segunda-feira, 19 de novembro de 2007

As Pinturas de Leonardo da Vinci - De novo...




O canal Discovery Channel, ontem, apresentou mais uma descoberta.
Foi encontrado uma pintura de dois bebês (crianças) se beijando.
Depois, foi mostrado que os bebês eram os mesmos que apareciam em outro quadro, como Jesus e João Batista.
Ficou então, a insinuação de que o quadro pintado, representava Jesus Cristo beijando na boca João Batista, demonstrando assim, tendências homossexuais de ambos.
1) Beijo na boca não tinha conotações sexuais
O Jesus Cristo da Bíblia até poderia ter beijado na boca de João Batista, ou mesmo de Judas.
Beijo na boca, entre cidadãos da mesma classe social, era uma saudação praticada pelos persas.
Heródoto, no século 5 a.C., listou todos os tipos de beijos e seus significados entre persas e árabes, e o beijo na boca passou também a representar uma espécie de contrato entre o senhor feudal e o seu vassalo, significando como "dou minha palavra".
Os burgueses adotaram o beijo na face como sinal de saudação; os nobres usavam o beijo na boca para o mesmo fim, e somente no século 17 que os homens deram fim ao beijo na boca, o substituíram, então, por um abraço cerimonial.
Paralelamente, os religiosos substituíram o beijo na boca por beijo nos pés, o beijo nas mãos, chegando ao aperto de mão e ao abraço da paz.
2) Validade das pinturas de Da Vinci, ou de qualquer pintura
Essa talvez seja a questão principal.
Suponhamos que Da Vinci, Salvador Dali, ou qualquer outro pintor - tenha pintado Jesus Cristo como um sodomita, em meio a uma orgia homossexual, ou qualquer outra coisa abominável e profana - Que validade isso teria?
Só por que Da Vinci fez algumas pinturas no Vaticano, agora qualquer coisa que ele pinte, tem valor maior que o da Bíblia?
A fisionomia de Jesus, ou mesmo a de Maria, são conhecidas ao certo, para que se reclame?
3) Os Apócrifos são fábulas
Quando acusações infundadas como essas surgem, então são citados trechos de evangelhos apócrifos como sendo a prova.
Os apócrifos são verdadeiras "fábulas e estórias de velhas", que foram escritos para defender uma visão distorcida e grosseira do Evangelho verdadeiro, ou até mesmo, de homens profanos para satirizar o Evangelho de Cristo.
Conclusão:
Não ausência de acusações contra o Evangelho, toda a sorte de armadilhas são montadas, distorções históricas, uso de pinturas ou obras de arte sem valor nenhum, evangelhos apócrifos, conspirações absurdas, ou mesmo falsificações históricas.

Eclesiastes 6.3 é base para defender o aborto?




“Sou a favor do direito de escolha da mulher. Sou a favor do aborto, sim. A Bíblia também é.” (Bispo Edir Macedo)
O Bispo Macedo costuma usar essa passagem de Eclesiastes 6.3 para dizer que a tese da liberalização do aborto tem algum respaldo bíblico, vejamos esse texto em algumas versões:
“Se o homem gerar cem filhos, e viver muitos anos, e os dias dos seus anos forem muitos, e se a sua alma não se fartar do bem, e além disso não tiver sepultura, digo que um aborto é melhor do que ele”. (Almeida)
Mesmo que um home tem cem filhos e filhas, mesmo que viva muitos anos, se não aproveitou do que ganhou, nem deixou dinheiro suficiente para que seus filhos lhe dêem um enterro decente – acho que teria sido melhor para esse homem ter nascido morto. (Bíblia Viva – Ed. Mudo Cristão)
Veja o texto na Bíblia Linguagem de Hoje: "que adianta um homem viver muitos anos e ter cem filhos se não aproveitar as coisas boas da vida e não tiver um enterro decente? Eu digo que uma criança que nasce morta tem mais sorte que ele".
O livro de Eclesiastes é repleto de pensamentos alegóricos em que o homem é levado a pensar em seu fim, que é estar junto a seu criador. Neste caminho, o homem é confrontado com pensamentos melancólicos sobre o suor gasto no seu dia-a-dia, em seu trabalho, na vaidade de tantas ações humanas e que muitas vezes mais nos afastam que nos aproximam do Altíssimo. O dia-a-dia pode ser sufocante e é necessário que o homem, esta criatura amada infinitamente por Deus, tenha sempre à sua frente seu destino, seu rumo, seu Deus. O belíssimo texto em questão mostra o quanto à vida pode ser improdutiva mesmo que tantas vezes pareça a muitos que ela é bem-sucedida. Uma vida vazia é uma vida sem Deus, e o Eclesiastes mostra que quem não encontra a verdadeira felicidade - Deus – por mais que tenha trabalhado e lutado, sua existencialidade foi nula, como alguém que não viveu, como uma pessoa que nasceu morta.
Corrobora com minha exegese o Dr. Mattew Henry: Uma família numerosa era questão de entranhável desejo, e muita honra para os hebreus; uma vida longa é o desejo da humanidade em geral. Mesmo possuidor destas bênçãos, o homem pode não ser capaz de desfrutar suas riquezas, família e vida. Nesse contexto, tal homem, em sua passagem pela vida, parece haver nascido para nenhuma finalidade ou utilidade. O que nasceu e viveu alguns momentos tem uma sorte preferível ao que viveu muito, mas sem objetividade producente. (Livro “Comentário Bíblico”, Ed. CPAD).
Em síntese, a exegese do texto não fala nada da possibilidade de uma mulher optar pelo aborto. Somente na mente fértil do Bispo Macedo é que existe essa interpretação! Cabe a ele explicar, do alto da sua sapiência teológica, como um trecho como este pode ser utilizado para justificar o aborto.
A prática do aborto sempre foi e continuará a ser condenada pela Igreja Cristã na figura de suas denominações sérias e verdadeiras, comprometidas com a Bíblia Sagrada e suas doutrinas, doutrinas que são imutáveis, não vulneráveis ao tempo e aos costumes de regiões!

sábado, 17 de novembro de 2007

Onde Jesus esteve entre os doze e trinta anos?



Jesus dos 12 aos 30 anos
Num primeiro momento, a pergunta “O que fez Jesus dos doze aos trinta anos?” não parece oferecer nenhum problema. A curiosidade sobre este fato é normal. O problema começou quando certos grupos ligados ao movimento Nova Era pretenderam respondê-la utilizando fontes duvidosas.
Como sabemos, esse movimento rejeita toda a cultura judaico-cristã do Ocidente, logo rejeita também as Sagradas Escrituras como padrão de verdade religiosa e verdade histórica. Em seu lugar, abraça toda sorte de idéias, filosofias e doutrinas orientais, principalmente as hindus. Conseqüentemente, a figura que emergiu daí é completamente estranha ao Jesus, filho de Maria, apresentado nas páginas dos evangelhos.
Ao invés do carpinteiro de Nazaré, seguidor do judaísmo de sua época, foi pintado o quadro de um asceta hindu, viajante oriental, aluno de gurus e praticante de todo um misticismo que os cristãos jamais imaginaram fazer parte do comportamento de Jesus. Ele teria viajado ao Extremo Oriente, após o incidente no Templo de Jerusalém (Lc 2.46), e se iniciado nas doutrinas e práticas da Índia e do Tibete. Na verdade, os adeptos da Nova Era criaram um Jesus à sua própria imagem e semelhança, para que, assim, pudessem justificar todas as suas práticas ocultistas.
Como fez outrora o kardescismo, os novaerenses não poderiam também deixar de incluir Jesus (a quem chamam de Issa ou Isa, seu nome no Alcorão) em seu círculo. Qualquer movimento religioso que queira alcançar destaque no Ocidente terá de incluir Jesus de alguma forma em seu credo, nem que para isso seja preciso “criar seu próprio Jesus”. Mas apenas usar o nome ou a figura dele não é suficiente. Por isso, Paulo advertiu aos cristãos em Corinto: “Mas temo que, assim como a serpente enganou Eva com a sua astúcia, assim também sejam de alguma sorte corrompidos os vossos sentidos, e se apartem da simplicidade que há em Cristo. Porque, se alguém for pregar-vos outro Jesus que nós não temos pregado, ou se recebeis outro espírito que não recebestes, ou outro evangelho que não abraçastes, com razão o sofrereis” (2Co 11.3,4).
Inconformados com o Jesus bíblico
O dr. Otto Borchet, em seu livro O Jesus histórico, fez um excelente comentário sobre as muitas tentativas históricas de distorcer a imagem de Jesus, conforme ela nos é fidedignamente mostrada por Mateus, Marcos, Lucas e João, testemunhas oculares e contemporâneas dele. “Indubitavelmente [...] cada geração que se aproxima da figura de Jesus novamente, tem tentado retificar essa imagem no que acha nela deficiente”.1 A verdade, porém, é que qualquer tentativa de acrescentar algo ao Jesus bíblico falha. Assim se dá com o Cristo da Nova Era. Acabam apresentando um Jesus totalmente às avessas do que é declarado na Bíblia. “A verdade é que a figura de Jesus, apresentada nos evangelhos, tem todas as características de um metal que resiste a todas as ligas. Qualquer coisa acrescentada a ela [...] mostra-se como substância estranha que não pode misturar-se no crisol”.2
De modos diferentes, em épocas diferentes, culturas diferentes têm tentado distorcer o Jesus simples dos evangelhos. O Jesus dos evangelhos apócrifos e o Jesus sem carne e osso, desprovido de matéria, dos gnósticos do primeiro século da era cristã foram uma reação da cultura daquela época, que se recusava a aceitar o Homem de Nazaré, exatamente como ele é. “Cada vez que o espírito de uma raça diferente entrou no espírito do evangelho, tentou manipular a figura daquele que é o Senhor dessa mesma história, algumas vezes a ponto de ela ficar deformada e irreconhecível”.3
Portanto, em nada nos espanta o fato de a invasão das religiões orientais no Ocidente ter levado muitos a alterar novamente as características do Senhor. Para tanto, esse movimento, encabeçado por adeptos da Nova Era, buscou utilizar-se de um período de silêncio biográfico sobre Jesus para tecer um amontoado de informações que, longe de acrescentar algo ao conhecimento dele, distorceu-o completamente.
Assim, sem quaisquer evidências, eles se baseiam em mistificações e boatos estranhos e duvidosos. O resultado só poderia ser alguém completamente estranho às características de Jesus, conforme nos é mostrado de forma tão clara nas páginas do Novo Testamento.
Documentos versus divagações
Entre as fontes que se propõem a contar o que ocorreu com Jesus entre os doze e os trinta anos está o que os adeptos da Nova Era chamam de “Arquivos Akáshicos” ou “Registros Akáshikos”, que, segundo eles, trata-se de um espaço invisível, simbolizado pelo éter, também conhecido como o reservatório cósmico de memórias individuais. Seria como uma espécie de “memória do Universo” para os esotéricos. Nesses registros, supõe-se estarem escritas todas as palavras, ações e pensamentos de todos os seres e de todos os indivíduos que já existiram ou existem no Universo. Eles afirmam que somente as pessoas iniciadas no esoterismo conseguem consultar essas informações.
Foi baseado nesses registros que Levi H. Dowling, ex-capelão do exército americano, escreveu o livro O evangelho de Jesus, o Cristo, para a era de aquário. Tal obra contém muitos relatos da peregrinação de Jesus (ou Issa) pelo Extremo Oriente. O capítulo 23 ressalta que Jesus esteve na Índia e “procurou aprender a arte hindu de curar, de modo que se tornou discípulo de Udraka, o maior dos curadores hindus”. Após aprender alguns conceitos sobre cura, Jesus teria baixado “a cabeça em reconhecimento pela sabedoria daquela alma superior e seguiu seu caminho”.4
O livro também diz que Jesus esteve em um templo em Lhasa, capital do Tibete, onde conheceu o grande sábio oriental Meng-tse, que o ajudou a ler os manuscritos antigos: “E Meng-tse abriu as portas do templo de par em par e todos os sacerdotes e mestres deram as boas-vindas ao sábio hebreu”.5
O grande problema com essas e outras passagens é que elas são estranhas ao que lemos sobre Jesus no Novo Testamento. Ele jamais curvou a cabeça ou teve qualquer atitude que lembrasse o misticismo hindu. Nem mesmo a História registra algum grande sábio oriental por nome Meng-Tse. Então, fica a pergunta: “Que credibilidade podemos dar às informações retiradas de um arquivo que ninguém pode ver? Alguém pode dizer que elas são confiáveis?”.
A coisa fica mais discrepante quando comparamos ambas as fontes de informações — as do Jesus bíblico e as dos registros atávicos. Pedro escreveu em sua segunda epístola: “Porque não vos fizemos saber a virtude e a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo, seguindo fábulas artificialmente compostas; mas nós mesmos vimos a sua majestade” (2Pe 1.16). Outrossim, Lucas comenta, na introdução de seu evangelho: “Tendo, pois, muitos empreendido pôr em ordem a narração dos fatos que entre nós se cumpriram, segundo nos transmitiram os mesmos que os presenciaram desde o princípio, e foram ministros da palavra, pareceu-me também a mim conveniente descrevê-los a ti, ó excelente Teófilo, por sua ordem, havendo-me já informado minuciosamente de tudo desde o princípio; para que conheças a certeza das coisas de que já estás informado” (Lc 1.1-4).
Todos esses textos mostram que, ao lidarmos com o Novo Testamento, estamos mexendo com documentos históricos escritos por testemunhas oculares ou por investigadores que tiveram contato com essas testemunhas oculares. Isso está em aberto contraste com pessoas que dizem ter retirado suas informações de um suposto arquivo invisível, acessível apenas a um restrito grupo de pessoas exóticas.
Documentos fidedignos versus documentos duvidosos
Outra fonte que procura informar as atividades de Jesus dos doze aos trinta anos é descrita pelo jornalista russo Nicolai Notovitch, que teria, em 1887, quando então com 29 anos, conhecido o mosteiro budista de Hemis, em Ladakh, no norte da Índia. E lá, soube da existência de escritos tibetanos sobre um misterioso profeta chamado “Santo Issa” e que os dados sobre a vida desse Issa eram muito semelhantes aos dados da vida de Jesus de Nazaré. Segundo o jornalista, o reverendo abade do mosteiro budista traduzia e lia os escritos, às vezes incompletos, e ele, por sua vez, tomava nota de tudo.
Esses supostos escritos afirmavam que um adolescente de Israel com o nome de Issa tinha fugido de casa e chegado àquela região trazido por mercadores com o objetivo de se preparar espiritualmente. Os textos diziam ainda que esse suposto Issa foi discipulado nos mosteiros budistas e hindus.6
Antes de darmos crédito a tais relatos, seria bom compararmos documentalmente nossos evangelhos com as narrações do jornalista russo. Segundo o escritor Josh McDowell, existem hoje cerca de 24.000 cópias antigas do Novo Testamento, mais do que qualquer outro livro da antiguidade, as quais são suficientes para confirmar a historicidade de Jesus.7
Em nenhum lugar esses textos fazem qualquer referência à visita de Jesus ao Extremo Oriente ou apresenta qualquer ensino ou prática que lembrem os hindus e os budistas ou suas escrituras. Portanto, basear-se em um manuscrito obscuro, do qual até hoje ninguém, além de Nicolai Notovitch, tem conhecimento para saber quem é Jesus é algo fora de lógica. Seria o equivalente a abraçar boatos e a rejeitar documentos históricos.
A falácia essênica
Para termos uma idéia de quanto tem sido inútil procurar evidências do Jesus histórico fora da Bíblia basta citarmos o caso dos essênios. Em 1947, foram descobertos, junto ao Mar Morto, rolos de vários livros da Bíblia e outros escritos pertencentes a uma comunidade ascética, supostamente, os essênios. Os essênios eram praticantes de um tipo monástico de judaísmo e não tardou para que afirmassem que Jesus era essênio e que havia estado entre eles nos anos de silêncio de sua vida.
A questão dos contatos entre Jesus e a comunidade essênia foi abordada da seguinte forma: “...Mas um episódio específico assume aqui a sua significação: o da tentação. Mateus escreve que Jesus foi conduzido pelo Espírito ao deserto para aí ser tentado (Mt 4.1). Ora, vimos que o deserto, sem outra indicação, parece, no meio em que estamos, designar a solidão dos essênios. Da mesma forma, o lugar tradicional da tentação é situado na região onde foram encontrados os manuscritos, um pouco ao norte de Qumran. Não é apenas o tema da tentação que nos leva a pensar nos monges de Qumran [...] a atitude de Cristo com relação às seitas judaicas, prolonga a de João Batista. Os essênios nunca são nomeados no evangelho, e a razão disso parece realmente ser que, para Cristo, eles correspondem aos ‘verdadeiros israelitas, aos pobres de Israel’”.8
Chegou-se a dizer que os documentos de Qumran abalariam os conceitos tradicionais do cristianismo, revelando fatos desconhecidos sobre Jesus e os primeiros cristãos que a Igreja Cristã havia mantido oculto.
Hoje, mais de meio século de pesquisas arqueológicas tem mostrado que não houve qualquer relação entre Jesus e os essênios. Tudo não passou de pura especulação de inúmeros céticos que continuam tentando, de alguma forma, negar ou distorcer a pessoa de Jesus Cristo. Até mesmo a mídia secular cita estudiosos que negam qualquer relação entre Jesus e os essênios: “Para alguns estudiosos, nada disso prova o vínculo entre Jesus e os essênios: não existe nenhum fato ou indício convincente, afirma o doutor em teologia e especialista em Novo Testamento, Archibald Mulford Woodruff, da Universidade Metodista de São Paulo. Há apenas relatos paralelos entre os manuscritos do Mar Morto e o evangelho, o que não chega a configurar uma influência essênia sobre Jesus”.9 Tudo não passou de um engano.
Jesus, o judeu de Nazaré da Galiléia
Quando lemos os relatos bíblicos da vida de Jesus, ficamos convencidos de que sua viagem à Índia, entre os doze e trinta anos, não passam de divagação de homens que querem transtornar o cristianismo, “deformando” a pessoa de Jesus para embasar seus ensinos.
Quando Jesus começou seu ministério, todos o identificaram como alguém de seu meio:
a) Filho do carpinteiro, irmão de Tiago, José, Simão e Judas (Mt 13.55);
b) Carpinteiro, filho de Maria (Mc 6.2);
c) Filho de José (Lc 4.22).
O epíteto “Jesus de Nazaré” ou “Jesus Nazareno” era um identificador de uma de suas principais características. Os apelidos, que funcionavam como sobrenome, geralmente eram dados de acordo com um fator importante que o distinguia de outra pessoa com o mesmo nome. Esse acréscimo ao nome, poderia ser a filiação, como, por exemplo, “Simão Bar Jonas”, isto é, filho de Jonas (Mt 16.17). Poderia ser de função como João, o Batista (Mt 3.1) ou Simão, o curtidor (At 10.6). Poderia ser de qualidade, como “Boanerges”, que significa “Filhos do Trovão”, como no caso de Tiago e João (Mc 3.17). Ou ainda poderia ser de lugares, como José de Arimatéia (Lc 19.38).
No caso de Jesus, todos o identificavam como sendo de Nazaré, pequena cidade da Galiléia. Em nenhuma parte dos evangelhos há qualquer menção, por menor que seja, que relacione Jesus a outra localidade geográfica. Se ele tivesse passado esses dezoito anos em outro lugar, não o teriam identificado com sendo de Nazaré, mas, sim, de outro lugar. E para concluir, Lucas 4.16 diz que ele foi criado em Nazaré.
Os ensinos de Jesus nada têm a ver com os ensinos do hinduísmo e do budismo. Para alguém que supostamente passou toda sua juventude na Índia, isto é estranho:
a) Jesus ensinava a ressurreição, não a reencarnação (Mt 22.29-32; Lc 16.19-31);
b) Jesus dizia que os seres humanos valem mais do que os animais (Mt 6.26);
c) Jesus cria em um único Deus (Mc 12.29-30);
d) Jesus comia carne de animais (Lc 24.40-44);
e) Jesus colocava os judeus como o principal povo (Jo 4.22).
Tudo isto está em explícito contraste com os ensinos do hinduísmo e do budismo.
Portanto, não há quaisquer evidências ou sinais, por menor que sejam, que indiquem que Jesus esteve na Índia. E se os evangelhos não são explícitos sobre o período da vida dele dos doze aos trinta anos, é porque esse período não foi o mais importante de sua vida. Mas homens que rejeitam o verdadeiro Cristo querem fazer o silêncio falar demais. Não se conformam com Jesus tal como Ele é e se apegam a um Jesus que não pode salvar.

quarta-feira, 14 de novembro de 2007

Cabala




O termo vem do hebraico kabalah, e quer dizer “recebimento”, “aceitação”.A Cabala surgiu no século 200 a.c. como uma doutrina teológica, filosófica e metafísica dos hebreus que era transmitida de geração em geração.O vocábulo na língua portuguesa derivou de qabbalah, palavra que os árabes introduziram na Península Ibérica no século XIII e que já por essa época havia adquirido uma conotação diversa passando a referir-se à interpretação dos textos do Antigo Testamento.A Cabala foi sempre cercada de muito mistério e até mesmo superstição porque se utilizava de preceitos e especulações místicas e esotéricas como forma de obter uma compreensão mais acurada a respeito da natureza de Deus, do Universo, e do próprio homem.Os cabalistas encontravam na abundância de metáforas, alegorias e símbolos presentes nos escritos antigo-testamentários um campo fértil para as interpretações que visavam revelar seus significados ocultos.
Dois livros, o Sefer Ietzirah, o Livro da Criação, e o Sefer ha Zohar, são o baluarte da doutrina cabalista e representam, respectivamente cada uma das duas partes principais em que se divide essa doutrina.A primeira relaciona-se com o princípio de todas as coisas, com a gênese, buscando uma explicação simbólica para a criação.Já no Zohar, “luz”, “resplendor”,encontrava-se um sistema teológico e metafísico que buscava esclarecer a exata essência de Deus, definindo com isso o processo pelo qual Ele havia formado o universo.Com isso, os cabalistas julgavam também chegar a antecipar o futuro da alma humana.
Os cabalistas por volta do século III , quando foi escrito o Sefer Ietzirah, já se preocupavam com a manipulação das 22 letras e dos 10 algarismos formando 32 caminhos em direção à sabedoria, e aos quais atribuíam papel indispensável às suas especulações místico-filosóficas que contribuíram para a instituição da cabala prática.Esta, muitas vezes lançou mão da magia , nas interpretações numéricas e gramaticais resultados práticos que pudessem contribuir para os problemas cotidianos das comunidades judaicas.

segunda-feira, 12 de novembro de 2007

Moisés Não Escreveu o Pentateuco?



Inicialmente precisa ser dito que Moisés tinha condições técnicas de escrever o Pentateuco. Ele foi educado na corte egípcia, que era historicamente e academicamente muito desenvolvida. Ele teve em primeira mão conhecimento da Geografia do Egito e da Península do Sinai, com bastante tempo – 40 anos vagando e mais 40 além desses para redigir a obra. Na mesma época de Moisés, havia escravos incultos trabalhando nas minas de turquesas do Egito escrevendo nas paredes, demonstrando assim a importância da escrita nos tempos de Moisés.
A evidência interna aponta Moisés como autor do Pentateuco, porque descreve Moisés como autor de certas partes do escopo: “Moisés escreveu todas as palavras do Senhor” (Ex 24.4); “E tomou o livro da aliança, e o leu ao povo” (Ex 24.7); “Disse mais o Senhor a Moisés: Escreve estas palavras porque segundo o teor destas palavras fiz aliança contigo e com Israel” (Ex 34.27). Muitas outras referências revelam a mesma coisa, ou seja, a autoria de Moisés.
Não só as evidências internas das Escrituras deixam claro que Moisés é o autor do Pentateuco, mas também em outros livros do Antigo Testamento. Josué 8.32 relata: “... da lei de Moisés, que já este havia escrito...”. Entre outras referências no AT temos IRs 2.3, IIRs 14.6 e Js 23.6, onde é atribuída a Moisés a autoria do Pentateuco.
A Tradição Judaica crê com convicção que Moisés é o autor. O livro apócrifo de Eclesiástico, escrito por volta de 180 aC., afirma: “Tudo isto é o livro da aliança do Deus altíssimo, a Lei que Moisés promulgou para ser herança das Assembléias de Jacó (Eclesiástico 24.23). O Talmude, Baba Bahra, um comentário judaico sobre os primeiros cinco livros (200 aC.), juntamente com os escritos de Flávio Josefo (66 dC.) e Filo (20 dC.) também concordam.
A Tradição do cristianismo primitivo também concorda que Moisés redigiu o Pentateuco. Os escritos de Junílio (527-565 dC.) e Leôncio de Bizâncio (VI século dC.) juntamente com os Pais da Igreja , Melito (175 dC.), Cirilo de Jerusalém (348-386 dC.) e Hilário (366 dC.) ensinam que Moisés escreveu o Pentateuco.
Junte a isto o Testemunho do NT. Os apóstolos acreditavam que “Moisés nós deixou escrito” (Mc 12.19), como fazia o apóstolo Paulo, que falando de uma passagem no Pentateuco disse: “Moisés escreveu...”(Rm 10.5).
Contudo o problema com relação à autoria dos cinco primeiros livros está resolvido, pelo menos, na visão do Deus-homem Jesus Cristo. Jesus deixou claro que Moisés escreveu estes livros do Pentateuco (cf. Mc 7.10; 10.3-5; 12.26; Lc 5.14; 16.29-31; 24.27; Jo 7.19,23). Em João 5.45-47, Jesus afirma – “Não penseis que eu os acusarei perante o Pai; quem vos acusa é Moisés, em quem tendes firmado a vossa confiança. Porque se de fato crêsseis em Moisés, também creríeis em mim; porquanto ele escreveu a meu respeito. Se, porém, não credes nos seus escritos como crereis nas minhas palavras?”
Os que advogam que Moisés não é o autor normalmente sustentam a idéia de que não existe nenhuma ação sobrenatural de Deus no mundo, nem jamais houve. Assim seria absurdo acreditar em todas as informações históricas escritas sobre a criação do mundo, a travessia do Mar Vermelho, Deus falando a Moisés, ou mesmo a evidência histórica de que Moisés, um profeta de Deus, foi o primeiro a escrever o relato. Então, segundo esses indivíduos, a idéia toda não seria mais que uma estória.
Por causa do seu ponto de vista preconceituoso, falham, não considerando a evidência verdadeira dos fatos – Este tipo de raciocínio é falso. Primeiro, examina-se a evidência e depois determina-se sua causa. O simples exame da evidência não significa que concordamos com as conclusões de alguém, mas significa que não rejeitamos por ignorância.
Segundo, nos últimos 50 anos, descobertas arqueológicas têm provado muitas das afirmações do AT, sustentando a probabilidade da autoria de Moisés (cf. “Evidências que Exigem um Veredicto” Vol. 1 e 2, Editora Candeia). Isto porque a maioria de todos os achados demonstram que somente alguém que viveu na época em que a Bíblia afirma ter Moisés vivido poderia ter sabido e escrito sobre os fatos destes livros.
Quando todas estas evidências são consideradas em conjunto,

sábado, 10 de novembro de 2007

As verdades bíblicas sobre os OVNIs



As verdades bíblicas sobre os OVNIs
Este é um assunto que atualmente tem chamado a atenção, não só das personalidades e comunidades científicas, mas também dos escolhidos de Deus ( Povo de Deus ), assim como daqueles que concluímos serem "leigos" no assunto. E, lendo alguns livros e relatos sobre o assunto, sinto-me na obrigação de fazer conhecida por todos o que considero serem as verdades bíblicas sobre OVNIs.
Vivemos em um mundo conturbado por problemas sociais que a cada dia dilatam mais ainda as idéias sobre as possibilidades e teorias sobre muitas coisas envolvendo o ocultismo, entre elas a ufologia. Eu apenas quero dar motivos (nos quais eu creio e afirmo com toda convicção da sua verdade) para que creiamos que os nossos visitantes não são bem aquilo que pensamos!
Um texto bíblico que chama a atenção sobre o assunto está em Lucas 21.11 que diz assim:
"Em vários lugares haverá grandes tremores de terra, falta de alimentos e epidemias. Acontecerão coisas terríveis, e grandes sinais serão vistos no céu".
Jesus Cristo, nos adverte contra o que haveria de acontecer no considerado pelos cristãos de todo o mundo como o final dos tempos. Apenas uma profecia apocalíptica para que nos preparássemos. Essas coisas realmente tem acontecido, só que muitas pessoas não tem procurado a verdade sobre tudo, porém existe algo mais, existe uma trama maligna diante dessas aparições e fenômenos anormais, que procura profanar o evangelho de Jesus Cristo. A finalidade principal, creio eu, é acabar com dogmas e doutrinas do cristianismo e consequentemente pregar as doutrinas do ocultismo, espiritismo e, finalizando, erguer a Nova Era e suas mentiras.
Quanto a isso, o apóstolo Paulo também nos adverte na carta aos Gálatas 1. 8:
"Mas, se alguém, mesmo que sejamos nós ou um anjo do céu, anunciar a vocês um evangelho diferente daquele que temos anunciado, que seja amaldiçoado!".
Paulo expressa sua preocupação neste texto sobre o cuidado com as contradições que esses "visitantes" afirmam quanto ao evangelho. Ele adverte ao povo, quanto a astúcia do maligno em usar pessoas e até mesmo criaturas "celestiais" para profanar e desmoralizar a Palavra de Deus. O termo "anjo do céu" refere-se aos anjos decaídos do céu, os quais foram a favor de Lúcifer e seus ideais. Faz-se então necessário esclarecer o que se refere a celestial. Biblicamente, existem três dimensões do chamado céu. Um é o que nós enxergamos, onde só existe mesmo o que é visível. O Segundo Céu são as chamadas Regiões Celestiais, onde acontecem as constantes batalhas espirituais entre os anjos de Deus e os do Diabo. O Terceiro céu é onde conhecemos como o Céu de Deus, onde habita o Deus Supremo e seus anjos.
Dr. Walter Martin, considerado a autoridade máxima em seitas e ocultismo declara:
"O segredo é a teologia deles. Dizem todos a mesma coisa e tudo é uma deturpação da Bíblia. Isso me faz acreditar que o que a Bíblia disse que ocorreria está acontecendo. Estamos tratando com uma outra dimensão da realidade que a Bíblia menciona freqüentemente. Ela é chamada de ‘domínio das potestades do ar’. Em outras palavras, trata-se de uma manifestação sobrenatural que o cristianismo, o islamismo e o judaísmo chamariam de demoníaca. Não penso que exista um demônio por trás de cada arbusto ou árvore. Estou apenas dizendo: o que poderíamos esperar no fim dos tempos em nossa cultura avançada? Esperaríamos uma manifestação que se ajustasse às estruturas da nossa era. Que melhor maneira de atrair-nos do que com visitantes intergalácticos? ... Temos obsessão por eles!".
Elaine Morganelli, uma das participantes da reunião de Whitley Strieber (autor de vários best sellers sobre o assunto, como Communion e Transformation. Strieber possuía ainda antecedentes fortes no ocultismo (Zen, cartas de tarô, estados alterados de consciência, Gurdjieff e Ouspenjsky) e além dos livros sobre OVNIs, escreveu ainda vários livros ocultistas, como Black Magic, Night Church, The Hunger... ), conclui o que acontecera; uma resposta amedrontadora, mas real: "O que me chamou a atenção foi quando ele (Strieber) se referiu ao Senhor e seus anjos como ‘Nazistas do Ar’. Quando ele fez esse comentário, pensei: ‘É isso! Estou fora’" .
Paulo preocupava-se com esse tipo de artimanha do maligno para nossa época. Paulo estava completamente certo!
Strieber, na condição de adepto das filosofias ocultistas, tem importantes definições dos nossos ‘amigos’ do espaço. Em um dos trechos de seus livros, Whitley relata uma curiosidade sobre a sua relação com OVNIs, reparem uma certa "conscidência" com o ocultismo:
"Fiquei completamente amedrontado. O medo era tão grande que pareceu fazer com que toda a minha personalidade se evaporasse... ‘Whitley’ deixou de existir. O que ficou foi um corpo e uma sensação extrema de medo, tão grande que me envolveu como uma cortina pesada e sufocante, transformando a paralisia numa condição semelhante à morte... eu morri, e um animal selvagem apareceu em meu lugar.
Em outros pontos retrata fatos importantíssimos ao descrever um dos alienígenas:
"Parecia quase um demônio, com um rosto estreito e escuro, olhos puxados. Falou comigo numa voz aguda e guinchante".
Strieber comenta seus pensamentos: "Fiquei pensando que talvez estivesse nas garras de demônios, ... é claro que eram demônios!", e fala ainda sobre agonias íntimas (seqüelas e traumas dos seqüestros).
Se cremos que a Bíblia é completa e indivisível, se cremos que existe um Deus lá no céu que escreveu a sua Palavra Divina através de homens comprometidos com Ele, não podemos deixar de atentar para o fato de Ovnis serem entidades demoníacas, que estão cumprindo as profecias apocalípticas.

sexta-feira, 9 de novembro de 2007

Vampirismo: líder de seita macabra bebe sangue de adolescentes















Líder de seita macabra bebe sangue de 16 adolescentes
Fonte: Diário de S.Paulo

SÃO PAULO - O líder de uma seita chamada Legião de Salvadores do Mundo, Vandeir Máximo da Silva, 27 anos, provocou espanto e pavor em Presidente Prudente, cidade do noroeste paulista, a 565 km da capital. De acordo com a polícia, ele bebeu o sangue de 16 adolescentes de classe média com idades entre 13 e 16 anos. Ele se reunia há mais de dois meses com o grupo de meninos e meninas em uma praça da cidade e no cemitério municipal. O suspeito não havia sido localizado até a noite de ontem.
De acordo com relatos dos jovens à polícia, Silva se identificava como Wlad Hacamia e afirmava ser um 'anjo-vampiro'. Para entrar na seita, os adolescentes tinham de deixar o líder chupar seu sangue por meio de cortes no pescoço. Em troca, receberiam a imortalidade e superpoderes para "fazer o bem para as outras pessoas". Os cortes foram abertos com estilete pelos próprios seguidores e por próteses utilizadas pelo agressor nos dentes caninos. Os rituais contavam com velas e oferendas aos vampiros, ao som de rock.
Com dificuldades para estabelecer o crime que teria sido cometido, a polícia abriu nesta terça-feira um inquérito de averiguação de lesão corporal após ouvir quatro adolescentes que participavam dos rituais. Até agora, não há informações sobre abusos sexuais por parte do suspeito ou uso de drogas nas reuniões. Três boletins de ocorrência foram registrados por pais de vítimas.
Cicatrizes profundas
Com cicatrizes profundas no pescoço e nos braços, os adolescentes ouvidos pela polícia fizeram exame de corpo de delito no Instituto Médico-Legal (IML).
O delegado titular do 4DP de Presidente Prudente, Dirceu Gravina, acredita que o acusado seja um psicopata.
- Não sei o quanto de sangue que ele bebeu. Os meninos não querem falar muito, dizem que ele é do bem. O que sei é que as vítimas são da tribo Emo (fã de hardcore com letra romântica, com visual andrógino, que usa maquiagem e gosta de chorar) - afirma.
O suspeito Silva não tem antecedentes criminais e trabalha em uma indústria de papel. Segundo as vítimas, ele se veste sempre de preto, tem "asas e olhos coloridos". Na última quinta-feira, o pai de um dos seguidores flagrou o líder da seita reunido com o grupo. Assustado, o suspeito se escondeu.
Pai diz que filhos estavam diferentes
Os dois filhos, de 13 e 15 anos, do técnico em telecomunicações X., de 49 anos, participavam das reuniões com o líder da seita. Eles freqüentavam os rituais três vezes por semana e mudaram o comportamento.
- Ficaram mais sérios e fechados. Até a fisionomia estava diferente. Mas diziam que estava tudo bem - disse X.
Quando percebeu que o filho mais velho estava diferente, X. não se preocupou.
- Achei que podia ser um problema com alguma namorada. Nunca imaginamos isso, conhecíamos os amigos deles... Não sabemos qual era a intenção desse líder, se era aliciar os meninos para a prostituição - diz.
Foi justamente um amigo da escola do mais velho, que está no 1º ano do Ensino Médio, que levou os filhos de X. para a seita. Eles se encontraram com o "vampiro" pela primeira vez no estacionamento do shopping da cidade.
- O mais velho deixou de ir à escola para ir ao ritual. Ele disse que uma menina faltou e, por isso, teve de beber uma espécie de remédio - conta o pai.
O líder da seita queira levar os adolescentes à capital paulista, no feriado de Finados, "para encontrar outros adeptos" e "conhecer o templo".

Tumba de Maria

esse vídeo mostra a tumba de Maria,embora o resto do video seja adventista,más preste atenção no vídeo.