quarta-feira, 25 de junho de 2008

Pronasci é aprovado no Congresso Nacional

Pronasci é aprovado no Congresso Nacional sem nenhuma oposição. Novo conceito de segurança pública coloca em perigo cidadãos bons e inocentes ao estabelecer combate sistemático à oposição ao homossexualismoCom mais de 50 mil assassinatos ocorrendo no Brasil anualmente, sem contar outros crimes violentos, não é difícil imaginar qual é a preocupação número 1 da população brasileira.Com tal número elevadíssimo de assassinatos em todo o Brasil, o governo federal deveria ter como prioridade absoluta combater a criminalidade e castigar os criminosos na proporção dos seus crimes. A melhor política de segurança é tolerância zero para com o mal.Contudo, não existe no Brasil nenhuma política de tolerância zero para com assassinatos, seqüestros, estupros, etc. Assim, apesar da criação de muitas leis, a queda no índice da criminalidade tem sido insignificante. Sem tolerância zero, a queda no índice de criminalidade é zero. É a realidade que o Brasil vem vivendo há anos.Se não estão impondo medidas eficazes de tolerância zero para com o mal, então o que os programas governamentais de segurança estão fazendo para o Brasil?A política oficial de segurança pública do Brasil é o Pronasci, uma criação do governo Lula. Pronasci significa Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania, e seu objetivo oficial é "articular ações de segurança pública para a prevenção, controle e repressão da criminalidade, estabelecendo políticas sociais e ações de proteção às vítimas". (Lei nº 11.707, art. 2) À primeira vista, a proposta é excelente, e arrancará apenas elogios de todos, pois não há nada que o povo mais queira do que a repressão à criminalidade. No entanto, de que forma o Pronasci pretende fazer essa "repressão"?Repressão às posturas contrárias ao homossexualismoA prioridade número 1 do Pronasci é: "Promoção dos direitos humanos, intensificando uma cultura de paz, de apoio ao desarmamento e de combate sistemático aos preconceitos de gênero, étnico, racial, geracional, de orientação sexual e de diversidade cultural". (Lei nº 11.707, art. 3-I) Portanto, para combater a criminalidade o Pronasci pretende intensificar uma "cultura de paz". Por exemplo, quando as escolas públicas do governo Lula ensinarem para todas as crianças que o homossexualismo é normal e saudável, tudo ficará em paz e harmonia se você concordar com ele.Contudo, e se você não concordar que o homossexualismo é normal e saudável? Daí o Pronasci estabelecerá a "cultura da paz" "combatendo sistematicamente os preconceitos de gênero e orientação sexual".Outro exemplo: quando as escolas públicas do governo Lula ensinarem para todas as crianças que as religiões afros são cultura, tudo ficará em paz e harmonia se você concordar com ele.Mas e se você não concordar? Então, para garantir a "cultura da paz", o Pronasci estabelece "combate sistemático aos preconceitos de raça e diversidade cultural".Repressão à responsabilidade e direitos de os pais disciplinarem os filhos e nenhuma repressão aos assassinos e criminosos menores de idade. Repressão à defesa pessoalO Pronasci também tem como objetivo a promoção dos direitos humanos e o apoio ao desarmamento. No Brasil, o conceito de direitos humanos veio a ser tornar sinônimo de impunidade privilegiada. Quando um assassino de 16 anos de idade é pego depois de uma lista longa de assassinatos, estupros e crimes violentos, ele não pode ser condenado como criminoso. Ele — e seus crimes — fica automaticamente protegido pelo Estatuto da Criança e do Adolescente. Depois de um período curto de "reabilitação", o monstro volta à sociedade com ficha limpa para recomeçar suas atividades.Essa impunidade vergonhosa é a própria essência do conceito de direitos humanos na sociedade brasileira.Não é segredo nenhum que os brasileiros estão à mercê dos criminosos. É por isso que, numa tentativa desesperada de proteger seu mínimo direito à segurança pessoal e familiar, o povo do Brasil votou em massa contra a intenção de o governo Lula desarmar a população civil.O povo brasileiro é inteligente e quer o desarmamento — não dos inocentes, mas dos criminosos apenas. É nesse ponto que o governo Lula está em desacordo com o povo e em total acordo com a Alemanha nazista e com a União Soviética, ditaduras totalitárias que desarmaram completamente suas populações inocentes, com o resultado desastroso que ninguém conseguiu reagir e confrontar os crimes em massa perpetrados pelo Estado. Apesar de que o povo brasileiro, que quer meios para se defender, já deu sua opinião clara de que não deseja ser desarmado pelo governo, o Pronasci passa por cima da vontade popular e estabelece como meta o "desarmamento" dos cidadãos de bem.Para garantir maior segurança — da agenda socialista do governo Lula? —, o Pronasci institui o "fortalecimento dos conselhos tutelares". (Lei nº 11.707, art. 3-III) Os conselhos tutelares, além de suas atribuições louváveis de combater a prostituição e abuso infantil, também têm a missão nada louvável de combater outras "formas de violência".Pais cristãos e até pastores têm sido intimidados ao tentarem aplicar castigos físicos justos em suas crianças, que aprendem na escola a denunciar os pais aos conselhos tutelares por tais castigos. Como implementadores do ECA na sociedade, os conselhos tutelares interpretam essa disciplina como violência contra a criança.Repressão às mulheres que não viverem de acordo com a ideologia feminista?Por último, o Pronasci estabelece um programa especialmente voltado para as mulheres: "O projeto Mulheres da Paz é destinado à capacitação de mulheres socialmente atuantes nas áreas geográficas abrangidas pelo Pronasci". (Lei nº 11.707, art. Art. 8o-D)Mulheres pela Paz é um projeto cujo objetivo é "a mobilização social [das mulheres] para afirmação da cidadania, tendo em vista a emancipação das mulheres". (Lei nº 11.707, art. Art. 8o-D-I) É, na verdade, um projeto de recrutamento e inclusão das mulheres em programações de militância feminista do governo federal.Pronasci: insegurança para a maioria da população e segurança privilegiada aos que escolheram o homossexualismo?O Pronasci, com todas as suas inovações de combate sistemático aos preconceitos contra o homossexualismo, entrou em vigor em 19 de junho de 2008. O próprio presidente Lula fez muita pressão pela sua aprovação, que não encontrou nenhuma resistência, nem mesmo da bancada evangélica.Antes da votação final, a bancada evangélica recebeu um alerta intitulado A irrelevância e o perigo das políticas socialistas de segurança. Mesmo assim, não houve reação. Sem nenhuma oposição, a aprovação foi rápida e fácil, pois muitos não conseguiram ver que o Pronasci carrega alguns dos mesmos perigos do PLC 122/2006. O Pronasci estabelece o "combate sistemático aos preconceitos de gênero e orientação sexual" como se os 50 mil homens, mulheres e crianças do Brasil assassinados por ano fossem todos ou em grande parte homossexuais. Não são. O próprio Grupo Gay da Bahia, um das entidades mais extremistas de militância homossexual do Brasil, estima que os homossexuais assassinados por ano sejam aproximadamente 100 indivíduos. Mesmo assim, com toda a escassez de viaturas policiais e excesso em massa de assassinatos de brasileiros, o governo Lula dá atenção privilegiada a um grupo que se encontra provavelmente com a taxa mais reduzida de vítimas de assassinatos!O preço da "cultura da paz": Mulheres pela Paz gerando mulheres pró-aborto?Quanto ao projeto do Pronasci para o recrutamento das mulheres para atividades de natureza feminista, não é segredo para ninguém que o governo Lula trata o aborto e o homossexualismo como direitos humanos. Aliás, a maioria dos projetos de lei a favor do aborto e do homossexualismo no Congresso Nacional são de políticos do PT e têm apoio do governo Lula. Dá para imaginar então em que tipo de "direitos" o Pronasci vai educar as mulheres? Mulheres pela Paz é paz ao preço e sacrifício da valorização da vida e dos valores da família.Portanto, o Pronasci (Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania) não tem como prioridade absoluta combater e castigar os criminosos tradicionais (assassinos, estupradores, ladrões, etc.) e muito menos a redução dos milhares de assassinatos por ano. Aliás, com a inclusão das mulheres em atividades feministas — que fatalmente apresentarão o aborto como direito humano —, haverá um aumento de mulheres que não recearão fazer uso desse "direito". As estatísticas de assassinatos seriam muito maiores se passassem a incluir os números de crianças propositadamente abortadas por mulheres que foram doutrinadas em seus novos "direitos".Alvos preferenciais: "criminosos" politicamente corretosCom 50 mil assassinatos por ano no Brasil, dá para ver que a meta prioritária do governo Lula não é o combate aos assassinos.Entretanto, o Pronasci ficará de olho em cidadãos que não colaboram com a "cultura de paz" na sociedade. Por isso, se você não concorda com a pregação do governo Lula de que homossexualismo é normal e saudável, e insistir em posições morais, filosóficas, médicas ou religiosas, você se encaixa perfeitamente na definição politicamente correta de criminoso e perturbador da paz.O programa Brasil Sem Homofobia, do governo Lula, já estabelece a criação de um clima de tolerância zero para com todo tipo de contrariedade ao comportamento homossexual em toda a sociedade brasileira, e o próprio Lula recentemente declarou que a oposição ao homossexualismo (ou "homofobia", como ele gosta de designar) "talvez seja a doença mais perversa impregnada na cabeça do ser humano".Prepare-se. Para o seu caso, o Pronasci estabelece "combate sistemático aos preconceitos de gênero e orientação sexual". O conceito de combate à criminalidade agora inclui combate a opiniões e posturas contra o homossexualismo. Em sua essência, o Pronasci estabelece a perseguição aos inocentes.O governo que não consegue castigar os velhos tipos de criminosos verá o que é capaz de fazer com os "novos" tipos de criminosos. O Pronasci institui inovações perigosas jamais sonhadas antes em toda a sociedade brasileira. Mesmo sem o Pronasci, Silas Malafaia, Jael Savelli, Julio Severo e outros já estavam sob ameaça legal do Ministério Público Federal exclusivamente por causa de suas posturas contrárias ao homossexualismo. Com o Pronasci, o que acontecerá agora?Esse é o preço que pagamos por eleger um governo que não dá segurança real contra os assassinos, mas cria políticas de segurança que condenam os cidadãos bons à categoria ideologicamente imposta de "criminosos", um rótulo que coloca os inocentes juntamente com assassinos e estupradores.Governo injusto gera insegurança e desgraçaEm poucas palavras, a Bíblia explica como foi que chegamos a esse lamentável estado de injustiça nacional:"Quando o governo é justo, o país tem segurança; mas, quando o governo cobra impostos demais, a nação acaba na desgraça". (Provérbios 29:4 NTLH)Um governo que institui programas de segurança para combater a oposição ao homossexualismo é um governo injusto. É por isso que o Brasil tem tanta insegurança. Não temos um governo justo.O governo Lula pode ser um fracasso na área da segurança, mas não é um fracasso na área de cobrança selvagem de impostos. Os brasileiros são hoje forçados a pagar uma das taxas de impostos mais elevadas do mundo, tornando-os efetivamente escravos a serviço do governo e seus gastos exorbitantes. A Bíblia aponta apenas um destino final para um povo que mansamente aceita um governo injusto: desgraça.Os inocentes estão trabalhando para sustentar — por meio de impostos abusivamente altos —medidas estatais que cedo ou tarde trarão como conseqüência a repressão sistemática aos bons cidadãos. Além de escravos, eles serão perseguidos e hostilizados.O governo Lula se encaixa assim na descrição bíblica de um governo injusto que facilita a insegurança, cobra impostos excessivos e gera desgraça para a nação.

Retirado do Site www.cacp.org

Fonte: www.juliosevero.com
Este artigo foi enviado por email. Depois avaliado pelo CACP e aprovado para publicação. Lembrando que cada autor é responsável pelo seu artigo. Os artigos não expressam necessariamente a opinião do CACP.

sábado, 21 de junho de 2008

O purgatório existe?


A palavra "purgatório" é definida no Novo Dicionário Aurélio como "Lugar de purificação para as almas dos justos antes de admitidas na bem-aventurança; qualquer lugar onde se sofre por algum tempo." O que a Igreja Católica quer dizer quando usa a palavra "Purgatório"? Como o ensino dessa doutrina por Roma afeta a compreensão da Bíblia? Diante dessas questões, vamos considerar O Que Diz Roma.
"Todos que morrem na graça e comunhão com Deus, mas ainda imperfeitamente purificados, têm a garantia da salvação eterna; mas após a morte passam por uma purificação, de forma a obter a santidade necessária para entrar no gozo dos céus. A Igreja dá o nome de Purgatório a essa purificação final..." [Catecismo pg 268, parágrafo #1030, 1031]
A crença geral é que existem poucos católicos que não precisarão passar algum tempo em um lugar chamado Purgatório. O Purgatório é basicamente um estado intermediário em que um indivíduo precisa ser "purificado" dos pecados que não foram resolvidos durante sua peregrinação na Terra. Não é um lugar agradável. O Catecismo de Baltimore na página 85, pergunta 173, descreve o Purgatório como um lugar de "sofrimento". A crença é que o Purgatório é um local temporário. Isto é, quem for ao Purgatório, depois de um certo tempo, será recebido nos céus, mas precisará pagar por alguns de seus pecados. Na teologia católica romana, a maioria das pessoas acabará entrando nos céus, será salva.
O Catecismo descreve aqueles que estão no Purgatório como sendo "... imperfeitamente purificados..." Também são descritos como "... não alcançaram a santidade necessária para entrar na bem-aventurança no céu."
Podemos ver que os ensinos sobre o Purgatório derivam da crença católica em uma salvação por meio das obras. Basicamente, a doutrina do Purgatório ensina que você precisa pagar pelos seus próprios pecados. Não todos os pecados, somente aqueles que Cristo não pagou. Em grande contraste, a Bíblia fala daqueles que são genuinamente salvos desta maneira: "Porque com uma só oblação aperfeiçou para sempre os que são santificados." [Hebreus 10:14] Aqui, a Palavra de Deus nos diz que por meio do sacrifício de Cristo, aqueles que crêem estão "aperfeiçoado para sempre". Se você deixar de aceitar o caminho de Deus para a salvação e seguir o ensino da Igreja Romana, ao tempo de sua morte ainda estará "... imperfeitamente purificado..." bem como deixando de "... alcançar a santidade necessária para entrar na bem-aventurança nos céus." Uma pessoa realmente salva está 'aperfeiçoada para sempre', não precisa de modo algum do "Purgatório".
Em um artigo que discute por que os fundamentalistas evangélicos não aceitam os ensinos do Purgatório, o autor católico diz: "A principal razão para a forte oposição ao Purgatório é que ele não pode coexistir com a noção dos fundamentalistas sobre a salvação. Para os fundamentalistas, a salvação vem por meio da 'aceitação de Cristo como Salvador pessoal'. Além desse ato de aceitação, nenhum outro - nem as boas obras nem os pecados - fazem qualquer diferença com relação à salvação da pessoa."
(Catholic Answers, Purgatory, http://www.catholic.com/answers/tracts/purgator.htm)
Eu mesmo não poderia dizer de uma forma melhor. O Purgatório é rejeitado pois realmente "... as boas obras não contribuem para a salvação da pessoa." A Bíblia diz que a salvação é um "dom" ["Pela graça sois salvos, por meio da fé e isto não vem de vós, é dom de Deus. Não vem das obras, para que ninguém se glorie." Efésios 2:8-9]. À luz do ensino bíblico, o Purgatório é como submeter as crianças às chicotadas antes de permitir que abram seus presentes de Natal. A salvação é um dom gratuito, quem realmente creu em Cristo não precisa do Purgatório.
Considere novamente o triste estado em que se encontram os católicos na hora da morte: "... imperfeitamente purificados..." bem como deixando de "... atingir a santidade necessária para entrar nos céus." A doutrina do Purgatório não é bíblica. A Bíblia ensina que os não-salvos estarão em tormentos desde a hora em que morrerem até o dia do julgamento diante do Grande Trono Branco, após o que serão lançadas no lago de fogo por toda a eternidade. [Veja Apocalipse 20:11-15] A cena descrita na passagem é o julgamento de todos os perdidos por Jesus Cristo, no Dia do Juízo Final, em que as pessoas que não receberam a Cristo da forma como ele quer ser recebido, serão julgados na única base possível, suas próprias obras, pensamentos e motivos.
Observe que o verso 13 diz que os perdidos vêm para serem julgadas. "... e a morte e o inferno deram os mortos que neles havia; e foram julgados cada um segundo as suas obras."
Esse é o lugar temporário em que os espíritos dos perdidos estão residindo desde o momento da morte até o dia em que Jesus Cristo os chamará para serem julgados. Esse é um lugar tormentos, mas é temporário no sentido que essas pessoas serão chamadas para serem julgadas e depois lançadas no lago de fogo permanentemente. Durante esse tempo de punição "temporária", as pessoas que crêem no ensino do Purgatório pensarão que estão nele. Em seus tormentos, pensarão que o tormento será temporário, e que logo sairão dali, verão a luz e serão recebidas nos céus. Jesus Cristo falou sobre esse tipo de pessoa, quando elas sairem do Inferno temporário e estiverem aguardando o julgamento final. É óbvio que essas pessoas esperarão ir aos céus após seu encontro com Cristo no Trono do Juízo:
"Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? E em teu nome não expulsamos demônios? E em teu nome não fizemos muitas maravilhas? E então lhes direi abertamente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniquidade." (Mateus 7:22-23)
O Senhor Jesus identifica exatamente quando essa triste situação acontecerá. Ele disse, "Muitos me dirão naquele dia..." O dia que está sendo referenciado aqui é o Dia do Juízo. Após o Reino Milenar, haverá um julgamento diante do Grande Trono Branco (Apocalipse 20:12-15). Nesse dia, todos os mortos não-salvos comparecerão diante do Senhor Jesus Cristo para serem julgados por seus pecados. No entanto, como você vê, antes desse dia, nenhum homem perdido comparece diante da presença de Deus. Eles estarão sofrendo no Inferno há pelo menos mil anos. É curioso observar as respostas dadas por essas pessas, conforme descritas em Mateus 7. Elas dizem ao Senhor Jesus "Não profetizamos nós em teu nome e em teu nome não fizemos muitas maravilhas?". São palavras interessantes, vindas de indivíduos que possivelmente já passaram mais de mil anos sofrendo em tormentos. Parece que elas estavam esperando serem libertas da condenação eterna.
Acredito que nestas Escrituras estão as mesmas respostas que serão proferidas àqueles que foram enganados a pensar que estão em um "Purgatório" temporário. É bem possível que existam pessoas no Inferno que pensam estarem no Purgatório, aguardando serem libertas em breve.
O próprio Jesus Cristo nos disse que não existe o Purgatório!! Quando ele estava pregado na cruz, um dos ladrões condenados confiou nele para sua salvação. Embora o ladrão não tenha enunciado todas as porções do Plano da Salvação, Jesus sabia que o coração daquele homem estava quebrantado pelos seus pecados, e sabia que ele o reconhecia como o único Salvador do mundo. O diálogo está em Lucas 23:39-43. Citaremos aqui as palavras finais, nos versos 42-43:
"E disse a Jesus: Senhor, lembra-te de mim, quando entrares no teu reino. E disse-lhe Jesus: Em verdade te digo que hoje estarás comigo no Paraíso."
Onde Jesus Cristo disse ao ladrão que ele acordaria no mesmo dia da sua morte? No Paraíso!! Não no Purgatório, mas no Paraíso. Se já houve alguém que precisasse "purificar" seus pecados após a morte, esse homem era aquele ladrão, que até aquele dia nunca tinha se arrependido de seus pecados. Na cultura romana, um ladrão só era crucificado após uma longa vida no crime, quando a Justiça o julgava como irrecuperável. Certamente, se o Purgatório realmente existisse, com o propósito expresso de "purificar" uma pessoa de seus pecados, aquele ladrão precisaria dele. No entanto, o próprio Jesus Cristo lhe prometeu que estaria imediatamente no Paraíso.
Na Parte 2, examinaremos outra passagem que mostra claramente que quem aceita o sacrifício de Jesus Cristo do modo como ele estipulou, não precisa de qualquer outra purificação para seus pecados.
Amigo, o Purgatório não existe. Se você morrer e estiver "... imperfeitamete purificado..." e deixando de "... alcançar a santidade necessária para entrar na bem-aventurança dos céus", lamento dizer-lhe que estará eternamente condenado.
É terrível considerar que muitas pessoas que estão no Inferno acreditam que estão no Purgatório, sem saber que já é tarde demais para elas. As pessoas descritas em Mateus 7 conheciam Jesus. O texto registra que elas dirão, "Senhor, Senhor..." Observe, no entanto, que a triste resposta de Jesus Cristo a elas será: "Nunca vos conheci; apartai-vos de mim ...". Amigo, você pode dizer que conhece a Jesus, mas será se Jesus Cristo realmente o conhece?
Neste artigo examinaremos o falso ensino do Purgatório sob dois aspectos diferentes: as últimas palavras de Jesus na cruz e várias Escrituras que falam sobre como Deus perdoa os pecados.
Quando Jesus Cristo estava pregado na cruz, preparando seu espírito para deixar seu corpo, estabelecendo assim sua Aliança, proferiu uma frase que deve refutar definitivamente o ensino sobre a existência do Purgatório. No artigo anterior, "O Purgatório Existe?"Parte 1 de 3, examinamos a razão porque os teólogos católicos insistem na existência de um lugar chamado Purgatório. Vamos examinar essa razão no início desta discussão.
"Todos que morrem na graça e comunhão com Deus, mas ainda imperfeitamente purificados, têm a garantia da salvação eterna; mas após a morte passam por uma purificação, de forma a obter a santidade necessária para entrar no gozo dos céus. A Igreja dá o nome de Purgatório a essa purificação final..." [Catecismo pg 268, parágrafo #1030, 1031]
Assim, vemos que o catolicismo romano ensina que a morte de Jesus na cruz assegura salvação eterna às pessoas, mas não purifica perfeitamente suas almas para que possam entrar no céu imediatamente. Em outras palavras, as pessoas ainda têm uma carga de pecados que precisa ser purificada por meio do fogo do Purgatório. Os fiéis católicos romanos precisam continuar a trabalhar para alcançar a santificação!
Entretanto, Jesus nos disse de forma bem clara que esse ensino é tão falso quanto uma nota de 3 reais. Onde e quando Jesus nos disse que seu sangue pagou a dívida total acarretada pelos nossos pecados? Na cruz, pouco antes de entregar o espírito e morrer! Na verdade, são as últimas palavras que Jesus proferiu disse antes de morrer. Como a lei secular dá grande importância às últimas palavras e ao testamento de uma pessoa, precisamos também dar uma grande ênfase às últimas palavras de Jesus na cruz. Veja como ele disse que o sacrifício do seu sangue derramado pagou a dívida total do pecado:
"E, quando Jesus tomou o vinagre, disse, 'Está consumado'. E, inclinando a cabeça, entregou o espírito." [João 19:30] Jesus disse, "Está consumado", imediatamente antes de entregar o espírito e morrer fisicamente. Essa frase "Está consumado", quando plenamente compreendida, deve convencê-lo que o Purgatório não pode existir, pois o significado mostra que o sacrifício de Jesus na cruz pagou toda a dívida do pecado!
Quando Jesus disse a palavra "consumado", o texto bíblico usa uma palavra grega que era utilizada nas transações comerciais e significava "a dívida está quitada"!!!
No antigo Império Romano, quando uma pessoa quitava uma dívida, a palavra Tetelestai era carimbada no documento, declarando que a dívida estava quitada, nada mais havendo a reclamar! Portanto, quando Jesus disse "Está consumado", usou a palavra comercial que declarava a todos, para sempre, que pagou totalmente a dívida do pecado! Essa palavra, "Tetelestai", está indelevelmente carimbada na conta de todo aquele que aceita o sacrifício de Jesus Cristo, e nasce de novo. Como não existe "resíduo do pecado" que precisa ser purificado, não há nenhuma razão para a existência do Purgatório! O sacrifício de Jesus na cruz pagou totalmente a dívida do pecado!
Vemos essa verdade em outras passagens das Escrituras.
1) "Porque com uma só oblação aperfeiçoou para sempre os que são santificados." [Hebreus 10:14] Observe a palavra "aperfeiçou" aqui. O sacrifício de Jesus foi uma oferta a Deus que "aperfeiçoa" aqueles que aceitam o sacrifício. Esse verso sozinho já deve convencê-lo que o ensino católico romano que o pecado não pode ser expiado exceto pelo "fogo purificador" do Purgatório é totalmente falso e sem qualquer fundamento bíblico. Quando você entender isso, verá também que as penitências e as indulgências são totalmente desnecessárias.
2) "Quem é Deus semelhante a ti, que perdoa a iniqüidade, e que passa por cima da rebelião do restante da sua herança? Ele não retém a sua ira para sempre, porque tem prazer na sua benignidade. Tornará a apiedar-se de nós; sujeitará as nossas iniqüidades; e tu lançarás todos os seus pecados nas profundezas do mar." [Miquéias 7:18-19]
Observe que Deus promete lançar todos os nossos pecados nas profundezas do mar, onde eles nunca mais serão vistos. Ele não os lança nas águas rasas próximas à praia, de onde poderiam vir à superfície novamente, mas lança-os nas águas profundas do alto mar, onde nunca mais serão vistos ou lembrados.
"Assim como está longe o oriente do ocidente, assim afasta de nós as nossas transgressões. Assim como um pai se compadecee de seus filhos, assim o SENHOR se compadece daqueles que o temem." [Salmos 103:12-13] Esta é outra promessa preciosa que Deus removerá todos os nossos pecados para sempre. Observe também que quando uma pessoa atende as condições de Deus e recebe o perdão dos pecados, Deus será tão compassivo com ela quanto um pai humano é para seus filhos. O catolicismo romano apresenta Deus como uma deidade irada e vingativa, de quem todos precisam se esconder, daí a necessidade da intercessão da Virgem Maria! Jesus Cristo também é apresentado como uma deidade vingadora.
3) "Vinde então, e argüi-me, diz o SENHOR; ainda que os vossos pecados sejam como a escarlata, eles se tornarão brancos como a neve; ainda que sejam vermelhos como o carmesim, se tornarão como a branca lã" [Isaías 1:18] Que promessa mais maravilhosa podemos desejar? Quando atendemos as condições de Deus para o perdão dos pecados [que agora é por meio de Jesus Cristo], a mancha do pecado é lavada e ficamos mais alvos que a neve. Você vê qualquer "resíduo" de pecado que precise de purificação no fogo do Purgatório? Eu não vejo, e Deus também não vê.
4) "Eis que foi para a minha paz que tive grande amargura, mas a ti agradou livrar a minha alma da cova da corrupção; porque lançaste para trás das tuas costas todos os meus pecados." [Isaías 38:17]. Quão preciosas são essas promessas ao meu coração! Quando nossos pecados são perdoados por meio do sangue que Jesus Cristo derramou, Deus lança para trás de suas costas todos os nossos pecados. Quando Deus perdoa o pecado, decide esquecer que pecamos! Esse esquecimento proposital de Deus chama-se "justificação", pois "justifica-nos diante de Deus", colocando-nos em uma posição de aceitação diante dele. Também significa que, quando Deus nos justifica, é como se nunca tivéssemos pecado.
Você vê alguma punição para o pecado aqui que não possa ser expiada por qualquer outro modo a não ser pelo fogo do Purgatório? Eu não vejo, e você também não deve ver, pois o Purgatório não existe e nem pecado que não possa ser expiado pelo sacrifício de Jesus Cristo na cruz. Não existe "resíduo" de pecado que requeira que façamos penitências nesta vida e precisemos passar um período no Purgatório após a morte.
No próximo artigo, examinaremos a base para o falso ensino do Purgatório e depois veremos qual é a origem dessa doutrina, já que não podemos encontrá-la nas Escrituras. Amigo, nós os exortamos a considerar todas as evidências que o catolicismo romano é uma forma falsa de cristianismo e não merece que você lhe dedique sua preciosa alma eterna.
Que Deus o abençoe ricamente.
Neste artigo, examinaremos a base bíblica usada pelos teólogos católicos romanos para o ensino do Purgatório. Em seguida, examinaremos a verdadeira origem desse ensino.
No artigo "O Purgatório Existe?" Parte 1 de 3, citamos a base do Catecismo para o ensino do Purgatório, mas a veremos novamente no início da discussão atual.
"Todos que morrem na graça e comunhão com Deus, mas ainda imperfeitamente purificados, têm a garantia da salvação eterna; mas após a morte passam por uma purificação, de forma a obter a santidade necessária para entrar no gozo dos céus. A Igreja dá o nome de Purgatório a essa purificação final..." [Catecismo pg 268, parágrafo #1030, 1031]
Essa é a principal base subjacente ao ensino católico romano sobre o Purgatório. No entanto, o Catecismo é obra do homem; há alguma base bíblica para o Purgatório? Os teólogos católicos apontam esta passagem em Mateus como a base para o Purgatório:
"Concilia-te depressa com o teu adversário, enquanto estás no caminho com ele, para que não aconteça que o adversário te entregue ao juiz, e o juiz te entregue ao oficial, e te encerrem na prisão. Em verdade te digo que de maneira nenhuma sairás dali enquanto não pagares o último ceitil." [Mateus 5:25-26]. Essa "prisão" assim implícita nas Escrituras é considerada o Purgatório. A implicação dessa Escritura é que, após um certo tempo, o prisioneiro pagará sua dívida e será colocado em liberdade. Essa implicação é coerente com o ensino do Purgatório, que não dura para sempre, e que após um certo tempo, todos sairão dele e entrarão nos céus, perfeitamente purificados.
Os teólogos católicos citam também o enunciado de Jesus sobre o Pecado Imperdoável como prova da existência do Purgatório. Vamos revisar rapidamente essa Escritura.
"E, se qualquer disser alguma palavra contra o Filho do homem, ser-lhe-á perdoado; mas, se alguém falar contra o Espírito Santo, não lhe será perdoado, nem neste século nem no futuro." [Mateus 12:32]. Essa referência aos dois mundos [os séculos, o texto grego permite as duas traduções] é considerada como prova da existência do Purgatório.
Essas são as supostas bases bíblicas para a doutrina do Purgatório. Os demais argumentos pró-Purgatório baseiam-se em Macabeus, que não é reconhecido como Escritura Sagrada por nenhuma igreja, exceto a Católica Romana, e nas tradições da Igreja, que também não são confiáveis, pois foram escritas pelos homens e não por Deus, e foram escritas após a morte dos apóstolos, após o fechamento do Cânon. Veja os detalhes no artigo Sola Scriptura - Somente as Escrituras.
Agora, vamos examinar esses dois textos das Escrituras, mencionados anteriormente, para ver se realmente provam a existência do Purgatório, ou se têm outro significado. Mateus 5:25 não se refere ao Purgatório católico romano, mas diz que o pecador é um devedor diante de Deus, seu credor. O pecador é lançado na prisão até que pague o último centavo, o que é para sempre, pois ele não tem os recursos para pagar a conta final. A palavra "até" não implica necessariamente um período de tempo definido ou temporário. Em muitas passagens da Bíblia, a palavra "até" indica claramente aquilo que é feito, sem qualquer consideração pelo futuro. Por exemplo, Deus diz, "O SENHOR disse ao meu Senhor: Assenta-te à minha mão direita até que ponha os teus inimigos por escabelo dos teus pés." Será que o Filho de Deus não estará mais assentado à mão direita do Pai após seus inimigos serem subjugados? É claro que estará. Portanto, a palavra "até" não pode ser interpretada em Mateus 5:25 como indicadora de um período limitado de tempo, isto é, um Purgatório.
Mesmo Mateus 12:32 não prova a existência do Purgatório; na verdade, a expressão "nem neste século [mundo] nem no futuro" não implica que alguns pecados são esquecidos após a morte; no entanto, é um modo enfático de dizer a verdade que o pecador não-arrependido nunca será perdoado, como vemos em passagens paralelas das Escrituras (Lucas 12:10 e especialmente Marcos 3:29). Mesmo de acordo com o ensino católico romano, essa Escritura não pode referenciar ao Purgatório, pois Jesus aqui fala de perdão, que não existe no Purgatório, já que o devedor precisa pagar até o último centavo, seja pelas dores do tormento ou pelo pagamento dos parentes vivos, ou uma combinação das duas coisas.
Muito significativamente, os teólogos católicos tiveram de confiar seu principal argumento para o Purgatório em um livro que é reconhecido pelos maiores eruditos como apócrifo e sem valor bíblico para a maioria dos cristãos. Na verdade, essa passagem sobre o oferecimento de dinheiro para orar pelas almas dos mortos é suficiente para provar a falta de inspiração divina do livro de Macabeus. Nenhum outro livro das Santas Escrituras contém essa doutrina, que é fundamentalmente oposta aos ensinos cristãos. Na verdade, pergunte a si mesmo por que Deus pediria que os cristãos vivos paguem dinheiro para aliviar as pessoas que estão no Purgatório? Qual é a utilidade do dinheiro para Deus, que está fora do reino terreal em que o dinheiro pode fazer alguma coisa boa? Na verdade, para quem vai o dinheiro? Obviamente, somente pode ir para os oficiais da igreja que vivem aqui e agora. Toda essa idéia que o pagamento por um serviço religioso pode aliviar o sofrimento de uma pessoa querida no Purgatório apenas permite um esquema de ganhar dinheiro.
A doutrina do Purgatório não somente não tem fundamento bíblico, mas também é contrária ao ensino claro e coerente das Escrituras. Em nenhum lugar a Bíblia fala sobre um lugar de punição temporária após a morte dos cristãos; no entanto, ela diz claramente que quando o cristão morre, entra no descanso e retorna para Deus, um estado de existência que nenhum parente vivo pode afetar de forma alguma.
"E ouvi uma voz do céu, que me dizia: Escreve: Bem-aventurados os mortos que desde agora morrem no Senhor. Sim, diz o Espírito, para que descansem dos seus trabalhos, e as suas obras os seguem." [Apocalipse 14:13]
"E o pó volte à terra, como o era, e o espírito volte a Deus, que o deu." [Eclesiastes 12:7]
Agora leia o texto em Lucas 16:19-31, em que Jesus falou sobre o homem rico e Lázaro, ambos os quais morreram e foram imediatamente para seus lugares respectivos. O rico não-redimido foi para o Inferno enquanto que Lázaro foi para o Céu, também conhecido como Seio de Abrãao. Embora o rico tenha implorado alívio a Abraão, este recusou ajudá-lo de alguma forma, dizendo que havia um abismo entre os dois lugares, o que impedia a passagem de um para o outro. Jesus não deu nenhuma indicação que o rico poderia algum dia sair do Inferno. Certamente, se o Purgatório realmente existisse, essa história teria dado a Jesus a oportunidade perfeita para falar sobre ele. Você percebe que Jesus Criou pregou mais sobre o Inferno e punição que todos os outros escritores bíblicos juntos? Todavia, em nenhum lugar ele nos dá indicação de um lugar de punição de tempo limitado, após o que a pessoa vai para o Céu.
Ninguém Pode Redimir sua Alma, nem a de seu Irmão
De todos os versos na Bíblia que revelam a falsidade do Purgatório, este verso seguinte revela-o completamente. Leia atentamente: "Nenhum deles de modo algum pode remir a seu irmão, ou dar a Deus o resgate dele (Pois a redenção de sua alma é caríssima, e cessará para sempre), para que viva para sempre, e não veja corrupção." [Salmos 49:7-9] É exatamente o que os católicos romanos estão tentando fazer quando pagam um bom dinheiro por um serviço religioso para livrar seus amados recentemente falecidos desse suposto lugar chamado Purgatório!!
De acordo com essa Escritura e outros versos, ninguém pode satisfazer a punição pelos seus pecados, pois Jesus Cristo nosso Salvador satisfez para nós livre e completamente, por seu sacrifício na cruz. Nenhuma obra que possamos fazer na Terra, mesmo as de uma Madre Teresa, e certamente não o Purgatório, pode redimir nossas almas da condenação do pecado. Nossa fé em Jesus Cristo somente obtém o perdão para nós, não alguma coisa que possamos fazer. "Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus. Não vem das obras, para que ninguém se glorie." [Efésios 2:8-9]
"Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus; sendo justificados gratuitamente pela sua graça, pela redenção que há em Cristo Jesus." [Romanos 3:23-24]
"Porque com uma só oblação aperfeiçoou para sempre os que são santificados." [Hebreus 10:14]
"Portanto, agora nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus, que não andam seguindo a carne, mas segundo o espírito." [Romanos 8:1] Reflita atentamente sobre esse verso. O Purgatório é uma condenação, embora supostamente temporária. No entanto, a Bíblia diz que nenhuma condenação há para aqueles que estão em Cristo Jesus! O próprio Jesus nos disse esta maravilhosa verdade: "Quem crê nele não é condenado; mas quem não crê já está condenado, porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus." [João 3:18] Como o Purgatório é uma condenação, ele não pode existir!
A doutrina do Purgatório não tem base na Bíblia; baseia-se nas invenções da Igreja Católica Romana, isto é, pecado venial e punição temporária do pecado após a morte. De acordo com os teólogos católicos, uma pessoa pode cometer dois tipos de pecados contra Deus: o mortal e o venial. O pecado mortal é uma ofensa grave contra a lei de Deus ou da Igreja. É chamado de "mortal" pois mata a alma privando-a totalmente da graça santificadora. O pecado venial é uma ofensa pequena contra Deus e as leis da Igreja, mas é perdoável.
Em seguida, essa doutrina confusa e sem base nas Escrituras continua: Dois tipos de punição são devidos ao pecado mortal: o eterno (no Inferno para sempre), e o temporário (no Purgatório). A punição eterna é cancelada pelos "sacramentos" do Batismo e da Extrema Unção, ou por um ato de perfeita contrição com a promessa de confissão.
A punição temporária não é cancelada por esses sacramentos, mas pelas obras de penitência, pagando-se um sacerdote para rezar uma Missa, pelas indulgências, etc., o que reduz a punição temporal pelos pecados mortais que teria de ser sofrida no Purgatório. Assim, mesmo se os pecados mortais de um católico romano são "perdoados" em confissão ao sacerdote, mas o paroquiano não realiza "boas obras" suficientes, ele irá para o Purgatório e permanecerá ali em tormentos até que sua alma esteja completamente purificada.
Os teólogos católicos romanos tentam provar a doutrina do pecado venial e a punição temporária dos pecados veniais e mortais após a morte citando as seguintes Escrituras:
"Mas não me deram ouvidos, nem inclinaram os seus ouvidos, mas endureceram a sua cerviz, e fizeram pior do que seus pais." [Jeremias 7:26]
"Nenhum poder terias contra mim, se de cima não te fosse dado; mas aquele que me entregou a ti maior pecado tem." [João 19:11, palavras de Jesus Cristo a Pilatos]
Em muitas outras passagens da Bíblia, também lemos que é possível pecar e ainda permanecer justo, mas como alguém pode cometer um pecado mortal e ser justo ao mesmo tempo? Deve haver alguma distinção entre pecados que matam a alma e tornam um homem justo em injusto, e outros pecados que um homem justo pode cometer e ainda permanecer justo. Provérbios 24:16 diz: "Porque sete vezes cairá o justo, e se levantará; mas os ímpios tropeçarão no mal." E, em Tiago 3:2, lemos "Porque todos tropeçamos em muitas coisas. Se alguém não tropeça em palavra, o tal é perfeito, e poderoso para também refrear todo o corpo."
Jesus também advertiu, "Mas eu vos digo que de toda a palavra ociosa que os homens disserem, hão de dar conta no dia do juízo." [Mateus 12:36]
Assim, os teólogos católicos concluiram que toda palavra ociosa certamente não pode ser um pecado mortal, merecedora da morte.
A Bíblia Não Traça Nenhuma Distinção Entre os Pecados
De acordo com a Bíblia, não há distinção entre pecados mortais e veniais. É verdade que nem todos os pecados são hediondos, mas ao mesmo tempo, é igualmente verdade que todos os pecados trazem morte à alma. Os judeus tinham feito pior que seus pais; aqueles que entregaram Jesus à morte cometeram um pecado maior que o de Pilatos. Mas quem ousaria dizer que por causa disso, os antigos hebreus e Pilatos cometeram pecados facilmente perdoáveis, ou meros pecados "veniais"?
Certamente, o apóstolo Paulo não fez distinção alguma entre os pecados quando escreveu: "Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus nosso Senhor." [Romanos 6:23]. Novamente, em Gálatas 3:10, ele diz, "Todos aqueles, pois, que são das obras da lei estão debaixo da maldição; porque está escrito: 'Maldito todo aquele que não permanecer em todas as coisas que estão escritas no livro da lei', para fazê-las". Em Tiago 2:10, temos: "Porque qualquer que guardar toda a lei, e tropeçar em um só ponto, tornou-se culpado de todos."
A desobediência de Adão e Eva ao comerem do fruto no Jardim do Éden parece ser um pecado pequeno. No entanto, como Deus advertiu, eles acabaram morrendo por causa daquele pecado, e a morte e o pecado foram permanentemente introduzidos no mundo. As conseqüências do pecado de Adão e Eva foram absolutamente ENORMES, MONSTRUOSAS!! Portanto, a suposta distinção entre pecados mortais e veniais é arbitrária e absurda. Essa distinção não tem fundamento na lógica nem nas Escrituras.
No entanto, quando observamos o resultado financeiro desse ensino, podemos ver por que a Igreja Católica Romana está tão interessada em manter o ensino que existe uma distinção entre pecados mortais e veniais. A apostasia da Igreja de Roma nessa questão está enraizada no desejo pelo dinheiro e no poder sobre as pessoas. A invenção do pecado venial possibilitou o ensino do Purgatório - o fogo que não consome as pobres almas dos amados que já partiram, mas que mantém os cofres cheios de dinheiro.
Veja, é impossível ganhar dinheiro com o ensino bíblico verdadeiro que não há distinção entre os pecados; que o Inferno é para toda a eternidade para os incrédulos e o Céu para aqueles que creram no poder salvador de Jesus Cristo. As almas que estão nos céus não precisam de missas rezadas por sacerdotes aqui na Terra, e as almas que estão no Inferno não serão libertadas mediante a ministração dos sacerdotes ou acendendo-se velas nos santuários da Virgem Maria ou dos santos. Mas, se existem pecados que tornam um homem não bom o suficiente para ir imediatamente aos céus, porém não tão mau para ser enviado ao Inferno, então é necessário inventar um lugar onde aqueles que morrem com pecados veniais ainda não perdoados sejam purificados.
Assim, o dinheiro realmente acumula-se nos cofres da Igreja. É fácil dizer que essas almas no Purgatório não podem ajudar a si mesmas, e que nem Deus pode ajudá-las, mas que elas podem ser ajudadas por um sacerdote na Terra que reze missa para elas.
A doutrina do Purgatório é uma mina de ouro para a Igreja Católica Romana. No entanto, o Purgatório seria de pouco valor se não fosse pela distinção mágica entre pecados mortais e veniais, sem consideração pelo ensino bíblico. O falso ensino do Purgatório lança grande desonra sobre a obra redentora de Jesus Cristo. O Purgatório reduz a plenitude e a natureza perfeita do amor de Jesus pela sua igreja, e nega a natureza completa e suficiente de seu sacrifício na cruz e de seu papel como nosso intercessor [Leia na Parte 2 desta série um estudo sobre o fato maravilhoso que Jesus pagou a dívida COMPLETA dos nossos pecados.]
A Igreja Católica Romana não pode nem mesmo receber o crédito por ter criado essa rentosa doutrina que é o Purgatório. Verificamos que esse ensino existiu primeiro no paganismo antigo, na mitologia babilônica, grega, egípcia e romana. Na antiga Roma pagã havia uma festa de purificação chamada "Sacrum Purgatorium". O reverendo Alexander Hislop observa em seu livro The Two Babylons [As Duas Babilônias]: "Examinando tanto nos tempos antigos quanto nos modernos, vemos que o paganismo deixa esperança após a morte para os pecadores que, ao tempo da morte, estavam conscientes do seu despreparo para habitar na bem-aventurança. Para esse propósito, um estado intermediário foi inventado, no qual, por meio das dores purgativas, a culpa não-removida durante a vida pudesse, em um mundo futuro, ser purificada, e a alma preparada para a bem-aventurança final."
"Na Grécia, .... Platão, falando sobre o julgamento futuro dos mortos, expressa a esperança de livramento final para todos, mas afirma que, 'dentre os que são julgados', alguns precisam 'seguir para um lugar subterrâneo de julgamento, onde sofrerão a punição que merecem', enquanto outros, em conseqüência de um julgamento favorável, serão levados imediatamente a um certo lugar celestial."
"Na Roma pagã, o purgatório existia igualmente na mente das pessoas; mas parece que não oferecia esperança de libertação das dores. " [Alexander Hislop, The Two Babylons, pg 167]
"No Egito, ensinava-se basicamente a mesma doutrina do Purgatório. Quando essa doutrina do Purgatório foi admitida na mente popular, a porta ficou aberta para todas as formas de extorsões por parte dos sacerdotes. As orações dos egípcios pelos mortos caminhavam de mãos dadas com a doutrina do Purgatório; no entanto, as orações não eram consideradas eficazes sem a interposição dos sacerdotes; e as funções sacerdotais não eram oferecidas gratuitamente. Portanto, em todas as terras, encontramos o sacerdócio pagão 'devorando as casas das viúvas' e explorando o sentimento das pessoas com de perda dos parentes e a preocupação com a felicidade imortal dos amados falecidos." [Ibidem, pgs 167-168]
Quando pesquisei a palavra "Purgatório" na enciclopédia, encontrei um vínculo com o hinduísmo e o budismo, que não imaginava que existisse. "Os hindus e budistas, que crêem na transmigração das almas, também crêem nos céus e nos infernos onde as almas que não renascem imediatamente, passam um certo tempo, de acordo com suas obras, antes da próxima encarnação. Esses são, de fato, equivalentes ao purgatório porque são estados temporais no longo progresso da alma para a eventual salvação final." [The Encyclopedia Americana, International Version, vol 23, artigo "Purgatory", pg 19, 1997] Você observou as palavras "não imediatamente renascidas" nesta definição do Purgatório pagão do hinduísmo e do budismo? Esse termo é exatamente o que explica o ensino do Purgatório no catolicismo, isto é, as almas não estão suficientemente purificadas para terem o direito de ir ao céus. Assim, você pode acrescentar as falsas religiões do hinduísmo e do budismo na lista de religiões pagãs que ensinam a existência do Purgatório. A crença no Purgatório É PAGÃ.
Assim, caros amigos católicos, você podem ver duas coisas como resultado da leitura destes artigos sobre o Purgatório. Primeiro, podem ver que não há base bíblica alguma para essa doutrina. Segundo, podem ver que as religiões de mistério antigas inventaram o Purgatório vários milhares de anos antes de a Igreja Católica adotar esse ensino. O Purgatório é somente um dos muitos ensinos católicos romanos que originaram-se no paganismo antigo. É um ensino de origem pagã, não cristã. Tudo o que a Igreja Católica fez foi ressucitar esse ensino pagão dar-lhe nomes cristãos e distorcer alguns versos bíblicos para fazê-los dizer o que nunca disseram.
A realidade, conforme ensinada nas Escrituras, é muito mais bendita para o cristão nascido de novo, e muito mais séria para os não-redimidos. O cristão redimido tem todos seus pecados perdoados pelo sacrifício de Jesus Cristo, e recebe a certeza que não passará por nenhum julgamento para determinar sua salvação. Como o sangue de Jesus pagou toda a dívida do pecado, o cristão passa imediatamente para o Paraiso, exatamente como Jesus prometeu ao ladrão na cruz! No entanto, a alma não-redimida passa imediatamente para o Inferno, onde fica em tormentos continuamente até o dia do julgamento diante do Grande Trono Branco, onde será julgada de acordo com suas obras, pensamentos e motivos. Em seguida, será lançada no lago de fogo e enxofre, por toda a eternidade, e o tormento nunca cessará!
A verdade tem um aspecto muito bom e outro muito sério. O ponto divisor é o momento da morte física. Caro amigo, imploramos que compreenda a verdade bíblica que acabamos de compartilhar com você e que aceite Jesus Cristo como seu Salvador pessoal, confiando nele e em seu sacrifício somente para sua salvação, não nas obras que a Igreja Católica diz que você precisa realizar.
Jesus pagou completamente a dívida do pecado!
"E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará." [João 8:32]

segunda-feira, 9 de junho de 2008

Ensina a Bíblia realmente que Deus é uma Trindade?




O batismo cristão ordenado por Cristo na Grande Comissão (Mt 28.19) deve ser efetuado “em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo”. Observe que o texto diz “nome” e não “nomes”. A idéia é que o nome de Deus é Pai-Filho-Espírito Santo. E verdade que o termo Trindade não se encontra no texto hebraico nem no grego, na Bíblia; e tampouco aparecem termos como “soteríologia” — no entanto, existe na teologia sistemática a doutrina da salvação, também se encontra a da “hamartologia”, a da “transcendência” e “imanência”, ou a da “preexistência” de Cristo, ou a “cristologia”. Poucas pessoas que discutem os ensinos bíblicos levantam uma bandeira vermelha e objetam contra o uso de tais termos, quando estudam a natureza das graciosas obras de Deus. Tais designações servem como rótulos convenientes, didáticos, para conceitos ou ensinos complexos a respeito de assuntos intimamente relacionados. E impossível discutir teologia como disciplina sistemática, filosófica, sem se usar esses termos técnicos. Nenhum deles se encontra na Bíblia, disso temos certeza. No entanto, todos eles formam um complexo grandioso de conceitos coerentes, organizados, que são ensinados nas Escrituras. Portanto, devemos rejeitar como irrelevante a objeção de que a palavra precisa, “Trindade”, não se encontra na Bíblia.No entanto, aventuramo-nos a insistir em que alguns dos ensinos básicos e fundamentais a respeito de Deus tornam-se praticamente incompreensíveis, sem que tenhamos uma boa compreensão da doutrina da Trindade.Em primeiro lugar, vamos definir com clareza o que significa “Trindade”. Esse termo implica que o Senhor é uma unidade que subsiste em três pessoas: o Pai, o Filho e o Espírito Santo — sendo os três um só Deus. Que Deus é uno tanto o Antigo como o Novo Testamento o asseveram: Deuteronômio 6.4: “Ouve, Israel, o Senhor, nosso Deus, é o único Senhor”; Marcos 12.29: “Respondeu Jesus: o principal é: Ouve, ó Israel, o Senhor nosso Deus é o único Senhor!”; Efésios 4:6: “[Há] um só Deus e Pai de todos, o qual é sobre todos, age por meio de todos e está em todos”. Vemos aqui afirmações claras, inequívocas de monoteísmo:Deus é um só Não há outros deuses além dele. Isaías 45.22 menciona Deus dizendo: “Olhai para mim e sede salvos, vós, todos os termos da terra; porque eu sou Deus, e não há outro”. Ou ainda Salmos 96.4,5: “Porque grande é o Senhor e mui digno de ser louvado, temível mais que todos os deuses. Porque todos os deuses dos povos não passam de ídolos [hebr. ‘elilim tem conotação de ‘fraco, sem valor’]; o Senhor, porém, fez os céus”. Isso se torna muito explícito em l Coríntios 8.5,6: “Porque, ainda que há também alguns que se chamem deuses, quer no céu ou sobre a terra, como há muitos deuses e muitos senhores, todavia, para nós há um só Deus, o Pai, de quem são todas as cousas e para quem existimos; e um só Senhor, Jesus Cristo, pelo qual são todas as cousas, e nós também, por ele”.Mas, a Bíblia também ensina que Deus não é uma mônada estéril, mas existe eternamente em três pessoas. Isso fica implícito no registro da criação, em Gênesis 1.1-3: “No princípio, criou [bãrã; verbo no singular, não no plural bãre’û] Deus [’elohim, plural na forma, tendo o final im; esse plural para ‘Deus’ provavelmente é um ‘plural majestático’; entretanto, compare-se Gênesis 1.26,27, que discutimos abaixo] os céus e a terra. A terra, porém, estava sem forma e vazia... e o Espírito de Deus pairava por sobre as águas [mostrando o envolvimento da terceira Pessoa na obra da criação]. Disse Deus [’elóhîm]: Haja luz; e houve luz”. Temos aqui Deus falando como a Palavra Criativa, o Verbo (Jo 1.3), que é a segunda Pessoa da Trindade.Diz a Bíblia que cada pessoa da Trindade tem uma função especial, tanto na obra da criação como na da redenção.O Pai é a Fonte de todas as coisas (1 Coríntios 8.6) “... pelo qual são todas as coisas”). Ele é aquele que planejou e ordenou a redenção. “Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (João 3.16). A encarnação foi o cumprimento de seu decreto previamente anunciado em Salmos 2.7: “Proclamarei o decreto do Senhor: Ele me disse: Tu és meu Filho, eu, hoje, te gerei”. Ele também deu-nos o Messias como expiação pelos nossos pecados (Is 53.6, 10). De maneira semelhante, ele concedeu o Espírito Santo a seu povo (At 2.18; Ef 1.17). Ele derramou a salvação sobre os redimidos (Ef 2.8,9), pela fé, que também é dom de Deus. E a seu Filho entregou a Igreja (Jo 6.37).Quanto a Deus, o Filho, foi por meio dele que toda a obra da criação se realizou (Jo 1.3; lCo 8.6); significa que ele era também o Senhor Deus, ao qual se refere o salmo 90, o Criador que fez as montanhas, as colinas e toda a Terra. Ele é também o Sustentador e Preservador do universo material que ele criou (Hb 1.2,3). No entanto, ele também é o Deus que se tornou “carne” (Jo 1.18), isto é, um verdadeiro ser humano —sem deixar de ser divino, a fim de explicar (“exegete”) Deus à humanidade. Ele era a Luz que veio ao mundo para salvar os homens do poder das trevas (Jo 1.9; 8.12) por meio de sua perfeita obediência à lei e sua morte expiatória na cruz (Hb 1.3). Ele é também aquele que venceu o poder da morte, e, como o Salvador ressurreto, estabeleceu sua Igreja e comissionoua como seu templo vivo, seu corpo e sua noiva.O Espírito Santo é aquela pessoa da Trindade que inspirou a redação das Escrituras (lCo 2.13; 2Pe 1.21), e manifesta o Evangelho aos redimidos de Deus (Jo 16.14). Ele comunica os benefícios do Calvário a todos quantos verdadeiramente crêem e receberam Cristo como Senhor e Salvador (Jo 1. 12,13); e Ele penetra em suas almas a fim de santificar seus corpos como templos vivos de Deus (lCo 3.16; 6.19), depois de terem nascido de novo pela sua graça transformadora (Jo 3.5,6). A seguir, ele ensina aos crentes as palavras de Cristo, de modo que possam entendê-las e crer nelas (Jo 14.26; lCo 2.10), e dá testemunho de Jesus tanto por sinais externos como por convicção interna (Jo 15.26; At 2.33,38,43). Ele santifica e congrega os membros de Cristo num organismo vivo, que é o verdadeiro templo do Espírito Santo (Ef 2.18-22) e concede a cada membro dons especiais da graça e do poder (charismata) mediante os quais possam enriquecer e for talecer a Igreja como um todo (lCo 12.7-11).O NT afirma reiterada e claramente que Jesus Cristo é Deus encarnado. Ele veio como o Verbo criador, que também é Deus (Jo 1.1-3). De fato Ele é “o Deus unigênito” (Jo 1.18; segundo os manuscritos mais antigos, os melhores, essa era a redação original) em vez de “único Filho gerado”. Em João 20.28, a afirmação de Tomé, que deixara de ser incrédulo, “Senhor meu e Deus meu foi aceita por Cristo como sua verdadeira identidade; assim comentou o Senhor: “Porque me viste, creste? Bem-aventurados os que não viram e creram”. Creram em quê? Acreditaram naquilo que Tomé acabara de reconhecer, que Cristo é Senhor e Deus!Nas cartas de Paulo e nas epístolas gerais, encontramos outras afirmações claras sobre a deidade de Cristo: 1. Falando dos israelitas, assim diz Paulo: “... deles são os patriarcas, e também deles [ón, o particípio realmente exige essa tradução; ho ón (‘ele é’) tem de ser uma construção modificadora de ho Christos, como seu antecedente] descende o Cristo, segundo a carne [i.e., do ponto de vista físico], o qual é sobre todos, Deus bendito para todo o sempre. Amém” (Rm 9.5).2. Em Tito 2.13, Paulo diz: “aguardando a bendita esperança e a manifestação [epiphaneia noutras passagens só se refere ao surgimento de Cristo, nunca de Deus Pai] da glória do nosso grande Deus e Salvador Cristo Jesus3. Hebreus 1.8 cita Salmos 45.6,7 como prova da divindade de Cristo, ensinada no AT: “mas acerca do Filho: O teu trono, ó Deus, é para todo o sempre” [o hebraico usa ‘elóhim aqui].4. Hebreus 1.10,11 cita Salmos 102.25,26, declarando: “Em tempos remotos, Senhor [o salmo todo dirige-se a Iavé, pelo que o autor insere o vocativo Senhor aqui, partindo de um contexto anterior], lançaste os fundamentos da terra; e os céus são obras das tuas mãos. Eles perecerão, mas tu permaneces”. Aqui Cristo é mencionado como o Deus que sempre existiu, até mesmo antes da criação, que viverá para sempre, até mesmo depois de os céus terem cessado de existir.5. Em l João 5.20, esse apóstolo diz: “... estamos no verdadeiro, em seu Filho, Jesus Cristo. Este [lit., esta pessoa] é o verdadeiro Deus e a vida eterna”. No que concerne às passagens do AT, os seguintes fatos relacionam-se à Trindade: 1. Gênesis 1.26 cita Deus (‘elóhim) que diz: “Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança...”. Essa primeira pessoa dificilmente pode ser um plural editorial ou real, referente a uma única pessoa, a que fala, visto que tal uso não se verifica em parte alguma do hebraico bíblico. Portanto, precisamos enfrentar a pergunta:Quem são as pessoas incluídas em “façamos nos” e em “nossa”. Dificilmente incluiríamos os anjos, que estariam sendo consultados, pois em parte alguma se diz que o homem foi criado à imagem deles; só de Deus. O v. 27 afirma: “Criou Deus [’elóhim], pois, o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou; o homem e a mulher os criou”, O Senhor — o mesmo Deus que falou de si mesmo no plural— declara agora que criou o homem à sua imagem. Em outras palavras, o plural equivale ao singular. Só podemos entender isto em termos da natureza trinitária de Deus. O verdadeiro Deus subsiste em três pessoas, as quais são capazes de discutir entre si e executar seus planos, pondo-os em ação, juntos — sem deixarem de ser um único Deus.Para nós, que fomos criados à imagem de Deus, essa doutrina não deveria ser difícil de entender. Existe um sentido muito bem definido em que temos uma natureza tríplice, ou trinitária. I Tessalonicenses 5.23 indica-o com clareza: “O mesmo Deus de paz vos santifique em tudo; e o vosso espírito, alma e corpo sejam conservados íntegros e irrepreensíveis na vinda de nosso Senhor Jesus Cristo” (grifo do autor). Com freqüência, encontramo-nos engajados em debate entre nosso espírito, alma e corpo, quando enfrentamos uma decisão moral, uma escolha entre a vontade de Deus e o desejo de nossa natureza carnal, que busca o prazer egoísta.2. Salmos 33.6 diz: “Os céus por sua palavra se fizeram, e, pelo sopro [rûah, Espírito] de sua boca, o exército deles”. Aqui de novo temos o mesmo envolvimento das três pessoas da Trindade na obra da criação: o Pai decreta, o Filho, sendo o Verbo, executa o decreto do Pai, e o Espírito concede a dinâmica vital ao processo.3. Salmos 45.6 já foi citado em conexão com Hebreus 1.8: “O teu trono, ó Deus, é para todo o sempre; cetro de eqüidade é o cetro do teu reino”. Mas 45.7 traz uma referência a um Deus que abençoara ao Verbo que é o perfeito Rei: “Amas a justiça e odeias a iniqüidade; por isso Deus, o teu Deus, te ungiu com o óleo de alegria, como a nenhum dos teus companheiros”. O conceito de Deus abençoando Deus só pode ser entendido em um sentido trinitário. Um conceito de Deus unitário torna essa passagem ininteligível.4. Isaías 48.16 mostra as três pessoas em ação, na obra da revelação redentora: “Chegai-vos a mim e ouvi isto: não falei em segredo desde o princípio; desde o tempo em que isso vem acontecendo [i.e., o livramento do povo de Deus dos grilhões e da escravidão], tenho estado lá. Agora, o Senhor Deus me enviou a mim e o seu Espírito”. Temos aqui o Deus-homem Redentor falando (o que se descreveu a si mesmo no v. 12 dizendo: “sou o primeiro e também o último”, e no v. 13, assim: “... a minha mão fundou a terra, e a minha destra estendeu os céus...” Agora ele diz, no v. 16: “... o Senhor Deus me enviou a mim e o seu Espírito (que nesse caso se refere a Deus, o Filho, e a Deus, o Espírito, a terceira Pessoa da Trindade). E possível que “e o seu Espírito” possa ligar-se a “me”, como objeto direto de “enviou”, mas no contexto do original hebraico, a impressão é que “seu Espírito” (rüah, Espírito) está ligado a ‘adonay YHWH (“Senhor Iavé), como mais um sujeito, em vez de um objeto. Seja como for, a terceira Pessoa torna-se distinta da primeira e da segunda, nesses versículos. Além dos exemplos mencionados acima, de versículos do AT que não fazem sentido a não ser que se admita a natureza trinitária de Deus, do Senhor triúno, existem múltiplos exemplos da atividade do “Anjo de Iavé” que se iguala ao próprio Deus. Consideremos as seguintes passagens: 1. Gênesis 22.11 descreve o momento dramático da experiência de Abraão no monte Moriá, quando estava prestes a sacrificar seu filho Isaque: “Mas do céu lhe bradou o Anjo do Senhor:Abraão! Abraão! Ele respondeu: Eis-me aqui”. O versículo seguinte prossegue, igualando esse ser celestial ao próprio Deus: “...agora sei que temes a Deus, porquanto não me negaste o filho, o teu único filho”. Depois, nos v. 16 e 17,0 anjo declara: “Jurei, por mim mesmo, diz o Senhor, porquanto fizeste isso e não me negaste o teu único filho, que deveras te abençoarei e certamente multiplicarei a tua descendência...”. Fica bem claro que o anjo de Iavé aqui é o próprio Deus. “Iavé” é o nome de aliança do Deus Triuno, e o seu anjo também é o próprio Deus. Em outras palavras, podemos identificar o anjo de Iavé em passagens como essa, como sendo a pré-encarnação do Redentor, Deus o Filho, já engajado na obra redentora e mediadora, antes ainda de tornar-se um homem, filho da virgem Maria.2. Em Gênesis 31.11,13 observamos o mesmo fenômeno; o anjo de Deus na verdade é o próprio Deus: “E o Anjo de Deus me disse em sonho: Jacó! Eu respondi: Eis-me aqui [...] Eu sou o Deus de Betel, onde ungiste uma coluna...”.3. Êxodo 3:2 declara: “Apareceulhe o Anjo do Senhor numa chama de fogo, no meio duma sarça...”. Depois, no v. 4, lemos: “Vendo o Senhor que ele se voltava para ver, Deus, do meio da sarça...”. A identificação completa nós a temos no v. 6: “Eu sou o Deus de teu pai, o Deus de Abraão, o Deus de Isaque e o Deus de Jacó. Moisés escondeu o rosto, porque temeu olhar para Deus”. Outra vez verificamos que o Anjo do Senhor não é outro senão Iavé em pessoa.4. Juízes 13.20 declara: “Sucedeu, que, subindo para o céu a chama que saiu do altar, o Anjo do Senhor subiu nela; o que vendo Manoá e sua mulher, caíram com o rosto em terra”. Os v. 22 e 23 completam a identificação do anjo como sendo o próprio Senhor: “Disse Manoá a sua mulher: Certamente, morreremos, porque vimos a Deus”. Mas sua esposa lhe disse: “Se o Senhor nos quisera matar, não aceitaria de nossas mãos o holocausto e a oferta de manjares, nem nos teria mostrado tudo isto”. À face dessa pesquisa das evidências bíblicas, concluímos que as Escrituras verdadeiramente ensinam a doutrina da Trindade, ainda que não empregue esse termo. Além disso, devemos observar que o conceito de Deus como sendo um, em essência, mas três nos centros de consciência —a que a Igreja grega se referia como três hypostases e a latina como três personae — e concepção singular, exclusiva, na história do pensamento humano. Nenhuma outra cultura ou movimento filosófico jamais apareceu com uma idéia semelhante a essa a respeito de Deus —pensamento que continua difícil à nossa mente finita, para que o entendamos. No entanto, a inabilidade nossa para compreender completamente a riqueza e a plenitude da natureza de Deus, como Trindade Santa, não deve constituir motivo para o ceticismo. Se só tivermos de aceitar aquilo que podemos entender totalmente, e nisso acreditar, estaremos, nesse caso, desesperançosamente além da redenção. Por quê? Pois jamais entenderemos plenamente como poderia Deus amar-nos de tal maneira que enviasse seu Filho Unigênito à terra para morrer por nós, pelos nossos pecados, e tornar-se nosso Salvador. Se não aceitarmos uma idéia que não podemos entender, como creríamos em João 3:16? Como receberíamos a certeza do evangelho e salvar-nos?


Fonte


Enciclopédia de Dificuldades Bíblicas - Ed. Vida - Dr. Archer.




quarta-feira, 21 de maio de 2008

Livros e filmes para se ter cuidado



Chegados aqui, convém falar em algumas obras literárias da actualidade que nos falam da interacção da maçonaria com a Igreja Católica.
Umberto Eco escreveu “O Nome da Rosa” (transformado em filme), que é uma crítica mordaz à Igreja Católica medieval e à Inquisição. A acção narrada no livro decorre num mosteiro beneditino dos Alpes marítimos italianos, durante no pontificado do Papa João XXII – provavelmente, nos anos 20 do século 14, isto é, poucos anos depois da extinção dos templários.
Na mitologia grega, Cupido ofereceu uma rosa a Harpócrates, o deus do silêncio, para que este não traísse Vénus e não divulgasse as suas aventuras amorosas. A maçonaria medieval debatia as questões sexuais relacionadas com o hermafroditismo e rituais sexuais de iniciação, utilizando uma linguagem simbólica, na qual a “rosa” significava a genitália feminina (tabu). A rosa como símbolo do silêncio, do tabu e do secretismo passou da mitologia grega para o simbolismo maçónico europeu. Não foi por acaso que Umberto Eco escolheu este título para o seu livro (“O Nome da Rosa”), nem foi por acaso que surgiram, por exemplo, as sociedades secretas dos rosacrucianos (Rosas-cruzes). Os rosas-cruzes provavelmente dirão que não, que o seu nome vem de um tal Christian Rosencreutz (traduzido literalmente: cristão cruz de rosas), que na minha opinião é um pseudónimo de um alemão que terá fundado essa sociedade secreta no século 14. Outros rosacrucianos dirão que o nome da organização vem do Egipto antigo e da sua criação por parte de um faraó. Seja. Mas que o nome da rosa é o símbolo do silêncio entre rosacrucianos, não tenho dúvida. Sampaio Bruno, um mação notório, escreveu no seu livro “Os Cavaleiros do Amor, publicado em 1960: “Da Rosa, nada digamos agora…” A Rosa de Sampaio Bruno, não é uma flor ou uma mulher, mas o silêncio do secretismo e a sua razão.
“O Pêndulo de Foucault”
Outro livro de Umberto Eco, “O Pêndulo de Foucault”, fantasia sobre a existência de um gnosticismo com origem no politeísmo oriental que subverteu a Ordem dos Templários, e de um subsequente “complot” maçónico que pretende controlar o mundo. Segundo a crítica do semanário Expresso, “o livro trata do esoterismo, mundo de coisas ocultas dentro de outras já manifestadas. O autor parte de um fantasma ocidental: a extinção dos Templários. No convento de Cristo em Tomar, um dos protagonistas tem a revelação do ‘Plano’.”
Contudo, a história d’ “O Pêndulo de Foulcault” (que eu saiba) não foi adaptada para série televisiva ou cinema, e muito provavelmente não o será; e porquê? Acontece que “O Nome da Rosa” e “O Código da Vinci” criticam a Igreja Católica, e os conteúdos de ambos os livros não hostilizam a maçonaria – pelo contrário, no caso do livro de Dan Brown, até faz a apologia das sociedades secretas maçónicas e da sua herança cultural. Já “O Pêndulo de Foucault” tece uma trama fantasiosa – e imbuída de uma ironia digna de Chesterton – de “denúncia” da existência de uma conspiração maçónica para dominar o mundo. E o filme não surgiu, sabe-se lá porquê…
O “Código da Vinci” e a propaganda maçónica
Mais recentemente, “O Código Da Vinci”, também transformado em filme, é um exemplo da exteriorização do gnosticismo maçónico, quando critica duramente a Igreja Católica e tenta, de uma forma pueril, minar os fundamentos teológicos do cristianismo em geral, através da fantasia da união entre “Maria Madalena” e Jesus Cristo, que terá gerado uma prole que se disseminou pela Europa, e que terá dado origem à dinastia Merovíngia.
Dizem-me que livro “é um romance, e nada mais do que isso”, e que poderei estar a sobrevalorizar uma simples narração ficcionada; pois bem, mas um veneno bem ministrado é sempre aquele que não se sente, que mata lentamente e sem muita dor. Por detrás da fantasia do “Código Da Vinci” existe puro veneno maçónico.
A referência aos Templários é mais do que evidente, e é um dos temas centrais do livro. Segundo “O Código Da Vinci”, na sequência da dissolução da Ordem monástica dos cavaleiros do Templo, surgiu uma sociedade secreta, o “Priorado de Sião”, que se dedicou a prosseguir os objectivos traçados pela Ordem extinta no início do século 14.
Por outro lado, e para além da fantasia do relacionamento sexual entre Jesus Cristo e Maria Madalena, o que está realmente subjacente ao livro de Dan Brown é o “culto da deusa”, essencialmente politeísta; este “culto da deusa” é inerente às religiões politeístas primitivas, em que a mulher é a sacerdotisa e simultaneamente objecto sexual, ocupando um papel de relevância religiosa. O “culto da deusa”, sendo presumivelmente um “culto do feminino”, está na génese do hermafroditismo sacralizado que tanto agrada à maçonaria – que como sabemos, é essencialmente masculina – com os seus rituais de iniciação contendo, em algumas organizações maçónicas (e não só na Idade Média), actos de homossexualidade e até de pedofilia.
Leonardo e o “Código Da Vinci”
Vou perder algum tempo com alguns detalhes sobre o “Código da Vinci”. Como o título do livro indica, a representação pictórica da “Ultima Ceia” de Leonardo da Vinci e a figura assexuada que está sentada à direita de Jesus, constituem o “Leit Motiv”da obra de Dan Brown. Como sabemos, Leonardo da Vinci era homossexual, e para o compreendermos teremos que conhecer alguns factos chave da sua vida.
Leonardo nasceu ilegítimo, filho de um cidadão da localidade italiana de Vinci, notário de profissão, e da sua ligação com uma camponesa analfabeta. Leonardo foi educado pela família do pai, embora na sua ausência, isto é, foi criado sem pai presente, o que marcou profundamente a sua infância – a Psicologia sabe, hoje, a importância da presença do pai e da mãe na educação das crianças, embora não seja politicamente correcto fazer referência a este facto.
Muito cedo, Leonardo foi para Florença, onde sob os auspícios do pintor Verrocchio entrou em contacto com a pintura e escultura da época, mas também com a devassidão moral que caracterizava o mundo artístico de Florença. Mais tarde, passou a ser subsidiado pelo Duque de Milão, o estroina e decadente Sforza, que obrigava a sua própria esposa a participar em bacanais de swing e de sexo bissexual. Com a desgraça política de Sforza, Leonardo entrou ao serviço dos famigerados Bórgias, cujo comportamento sexual promíscuo e a utilização sistemática de venenos nas suas “vendettas” pessoais foram registados pela História. Por fim, Da Vinci passou a ser subsidiado pela família Médici, entre eles o próprio Papa Médici, Leão X, que se divertia a fornicar a sua própria irmã, o mulherio e os invertidos que se aproximassem dos seus aposentos no Vaticano. Tudo gente boa. Com toda esta experiência de vida, não se poderia esperar outra coisa da “orientação sexual” de Leonardo Da Vinci.
Ao contrário do que Dan Brown sugere no seu livro, Leonardo Da Vinci não quis pintar Maria Madalena ao lado de Jesus, mas quis explicitamente sugerir que Jesus Cristo era homossexual e que manteve um relacionamento com o seu “assexuado” apóstolo João. As figuras assexuadas que Da Vinci pintou são um reflexo da sua homossexualidade aculturada – que se entroncou posteriormente no “culto da deusa” e nos valores da “superioridade do hermafroditismo” – e do acto sexual como expressão do religioso (o conceito de “Hieros Gamos”) – e em toda uma derivação gnóstica com raízes na antiguidade que a Alta Maçonaria defende, e de que Leonardo Da Vinci fez parte.
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Uma coisa é inegável: Jesus de Nazaré nasceu – viveu e morreu. Os relatos escritos, oficiais ou apócrifos, são tantos e tão eloquentes, que não é possível que alguém com dois dedos de testa coloque em causa a veracidade deste facto. Se é verdade que Jesus viveu, as interpretações da história da Sua vida divergem em alguns pontos; e isto também é um facto. Mas nenhum dos relatos históricos encontrados pode fundamentar o que quer que seja sobre um eventual relacionamento mais íntimo entre Jesus e Maria Madalena (ou quem quer que fosse), e muito menos sobre a existência de filhos entre os dois; simplesmente não existe nada que fundamente a história de Dan Brown sobre o “Hieros Gamos” de Jesus e Madalena, e a única coisa que é credível no seu “romance”, é o facto indesmentível da existência de um projecto de Poder maçónico obscuro e muito peculiar, que evoluiu até hoje.
Tanto o “Sangue Real, Santo Graal”, de Baigent, Leigh e Lincoln, como o “Código Da Vinci” de Dan Brown, e outras obras literárias esotéricas dos finais do século 20, “brincando” vão “levando a água ao moinho”, ao tentarem fazer passar a ideia de que a missão exclusiva dos templários e das sociedades secretas foi o de guardarem o segredo do casamento de Jesus com Maria de Betânia. O que os autores dos dois livros supracitados não referem (nem convém que se fale muito nisso) são as imagens de Baphomet gravadas na pedra e que são bem visíveis numa sala da (única e genuína existente) igreja dos Templários em Tomar. O que faz o Baphomet – um dos símbolos do anticristo – numa igreja templária? E qual a razão para esta obsessão literária recente com Jesus e Maria Madalena?
A minha grande interrogação sobre esta matéria consiste em saber o que é que pode fazer com que uma organização secreta se mantenha praticamente intacta e perdure durante dois milénios, resista ao passar das gerações, se expanda contínua e tentacularmente, sem ser beliscada pelo passar do tempo! Sabemos que os projectos mundanos de Poder político são efémeros; os impérios constroem-se e caem em meia dúzia de séculos. A única resposta que encontro para o fenómeno maçónico é óbvia: existe uma ideologia religiosa no seio da Alta Maçonaria.

Akhenaton e Moises,será real ?



A Gênesis de Akhenaton
Mudando seu própio nome de Amon-Ofis ( ?Deus se compraz? ) para Akhen-Aton ( ?Isso compraz Deus? ), o faraó mudou a capital do Egito de Tebas para uma parte nova e até então não desenvolvidade no deserto, Akhet-Aton ( ?o horizonte de Aton? ), a cidade atual de Tel el Amarna, 240 km ao sul de Cairo. Os limites da cidade eram demarcados por sinalizadores de pedra, cada qual representando a nova era do culto ao sol, o único deus cujos raios davam vida a todas as criaturas.
Amenófis IV ( Akhenaton ) governou na 18ª Dinastia por volta de 1.353-1.335. Seus pais foram o Rei Amenófia III e a Rainha Tiye; teve duas esposas: a primeira foi a Rainha Kiya que teve um filho chamado Tutankhamon, a segunda esposa foi a Rainha Nerfertiti que teve seis filhas, onde uma delas, a Rainha Ankhesenamon, casou-se com Tutankhamon, tornando-se em breve a futura rainha do Egito.
O reinado de Amenófis III terminou rápida e tranqüilamente, e a causa de sua morte não é conhecida. Sua esposa Tiye assumiu o reino por breve período até o príncipe Amenófis IV ( Akhenaton ) aparecer, aparentemente de lugar nenhum.
Ele era um estranho em Tebas, tendo passado a infância em outras terras. Curiosamente, Akhenaton nunca é visto com seu pai em menhuma gravura, tampouco é mencionado como filho de Amenófis III em inscrições, diferentemente de Tiye e suas filhas, que sempre acompanham o faraó.
Foi observada que a tumba de Yuya e Tuya , pais da rainha Tiye, contém artefatos funerários de Amenófis III , Tiye e suas filhas, mas nenhum de Akhenaton. Por causa disso, acreditava-se que Amenófis IV voltara de além-mar para derrubar o pai do trono, o que é muito improvável, se levarmos em conta a natureza pacífica de Akhenaton e suas aspirações teológicas. As pesquisas também descartam essa idéia, indicando que as tábuas de argila de Amarna descrevem cartas escritas por dois reis, Rib-Addi da Síria e Dushratta e Mitanni, que revelam que o jovem príncipe não sabia da morte do pai até ser convidado para assumir o trono, quando tinha 16 anos. Seu pai reinara por 28 anos.
Uma carta de Ipy, o vassalo do rei no centro recreativo de Mênfis, contém a última referência conhecida ao nome Amenófis IV, sugerindo que depois de cinco anos, em Karnak, o rei mudou seu nome para Akhenatone, por orientação divina, mudou a capital do culto ao sol mais para cima no Nilo, em Amarna, lar do deus-sol. Ali, Akhenaton, filho do sol originou brilhantemente uma cultura de virtuosa reverência e, com ela, um estilo artístico que ocultava conhecimentos esotéricos da mais alta ordem.
Mas o que aconteceu com Akhenaton?
A partida de Akhenaton é tão misteriosa quanto sua ascensão ao trono do Egito. Sua tumba não terminada, a leste de Amarna, nunca recebeu o corpo do faraó, embora uma de suas seis filhas, Meketaten, possa ter sido sepultada lá. Investigando diversas passagens bíblicas, chegamos ao relato de uma possível identidade de Akhenaton, baseando-se na idéia do ?monoteísmo?, sugerindo que Akhenaton fora o ?precursor do Monoteísmo de Moisés?.
O Antigo Testamento da grande significado simbólico à época de 1.394 a. C., quando Moisés, fundador da fé judaica, assumiu a Coroa do faraó egípcio, significando que Abraham estava sugerindo que a antiga criança escrava, Moisés, era, na verdade, Akhenaton, o filho desaparecido de Amenófis III. Há opinião de que o reinado de Akhenaton em Amarna chegou ao fim quando ele foi deposto e exilado no monte Sinai, por volta de 1.361 a. C., voltando mais tarde para tentar arrancar o poder das mãos de Ramsés I. Não obtendo sucesso, persuadiu um bando de escravos hebreus a segui-lo até o deserto e iniciar uma nova religião.
Explico-vos que a palavra hebraica ?adonai? - meu senhor - era a mesma que o termo egípcio para ?Aton?, e que ?Mos? é uma palavra egípcia, não hebraica, que significa ?criança?. Constatamos que os egípcios não conseguiram compreender a missão de Akhenaton. Não entenderam a mensagem. Para eles, era tarde demais. Era o começo do fim: os gráficos da radiação do sol naquela época demonstraram que uma forte mínima de manchas solares já estava ocorrendo, provocando infertilidade não só nas mulheres, mas também nas fêmeas de outras espécies.
Tudo isso é mencionado na Bíblia e em antigos documentos em papiro egípcios:
... o rio é sangue. Quem dele beber o rejeitará e terá sede de água ( Papiro, 2:10 )
... e toda a água do rio tornou-se sangue. De sorte que os peixes que estavam no rio morreram, o rio cheirou mal, e os egípcios não podiam beber a água do rio ( Êxodo, 7: 20-21 )
A praga assola toda a Terra. Há sangue em todo lugar ( Papiro, 2:6 )
... e houve sangue por toda a terra do Egito ( Êxodo, 7:21 )
Existem inúmeras passagens bíblicas sobre este fato. Você pôde ver que estamos tentando provar que Akhenaton e Moisés foram os mesmas pessoas, analisamos a gênesis de Akhenaton e agora veremos como surgiu Moisés, cabendo a você analisar...
? O segundo Livro de Moisés, chamado Êxodo. ?
Moisés, quase fora morto pela ordem dada pelo faraó egípcio que matassem todos os meninos e deixassem viver todas as meninas, mas o faraó voltou atrás devido às respostas dadas pelas parteiras, de que as mulheres hebréias eram vigorosas e antes mesmo que as parteiras chegassem, já tinham dado a luz. O faraó ordenou que todos os filhos homens deveriam ser lançados no Nilo.
No livro do Êxodo, capítulo 2, contam-nos que: Foi-se um homem da casa de Levi e casou com uma descendente de Lerei. E a mulher concebeu e deu à luz um filho; e, vendo que era formoso, escondeu-o por três meses. Não podendo, porém, escondê-lo por mais tempo, tomou um cesto de junco, calafetou-o com betume e piche, e, pondo nele o menino, largou-o no carriçal à beira do rio. Sua irmã ficou de longe, para observar o que lhe haveria de suceder. Desceu a filha de Faraó pra se banhar no rio, e as suas donzelas passeavam pela beira do rio; vendo ela o cesto no carriçal, envio a criada, e o tomou.
Abrindo-o viu a criança; e eis que o menino chorava. Teve compaixão dele, e disse: Este é menino dos hebreus.
?... A mãe do menino fora chamada; e o filha do Faraó disse a hebréia que sirva de ama, e te crie a criança..., pois a mesma hebréia não poderia ficar com o garoto.?
Então lhe disse a filha de Faraó: Leva este menino, e cria-mo; pagar-te-ei o teu salário. A mulher tomou o menino, e o criou.
Podemos analisar, o início da vida de Moisés, que também poderá ser a infância de Akhenaton, onde sua infância é desconhecida, mas encontrada na Bíblia.
Como dissermos anteriormente, que a vinda de Akhenaton ao Egito é misteriosa, pois o mesmo apareceu de lugar nenhum. A Bíblia descreve a vida de Moisés igualmente a vida de Akhenaton, mas nos nega que ele fora um faraó do Egito..., onde sabemos que a própria Bíblia Sagrada pode está modificada pela Igreja Católica, mas isso não vem ao caso.
As características dos dois, Akhenaton e Moisés, são semelhantes... há algumas passagens bíblicas que comprovam. Akhenaton foi um ser humano excepcional que veio para ensinar ao mundo, caminhos melhores, os caminhos de quem ama a Deus, o caminho divino ( se Akhenaton tinha esse comportamento de adorar apenas um Deus, aquele que lhe apareceu na sarça ardente, como poderia ser egípcio, adorador de vários deuses. Nas escrições do Egito Antigo nos diz a mesma coisa, de que ele era o prercusor do monoteísmo, onde na mesma época o precursor era Moisés ).Não há dúvida de que Akhenaton compreendia a Superciência do Sol, aceitando que ele cria a fertilidade e que?sua diação biorrítimica acalenta o feto no ventre?.
Mas como poderia Akhenaton( Moisés ) transmitir essa mensagem importante às futuras gerações, talvez 3.500 anos mais tarde, como nós, por exemplo, que mal começamos a compreender a ciência do Sol?
Portanto, podemos finalizar que Akhenaton, foi Moisés e que a Bíblia não dá tamanha importancia a este fato, e se dá, lá não está. Não sabemos como nasceu Akhenaton, mas encontramos na Bíblia o mistério... e onde está o corpo de Akhenaton? Ele desapareceu, assim como o de Moisés... será apenas coincidência?

segunda-feira, 19 de maio de 2008

A arca de Noé


Na parte mais elevada do Monte Ararat, ao leste da Turquia, existe uma grande "anomalia", que poderia ser a Arca de Noé
 
    
     A busca pela Arca de Noé tem recebido atenção internacional nas últimas duas décadas. Dezenas de expedições à região do Ararat na Turquia Oriental, a maioria das quais compostos por grupos cristãos norte-americanos, têm gerado numerosas afirmações .De acordo com a Bíblia, a Arca de Noé era uma grande barcaça construída de madeira e impermeabilizada com betume. Suas dimensões eram aproximadamente 450 pés de comprimento, 75 pés de largura e 45 pés de altura com três andares interiores. Aparentemente, uma "janela" foi construída ao seu teto. (Gênesis 6:14-16).

     As dimensões da Arca tornam-a a maior embarcação marítima conhecida existente antes do século XX e suas proporções são surpreendemente semelhantes às encontradas nos grandes transatlânticos atuais.A Bíblia diz que o barco de Noé repousou sobre "os montes de Ararate" (Gênesis 8:4). "Ararate" provavelmente se refere uma região (o antigo reino de Urartu) e não um monte específico.

     Após a saída de Noé e sua família para a montanha, o barco virtualmente desapareceu das páginas da Bíblia. Os escritores bíblicos que vieram posteriormente nunca deram indicativos de que soubessem que a Arca ainda podia ser vista.O monte atualmente denominado "Ararat" é semelhante a uma cadeia com dois picos gêmeos. É muito interessante observar que existem diversas referências no decorrer da história que relatam sobre um grande barco em uma montanha nesta região. As mais antigas referências (início do século III D.C) sugerem que era de conhecimento geral que a Arca ainda podia ser vista no Monte Ararat.


     Reportes durante o século passado envolvem visitas à embarcação, coleta de madeira e fotografias aéreas. Em geral, acredita-se que pelo menos uma parte da Arca ainda está intacta, não no pico mais alto, mas em algum lugar acima do nível dos 10.000 pés. Aparentemente encoberta por neve e gelo na maior parte do ano, apenas em alguns verões quentes a estrutura pode ser localizada e visitada. Algumas pessoas dizem terem andado no seu teto, outras terem andado na parte interna.

     Nos anos 80, a "arca-logia" obteve certo ar de respeitabilidade com a participação ativa do ex-astronauta da NASA James Irwin em expedições à montanha. Além disso, as investigações sobre a Arca também foram aceleradas com a dissolução da União Soviética, pois a montanha estava justamente na fronteira entre União Soviética e Turquia. As expedições à montanha eram consideradas como uma ameaça à segurança pelo governo soviético.

     Infelizmente, visitas posteriores aos locais descritos não produziram evidências adicionais, o paradeiro revelado pelas fotografias é atualmente uma incógnita e as diferentes visões não indicam o mesmo local. Além disso, o astronauta James Irwin faleceu, uma testemunha visual recentemente se retratou publicamente e existem poucas novas expedições à montanha nos anos 90.Porém ainda existem alguns esforços. 

                              
                Monte Ararat (Foto satélite - NASA)    

     Mesmo considerando que a Associates for Biblical Research não está direcionada para qualquer um destes esforços, temos pesquisado documentos antigos, procurado por relatos de testemunhas visuais e renovado esforços para mapear o local de repouso da Arca. Existem ainda muitas expedições pendentes. Se realmente estiver lá, certamente saberemos.

     Na parte mais elevada do Monte Ararat, ao leste da Turquia, existe uma grande "anomalia", que poderia ser a Arca de Noé, de acordo com as pesquisas que Porcher Taylor veio realizando com imagens via satélites há 14 anos.

     Leonard David da revista Space relata estes estudos. "A mencionada anomalia se encontra a quatro mil e 663 metros de altura, está ao nordeste do Monte Ararat e coberta por gelo glacial.O tamanho da formação, de acordo com as imagens do satélite, 309 metros, equivaleria aos 300 por 50 cúbitos que media o Arca de Noé, como explica o livro do Gênesis."     

     Taylor, professor associado da Escola de Estudos Contínuos da
Universidade de Richmond na Virgínia, afirma ter "um novo otimismo... que vai até onde me permita a comunidade científica para decifrar as imagens cada vez mais definitivas", e assinala "um novo e significativo descobrimento", uma imagem tomada pelo DigitalGlobe do satélite QuickBird.

     Nesta investigação, também estão incluídas imagens captadas pela unidade aérea GeoEye's Ikonos do satélite QuickBird, o Radarsat 1 do Canadá, e outras imagens tomadas por várias agências de inteligência dos Estados Unidos. "Não tinha nenhuma idéia preconcebida ou programa quando comecei isto em 1993 quanto ao que estava procurando", assinalou Taylor. "Considero que se os restos são de algo náutico feito pelo homem, então potencialmente poderia ser um pouco de proporções bíblicas", destacou.Além disso, "já temos três novas unidades aéreas que vão captar mais imagens. Estou utilizando tudo o que tenho para, com sorte, observar melhor a região do Monte Ararat em questão", informou. 
     
     Por sua vez, o analista de imagens via satélites, Rod Franz do SunTek Meia Group/RiteImage investigou a imagem obtida onde pôde determinar distintas distâncias e escalas da anomalia. "Também tentei determinar se era possível observar algo debaixo do gelo e a neve", comentou.

     Franz pôde determinar que a frente da anomalia mede 309 metros."Pude deste modo dar forma e me dava conta de que encaixa em um círculo. Não estou certo do que isto signifique, se significar algo, mas acho muito curioso". Dada a distância, Taylor precisou que a anomalia supera longamente o Titanic e ao Bismarck em tamanho e iguala o tamanho dos maiores portaviões atuais.       

     Por enquanto, estas "escavações" arqueológicas do espaço substituirão uma expedição em campo, como no caso das ruínas Maias descobertas há algumas semanas pela Nasa utilizando a mesma técnica.

     "Para os exploradores, as imagens obtidas pelo GeoEye junto com a informação que proporciona o sistema de Global Positioning System (GPS) tem se tornado a água e comida congelada de qualquer expedição. As pessoas não querem sair de casa sem elas", afirma Mark Brender, Vice-presidente de comunicações e marketing do GeoEye.Para os pesquisadores, as imagens captadas do espaço proporcionadas pelo GeoEye permitem ter uma vista que não se poderia obter do chão e nem sequer utilizando aviões para a observação. Para Brender, estas imagens são "o soro visual da verdade".

quarta-feira, 14 de maio de 2008

A Biblia foi alterada?

Uma das características mais interessante entre as seitas é sua investida contra as versões tradicionais da Bíblia. As Testemunhas de Jeová não conseguindo basear suas heresias de maneira eficaz nas traduções normais, resolveram fabricar sua própria tradução, a chamada "Tradução do Novo Mundo das Escrituras Sagradas", uma tradução adulterada onde os versículos chaves da seita foram modificados, inclusive com inclusão do nome Jeová no Novo Testamento. Assim fizeram também os mórmons e outros grupos.

O que levaria tais pessoas a modificar a própria Bíblia? Será que a razão é porque os ensinos deles não batem com ela?

No Brasil, o Movimento do Nome Sagrado através de uma seita intitulada de "Igreja Cristã Essencial" já modificou a Bíblia Sagrada numa versão on-line, inserindo nela o que eles consideram ser o nome verdadeiro de Deus - IEUA. Quanto ao nome Yehoshua, no NT ainda não se atreveram a tal ponto, mas nos EUA, alguns já conseguiram modificar as versões convencionais (on-line)inserindo o que eles acham ser a restauração do nome original do Messias.

Jesus pronunciou o tetragrama YHWH ou o nome Yahweh?

Uma outra afirmação chave para este pessoal é que nosso Salvador orou e ensinou o nome Yahweh aos judeus de sua época. Isto é defendido arduamente também pelas testemunhas de Jeová. Dizem que Jesus veio fazer conhecido o nome de Deus aos homens, e este nome é Yahweh. Alguns chegam a conjecturar que Jesus foi morto por ter pronunciado o nome correto de Deus. Veja a que ponto chegam a fim de sustentar pressupostos, que além de herético do ponto de vista bíblico é um absurdo do ponto de vista lógico! Eles parecem não importar se isto colide ou não com o ensino geral da Bíblia, contanto que dê alguma força a idéia geral de sua doutrina. É o vale tudo em nome da heresia! Parece que os fins justificam os meios!

Esta declaração é uma verdadeira falácia. Será que os judeus da época de Cristo não sabiam que o Deus de seus pais chamava-se Jeová? Será que Jesus precisaria fazer o nome de Jeová conhecido para os judeus? Não. Jesus nunca usou tal nome, nunca pregou sobre sua importância, mas ao invés disso, dirigia-se a Deus como PAI! O nome Jeová naquela época já tinha perdido a sua pronuncia corriqueira, os judeus comuns não o pronunciavam, somente uma vez por ano no templo ele era pronunciado pelo sumo sacerdote, fora isso, não.

A expressão, "conhecer o nome de Deus" não significa que a pessoa tem de ficar balbuciando o nome Jeová.

De fato as Escrituras demonstram que "conhecer o nome de Deus é conhecer o próprio Deus, e não tem nada haver com o tetragrama" YHWH". Vejamos:

Salomão construiria uma casa para Deus (nome) II Samuel 7:13

Sião era o lugar do nome de Deus, ou seja, do próprio Deus Isaías 18:7. Siló também, Jeremias 7:12.

Fazer conhecido o nome de alguém era muitas vezes no sentido de ter fama. Por exemplo, os construtores da Torre de Babel, queriam ter um nome, o que eles queriam mesmo era terem fama, serem conhecidos! Gênesis 11:4

A Bíblia diz que Deus adquiriu nome quando mostrou seu poder libertando os filhos de Israel do Egito, Isaías 63:14 - Daniel 9:15 e Êxodo 9:16.Na verdade o que Deus adquiriu foi fama e reconhecimento pelas nações circunvizinhas apos ter demonstrado seus sinais e maravilhas na terra dos faraós Josué 2:9,10.

Sim, conhecer o nome de Deus é conhecer sua própria pessoa, tanto é verdade, que Deus é chamado de "O Nome", pelos judeus.

Para não pronunciarem o nome "Jeová", às vezes os judeus o chamavam de céu, Lucas 15:21.Quando colocamos paralelamente Mateus 11:11 com Lucas 7:28, fica nítido nessas passagens que, reino dos céus, é o mesmo que, reino de Deus.

De que maneira então Jesus fez conhecido o nome de Deus? Foi simplesmente por revelar o próprio Deus ao povo João 1:18; 14:7 e fica bem mais claro quando lemos que Ele iria fazer o nome de Deus mais conhecido ainda, João 17:26. É evidente que esse versículo não teria sentido se apenas o tetragrama ou a pronuncia Jeová estivesse envolvidos.

Ao contrario do que ensinam essas pessoas, santificar o nome de Deus não é pronunciar o nome de Deus em oração ou coloca-los em nossas Bíblias. Para entendermos a questão, precisaremos saber de antemão, o que é profanar e desprezar o nome de Deus. Será que é não usar o tetragrama como elas afirmam? Claro que não!

Profanar o nome de Deus é pecar contra Ele, quebrar suas leis.Quando lemos Malaquias capitulo primeiro, verificamos que os sacerdotes quebravam as leis dadas por Ele, e desta maneira pecavam contra Ele, por conseguinte estavam profanando o seu nome.Vejamos:

" ...diz o Senhor dos Exércitos a vós, o' sacerdotes, que desprezais o meu nome. Mas vos perguntais: Em que desprezamos nós o teu nome?"

Então Deus responde:

"Ofereceis sobre o meu altar pão imundo, e dizeis: Em que te havemos profanado?" (v.6,7).

Santificar o nome de Deus é apenas obedecê-lo, obedecer a sua pessoa sem precisar usar a pronuncia do tetragrama "Jeová", mas isto, de maneira alguma elas querem admitir!

Todas as vezes que elas lêem o vocábulo "nome" nas Escrituras, subentendem que forçosamente tem de ser "Yavé ou Jeová".

O que é glorificar o nome de Deus?

No AT quando Deus manifestava os seus sinais e maravilhas, na verdade Ele estava:

a) Criando um nome para sí, Isaías 63:14
b) Fazendo conhecido o seu nome, Êxodo 9:16
c) Glorificando o seu nome, Êxodo 14:4

No NT, Jesus era o próprio poder de Deus em ação, João 10:30,37,38. Sempre que Jesus curava, libertava ou ajudava alguém, Ele estava na verdade, demonstrando este poder. (conf Lucas 5:26 - Marcos 1:27,28)

As obras Dele, era as obras de Deus, Atos 2:2-10:38, conhecer a Ele, era conhecer o próprio Pai, João 14:9. Desta maneira,Jesus, fez o nome de Deus conhecido,João 17:26,assim o nome de Deus era glorificado João 13:31,32 e João 17:1,4 confirma deveras este fato.
Por outro lado, glorificar a Jesus era glorificar o nome de Deus, pois Ele também é Deus João 1:1.

Tumba de Maria

esse vídeo mostra a tumba de Maria,embora o resto do video seja adventista,más preste atenção no vídeo.