segunda-feira, 5 de novembro de 2007

Os Templários

















Abençoados e Amaldiçoados pelos Papas e Idealizados Pelos MaçonsA Ordem dos Cavaleiros Templários foi instituída em 1119 por Hughes de Payns, com a anuência papal de Urbano II, tendo como objetivo dar segurança aos lugares e templos sagrados de Jerusalém, que havia sido conquistada em 1099 pela primeira cruzada.Em 1127, o Rei de Jerusalém, Balduíno II, pediu ao Papa, sanção papal para a nova Ordem dos Templários, e solicitou-lhe para definir a regra para a vida e conduta de seus membros. Regras e normas foram dadas e a Ordem dos Cavaleiros Templários passou a ser mais do que uma instituição militar, passou a ser uma ordem de Monges Guerreiros de Cristo. Votos de castidade, benção de armas e promessas de descanso eterno, caso morressem na batalha, eram algumas das indulgências concedidas aos cavaleiros de Cristo. Nesses cavaleiros estava incutida a idéia de que matar em nome de Deus era justificável e de que morrer por Ele, santificável. Parece que o Papa, para poder atingir mais facilmente seus ideais, usou a mesma filosofia islâmica da Jihad ou guerra santa, mas com uma roupagem ideológica cristã. O abade de Clairvaux, apoiado pelo papa, desfilou um discurso acalorado em favor dos Cavaleiros Templários dando-lhes autoridade para matar em nome de Deus:"Na verdade, os cavaleiros de Cristo travam as batalhas para seu Senhor com segurança, sem temor de ter pecado ao matar o inimigo, nem temendo o perigo da própria morte, visto que causando a morte, ou morrendo quando em nome de Cristo, nada praticam de criminoso, sendo antes merecedores de gloriosa recompensa... aquele que em verdade, provoca livremente a morte de seu inimigo como um ato de vingança mais prontamente encontra consolo em sua condição de soldado de Cristo. O soldado de Cristo mata com segurança e morre com mais segurança ainda... Não é sem razão que ele empunha a espada! É um instrumento de Deus para o castigo dos malfeitores... Na verdade, quando mata um malfeitor, isso não é homicídio... e ele é considerado um carrasco legal de Cristo contra os malfeitores" (01).Pouco tempo depois, no Concílio de Toeis, foram redigidos os estatutos dos templários, imitando a ordem de São Benedito, porém os cavalheiros eram de precária religiosidade, quebrando em pouco tempo todos os votos, incluindo os de pobreza e castidade, tendo como alegação a riqueza e o harém de Salomão. Um grande número de burgueses se alistou na ordem, e a religiosidade acabou cedendo lugar ao orgulho, avidez, luxúria, mas sem jamais deixar de defender o papado que lhes deu total liberdade.
O Declínio dos Templários
Foi no início do século XIV que, com a liderança de Jacques de Molay a Ordem entrou num período de acusações e decadência, culminando com sua extinção. Isso porque, independente do país onde estavam instituídos, os Templários somente reconheciam a autoridade do Papa. Conseqüentemente, os reis de diversos países em que os Templários habitavam consideravam a ordem com antipatia e desdém. Em 1307, o rei francês Filipe IV, o Belo, colocou seus olhos no tremendo poder político e nas riquezas dos Cavaleiros Templários franceses. Portanto, ele decidiu planejar como derrubar a ordem e confiscar suas riquezas. O rei infiltrou doze de seus homens em diversos comandos dos Templários, esses espiões serviram bem ao rei em seu plano de destruir os Cavaleiros Templários. Quando o rei atacou na alvorada do dia 13 de outubro de 1307, ele estava bem preparado com uma lista de crimes dos quais os Templários seriam acusados. Estas foram algumas das acusações: Heresia contra a Igreja Católica Romana; Adoração a objetos satânicos; Rejeição de Jesus Cristo, exemplificada por rituais onde se cuspia e pisava-se na cruz; Sodomia e outros atos de homossexualidade. Em toda a história, essas acusações são comuns contra ordens que exigem o celibato. O celibato entre homens comumente resulta em práticas homossexuais. Além dessas acusações, os Templários confessaram a adoração de um ídolo barbudo, aparentemente uma cabeça, a quem chamavam de Baphomet. Mas quem seria esse ídolo? Algumas fontes afirmam o seguinte: "O símbolo do Baphomet foi usado pelos Cavaleiros Templários para representar Satanás. O Baphomet representa os poderes das trevas combinados com a fertilidade do bode. Em sua forma 'pura', o pentáculo é mostrado envolvendo a figura de um homem nos cinco pontos da estrela - três pontas para cima e duas pontas para baixo, simbolizando a natureza espiritual do homem." (02)
"Baphomet: o bode que era o ídolo dos Templários... Algumas autoridades afirmam que Baphomet era uma cabeça monstruosa, outros que era um demônio na forma de bode.... Uma figura mágica e panteísta do Absoluto. A tocha entre os dois cifres representa o equilíbrio e a inteligência da tríade. A cabeça do bode, que é sintética, inclui algumas características do cachorro, do touro e da mula... As mãos são humanas... elas formam os sinal do esoterismo em cima e embaixo, para transmitir mistério aos iniciados... e apontam para duas luas crescentes... A parte inferior do corpo está coberta... A barriga do bode é bem proporcional... O bode tem seios femininos.... Em sua fronte, entre os chifres e abaixo da tocha, está o sinal do microcosmo, ou o pentáculo com uma ponta na ascendente..."(03).Mesmo sem ignorar a perseguição política e os interesses comerciais do Rei Felipe, todas as conjecturas apontam para um desvio profundo da primordial vocação ideológica e religiosa que tinham os Templários. Agora eles haviam se tornados esotéricos e defendiam um sistema de doutrina religiosa bizarra, uma mistura de esoterismo, cabala, cristianismo, judaísmo, islamismo... Enfim, em uma salada bem confusa se tornaria a Ordem dos Templários que chegaria, oficialmente, ao seu fim com a sua extinção pelo papa Clemente V em 1313.
O Renascimento dos Templários e a Maçonaria"
É provável que a Ordem dos Templários tenha funcionado por algum período na clandestinidade, com seus membros reunindo-se secretamente... Uma das causas de sua subsistência talvez tenha sido a manutenção de atividades secretas, hipótese levantada por alguns historiadores... Não seria surpreendente constatar-se o funcionamento de ordens esotéricas com raízes no movimento dos Templários. Independente de como isso se deu, o fato é que existem algumas organizações que se consideram descendentes diretas da Ordem dos Templários de Jerusalém... Entre essas organizações está a maçonaria... Contudo, nem todos os maçons são Templários. O Templário é apenas uma parte da estrutura maçônica conhecida... Por isso mesmo, assume-se como organização fraternal cristã, fundada no século XI..." (adaptado - 01)Alguns historiadores acreditam que os Cavaleiros Templários escaparam das perseguições do rei Filipe IV de França e do Papa Clemente V, fugindo para a Escócia e para a Inglaterra, e renomeando o grupo para Maçonaria. A fundação da Grande Loja Maçônica, em 1717, seria o restabelecimento dos Templários.Sobre a Maçonaria, alguns estudiosos afirmam que ela está ligada às lendas de Ísis e Osíris, do Egito; ao culto a Mitra, vindo até a Ordem dos Templários e à Fraternidade Rosacruz entre outros elementos.

Conclusão:Nosso objetivo, ao descrevermos sobre a Ordem dos Templários, é para esclarecermos três pontos: Primeiro, como os Católicos Medievais absorveram a ideologia Islâmica da Jihad, matando e guerreando de maneira fanática e sem critérios cristãos, visando atingir objetivos de papas e reis. Segundo, para mostrar o desvio dos Templários em sua ideologia religiosa, criando uma religião particular de cunho extremamente duvido. E por último, questionar como a Maçonaria, que se arvora mais como movimento filosófico do que religioso, pode se orgulhar de ter em sua etimologia um movimento execrado até pelas instituições medievais. Enfim, esperamos que as informações aqui passadas possam esclarecer a todos os leitores que estudam tanto o catolicismo como a maçonaria.Bibliografia(01) - Silva, Pedro; "História e Mistério dos Templários"; Editora Ediouro, São Paulo - SP, 2001.(02) - http://www.geocities.com/SoHo/Lofts/6877(03) - Encyclopedia of Occultism, de Lewis Spence, copyright 1959, publicada originalmente em 1920

quinta-feira, 1 de novembro de 2007

A cabeça do brasileiro


Mais uma do leite


O leite brasileiro




Seitas Primitivas

Durante os anos que vão de 70 a 140, ou seja, I e II século d.C., foram de expansão e crise interna, para o judeu-cristianismo (pensamento cristão sem vínculo com a comunidade judaica), se expressava através de equemas do judaísmo. Os judeus-cristãos foram superados pelos gentios-cristãos. Desse judaísmo cheio de idéias cristãs e não-cristãs, trazidas por pagãos que se convertiam, que iria surgir as mais antigas heresias, conhecidas como heresias judaicas.
Ebionismo:
Os ebionitas (pobres), judeus-cristaos que seguiam a lei de Moisés, mas acreditavam que Jesus Cristo era o Messias, porém achavam que Ele não era o Filho de Deus (apenas um profeta anunciado por Moisés), Os ebionitas subsistiram até o século V, nesse período, dividiu-se em numerosas seitas. O apóstolo João escreveu seu evangelho, refutando essas heresias.
Elcasaísmo:
Fundador Elxai, recebeu revelação por meio de um livro dado por um anjo, lembrando Maomé (Alcorão) e Joseph Smith (Livro de Mórmon). Aceitavam apenas partes do A.T.
Nicolaísmo:
Fundador Nicolau (Balaão), era diácono da igreja, seita gnostico-libertina que apareceu em Éfeso e Pérgamo (Ásia Menor), condenava o Deus da criação.
Cerintianismo:Fundador Cerinto, acreditava que Cristo não nasceu Deus, mas tornou-se Deus no batismo, quando morreu Deus o abandonou, para recebê-lo na sua 2ª vinda, no final dos tempos.
O Montanismo:
Apareceu na Frígia (Ásia Menor), de 150 a 157, movimento intelectualista, organizou-se em comunidades; na Ásia Menor, em Roma e na África do Norte, fundador Montano (sacerdote de Cibele), converteu-se ao cristianismo, julgava-se o instrumento do Espírito Santo prometido por Cristo e precursor de uma nova era, Prisca e Maximila suas profetizas. Chamavam a si mesmos de pneumáticos (inspirados pelo sopro do Espírito). Esta seita, anti-romana, se constituía numa ameaça para a paz entre a cristandade e o estado, foi excomungada pela Igreja, mas subsistiu no Oriente até o século VIII.
Os Antitrinitários:
Teófilo de Antioquia, escritor cristão, em 180 a.C., começa aparecer em seus escritos a palavra “tríade” ou “trindade” (um só Deus em três pessoas), que serviu para explicar o dogma cristão da Santíssima Trindade.
Logo surgem os opositores, como o adocionismo, de Teodoto de Bizâncio (rejeitava a Trindade, negava a divindade de Cristo e a encarnação do Verbo), foi condenado pelo papa Vítor I (189-199); em 190 d.C. surgiu outra heresia, iniciada por Noet, que Praxéias e Sabélio, desenvolveram, recebendo o nome de sabelianismo ou monarquismo ou modalistas (para eles o Pai, o Filho e o Espírito Santo, eram apenas três títulos diferentes e não pessoas); assim sendo, o Pai se encarnou na virgem, nascido tomou o nome de Filho, sem deixar de ser o Pai, logo foi o Pai quem morreu na cruz.
O Maniqueísmo:
Tipo de gnosticismo que começou na Pérsia, na 1ª metade do século III, fundador; Manés (Manion Maniqueu – 215/276), da Babilônia, morreu esfolado porque não curou um filho do rei Behram.
Para Manés, que seguia os ensinos de Zoroastro (Zaratustra), há dois reinos eternos : o da luz, em que domina Deus (Ormuzde ou Ahura Mazda), e o das trevas, domínio de Satã (Ahrimã ou Anrô Mainiu). O homem preso por Satã, luta para se libertar das trevas e ir para a luz, liberdade que se alcança por meio de uma vida austera, compreendendo três selos, (mortificações) : o selo da boca (jejum), o selo da mão (abstenção do trabalho) e o selo do ventre (castidade).
Existia duas classes : os eleitos (monges) e os ouvintes ou auditores (fiéis); com uma hierarquia de doutores, administradores, presbíteros, diáconos e missionários, rejeitaram o A.T. e expurgaram do N.T. as interpolações judaicas, para adaptar a Escritura aos fins de sua seita.
Santo Agostinho, foi conquistado por essa seita, um famoso discípulo de Manés foi Madek (século VI d.C.), que acreditava que o mal do mundo tinha sua causa no desejo de posse da fortuna e das mulheres.
Combatida pela Igreja e pelo estado, estendeu-se da África do Norte à China, até a idade média (século XII), surgindo então como doutrina albigense (catarismo).
O Donatismo:
No ocidente, a partir de 312 d.C., houve um cisma na Igreja, quando surgiu os donatistas. Lucília mulher repreendida por Ceciliano arcebispo de Cartago, porque tinha o costume de beijar um osso (relíquia de algum santo) antes de comungar; por vingança, com sua riqueza e prestígio, organizou um grupo que era contra a eleição de Ceciliano, esse grupo dizia que o bispo Félix de Aptonge, era um traidor da Igreja, sendo um traidor não poderia consagrar Ceciliano.
Chefe do grupo, era o bispo Donato, com seu principal, teólogo, outro Donato, daí o nome donatistas, tiveram até tropas de choque (os soldados de Cristo), chamadas pelos católicos de “vagabundos” (circumcelliones).
Doutrina donatista: quem peca não pertence mais a Igreja, fora da Igreja não há sacramento, queriam expulsar bispos e padres pecadores, bem como seus fiéis. Condenada nos concílios de Latrão, em 313, e de Arle, em 314, os donatistas tiveram nos imperadores, seus maiores inimigos, no século V, o grande adversário foi Santo Agostinho, bispo de Hipona.
Através do Concílio de Cartago (411) estabeleceu-se que “não se sai da Igreja pelo pecado mas somente pela apostasia da fé”.
O Priscilianismo:
Na Espanha, Prisciliano, bispo de Ávila, divulga os ensinos gnósticos e maniqueus, introduzidos pelo monge egípcio Marcos. Em 380, Prisciliano e os seus, foram expulsos e executados pelo imperador Máximo. Porém somente no Concílio de Braga, em 565, é que essa heresia foi condenada.
O Pelagianismo:
Em reação aos gnósticos e maniqueus, surge o pelagianismo que se tornou uma grave heresia, divulgador Pelágio nasceu em 354 na Inglaterra, moralista e intransigente, dizia que não se precisava da graça para salvação, bastando somente a vontade individual, não existia o pecado original, era contra o batismo, contra a remissão dos pecados, acreditava que se não há pecado original, não há necessidade de redenção, logo Jesus Cristo é inútil.
Santo Agostinho, dizia : todos os homens pecaram em Adão, nascem com o pecado original e estão enfraquecidos por ele, mas conservam o livre-arbítrio, portanto é necessário o batismo para reaver a graça.
Concílio de Cartago, em 411, condenou o pelagianismo, no Oriente foi declarado ortodoxo, nos concílios de Jerusalém e de Diospolis em 415. Em 431, no Concílio Ecumênico de Éfeso, foi condenado.
As questões do pelagianismo são graves do ponto de vista teológico, dando origem a grandes controvérsias que talvez nunca tenham fim.

quarta-feira, 31 de outubro de 2007

HALLOWEEN - O DIA DAS BRUXAS



Quando crianças são sacrificadas - Halloween


De onde vem o halloween? Trata-se de um evento originário entre os celtas e druidas, povos que habitavam a Irlanda e a Grã-Bretanha, sendo comemorado desde há 2.500 da era cristã.
Os celtas acreditavam que na noite de 31 de outubro as leis do tempo e do espaço eram suspensas. Por causa disto, os espíritos vagavam soltos e os mortos visitavam seus antigos lares para exigirem comida. Havia também no fim de outubro o festival da colheita, conhecido como "Samhain", chamado também "O Senhor dos mortos", quando se faziam grandes fogueiras para assustar os espíritos. Para que estes fossem embora, as pessoas saiam às ruas carregando velas acesas e nabos esculpidos com rostos humanos, vestidos de modo mais assustador possível. Faziam também muito barulho.
Nos Estados Unidos o halloween chegou no século 19, e o nabo foi substituído pela abóbora, fruto mais comum que o nabo. Na década de 20 a antiga tradição virou brincadeira e hoje é uma das principais festas do país. Crianças saem fantasiadas pelas ruas, batendo nas portas, dizendo trick or treat literalmente travessuras ou bons tratos, para ganhar doces, tudo isto nos dia das bruxas.
Dia das bruxas? Vejamos: As bruxas modernas tendem a se referir à sua religião como wicca, a forma feminina de wicce - do inglês antigo, que significa witch - bruxa. Tanto os seguidores do sexo masculino quanto do feminino são conhecidos como bruxas e bruxos, embora o culto seja decididamente matriarcal, onde a suprema sacerdotisa de cada convenção é vista como a personificação - em alguns ritos, até mesmo como encarnação - da grande mãe deusa, que é a divindade principal do movimento. Os maiores festivais da bruxaria moderna são sazonais. Marcam o equinócio da primavera em 21 de março, Beltane em 30 de abril, o solstício de verão em 22 de junho, Lammastide em 1º de agosto, o equinócio de outono em 21 de setembro, o Halloween em 31 de outubro, o solstício de inverno em 21 de dezembro e Candlemas em 2 de fevereiro. Oculto e as atividades da bruxaria são essencialmente atribuídas às mulheres.
Algumas bruxas trabalham vestidas com manto, outras nuas, e outras das duas maneiras, dependendo das condições meteorológicas. Apesar dos aspectos de fertilidade do culto, há pouco sentido sexual na nudez, que é adotada por causa da crença das bruxas, que as roupas interferem na emanação da energia pessoal. Atribui-se às bruxas evocar os 'poderosos', os soberanos, e os elementais da Terra, do Ar, do Fogo e da Água. Fazem parte das cerimônias os ritos de possessão mediúnica de muitas religiões xamânicas. É certo que na inquisição católica, mulheres velhas, solitárias e as parteiras, entre outras eram acusadas de bruxaria, e por isso foram queimadas e torturadas simplesmente porque eram denunciadas por seus vizinhos com quem não tinham um bom relacionamento.
Ou seja, o halloween, não passa de um culto aos demônios. Pais, sem o saber, levam seus filhos para este culto, realidade está que vem se intensificando no Brasil a cada ano que passa. Um dos focos são as escolas de inglês, que incentivam seus alunos a participarem das tais "festividades". Empresas, comunidades, entre outros, promovem o halloween no Brasil, e é cada vez mais comum ouvirmos nas ruas frases como "feliz halloween!". Mas como pode ser feliz um procedimento que vem do inferno?
Participar do halloween é brincar com uma serpente venenosa ou ainda mexer com as artemanhas satânicas. Quem sabe do real perigo de se envolver com práticas escusas certamente vai fazer de tudo para evitar tais coisas.
O grande problema é que o halloween é tomado por uma festa, quando na realidade é uma aviltante afronta à fé cristã, enquanto que o Evangelho é claro, objetivo, direto e trata de salvar o homem perdido, tais rituais jogam o homem na mais profunda escravidão e escuridade. O halloween é maléfico carregado da atmosfera do inferno, assustando, ao mesmo tempo em que quer fazer parecer que é uma inocente e pueril brincadeira. E de novo os órgãos de imprensa se prestam a divulgar o evento dando a ele um viso cultural, quando na realidade é um cerimonial funesto, cujo fim será uma humanidade abatida espiritualmente e carente da Graça e da misericórdia divinas. Além do mais, no dia 31 de outubro, mundialmente os satanistas sacrificam crianças em oferenda a satanás. Crianças inocentes são mortas neste dia tão macabro. Enquanto algumas pessoas brincam de bruxas, outras assassinam inocentes em prol de uma total adoração a satanás.
Você que é pai, você que é mãe, jovem e adulto, pelo amor de Jesus Cristo, abomine rituais como este. Não devemos nos esquecer de que o halloween, é um ritual de bruxas, com puro satanismo. Participar é estar em conluio com tudo isto. Cabe a nós alertarmos os nossos filhos, amigos, parentes...lembrando-lhes de que Deus abomina os feiticeiros e todos aqueles que participam de tais rituais - Apocalipse 22:15. (Ficarão de fora os cães, os mágicos, os impudicos, os homicidas, os idólatras e todos os que amam ou praticam a mentira).
DIGA NÃO AO HALLOWEEN, ORE NESTE MÊS DE OUTUBRO PARA QUE O PODER DAS TREVAS SEJA ANULADO E CRIANÇAS SEJAM SALVAS DAS MÃOS DOS SATANISTAS.
DIGA NÃO AO DIA DAS BRUXAS!

Magia negra, bruxaria e ocultismo





Simbolos usados em rituais de bruxaria

A prática da magia é universal e quase é possível afirmar que existe desde que o Homem existe. Pode se manifestar através da magia branca e da magia negra, também denominada magia preta. Esta última, se utiliza da invocação e conseqüentemente intervenção de espíritos inferiores para a execução de feitiços dedicados à execução do mal. A distinção entre ambas tem como ponto de partida uma motivação ética derivada do conceito principal fundamental de uma antiga doutrina da Pérsia, fundada por Mani no século III. Segundo ele, o Universo era formado por dois princípios supremos, o do Bem e o do Mal, os quais eram capazes de produzir, respectivamente, a felicidade e as calamidades do mundo. A magia negra, por isso é definida como sendo maléfica tanto na sua intenção, quanto na sua execução pois tenta produzir resultados maus. Para isso se utiliza de métodos tais como maldições, pactos satânicos, aliança com maus espíritos e feitiçaria que inclui sacrifícios de animais e a destruição de bonecos construídos com a finalidade de representar a pessoa a quem se quer prejudicar.
Ela é constantemente associada à bruxaria. Já a magia branca, por sua vez, pretende uma atividade benéfica, procurando, através de sua ação o bem estar próprio e dos outros, buscando desfazer as maldições lançadas pela magia negra. Entretanto, muitas vezes, a magia negra e a magia branca se confundem, pois os conceitos de bondade e maldade nem sempre são muito fáceis de distinguir. Algumas regras têm sido propostas para tornar a separação entre os dois tipos de magia mais acessível e coerente. Assim, por exemplo, foi proposto por alguns umbandistas, que quando o lugar escolhido para se realizar determinados rituais forem as florestas, as pedreiras, as encruzilhadas, as praias, os cemitérios ou as casas de Exú, isso por si só já será um indício forte de que se trata de magia negra. Além disso foi proposto que a prática de sacrifício de animais também serviria de indicação sumária da realização de práticas de bruxaria. A Quimbanda , uma das religiões afro-brasileiras, caracteriza-se pela prática da magia negra e pela invocação de Exus, associado comumente ao Diabo dos cristãos. Também o Catimbó, mesmo tendo sofrido larga influência do catolicismo e do espiritismo tem entre suas práticas certos rituais de magia negra realizados pela intervenção de diversos Exus.


Aleister Crowley
Um dos pais do ocultismo,mundial

Durante boa parte de sua vida, Aleister Crowley buscou incansavelmente, e isto de fato era uma gigantesca obsessão para ele, reconhecimento de seu trabalho. Sua vida, marcada pela excentricidade, drogas, excessos sexuais, nunca lhe permitiu reconhecimento do valor de sua Obra. Isto porém, e mesmo ele o saberia quando de seu amadurecimento mágico, só viria a acontecer após seu falecimento. Aliás, Crowley dizia estar meio deslocado no tempo e, como também afirmado por seu curioso, Liber Al vel Legis, ele entendia ser o sucesso o seu grande ordálio, a grande prova de sua existência. Mas seu sucesso, de modo paradoxal, ocorrendo em vida, seria a cabal prova de seu fracasso, pois, segundo Crowley, o estado mental da absoluta maioria dos seus contemporâneos, ainda não suportando a revelação contida em suas obras, o rejeitaria por completo. A aceitação delas seria, neste caso então, o incontestável argumento e prova de sua falha.
Esta opinião poderia ter sido, muito bem, apenas mais uma jactância da presunçosa personalidade da Besta, ou simplesmente uma tola desculpa arquitetada como álibi a ser usado quando de seu fracasso, isto não fosse a imparcialidade da história demonstrando e confirmando a gabolice do pior homem do mundo.
Alguns de seus discípulos diretos se tornaram os principais responsáveis pela maior parte do que se vê em termos de vanguarda ocultista internacional. Entre tantos dignos de nota, citaremos somente aqueles mais conhecidos cujo importante trabalho é apenas um aspecto da forte influência exercida por Aleister Crowley. Personagens como Arnold Krumm-Heller (Fra. Huiracocha), Kenneth Grant (Aossic Aiwass), Austin Osman Spare (Zos vel Thanatos), Karl J. Germer (Saturnus), Louis Grady McMurty (Himenaeus Alfa), Cecil Frederick Russel (Genesthai), Charles Stanfeld Jones (Achad), Gerald Brosseau Gardner, entre outros, estiveram sob direta instrução de Crowley.
Todos estes, cada um de acordo com a própria vontade, estabeleceram ou formaram novas Ordens, desenvolveram Ritos e criaram movimentos cuja base é a Lei de Thelema. Assim, Krumm-Heller herdou e estabeleceu a F.R.A., onde a palavra da Lei é (ou pelo menos era) Thelema; Kenneth Grant, líder mundial de um ramo da Ordo Templi Orientis e fundador da New Isis Lodge na Inglaterra, sendo ele um dos principais divulgadores da obra de Crowley; Austin Osman Spare, um talentoso artista plástico inglês, que desenvolveu um culto totalmente pessoal denominado Zos Kia; Karl J. Germer, que alguns consideram um Magister Templi da A.'. A.'.), torna-se, por herança, o O.H.O. da O.T.O.; Louis G. McMurty, um outro discípulo direto de Crowley, funda um outro ramo da O.T.O., hoje conhecido como o ramo americano ou californiano, também chamado de "Califado"; Cecil F. Russel fundou o Choronzon Club, grupo que mais tarde viria a ser conhecido como Great Brotherhood of God, a G.'.B.'.G.'.; Charles S. Jones, considerado o filho mágico de Crowley, descobriu a chave matemática do Liber Al vel Legis; e Gerald B. Gardner, a partir de Rituais escritos por Crowley, escreve seu Book of Shadows, concebe e funda a Wicca moderna.
Mas a influência de Crowley não acaba aí. Uma interminável relação de Ordens poderia ser citada como, se considerando ou não seguidores da Lei de Thelema, fruto direto ou indireto de seu trabalho. Estas Ordens constantemente utilizam a farta obra de Aleister Crowley não só como referência, mas como sendo básicas a seus trabalhos e imprescindíveis ao desenvolvimento de seus Adeptos.
Novamente aqui citaremos apenas as mais conhecidas Ordens e movimentos que, de uma forma ou de outra, são frutos do trabalho de Lorde Boleskine.
Desta forma, temos a própria Ordo Templi Orientis Antiqua, a O.T.O.A., movimento fundado no Haiti, como dissidência da O.T.O., por Lucien-Francois Jean-Maine em 1921. Um inovador e interessante movimento conhecido na Inglaterra como Kaos Magick e a curiosa IOT (Illuminates of Thanateros) de Peter James Carrol, baseados nas obras de Crowley e Spare, tiveram vez nos anos 80. Os membros da IOT consideram-se herdeiros da Tradição da A.'.A.'. e do Culto Zos Kia, têm em Liber Null and Psychonaut, um grupo de ensaios de boa qualidade, um de seus mais importantes escritos.
No que diz respeito aos seguidores de Crowley, há de se ressaltar o lamentável exemplo da já citada versão Californiana da Ordo Templi Orientis, informalmente fundada por Louis G. McMurty (Hymenaeus Alfa) no início dos anos 70. Atualmente dirigida por William Breeze (Hymenaeus Beta), esta ramificação da O.T.O. tem se destacado das demais agremiações de natureza thelêmica, por seu envolvimento em escândalos, por processos judiciais, perseguições, etc., tudo para garantir apenas a este grupo o direto legal (Copyrights) de exploração comercial da Obra de Aleister Crowley.
Felizmente, como já dito, a Lei de Thelema não se resume a versão americana da O.T.O. Atualmente existe uma enorme variação de Ordens espalhadas pelo mundo sob as mais diversas nomenclaturas. Cada uma a seu modo, na Inglaterra, Suíça, Espanha, Venezuela, França, Austrália e no Brasil, trabalham para a promulgação da Lei de Thelema.
Devemos aqui, também, mencionar um interessante fenômeno dos anos 60, que até hoje permanece conquistando uma considerável gama de interessados em ocultismo. Trata-se da Igreja de Satã, movimento fundado na Califórnia, por Anton Szandor La Vey, que, muito embora não tenha uma direta ligação com Crowley, consiste numa espécie de simplificação de seus mais básicos escritos. Outro que adquiriu certa notoriedade, nessa mesma época, foi Alex Sanders, um discípulo de Gardner que se auto denominou Rei dos Bruxos. Sanders utilizou alguns rituais elaborados por Crowley, desenvolvendo seu próprio controvertido sistema de Witchcraft.
Além destas, temos também algumas derivações da G.'.D.'. e da Stella Matutina que, embora cristianizadas por seus fundadores, utilizam a Obra da Besta como importante fonte de pesquisa: Society of the Inner Light, de Madame Violet Firth (Dion Fortune), Servants of Light, de W. E. Butler e Basil Wilby (mais conhecido como Gareth Knigth). A Aurum Solis, liderada por Melita Denning e Osborne Phillipis, também consiste numa variação da Golden Dawn.
À parte os movimentos mágicos e iniciáticos, Crowley também exerceu enorme influência sobre o trabalho de vários artistas, compositores e conjunto musicais; famosos grupos e cantores de rock como Black Sabbath, Led Zeppelin (Jimmy Page, guitarrista do Led, inclusive comprou o famoso "Castelo" de Boleskine, onde Crowley morou por alguns anos), Rolling Stones, The Clash, Beatles (no álbum Sergeant Pepper's Lonely Hearts Club Band, sua fotografia aparece como "uma das pessoas que gostamos"), Iron Maiden, Ozzy Osbourne (que compôs o clássico "Mr. Crowley"), entre tantos outros, além de artistas do quilate de H. R. Giger, Kenneth Anger, David Bowie, etc., têm no exemplo de 666 uma fonte de inspiração para seus trabalhos e vidas.
Também na literatura encontramos vários romances que foram concebidos utilizando a imagem cultivada por Crowley, como exemplo: The Magician de W. Somerset Maugham (o mesmo autor de O Fio da Navalha), The Goat-Food God de Dion Fortune, Stranger in a Strange Land de Robert A. Heinlein, etc.
Finalizando, não poderíamos deixar de mencionar o meio artístico brasileiro, que teve Raul Seixas, o grande arauto da mensagem de Aleister Crowley no Brasil. Em especial as músicas A Lei e Sociedade Alternativa (ambas de Raul Seixas e Paulo Coelho), que têm como base Liber OZ. Outras obras de sua autoria são A Maçã, Tente Outra Vez (estas em parceria com Marcelo Motta e Paulo Coelho) além de muitas outras canções do maluco beleza que apresentam, de um modo bem particular ao Raul, a Lei de Thelema.

Tumba de Maria

esse vídeo mostra a tumba de Maria,embora o resto do video seja adventista,más preste atenção no vídeo.