaro, e sua oração foi ouvida (Jo.11:41,42). Portanto orar em pé não é pecado.
b) Jesus orou na cruz (Lc.23:34-46).
c) O profeta Jonas orou no ventre de um grande peixe (Jn.2).
d) O rei Ezequias orou deitado e Deus ouviu-lhe o clamor (II Rs.20:1-5), provando assim que Deus não olha para a posição do corpo, mas para o coração.
e) O publicano orou em pé e desceu justificado para casa (Lc.18:13-14).
f) O cego de Jericó orou assentado à beira do caminho e recebeu o milagre(Mc.10:46-52).
Observando tudo isto, chegamos à conclusão lógica: NÃO É A POSIÇÃO DO CORPO QUE INTERESSA PARA DEUS; É A ATITUDE INTERNA QUE IMPORTA” Todos oramos ajoelhados, porém, não somos como a CCB que só podem orar ajoelhados. Somos livres para orar da maneira mais favorável, sem cessar, em qualquer lugar. Imagine as pessoas que tem problemas físicos como por exemplo, os paraplégicos que não podem ajoelhar, será que Deus não ouviria a oração de tais pessoas ? Veja a incoerência das doutrinas inventada pela CCB!
PRATICAM O ÓSCULO SANTO
A Bíblia mostra, em algumas epístolas, que os irmãos se saudavam com um beijo no rosto em sinal de cordialidade e cumprimento (Rm.16:16). Era um costume da época, como o nosso hoje, de saudar uns aos outros com um aperto de mão. O ósculo não é colocado como uma doutrina ou ensinamento, mas apenas como um gesto de cordialidade que deveria e deve haver entre os irmãos. Em nossas igrejas o povo é livre para saudar, não frisamos o ósculo pelo fato da inconveniência. A Bíblia nos ensina a evitar a aparência do mal (I Ts.5:22). Na nossa sociedade, homem beijando homem é um tanto escandaloso, sendo uma prática homossexual. Não queremos causar escândalos a ninguém (Rm.14:13) e por isso evitamos a prática do ósculo. Também é mostrado na Bíblia que essa prática do ósculo não era prática somente entre homens e homens e mulheres com mulheres, mas sim entre todos os irmãos independentemente do sexo. “Saudai-vos uns aos outros com ósculo santo.”(Rm.16:16). Para o apóstolo Paulo todos eram iguais perante Deus não havendo homem ou mulher (Gl.3:27-28). O beijo ou ósculo, que é tão venerado pelos membros da CCB, foi parte de uma história triste, onde Judas com um beijo traiu o Senhor - “Jesus, porém, lhe disse: Judas, com um beijo trais o Filho do homem?” (Lc.22:48). Ademais disso os membros da CCB para serem coerentes deveriam saudar-se nas ruas com osculo santo pois assim faziam os primeiros cristão. Mas não o fazem porque o consideram inconveniente. A bem da verdade, essa prática está sujeita à malicias se tornando indiscreta para o povo de Deus hoje em dia!
A CCB E O PECADO CONTRA O ESPÍRITO SANTO
Entendem que o adultério é o pecado contra o Espírito Santo de que fala a Bíblia. Grande porcentagem de desviados e até andarilhos e mendigos que já conheci, são desviados principalmente da CCB por ter achado que não têm mais perdão, pois pecaram contra o Espírito Santo.
O que é blasfêmia contra o Espírito Santo?
Conforme a popularidade de Jesus crescia, seus inimigos procuravam, desesperadamente, meios para explicar seus maravilhosos poderes. Finalmente, decidiram alegar que ele expulsava demônios pelo poder do próprio Satanás (Mateus 12:22-32; Marcos 3:22-30; Lucas 11:14-23). Jesus respondeu com três argumentos e uma advertência.
Seus argumentos foram os seguintes:
1. Satanás não atacaria a si mesmo, pois ninguém luta contra si mesmo.
2. Se eu expulso demônios por Satanás, como seus filhos os expelem?
3. Para roubar a casa de um homem forte, tem-se primeiro que amarrá-lo. Expulsando demônios, estou amarrando Satanás, de modo que eu possa cumprir minha missão de resgatar àqueles que Satanás mantém cativos.
Sua advertência foi: "Em verdade vos digo que tudo será perdoado aos filhos dos homens: os pecados e as blasfêmias que proferirem. Mas aquele que blasfemar contra o Espírito Santo não tem perdão para sempre, visto que é réu de pecado eterno." (Marcos 3:28-30).
O que é este pecado imperdoável? Muitos trechos ensinam que é possível ir tão longe de Deus que não se pode retornar. Paulo adverte sobre consciências insensíveis (1 Timóteo 4:2). Hebreus fala de corações endurecidos (capítulo 3) e daqueles que não podem ser trazidos de volta ao arrependimento (capítulo 6). João fala daqueles cujos pecados levam à morte, uma vez que eles se recusam a se arrependerem e a confessá-los (1 João 5:16-17). O próprio Jesus fala do solo que foi pisoteado e compactado ao ponto em que nenhuma semente pode germinar (Lucas 8:5). Cada passo que damos afastando-nos de Deus aproxima-nos do ponto sem retorno. Podemos perder o poder moral para mudar e voltar ao Senhor.
O problema, naturalmente, não está na vontade de Deus de perdoar o pecador (Lucas 15; 2 Pedro 3:9). Deus alegremente aceita e perdoa a todos que se arrependem. O problema está em que alguns rejeitam cada tentativa de Deus para motivar o arrependimento. Depois que Jesus deixou a terra, o Espírito Santo veio para revelar a mensagem final da salvação. Para aqueles que a recusam e se voltam contra o Espírito Santo, Deus não tem nenhum outro plano. Não há outro sacrifício pelo pecado (Hebreus 10:26-31). Aqueles cujo estado endurecido faz com que recusem o rogo final de Deus, nunca serão perdoados. Esta é a blasfêmia contra o Espírito Santo. Queira Deus conceder-nos corações tenros para prontamente responder à sua palavra.
A CCB ALEGA QUE A SUA SAUDAÇÃO É A ÚNICA CERTA
-“A paz do Senhor irmão!
-Amém!”
O diálogo acima é um exemplo corriqueiro de quem quer ter comunhão com um membro da CCB. Repare que eles não devolvem a paz (Lc 10. 5,6), mas um amém, por que acreditam que nossa saudação está incorreta.
Se formos seguir a atitude preconceituosa dos adeptos da CCB, a saudação adotada por eles seria passível de questionamento, o que não ocorre pelo fato de os evangélicos, de maneira geral, respeitarem os costumes de outras igrejas. A CCB nos acusa e critica por usarmos a forma de saudar com a “Paz do Senhor” em hebraico “Shallon Adonay”. Citam para justificar esse conceito a seguinte expressão: “Devemos saudar com a paz de Deus, e nunca com a paz do Senhor, porque existem muitos senhores, mas Deus é um só”. Essa acusação da CCB se desfaz em pó com somente um versículo que Paulo escreveu na primeira carta aos coríntios 8:5 e 6, que diz: “Pois, ainda que haja também alguns que se chamem deuses, quer no céu quer na terra (como há muitos deuses e muitos senhores), todavia para nós há um só Deus, o Pai, de quem são todas as coisas e para quem nós vivemos; e um só Senhor, Jesus Cristo, pelo qual existem todas as coisas, e por ele nós também”. Esse conceito da CCB não procedee é no mínimo perigoso, pois a saudação deles de “Shallon El” é um termo genérico “El” em hebraico significa pode se referir a qualquer Deus enquanto que “Adonay” não, só se refere ao Deus dos Israelitas. Não discordamos da CCB por ter adotado a forma “paz de Deus” para cumprimentar, mesmo porque é bíblica. O que não podemos de maneira alguma aceitar é a atitude discriminatória de seus adeptos, que pensam que por saudarem com a forma que eles adotaram, estarão num patamar espiritual mais elevado, condenando todas as demais saudações. Para seguirmos a risca os preceitos bíblicos teríamos que saudar com “graça e paz” pois foi a saudação mais usada nas epistolas!
FLAGRANTE ANALOGIA
Não podemos deixar passar despercebido a incrível semelhança entre a Congregação Cristã no Brasil e a congregação de Coríntios. Não seria nada injusto taxa-la de neocorintiana, visto que os mesmos problemas que existia na igreja dos Coríntios existe atualmente na CCB. Suas práticas e doutrinas e costumes são idênticos.
O apóstolo escreveu suas duas epístolas justamente para corrigir equívocos e desvios doutrinários dentro da novel igreja. Analisemos agora a comparação.
1. Paulo tinha problemas com aquela igreja no tocante ao orgulho espiritual de possuir muitos dons, mas, no entanto permaneciam carnais, dando mau testemunho aos de fora 1:7; 3:1.
2. Eles ultrapassavam os ensinamentos bíblicos 4:6.
3. Possivelmente tinha o batismo como primazia, daí a advertência do apóstolo 1:14,17.
4. Não possuíam pastor foi preciso o apostolo enviar-lhes um 16:10.
5. Eram contra o salário do pastor 9:6-14.
6. Eram contra o preparo intelectual e o estudo tendo Paulo que alertar sobre isso II Co 8:7; 11:6.
7. O uso do véu 11:1
Esses são apenas alguns dos pontos em que a CCB clonou da igreja de Corinto! É bom frisarmos que aquela igreja era uma igreja deficiente devido a inúmeros erros doutrinários, e não era de forma alguma, uma igreja que pudesse servir de exemplo para as demais!
PECULIARIDADES DA CONGREGAÇÃO CRISTÃ NO BRASIL
A CCB possui ainda outras práticas particulares além das que já foram expostas acima, que a distancia ainda mais das igrejas evangélicas.
Vejamos:
• A ceia do Senhor é celebrada anualmente com um só pão sempre partido com a mão e também com um só cálice, jogando depois, as sobras em qualquer rio.
• Cerimônias de casamento não se realizam no templo. O crente da CCB não deve participar de casamentos de pessoas não pertencentes a CCB, isso seria participar de coisas sacrificadas aos ídolos.
• Cerimônias fúnebres são proibidas nos templos.
• Acreditam na doutrina anti-biblica do sono da alma no intervalo entre a morte e a ressurreição.
• Mulheres não podem pregar na CCB, pois acreditam que a Bíblia lhes vetou este direito, se bem que no início do movimento as mulheres tinham esse privilégio.
• Na liturgia do culto só aceitam instrumentos de sopro ou fôlego, alegam isso com base no Salmo 150:6.
• Nos templos há separação entre homens e mulheres.
• Proibição de fotografarem durante os cultos.
• Proibição de os membros assistirem cultos em outras igrejas.
• Não possuem livros didáticos ou de quaisquer espécies, salvo um livreto que contêm a história e as doutrinas da CCB.
CONCLUSÃO
Após essa análise crítico-teológica que fizemos da CCB não pense o leitor que declaramos guerra a esta igreja. Muito pelo contrário, adotamos o conselho bíblico “Instrui ao sábio, e ele se fará mais, sábio; ensina ao justo, e ele crescerá em entendimento.” (Provérbios 9:9).
Partindo dessa premissa acreditamos piamente que estamos ajudando muitos a enxergar além das lentes da CCB e perceber os erros e desvios doutrinários que é endossado pela sua igreja.
Oramos também, para que Deus aumente o entendimento de seus membros ao procurarem a palavra de Deus, que o orgulho carnal caia por terra e venhamos a ter comunhão como irmãos e não como primos. Graças a Deus que essa nova geração da CCB não apresenta uma mente tão fechada como são as dos mais antigos, devido as inúmeras crendices que são espalhadas entre seus congregados. Muitos deles até se sentem ofendidos com os pontos expostos acima. E não lhes tiramos esse direito. Sentem-se assim, por não serem coniventes com essas heresias. Aliás, há até e-mails de membros da CCB criticando nossos estudos em relação à sua igreja, mas infelizmente esse percentual ainda é minoria, uma quantidade inexpressiva, pois a maioria continua ainda praticando essas anomalias e se achando melhores que os outros cristãos!
• DEFESA DA FÉ – Edição especial de 1998
• DEFESA DA FÉ - Edição 1998 n8
• VINTE RAZÕES POR QUE NÃO PERTENÇO A Congregação Cristã no Brasil – Justus
• CONHECENDO A CONGREGAÇÃO CRISTÃ NO BRASIL S.V MILTON
• ERROS DOUTRINÁRIOS DA CONGREGAÇÃO CRISTÃ NO BRASIL (apostila) Natanael Rinaldi –ICP
• LIÇÕES BIBLICAS CPAD 1995 1 trimestre 1997, 2 e 4 trimestres.
• BÍBLIA DE ESTUDO PENTECOSTAL – CPAD
• TEOLOGIA SISTEMÁTICA – STANLEY M. HORTON CPAD
• ANOTAÇÕES PARTICULARES DO AUTOR
• PENTECOSTALISMO NO BRASIL Profa. Yara Nogueira Monteiro
*MINISTÉRIO APOLOGETICO DE PESQUISA

Tumba de Maria

esse vídeo mostra a tumba de Maria,embora o resto do video seja adventista,más preste atenção no vídeo.