sábado, 8 de dezembro de 2007

Congregação Cristã do Brasil (CCB)


Movimento Contraditório ou Seita?
INTRODUÇÃO
A Congregação Cristã no Brasil (daqui pra frente CCB), é uma organização religiosa quase evangélica, dizemos quase devido as suas inúmeras doutrinas contraditórias que mais se modelam com heresias de inúmeras seitas pseudocristãs. A bem da verdade, uma grande porcentagem delas o são! Muitas das características encontradas nas seitas que lhes fazem ser identificadas como movimentos heterodoxos são também encontradas na CCB, exemplo disso é a crença (não de todos) de que salvação só na CCB. Mas por outro lado a CCB a primeira vista parece ser uma denominação cristã normal como todas as outras, possuem os mesmos hinos, defende o uso da Bíblia, apesar de não incentivar seus membros ao estudo da mesma, possuem usos e costumes nas vestimentas, seu credo doutrinário é impecável (se bem que na prática o negócio é diferente), etc...
Tudo isso ao invés de ser louvável é apenas um laço para os evangélicos menos esclarecidos que pensam poder ter comunhão e considerar-se irmãos junto com os membros da CCB. Entre eles existe até uma expressão que se tornou conhecida entre muitos; para eles nós somos, “os primos” e estamos, “à beira do caminho” da salvação, por que o caminho na verdade, só se encontra na CCB! Você precisa fazer parte da “irmandade”! Com essa aparência de “cristã” eles conseguem angariar através de um proselitismo desonesto (pois são contra o evangelismo), membros de outras denominações evangélicas, os métodos são variados mas o mais usado é o método do sonho e da profecia. Chegam a ponto de profetizar e sonhar falsamente como se fosse Deus chamando as pessoas para sair do que eles chamam de “seitários”, para encontrar a “graça” na Congregação. É claro que um neófito na fé que não sabe distinguir entre uma revelação falsa e verdadeira, é presa fácil. Geralmente quando percebem um novo convertido de outra denominação o primeiro passo é lançar dúvidas sobre sua igreja, alertando que lá os pastores cobram dízimos e que modo de saudação está errado, após isso tratam logo de lançar-lhe um convite para uma visita em sua igreja, daí é só um passo para o re-batismo. Após a pessoa se tornar um “congregado” e entrar para a “irmandade”, ele já se sente superior aos demais crentes, é o primeiro sintoma de quem se filia a CCB! Por isso, fazem jus ao apelido que lhes dão de, “pescadores de aquário.”
Organização
Existe uniformidade doutrinária que é mantida através de assembléias anuais, onde é reunidos o corpo sacerdotal (anciãos, cooperadores e diáconos) por três dias. A princípio estas eram realizadas apenas na cidade de São Paulo, porém o número de pessoas fez como que tivessem que ser regionalizadas.
Atualmente acontecem em cinco locais diferentes do país (norte, nordeste, centro-oeste, sudeste e sul).
Mantém uma cultural oral, não tem publicações (só o relatório anual), não recomenda a leitura de literatura específica, somente a Bíblia.
Não existe cobrança de dízimo e nenhum cargo é remunerado. O resultado das coletas realizadas mensalmente é dirigido para construção de templos, obras de caridades e viagens missionárias. Entretanto não é a direção da igreja que decide o percentual de valores a ser empregado em cada um dos itens, mas o próprio fiel que, querendo dá sua oferta, indica onde quer que seja empregado.
A Congregação não participa de atividades políticas e não indica candidatos.
A administração material é centralizada, em grandes pólos regionais e praticamente inexiste autonomia das congregações locais. Não se sabe o número de membros pois não há estatística a respeito. Seu crescimento pode ser dimensionado através do número de construção de templos, que na cidade de São Paulo tem correspondido a uma média de 1.3 por mês. Desde sua fundação até o momento, onde nós sabemos, há duas dissidências, a “Cristã Universal Independente” e a “Congregação Cristã do Brasil Renovada”.
HISTÓRICO
O fundador da “Congregação Cristã no Brasil, Louis Francescon, nasceu em Cavasso Nuovo, província de Udine, Itália, em 29 de Março de 1866. Ainda jovem imigrou-se para os Estados Unidos da América onde teve seu primeiro contato com o evangelho de Cristo através da igreja Valdense. Logo após, fundou com a ajuda de alguns crentes a igreja Presbiteriana Italiana, no entanto seu questionamento sobre o batismo por aspersão não permitiu tão pouco sua permanência nessa denominação, desligando-se dela algum tempo depois. Em 1907 quando florescia nos E.U.A o movimento pentecostal, Francescon tomou conhecimento dele através do pastor batista Willian H. Durham um dos pioneiros do movimento pentecostal sendo batizado no Espírito Santo nesse mesmo ano. Em 1909, Louis Francescon e seu companheiro Giacomo, também pioneiro do movimento pentecostal na Itália, por mandamento divino, chegam a Argentina e posteriormente ao Brasil em 8 de Março de 1910. Tendo começado em São Paulo e no Paraná fundaram de inicio uma igreja com vinte pessoas re-batizadas, oriundas de diversas denominações evangélicas tais como: Batistas, Presbiterianas, Metodistas e curiosamente apenas um católico. Seu campo de pregação se deu principalmente entre colônias italianas, o movimento se espalhou depois por todo o território nacional.
AVERSÃO À ASSEMBLÉIA DE DEUS
A CCB tem aversão a todas as denominações evangélicas que não rezam pela sua cartilha, mas em particular com sua parceira no pioneirismo pentecostal a “Igreja Evangélica Assembléia de Deus”.
Diz o pastor assembleiano Raimundo F. de Oliveira em seu livro: “Seitas e Heresias – um sinal dos tempos” que a Congregação “evita qualquer tipo de relacionamento com a Assembléia de Deus”. Na verdade o contato em 1920 entre os líderes de ambas as denominações, foi amistoso segundo consta nas memórias de Gunar Vingren. Acontece porém, que com o passar dos tempos a CCB foi deixada à mercê da liderança leiga devido as constantes ausências de seu fundador em viagens para o exterior; foi aí neste ínterim, onde começou a nascer o orgulho denominacional extremista e para piorar ainda mais, em 1928 houve um cisma no meio da CCB e a metade dela se filiou à Assembléia de Deus. Acrescenta-se a isso as diferenças de costumes e teológicas que acabou por originar um rompimento irreparável que perdura até hoje. Muitos dos primeiros membros das Assembléias de Deus alega que o rompimento final foi devido ao costume dos elementos da santa ceia, pois Francescon queria celebra-la com vinho puro (fermentado) e Daniel Berg co-fundador da Assembléia de Deus, não! Até hoje é costume entre os “glória”, como já foram chamados, de dizer que a Assembléia de Deus está quase no caminho!
DOUTRINAS
O credo doutrinário da CCB como já dissemos, é igual a todos os credos das igrejas evangélicas e pentecostais. Acontece que na prática a CCB fica à margem das igrejas evangélicas, não possui o caráter de denominação evangélica. Vejamos algumas doutrinas estranhas praticadas e professadas pela CCB.
SALVAÇÃO SÓ NA CCB
A “maioria” dos adeptos da Congregação Cristã no Brasil (CCB) defende a idéia errônea de que salvação só é possível na sua própria Igreja: a “Gloriosa Congregação”. Desenvolveram a doutrina de auto salvação, ou seja, salvação só entre a irmandade! Essa doutrina, estranha às Escrituras Sagradas, faz com que os seus adeptos pratiquem um proselitismo agressivo com os outros evangélicos. Isso é herança herdada de sua origem Presbiteriana que possuía pontos calvinistas extremos. A Bíblia deixa claro que para sermos salvos não precisamos da CCB. O que diríamos então das outras igrejas que existiam antes da CCB, não estavam salvos? Ou Jesus precisaria esperar a vinda de Francescon em 1910 para ai então poder começar a salvar as pessoas?! Mas a Bíblia discorda disso e afirma que:
“E em nenhum outro há salvação; porque debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, em que devamos ser salvos” (At.4:12)
“Porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus, homem” (ITm.2:5).
“Respondeu-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim” (Jo.14:6).
Admitir que só uma certa denominação pode salvar o homem é um pecado terrível, visto que quando a CCB se coloca como a única igreja verdadeira está tomando o lugar do único Salvador. A Bíblia é clara que só Jesus é o caminho e não há mediador entre Deus e o homem a não ser Jesus Cristo. As Igrejas são apenas o meio que leva o homem ao fim, que é a salvação através de Jesus Cristo. Portanto segundo o resquício da doutrina da predestinação todos que porventura um dia terão que ser salvo, virão mais cedo ou mais tarde, à Congregação.
A CCB É CONTRA O ESTUDO DA BÍBLIA?
Não é raro ouvir um membro da CCB dizer que “a comida servida na igreja dele é melhor por que sai na hora, pois Deus fala na boca do ancião, enquanto que a do outro é comida fria pois seu pastor precisa ficar “estudando” a Bíblia para poder lhes falar eu mesmo já recebi tal resposta!
O culto na CCB parece mais uma reunião de adivinhos do que um culto de louvor e adoração a Deus. Seus membros ficam esperando que Deus abra a boca do ancião e fale através dele. Dessa maneira ficam esperando soluções imediatistas de seus lideres. Abrem a Bíblia aleatoriamente e onde cair o texto é feito um breve comentário. São os profetas do óbvio! Profetizam e pregam aquilo que é patente aos olhos de todos. Por exemplo na hora das revelações é dito pelo ancião que, “Aqui existe irmãos que estão passando por grandes lutas, mas Deus manda lhe dizer que vai te dar vitória!”. Assim o adepto sai com a impressão de que “Deus falou” com ele. Entendemos agora por que os membros da CCB entre outros motivos, não estudam a Bíblia, pois é mais fácil ouvir instantaneamente o que já se deseja ouvir do que ir meditar e estudar na lei do Senhor e extrair dela os sábios conselhos para os problemas do dia-a-dia. Alegam que para qualquer coisa que vão fazer precisam ser “iluminados” pelo Espírito Santo!
Sem dúvida o Espírito Santo opera poderosamente na vida de sua Igreja. Contudo a fé nos ensina a crer no Espírito Santo e nos submeter à sua direção, e é essa crença que nos leva a preparar-nos pelo exame das Sagradas Escrituras, que é a Palavra de Deus. Diz a Bíblia:
“Examinais as Escrituras, porque julgais ter nelas a vida eterna; e são elas que dão testemunho de mim”(Jo.5:39).
“até que eu vá, aplica-te à leitura, à exortação, e ao ensino” (I Tm.4:13).
“Quando vieres traze a capa que deixei em Trôade, em casa de Carpo, e os livros, especialmente os pergaminhos” (II Tm.4:13).
“Procura apresentar-te diante de Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade”(II Tm.2:15).
“antes tem seu prazer na lei do Senhor, e na sua lei(a Bíblia) medita( estuda, lê) de dia e noite”(Sl.1:2).{grifo meu}
“Buscai no livro do Senhor, e lede” (Is.34:16).
“Não se aparte da tua boca o livro desta lei, antes medita(leia, estude) nele dia e noite, para que tenhas cuidado de fazer conforme tudo quanto nele está escrito; porque então farás prosperar o teu caminho, e serás bem sucedido” (Jos.1:8).
A CCB não valoriza e nem incentiva o estudo sistemático da Palavra de Deus, pelo contrário dizem que o cristão não precisa estudar a Bíblia, pois na hora o Espírito Santo falará instantaneamente pelo crente. Os textos acima falam por si e deixa bem claro que devemos estudar a Bíblia e até lermos bons livros cristãos. O que a CCB se esquece é que o Espírito só usa um cristão que tem prazer na Palavra do Senhor e que nela medita dia e noite. Jesus disse:
“Mas o Ajudador, o Espírito Santo a quem o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as coisas, e vos fará lembrar de tudo quanto eu vos tenho dito” (Jo.14:26).
Responda-me: O que o Espírito lembrará? A resposta é o que Jesus falou. E onde está relatado o que Jesus Falou? É lógico, na Bíblia, ou seja, quem não estuda a Palavra de Deus e livros afins, não têm como ser usado pelo Espírito de Deus eficazmente. O Espírito Santo não tem como lembrar algo que nós não conhecemos!
OBJEÇÕES:
Geralmente quando estamos dialogando com um adepto da CCB não é raro recebermos como respostas textos bíblicos como o de Lucas 12:12 e João 14:16,17. Fazem isso para demonstrarem que seus ensinamentos estão baseados na Bíblia. Entretanto, tais argumentos não resistem a um exame minucioso do texto bíblico, pois foram tirados fora de seu contexto.Vejamos o primeiro:
“Porque o Espírito Santo vos ensinará na mesma hora o que deveis dizer.”
RESPOSTA: Este versículo de maneira alguma está ensinando o crente não estudar a Bíblia. Ele está dentro de um contexto onde Jesus incentiva seus discípulos a confiarem em Deus nas horas de tribulação que viria nos tribunais perante os homens. É só ler os versos acima começando pelo versículo 4. Isto se cumpriu integralmente na vida dos apóstolos, por exemplo, em Atos capítulo 4 ; 5:27 em diante; 22:30 capítulo 23 em diante; capítulo 24 em diante. Nota-se em todos esse textos que a sabedoria com que falavam provinha é claro do Espírito Santo, no entanto eles fazem citações de profecias do Velho Testamento que para uma pessoa que não estudasse as escrituras era impossível fazer devido ao manuseio do livro da lei que era bem diferente de nossas Bíblias de hoje dividida em capítulos e versículos inclusive com tópicos. Mas naquela época não havia nada disso!
Costumam citar ainda o velho e costumeiro jargão: “A letra mata mas o espírito vivifica”, baseam-se para isso em II Co. 3:6.
RESPOSTA: Novamente os adeptos da CCB incorrem em grave erro por não conhecerem as escrituras. O apóstolo está discutindo neste capítulo sobre as duas alianças, os dois ministérios, o da graça, e o da lei dada por Moisés. Ele diz realmente que a letra mata, mas qual letra? Estaria o apóstolo ensinando com isso que não se deve estudar a Bíblia? Não. O verso 7 responde: “Ora, se o ministério da morte, gravado com letras em pedras, veio em glória, de maneira que os filhos de Israel não podiam fixar os olhos no rosto de Moisés, por causa da glória do seu rosto, a qual se estava desvanecendo”. O que foi gravado com letras em pedras? Êxodo 32:16 e 34:1 responde: “E virou-se Moisés, e desceu do monte com as duas tábuas do testemunho na mão, tábuas escritas de ambos os lados; de um e de outro lado estavam escritas.”... “E aquelas tábuas eram obra de Deus; também a escritura era a mesma escritura de Deus, esculpida nas tábuas” e “Então disse o Senhor a Moisés: Lavra duas tábuas de pedra, como as primeiras; e eu escreverei nelas as palavras que estavam nas primeiras tábuas, que tu quebraste.”
O Espírito o qual o apóstolo diz que vivifica é o espírito da nova aliança dentro da dispensação da graça. Pois na lei de Moisés qualquer um que a infringisse morreria, ou seja, a letra da lei matava, condenava, julgava, todavia na dispensação da graça ou do Espírito, não há morte, mas vida, Ele nos dá poder para vencer, o que a lei de Moisés não podia fazer. Se não podemos estudar a palavra de Deus (a letra), por que isso, segundo eles, seria lançar mão de obras da carne, então por que os músicos estudam a letra da música ? Não é o Espírito que ilumina na hora certa ? Por que estudar então ? Na verdade os membros da CCB conhecem muito mais seu hinário do que a Bíblia! Vejamos ainda outro:
“Além disso, filho meu, sê avisado. De fazer muitos livros não há fim; e o muito estudar é enfado da carne.” Eclesiastes 12:12
RESPOSTA: O escritor de Eclesiastes não diz que estudar a lei de Deus que naquele tempo constituía a palavra de Deus ou a Bíblia dos Hebreus era enfado da carne. Mas o estudar as coisas seculares do mundo! No capítulo 1:18 ele diz: “Porque na muita sabedoria há muito enfado; e o que aumenta o conhecimento aumenta a tristeza.” Mas qual conhecimento ele esta a falar ? É claro que é somente ao conhecimento do mundo da carne como ele deixa bem transparecer nos versos a seguir: “Eu, o pregador, fui rei sobre Israel em Jerusalém. E apliquei o meu coração a inquirir e a investigar com sabedoria a respeito de tudo quanto se faz debaixo do céu; essa enfadonha ocupação deu Deus aos filhos dos homens para nela se exercitarem. Atentei para todas as obras que se fazem debaixo do sol; e eis que tudo era vaidade e desejo vão. O que é torto não se pode endireitar; o que falta não se pode enumerar. Falei comigo mesmo, dizendo: Eis que eu me engrandeci, e sobrepujei em sabedoria a todos os que houve antes de mim em Jerusalém; na verdade, tenho tido larga experiência da sabedoria e do conhecimento. E apliquei o coração a conhecer a sabedoria e a conhecer os desvarios e as loucuras; e vim a saber que também isso era desejo vão.”
PORQUE DEVEMOS ESTUDAR A BÍBLIA
a) Ela é o manual do crente na vida cristã e no trabalho do Senhor. O crente foi salvo para servir ao Senhor (IPe.2:9; Ef.2:10). Sendo a Bíblia o livro texto do cristão, é importantíssimo que este a maneje bem para o eficiente desempenho na missão de pregar o evangelho, pois todos somos chamados para isso. Todo bom profissional sabe usar bem a sua ferramenta, e poderíamos dizer que todo bom crente sabe manejar bem a sua Bíblia.
b) A Palavra de Deus Alimenta a nossa Alma. Disse Jesus: “Mas Jesus lhe respondeu: Está escrito: Nem só de pão viverá o homem, mas de toda palavra que sai da boca de Deus” (Mt.4:4).
c) A Palavra de Deus é a espada que o Espírito Santo usa. “... e a espada do Espírito, que é a palavra de Deus” (Ef.6:17).
d) Só através do estudo da Bíblia é que iremos conhecer a vontade de Deus para nossas vidas. Quem não estuda a Bíblia não sabe o que Deus quer para sua vida, pois só na Palavra encontramos a verdade.
Leiamos:
“Se vós permanecerdes em mim, e as minhas palavras permanecerem em vós, pedireis o que quiserdes, e vos será feito” (Jo.15:7)
O USO DO VÉU E DO CABELO
Os legalistas da CCB dizem que a mulher que corta os seus cabelos vai para o inferno e outros ainda acrescentam que é importante e necessário o uso do véu no culto. Alguns chegam a afirmar que o cabelo pela sua importância é misteriosamente guardado em uma caixa de ouro celestial depois de cortado. Veja que absurdo, chegam a inventar lendas para provarem uma doutrina espúria, como essa! O texto, do qual a CCB tirou essa aberração doutrinária é I Cor.11:1-16.
Logo abaixo iremos mostrar que o cabelo e o véu, ou qualquer doutrina que o homem possa inventar, jamais poderá substituir a graça de Deus.
Todavia para extrairmos uma interpretação correta do referido texto, iremos analisar a opinião de alguns teólogos e historiadores, que com toda segurança e sinceridade escreveram sobre o assunto. Segue abaixo o comentário do livro do - Dr. OPINAM C. Stamps:
“Paulo sustenta que o homem é a cabeça da mulher. Este fato subentende a subordinação da mulher. Deste modo, estabelece-se uma cadeia de comando: Deus, Cristo, o homem, a mulher. A partir desta proposição deduzem-se decorrências práticas. As mulheres estão erradas, se de qualquer forma, modificam suas diferenças em relação aos homens. Esta admoestação é verdadeira em qualquer circunstância. Paulo dá o exemplo da diferença no vestir . Uma das maneiras de se ver esta diferença estava na maneira dessas mulheres manterem o cabelo. Este devia permanecer de tal maneira que distinguissem os homens das mulheres. O cabelo da mulher simbolizava sua submissão e lealdade a seu marido (por causa do costume da época). Paulo também declara que o cabelo longo é uma vergonha para o homem.”
O Comentário da Bíblia Explicada
“A mulher cobria a cabeça nos dias de Paulo, como sinal de modéstia e subordinação ao marido, e para demonstrar a sua dignidade. O véu significava que ela devia ser respeitada e honrada como mulher casada. Sem véu, ela não tinha dignidade; os homens não respeitavam mulheres sem véu, pois deste modo elas se exibiam pública e indecorosamente. Sendo assim, o véu era um sinal do valor, da dignidade e da importância da mulher conforme Deus a criou (conceito da época). O princípio subjacente no caso do véu, ainda é necessário hoje. A mulher cristã deve vestir-se de modo modesto e cuidadoso, honroso e digno, para sua segurança e seu devido respeito aonde quer que for. A mulher , ao vestir-se de modo modesto e apropriado para a glória de Deus, ressalta a sua própria dignidade, valor e honra que Deus lhe deu. Era costume oriental, no tempo dos apóstolos, a mulher cobrir o rosto com o véu quando andava nas ruas , porém podia dar-se o caso, enquanto ela lavava roupa no córrego, passar algum homem, e encará-la. Mesmo assim, no caso de não ter o véu disponível, teria um recurso: cobrir o rosto, com o seu cabelo comprido. Assim ela ter cabelo comprido lhe era “honroso”, mostrando que não era mulher destituída de pudor.”
Citarei ainda o Manual Bíblico do Dr. Halley:
“Era costume nas cidades gregas e orientais as mulheres cobrirem a cabeça, em público, salvo as mulheres devassas (prostitutas). Corinto estava cheia de prostitutas, que funcionavam nos templos (de Afrodite). Algumas mulheres cristãs, prevalecendo-se da liberdade recém achada em cristo, afoitavam-se em pôr de lado o véu nas reuniões da igreja, o que horrorizava as outras mais modestas. Diz-lhes o apóstolo que não afrontem a opinião pública com relação ao que é considerado conveniente à decência feminil. Homens e mulheres têm o mesmo valor a vista de Deus. Há, porém, certas distinções naturais entre homens e mulheres, sem as quais a sociedade humana não poderia existir. Mulheres cristãs vivendo em sociedade pagã (pessoas que não conhecem a Deus), devem ser cautelosos sem suas inovações, para não trazer descrédito à sua religião. Geralmente vai mal quando as mulheres querem parecer homens.”
NÃO DEVEMOS DAR VALOR AO QUE NÃO É VALORIZADO
A verdade é que o uso do véu era algo peculiar da igreja dos Coríntios, era um problema local. Não podemos transforma-lo em doutrina universal para a igreja! Mesmo porque, o apóstolo nunca jamais ensinou sobre o uso do cabelo e do véu para outras igrejas. Em nenhuma outra epístola iremos encontrar tal ensinamento. Contudo se as mulheres da CCB fossem praticar realmente o versículo, teriam que usa-lo fora da igreja também como fazia as mulheres da época, e não somente durante o culto! Tudo isso mostra a incoerência da CCB em sustentar uma doutrina extra bíblica.
É oportuno chamar a atenção para dois textos do V.T sobre esse tema:
“Então, se rapará;” (aqui está se referindo a purificação do leproso, independentemente do sexo)- Levítico 13:33
“Então, a trarás para a tua casa, e ela (a mulher) rapará a cabeça.”(lei acerca da mulher prisioneira) - Deuteronômio 21:12
Nestes dois textos vemos a Lei de Deus determinar que o cabelo da mulher fosse rapado.
No primeiro caso temos a purificação da mulher leprosa, que quando curada da lepra tinha que rapar totalmente a sua cabeça. Depois, o caso da mulher que era presa nas guerras e trazida para o meio do povo de Deus, esta para ser recebida entre o povo, deveria rapar a cabeça.
Veja que Deus poderia curar a mulher leprosa sem ser necessário determinar que sua cabeça fosse rapada. Creio que a mulher capturada na guerra poderia ser recebida entre o povo judeu sem precisar mexer no seu cabelo, mas acredito que nesses textos Deus quer nos ensinar algo maravilhoso. Pense nisso: “Se o cabelo fosse tão importante, como muitas vezes é pregado na CCB, será que nesses dois textos Deus ordenaria o seu corte a ponto de que essas mulheres ficassem rapadas?”
A interpretação correta, do referido texto (I Cor.11:1-16), ocorre pela comparação com Gênesis 38:14-15. Lendo bem os dois textos chega-se a conclusão que o que é pregado sobre o cabelo e o véu é um tanto, falta de informação e conhecimento de cultura e costumes bíblicos. Para os coríntios o cabelo (que era dado em lugar do véu), é sinônimo de santidade e honra, mas o mesmo véu em Gênesis é usado como disfarce para Tamar (nora de Judá) passar-se por uma prostituta. Não podemos entender isso se não levarmos em conta os costumes da época e seus valores históricos.
Endossamos plenamente o que Paulo disse: “Mas, se alguém quiser ser contencioso, nós não temos tal costume, nem tampouco as igrejas de Deus” (I CORÍNTIOS 11:16). Mas parece que a CCB passa por cima deste versículo e continua criando contendas com outras igrejas por causa do uso do véu!
A CCB É CONTRA O MINISTÉRIO PASTORAL
Os membros da CCB costumam dizer que em sua igreja não existe pastor, pois o único pastor deles é Jesus. Costumam chamar o líder ou dirigente da igreja de “ancião”. A palavra pastor tomou um tom pejorativo entre eles. Costumam falar sobre como devemos tomar cuidado com os falsos pastores e como eles enganam as pessoas! Mas se há o falso é notório que há também o verdadeiro. Não podemos desprezar uma nota verdadeira por que no mercado está correndo dinheiro falsificado!!!
Embora a CCB não aceite o Ministério pastoral a Bíblia contudo é clara sobre o assunto:
“e vos darei pastores segundo o meu coração, os quais vos apascentarão com ciência e com inteligência” (Jr.3:15).
“E levantarei sobre elas pastores que as apascentem, e nunca mais temerão, nem se assombrarão, e nem uma delas faltará, diz o Senhor” (Jr.23:4).
“E ele (Jesus) deu uns como apóstolos, e outros como profetas, e outros como evangelistas, e outros como pastores e mestres” (Ef.4:11).
“Lembrai-vos dos vossos pastores, os quais vos falaram a palavra de Deus, e, atentando para o êxito da sua carreira, imitai-lhes a fé” (Hb.13:7).
“Obedecei a vossos pastores, sendo-lhes submissos; porque velam por vossas almas como quem há de prestar contas delas; para que o façam com alegria e não gemendo, porque isso não vos seria útil” (Hb.13:17).
Na CCB não é possível obedecer aos textos acima, pois eles não aceitam o ministério pastoral. Isto é apenas uma questão de lógica: “Cristãos são ovelhas e ovelhas são submissas a um pastor humano levantado por Cristo” (Leia: Ef.4:11; Hb.13:7 e 17). A verdadeira Igreja de Jesus Cristo têm pastor, sendo assim a CCB está fora dos parâmetros dessa realidade. Dizem que um homem não pode ser pastor de uma igreja, mas quem afirmou que nos daria pastores, foi o próprio Deus! Desobedecer a isso é afrontar o que Ele determinou; é insurgir contra sua autoridade e Palavra. As alegações da CCB são no mínimo infantis e de uma pobreza franciscana! O texto mais usado por eles é João cap.10 que diz: “Eu sou o bom pastor; conheço as minhas ovelhas, e elas me conhecem”, mas mesmo este texto não representa nenhum obstáculo ao ministério pastoral, muito pelo contrário – o confirma. Outro texto muito usado é o Sl.23 – “O Senhor é o meu pastor” e realmente o Senhor é o Sumo Pastor (I Pe.5:4) e se há sumo pastor é claro que há também subpastores ou pastores apenas, assim como no antigo Israel havia Sumo Sacerdote e também os sacerdotes auxiliares. Ora, a Bíblia diz que Jesus é nosso Sumo Sacerdote (Hebreus 8:1) mas também diz que nós somos sacerdotes igualmente (Apocalipse 1:6). Veja que um, não exclui o outro, da mesma maneira acontece com o cargo de pastor.
Para encerrar gostaríamos de fazer a seguinte pergunta: Os anciãos da CCB não apascentam as ovelhas; com conselho, instrução e pregações? É claro que sim.Tenho para mim que os anciãos da CCB fazem o papel de pastor porém sem usar o rótulo. E o próprio Jesus ordenou isso a Pedro: “Disse-lhe Jesus: Apascenta as minhas ovelhas.”
SÃO CONTRA O SUSTENTO DO OBREIRO
“Outras igrejas despojei, recebendo delas salário, para vos servir” (II Cor.11:8).
Paulo recebeu salário de certas igrejas em seus dias para servir aos crentes de Corinto. A CCB, porém, afirmam que o pastor ou obreiro que recebe salário é mercenário e ladrão. Prefiro ficar com a Bíblia a ficar com as opiniões da CCB. A respeito do salário e sustento do pastor ou obreiro a Bíblia diz ainda, entre outras coisas, o seguinte:
a) O pastor ou obreiro que se dedica à obra ministerial é digno do seu salário (I Tm.5:18).
b) Paulo ensinou a Igreja de Corinto a sustentar os obreiros do evangelho (I Cor.9:4-14).
c) O mesmo apóstolo Paulo advertiu ao pastor Timóteo a não cuidar de negócios terrenos com o fim de sustentar-se , dedicando-se somente a pregação do evangelho (II Tm.2:4).
d) O apóstolo Pedro disse que a única ocupação dele e de seus companheiros de ministério eram a oração e a pregação do evangelho (At.6:4).
e) Simão e André abandonaram a profissão que exerceram por anos para se dedicarem unicamente ao ministério da Palavra (Mc.1:18).
f) Os apóstolos e Jesus viviam das ofertas que recebiam. Em João 12:6 lemos que havia uma bolsa para receber as ofertas, bolsa essa que Judas tirava o que podia, mas que mesmo assim mantinha dinheiro para comprar pão que sustentasse uma multidão (Jo.6:5-7).
Diante disto, quem se opõe ao sustento dos pastores e obreiros opõe-se à própria Palavra de Deus.
A CCB É CONTRA O DÍZIMO
O dízimo é o principal cavalo de batalha da CCB contra as igrejas evangélicas. Quem escuta um membro da CCB atacar o sistema de contribuição nas igrejas evangélicas tem a impressão que na CCB não existe nenhuma forma de arrecadação de dinheiro. Contudo, ledo engano!
Ensinam os anciãos da CCB, e seus adeptos vivem alardeando que o dízimo faz parte dos preceitos da lei e como esta foi abolido por Cristo, o dízimo também o foi juntamente. Como será então que eles mantêm a estrutura econômica de sua organização? Resposta: Através das ofertas que muitas vezes chega a ultrapassar o valor do dízimo. O sistema de ofertas na CCB funciona da seguinte maneira:
1. Oferta da Piedade.
2. Oferta para compra de terreno.
3. Oferta para fins de viagem.
4. Oferta para conservação de prédios.
5. Oferta de votos.
A Bíblia ensina e nós cristãos evangélicos acreditamos que o dízimo é santo (Lv.27:30); a CCB diz que o dízimo é para ladrões, a Bíblia diz que é para o Senhor (Ml.3:8-11). A CCB diz que o dízimo é coisa da lei; mas a Bíblia afirma que o dízimo é antes da lei e que a Igreja apostólica praticava o dízimo (Gn.14:18-29; Hb.7:8-9). Quem começou a dar o dízimo foi o pai dos crentes, Abraão e para que essa benção continue a fluir em nossas vidas devemos ser fiéis dizimistas (Gl.3:14). Embora o cristão deva sempre procurar ser mais que dizimista, pois Deus, nesta dispensação, nos chamou para excedermos os escribas e fariseus (Mt. 23:23; Mt. 55:20)
A CCB diz que dá a César o que é de César (Lc.20:25), mas quando é para dar a Deus inventa muitos argumentos e obstáculos. Assim eles demonstram ser mais fiéis a César (o governo) do que a Deus, mas o nosso Senhor os qualifica como ladrões, leiamos: “Roubará o homem a Deus? Todavia vós me roubais, e dizeis: Em que te roubamos? Nos dízimos e nas ofertas alçadas” (Ml.3:8). Acredito que a única pessoa que quer que os filhos de Deus fiquem na miséria é o diabo (Jo.10:10) e para isso ele se transfigura em anjo de luz (II Cor.11:14) e tenta fechar o meio de Deus abençoar o seu povo – que é dando os dízimos e as ofertas. Que nunca nos deixemos contaminar pela avareza (Cl.3:5) e devolvamos a Deus o que lhe pertence:
“Trazei todos os dízimos à casa do tesouro (atualmente a igreja), para que haja mantimento na minha casa, e depois fazei prova de mim, diz o Senhor dos exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu, e não derramar sobre vós tal bênção, que dela vos advenha a maior abastança”(Ml.3:10).
A CCB ACEITA A BEBIDA ALCOÓLICA
A embriagues devido ao uso de bebidas alcoólicas entre os membros da CCB já lhes valeram o apelido de “Congregação Cristã do Barril”. Isto porque, em suas festas sociais como as de casamento e outras, não se intimidam em se embriagarem perante crentes e incrédulos.
Há casos reais de membros da CCB que foram flagrados ensaiando seus hinos para o culto à noite totalmente embriagados. Mas isto é o de menos, em comparação com o caso de um ancião que teve de ser carregado para cima do púlpito, pois estava cambaleando de bêbado!
Os membros da CCB desde os jovens até os adultos dão um verdadeiro show de mau testemunho para com os que estão de fora. Para esses, cai como uma luva as palavras do apóstolo Paulo: “Assim pois, por vossa causa, o nome de Deus é blasfemado entre os gentios...” (Romanos 2:24)
A CCB alega que beber socialmente, ou seja, sem se embriagar não é pecado. Entretanto não é isso o que a Palavra de Deus nos afirma.
O beber socialmente tem sido o argumento que tem levado a muitos á beira da escravidão alcoólica. Haja vista que alguns começaram com uma simples bala de licor para hoje estarem viciados na bebida. Os centros de recuperação de “alcoólicos anônimos” continuam lotados enquanto que sistemas religiosos como o da CCB, tem se escondido atrás da alegação do diabo, de que os irmãos podem beber, é só tomarem cuidado para não se embriagarem! Mas voltemos à palavra de Deus, vejamos o que ela tem a nos dizer quanto a isso:
“Ai daquele que dá de beber ao seu próximo, adicionando à bebida o seu furor, e que o embebeda para ver a sua nudez! Serás farto de ignomínia em lugar de honra; bebe tu também, e sê como um incircunciso; o cálice da mão direita do Senhor se chegará a ti, e ignomínia cairá sobre a tua glória” (Hb.2:15-16).
“Mas também estes cambaleiam por causa do vinho, e com a bebida forte se desencaminham; até o sacerdote e o profeta cambaleiam por causa da bebida forte, estão tontos do vinho, desencaminham-se por causa da bebida forte; erram na visão, e tropeçam no juízo” (Is.28:7).
“Não é dos reis, ó Lemuel, não é dos reis beber vinho, nem dos príncipes desejar bebida forte; para que não bebam, e se esqueçam da lei, e pervertam o direito de quem anda aflito”(Pv.31:4-5).
“O vinho é escarnecedor, e a bebida forte alvoroçadora; e todo aquele que neles errar não e sábio” (Pv.20:1).
“Não olhes para o vinho quando se mostra vermelho (fermentado), quando resplandece no copo e se escoa suavemente” (Pv.23:31).
“Beberão, e cambalearão, e enlouquecerão, por causa da espada, que eu (o Senhor) enviarei entre eles” (Jr.25:16).
Os textos acima falam por si e não deixa dúvidas quanto à vontade de Deus em relação a bebida alcoólica. Entretanto vamos ainda falar do sacerdócio cristão.
OBJEÇÕES: Grupos religiosos que admitem bebida alcoólica como é o caso da Congregação, costumam se estribar na passagem da santa ceia onde Jesus ingeriu vinho. Raciocinam então: Se Jesus bebeu, nós podemos beber também!
RESPOSTA: Os evangelhos sinóptico empregam a expressão: “fruto da vide” (Mat. 26:19 ; Mc. 14:25 ; Lc. 22:18).
O fruto da vide é o único vinho verdadeiramente natural contendo aproximadamente 20% de açúcar e nenhum álcool. A fermentação destrói boa parte do açúcar e altera aquilo que a videira produziu. O vinho fermentado não produzido pela videira. O Senhor instituiu a ceia guando Ele e seus discípulos estavam celebrando a páscoa. A lei da páscoa em Êxodo 12:14,20 proibia durante a semana daquele evento a presença de “seor” (Êxodo 12:15) palavra hebraica para fermento ou qualquer agente fermentador, seor no tempo antigo era obtido especialmente da espuma espessa da superfície do vinho quando em fermentação. Além disso todo o “hametz”, ou seja, qualquer coisa fermentado era proibido (Ex. 13:7; 12:19). Deus dera essa lei por ser a fermentação o símbolo da corrupção e pecado. Sendo exatamente isso o que causa a bebida alcoólica no homem. O vinho da ceia de maneira alguma era fermentado tendo o teor de bebida forte!
OBJEÇÃO: Alegam ainda que Jesus não só transformou água em vinho na festa de casamento em Cana da Galiléia como também o bebeu, e acrescentam que aquele vinho não era o da santa ceia mas vinho comum.
RESPOSTA: Faz-se necessária uma nota de esclarecimento a respeito desta passagem. Comenta o pastor Antonio M. N. Vieira em lições bíblicas que:
“A palestina, antiga Canaã, sempre foi um dos maiores produtores de uva do mundo (Nm 13:23). Por isso, seus moradores produziam diversos tipos de vinho, ou seja, com e sem fermento, azedo, etc. No versículo em apreço (2.3), encontramos o termo grego “oinos” (suco), “yayin” (hebraico), diferente de “sikera” (palavra semítica) e “shêkhâr” (hebraico) que significam “bebida forte”, alcoolizada (Lc 1.15), e “gleucos” (grego), “bebida embriagante” (At 2:13)
O vinho sem fermento “oinos”, era muito apreciado por todos, pois além de estimulante ao apetite, era um fortificante para o sangue e alimento protético para o organismo...o Filho de Deus fez questão de estabelecer o fruto da vide (“oinos”) como símbolo do seu sangue que ia ser derramado, para a remissão de nossos pecados ( Mt 26:27-29; 1 Co 11:25).”
O SACERDÓCIO CRISTÃO
Falou também o Senhor a Arão, dizendo: Não bebereis vinho nem bebida forte, nem tu nem teus filhos contigo, quando entrardes na tenda da revelação, para que não morrais; estatuto perpétuo será isso pelas vossas gerações, não somente para fazer separação entre o santo e o profano, e entre o imundo e o limpo,(Lv.10:8-10).
De acordo com o texto de Levítico nenhum sacerdote deveria beber bebida alcoólica, a fim de desempenhar suas funções sacerdotais diante de Deus. A pergunta é: Isso é também para a Igreja de Jesus? Leiamos: Mas vós sois a geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido, para que anuncieis as grandezas daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz (IPe.2:9). O apóstolo Pedro está falando a respeito da Igreja de Jesus e notem que ela é chamada de “sacerdócio real”. Deus levantou uma Igreja sacerdotal, ou seja, intercessora que ora em favor do mundo. E é claro que o nosso Deus que da Lei trouxe a graça não mudou seus padrões de santidade e requerem de nós as mesmas coisas. Vejamos ainda: “...e nos fez reino, sacerdotes para Deus, seu Pai, a ele seja glória e domínio pelos séculos dos séculos. Amém” (Ap.1:6).
“...e para o nosso Deus os fizeste reino, e sacerdotes; e eles reinarão sobre a terra” (Ap.5:10).
Quando aceitamos o Senhor Jesus como sendo nosso único salvador nos tornamos sacerdotes de Deus. E como tais devemos cumprir a Palavra que diz: “Não bebereis vinho nem bebida forte”(Lv.10:8).
Em nossa cidade temos várias casas de recuperação de alcoólatras e muitas delas não são religiosas. Em conversa com alguns que lideram essas casas fiquei surpreso com as suas convicções. Disseram-me que uma das maiores hipocrisias da sociedade é o “beber socialmente”. Continuou dizendo-me que todo alcoólatra começou com uma pequena dose de cerveja por exemplo. Alguns até gostariam que fosse crime o consumo dessas bebidas, visto que fazem mais mal que outras drogas proibidas.Veja o depoimento de José M. de Melo, ex-alcoólatra, hoje ministro do evangelho:
“A incontestável realidade é que o beber apenas um aperitivozinho diariamente não nos outorga nenhum privilégio. Preferível lhe seria...sofrer uma terrível e nauseante “ressaca”, por embriagar-se desenfreadamente uma única vez na vida, que paulatinamente ir sendo envolvido pelo álcool...” ( Da Escravidão Alcoólica à Libertação Cristã; pág. 21 ed. 1982 – itálico do original)
Como cristão, ao ouvir esses depoimentos, fiquei mais convicto que devemos nos abster desse veneno que é a bebida. Como sacerdote de Deus não tenho dúvidas quanto ao álcool.
Meu ministério sacerdotal não pode ser quebrado por esse repugnante vício. Você que é servo de Deus não deve se envolver com esse mal e sim tirar os que nele estão envolvidos. Imagina como alguém que bebe poderá pregar e dar bom testemunho à um viciado que se encontra possuído pelo álcool ? Dizer que Jesus liberta ? Isto seria bater de frente com Romanos cap.2 que afirma o seguinte: “tu, pois, que ensinas a outrem, não te ensinas a ti mesmo? Tu, que pregas que não se deve furtar, furtas? Tu, que dizes que não se deve cometer adultério, adulteras? Tu, que abominas os ídolos, roubas os templos? Tu, que te glorias na lei, desonras a Deus pela transgressão da lei?” Ainda que a doutrina de sua “Igreja” permita tal coisa, a Palavra de Deus contudo é mais forte que todas as doutrinas humanas. E digo mais, se a sua igreja aceita o “beber socialmente”, isto não é um bom sinal de saúde espiritual!!!
A CCB ALEGA QUE SÓ O SEU BATISMO É CORRETO
A CCB não reconhece o batismo efetuado por ministros do Evangelho de outras denominações, mesmo que seja por imersão, em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo (Mt.28:19). Não condenamos a fórmula adotada pela CCB para batizar os seus adeptos. É verdade que não concordamos com a maneira pela qual ela ministra o batismo nas águas, ou seja, o candidato ao batismo não recebe nenhum devido preparo ao se batizar, há pessoas que se batizam ainda com vícios e que não teve uma experiência do novo nascimento, ficando à mercê do sentimentalismo, pois acreditam que se Deus tocar na pessoa na hora do batismo, ela pode naquele momento ser batizada e ser salva, fazem isso devido a uma má compreensão do texto bíblico de Atos 2:38, acreditam que as águas purificam pecados. Todavia, não desmerecemos tal batismo. A problemática toda recai nos argumentos levantados pela CCB, para não reconhecer o batismo de outras denominações. Analisemos os principais:
• O batismo de outras comunidades cristãs evangélicas está errado, porque utilizam a expressão “eu te batizo”. A CCB entende que ao dizer “eu te batizo” é a carne que opera, o homem, colocando-se na frente de Deus.
• O batismo só é valido se efetuado com está formula: “Em nome do Senhor Jesus te batizo em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo”.
• O batismo da CCB purifica o homem do pecado.
RESPOSTA: O primeiro argumento da CCB é de uma pobreza descomunal: Ora, qual a diferença entre a expressão, “eu te batizo”, e a da CCB, “te batizo”? Na primeira expressão o sujeito está explícito; na segunda o sujeito está oculto. Das duas, uma: Ou a CCB pensa que no ato batismal não é o homem que batiza mas Deus, ou eles não conhecem a língua portuguesa! É claro que é o homem que efetua o batismo, pois Jesus mandou que os discípulos assim o fizessem. Além disso, se, pelo fato de utilizar a expressão “eu te batizo”, estivéssemos errados e ofendendo a Deus, então João Batista não estaria certo tão pouco quando batizou Jesus, pois naquela ocasião usou a seguinte expressão: “Eu vos batizei em água; ele, porém, vos batizará no Espírito Santo” (Mc.1:8) e “Eu, na verdade, vos batizo em água” (Mt.3:11). Será que a CCB acha que João Batista estava errado também?
O segundo argumento da CCB acerca da fórmula batismal é uma prova da falta de conhecimento Bíblico e teológico. Eles criaram uma fórmula que não existe nas escrituras. A menção do batismo em nome de Jesus (Atos 2:28; 8:16; 10:48 e 19:5) encontra-se em passagens que não tratam da fórmula batismal, e, sim, de atos ou eventos feitos em nome de Jesus, pois tudo o que é feito em nossas vidas é em nome de Jesus. Veja o que diz o apóstolo Paulo em Colossenses 3:17: “E tudo quanto fizerdes por palavras ou por obras, fazei-o em nome do Senhor Jesus, dando por ele graças a Deus Pai”. O cristão quando se reúne, se reúne em nome de Jesus; Quando louva a Deus com cânticos, louva em nome de Jesus; Quando apresentamos uma criança, apresentamos em nome de Jesus;... e quando realizamos um batismo, realizamos em nome de Jesus, mas de acordo com a fórmula dada por Cristo: “Em nome do Pai, Filho e Espírito Santo” (Mt.28:19). Os textos do livro de Atos só nos mostram essa realidade e não uma fórmula batismal, veja: Atos 2:38 – “Em nome de Jesus Cristo”; Atos 8:16 – “em nome do Senhor Jesus”. Se essas passagens revelassem a fórmula batismal, seriam iguais, pois qualquer fórmula é padronizada. O que a Palavra está dizendo é que as pessoas eram batizadas na autoridade do nome do Senhor Jesus, mesmo porque não é possível que Pedro, pouco tempo depois da ordem de Jesus, em Mateus 28:19, agisse de modo tão diferente, alterando a fórmula batismal.
O terceiro argumento é de que o batismo, na CCB, purifica o homem do pecado. Tal afirmação é desqualificada, sem base bíblica, basta somente um pequeno versículo bíblico como o de I João 1:7 para lançar por terra essa heresia medieval: “...e o sangue de Jesus seu Filho nos purifica de todo pecado”. A Bíblia deixa bem clara essa questão. O que nos purifica é somente “O SANGUE DE JESUS CRISTO”. Em Marcos 16:16 é dito que: “Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado”. Não é dito que quem não crer e não for batizado será condenado, mas apenas quem não crer. O ladrão da cruz não teve tempo para se batizar, mas creu no Senhor , recebeu a remissão dos seus pecados pelo seu sangue e foi salvo (`Lc.23:43).
ORAÇÃO SÓ DE JOELHOS?
A Bíblia diz: “Orai sem cessar” (I Ts.5:17). Na CCB os crentes são obrigados a orar somente ajoelhados. Não podem obedecer ao texto citado, pois para obedecê-lo teriam de permanecer ajoelhados sem cessar. Tentam os líderes da CCB provar com Filipenses 2:10 que somos obrigados a orar somente ajoelhados. Esse texto refere-se ao fim, quando todos, crentes e ímpios, terão de reconhecer Jesus como Senhor e terão de dobrar seus joelhos em sua presença.
A respeito da oração e sobre a posição que se deve orar citaremos alguns textos:
a) Jesus orou em pé, diante do túmulo de Lázaro, e sua oração foi ouvida (Jo.11:41,42). Portanto orar em pé não é pecado.
b) Jesus orou na cruz (Lc.23:34-46).
c) O profeta Jonas orou no ventre de um grande peixe (Jn.2).
d) O rei Ezequias orou deitado e Deus ouviu-lhe o clamor (II Rs.20:1-5), provando assim que Deus não olha para a posição do corpo, mas para o coração.
e) O publicano orou em pé e desceu justificado para casa (Lc.18:13-14).
f) O cego de Jericó orou assentado à beira do caminho e recebeu o milagre(Mc.10:46-52).
Observando tudo isto, chegamos à conclusão lógica: NÃO É A POSIÇÃO DO CORPO QUE INTERESSA PARA DEUS; É A ATITUDE INTERNA QUE IMPORTA” Todos oramos ajoelhados, porém, não somos como a CCB que só podem orar ajoelhados. Somos livres para orar da maneira mais favorável, sem cessar, em qualquer lugar. Imagine as pessoas que tem problemas físicos como por exemplo, os paraplégicos que não podem ajoelhar, será que Deus não ouviria a oração de tais pessoas ? Veja a incoerência das doutrinas inventada pela CCB!
PRATICAM O ÓSCULO SANTO
A Bíblia mostra, em algumas epístolas, que os irmãos se saudavam com um beijo no rosto em sinal de cordialidade e cumprimento (Rm.16:16). Era um costume da época, como o nosso hoje, de saudar uns aos outros com um aperto de mão. O ósculo não é colocado como uma doutrina ou ensinamento, mas apenas como um gesto de cordialidade que deveria e deve haver entre os irmãos. Em nossas igrejas o povo é livre para saudar, não frisamos o ósculo pelo fato da inconveniência. A Bíblia nos ensina a evitar a aparência do mal (I Ts.5:22). Na nossa sociedade, homem beijando homem é um tanto escandaloso, sendo uma prática homossexual. Não queremos causar escândalos a ninguém (Rm.14:13) e por isso evitamos a prática do ósculo. Também é mostrado na Bíblia que essa prática do ósculo não era prática somente entre homens e homens e mulheres com mulheres, mas sim entre todos os irmãos independentemente do sexo. “Saudai-vos uns aos outros com ósculo santo.”(Rm.16:16). Para o apóstolo Paulo todos eram iguais perante Deus não havendo homem ou mulher (Gl.3:27-28). O beijo ou ósculo, que é tão venerado pelos membros da CCB, foi parte de uma história triste, onde Judas com um beijo traiu o Senhor - “Jesus, porém, lhe disse: Judas, com um beijo trais o Filho do homem?” (Lc.22:48). Ademais disso os membros da CCB para serem coerentes deveriam saudar-se nas ruas com osculo santo pois assim faziam os primeiros cristão. Mas não o fazem porque o consideram inconveniente. A bem da verdade, essa prática está sujeita à malicias se tornando indiscreta para o povo de Deus hoje em dia!
A CCB E O PECADO CONTRA O ESPÍRITO SANTO
Entendem que o adultério é o pecado contra o Espírito Santo de que fala a Bíblia. Grande porcentagem de desviados e até andarilhos e mendigos que já conheci, são desviados principalmente da CCB por ter achado que não têm mais perdão, pois pecaram contra o Espírito Santo.
O que é blasfêmia contra o Espírito Santo?
Conforme a popularidade de Jesus crescia, seus inimigos procuravam, desesperadamente, meios para explicar seus maravilhosos poderes. Finalmente, decidiram alegar que ele expulsava demônios pelo poder do próprio Satanás (Mateus 12:22-32; Marcos 3:22-30; Lucas 11:14-23). Jesus respondeu com três argumentos e uma advertência.
Seus argumentos foram os seguintes:
1. Satanás não atacaria a si mesmo, pois ninguém luta contra si mesmo.
2. Se eu expulso demônios por Satanás, como seus filhos os expelem?
3. Para roubar a casa de um homem forte, tem-se primeiro que amarrá-lo. Expulsando demônios, estou amarrando Satanás, de modo que eu possa cumprir minha missão de resgatar àqueles que Satanás mantém cativos.
Sua advertência foi: "Em verdade vos digo que tudo será perdoado aos filhos dos homens: os pecados e as blasfêmias que proferirem. Mas aquele que blasfemar contra o Espírito Santo não tem perdão para sempre, visto que é réu de pecado eterno." (Marcos 3:28-30).
O que é este pecado imperdoável? Muitos trechos ensinam que é possível ir tão longe de Deus que não se pode retornar. Paulo adverte sobre consciências insensíveis (1 Timóteo 4:2). Hebreus fala de corações endurecidos (capítulo 3) e daqueles que não podem ser trazidos de volta ao arrependimento (capítulo 6). João fala daqueles cujos pecados levam à morte, uma vez que eles se recusam a se arrependerem e a confessá-los (1 João 5:16-17). O próprio Jesus fala do solo que foi pisoteado e compactado ao ponto em que nenhuma semente pode germinar (Lucas 8:5). Cada passo que damos afastando-nos de Deus aproxima-nos do ponto sem retorno. Podemos perder o poder moral para mudar e voltar ao Senhor.
O problema, naturalmente, não está na vontade de Deus de perdoar o pecador (Lucas 15; 2 Pedro 3:9). Deus alegremente aceita e perdoa a todos que se arrependem. O problema está em que alguns rejeitam cada tentativa de Deus para motivar o arrependimento. Depois que Jesus deixou a terra, o Espírito Santo veio para revelar a mensagem final da salvação. Para aqueles que a recusam e se voltam contra o Espírito Santo, Deus não tem nenhum outro plano. Não há outro sacrifício pelo pecado (Hebreus 10:26-31). Aqueles cujo estado endurecido faz com que recusem o rogo final de Deus, nunca serão perdoados. Esta é a blasfêmia contra o Espírito Santo. Queira Deus conceder-nos corações tenros para prontamente responder à sua palavra.
A CCB ALEGA QUE A SUA SAUDAÇÃO É A ÚNICA CERTA
-“A paz do Senhor irmão!
-Amém!”
O diálogo acima é um exemplo corriqueiro de quem quer ter comunhão com um membro da CCB. Repare que eles não devolvem a paz (Lc 10. 5,6), mas um amém, por que acreditam que nossa saudação está incorreta.
Se formos seguir a atitude preconceituosa dos adeptos da CCB, a saudação adotada por eles seria passível de questionamento, o que não ocorre pelo fato de os evangélicos, de maneira geral, respeitarem os costumes de outras igrejas. A CCB nos acusa e critica por usarmos a forma de saudar com a “Paz do Senhor” em hebraico “Shallon Adonay”. Citam para justificar esse conceito a seguinte expressão: “Devemos saudar com a paz de Deus, e nunca com a paz do Senhor, porque existem muitos senhores, mas Deus é um só”. Essa acusação da CCB se desfaz em pó com somente um versículo que Paulo escreveu na primeira carta aos coríntios 8:5 e 6, que diz: “Pois, ainda que haja também alguns que se chamem deuses, quer no céu quer na terra (como há muitos deuses e muitos senhores), todavia para nós há um só Deus, o Pai, de quem são todas as coisas e para quem nós vivemos; e um só Senhor, Jesus Cristo, pelo qual existem todas as coisas, e por ele nós também”. Esse conceito da CCB não procedee é no mínimo perigoso, pois a saudação deles de “Shallon El” é um termo genérico “El” em hebraico significa pode se referir a qualquer Deus enquanto que “Adonay” não, só se refere ao Deus dos Israelitas. Não discordamos da CCB por ter adotado a forma “paz de Deus” para cumprimentar, mesmo porque é bíblica. O que não podemos de maneira alguma aceitar é a atitude discriminatória de seus adeptos, que pensam que por saudarem com a forma que eles adotaram, estarão num patamar espiritual mais elevado, condenando todas as demais saudações. Para seguirmos a risca os preceitos bíblicos teríamos que saudar com “graça e paz” pois foi a saudação mais usada nas epistolas!
FLAGRANTE ANALOGIA
Não podemos deixar passar despercebido a incrível semelhança entre a Congregação Cristã no Brasil e a congregação de Coríntios. Não seria nada injusto taxa-la de neocorintiana, visto que os mesmos problemas que existia na igreja dos Coríntios existe atualmente na CCB. Suas práticas e doutrinas e costumes são idênticos.
O apóstolo escreveu suas duas epístolas justamente para corrigir equívocos e desvios doutrinários dentro da novel igreja. Analisemos agora a comparação.
1. Paulo tinha problemas com aquela igreja no tocante ao orgulho espiritual de possuir muitos dons, mas, no entanto permaneciam carnais, dando mau testemunho aos de fora 1:7; 3:1.
2. Eles ultrapassavam os ensinamentos bíblicos 4:6.
3. Possivelmente tinha o batismo como primazia, daí a advertência do apóstolo 1:14,17.
4. Não possuíam pastor foi preciso o apostolo enviar-lhes um 16:10.
5. Eram contra o salário do pastor 9:6-14.
6. Eram contra o preparo intelectual e o estudo tendo Paulo que alertar sobre isso II Co 8:7; 11:6.
7. O uso do véu 11:1
Esses são apenas alguns dos pontos em que a CCB clonou da igreja de Corinto! É bom frisarmos que aquela igreja era uma igreja deficiente devido a inúmeros erros doutrinários, e não era de forma alguma, uma igreja que pudesse servir de exemplo para as demais!
PECULIARIDADES DA CONGREGAÇÃO CRISTÃ NO BRASIL
A CCB possui ainda outras práticas particulares além das que já foram expostas acima, que a distancia ainda mais das igrejas evangélicas.
Vejamos:
• A ceia do Senhor é celebrada anualmente com um só pão sempre partido com a mão e também com um só cálice, jogando depois, as sobras em qualquer rio.
• Cerimônias de casamento não se realizam no templo. O crente da CCB não deve participar de casamentos de pessoas não pertencentes a CCB, isso seria participar de coisas sacrificadas aos ídolos.
• Cerimônias fúnebres são proibidas nos templos.
• Acreditam na doutrina anti-biblica do sono da alma no intervalo entre a morte e a ressurreição.
• Mulheres não podem pregar na CCB, pois acreditam que a Bíblia lhes vetou este direito, se bem que no início do movimento as mulheres tinham esse privilégio.
• Na liturgia do culto só aceitam instrumentos de sopro ou fôlego, alegam isso com base no Salmo 150:6.
• Nos templos há separação entre homens e mulheres.
• Proibição de fotografarem durante os cultos.
• Proibição de os membros assistirem cultos em outras igrejas.
• Não possuem livros didáticos ou de quaisquer espécies, salvo um livreto que contêm a história e as doutrinas da CCB.
CONCLUSÃO
Após essa análise crítico-teológica que fizemos da CCB não pense o leitor que declaramos guerra a esta igreja. Muito pelo contrário, adotamos o conselho bíblico “Instrui ao sábio, e ele se fará mais, sábio; ensina ao justo, e ele crescerá em entendimento.” (Provérbios 9:9).
Partindo dessa premissa acreditamos piamente que estamos ajudando muitos a enxergar além das lentes da CCB e perceber os erros e desvios doutrinários que é endossado pela sua igreja.
Oramos também, para que Deus aumente o entendimento de seus membros ao procurarem a palavra de Deus, que o orgulho carnal caia por terra e venhamos a ter comunhão como irmãos e não como primos. Graças a Deus que essa nova geração da CCB não apresenta uma mente tão fechada como são as dos mais antigos, devido as inúmeras crendices que são espalhadas entre seus congregados. Muitos deles até se sentem ofendidos com os pontos expostos acima. E não lhes tiramos esse direito. Sentem-se assim, por não serem coniventes com essas heresias. Aliás, há até e-mails de membros da CCB criticando nossos estudos em relação à sua igreja, mas infelizmente esse percentual ainda é minoria, uma quantidade inexpressiva, pois a maioria continua ainda praticando essas anomalias e se achando melhores que os outros cristãos!
• DEFESA DA FÉ – Edição especial de 1998
• DEFESA DA FÉ - Edição 1998 n8
• VINTE RAZÕES POR QUE NÃO PERTENÇO A Congregação Cristã no Brasil – Justus
• CONHECENDO A CONGREGAÇÃO CRISTÃ NO BRASIL S.V MILTON
• ERROS DOUTRINÁRIOS DA CONGREGAÇÃO CRISTÃ NO BRASIL (apostila) Natanael Rinaldi –ICP
• LIÇÕES BIBLICAS CPAD 1995 1 trimestre 1997, 2 e 4 trimestres.
• BÍBLIA DE ESTUDO PENTECOSTAL – CPAD
• TEOLOGIA SISTEMÁTICA – STANLEY M. HORTON CPAD
• ANOTAÇÕES PARTICULARES DO AUTOR
• PENTECOSTALISMO NO BRASIL Profa. Yara Nogueira Monteiro
*MINISTÉRIO APOLOGETICO DE PESQUISA

sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

A nova ordem mundial e o livro de Daniel




CONSIDERAÇÕES INICIAIS
Impulsionado pelo fato da grande parte da ciência desconsiderar os relatos e revelações da Bíblia Sagrada, observou-se a necessidade de ser realizada uma estudo que vise a demonstrar a importância de se discutir este Livro no âmbito da ciência, não apenas como um mero documento histórico, mas sim porque os escritos deste Livro são coesos com o atual contexto mundial.
Nesta perspectiva, passa-se a tecer comentários acerca do contexto da nova Ordem Mundial e a Bíblia, aqui selecionado o livro do Profeta Daniel escrito a milhares de anos atrás.
A NOVA ORDEM MUNDIAL E O LIVRO DE DANIEL
Até o final da década de 80 o mundo estava dividido em dois grandes modelos econômicos, o socialismo e o capitalismo. A presença destes modelos culminou no que se convencionou chamar de guerra fria. As disputas, em que pese nunca tivesse ocorrido um confronto direto entre E.U.A. e U.R.S.S., as duas grandes potências, foram acirradas, porquanto era ideal de cada modelo a consolidação no âmbito mundial, adotando os paises, estratégias para tanto. Deveras, os Estados capitalistas optaram por um desenvolvimento acelerado, interdependente e juridicizado do comércio mundial. A estratégia ganhou êxito e obrigou aos Estados a adequarem suas estruturas para poderem sobreviver no mercado mundial. Brotando, portanto, uma nova ordem econômica mundial.
Com efeito, o Estado que não contemplava os novos padrões exigidos, era excluído do sistema econômico, originando graves conseqüências para sua população, é o que ocorreu com muitos países, entre eles a Costa Rica e Cuba.
Os países então, ficaram em uma delicada situação. Ora, se o Estado não se adequasse, estaria excluído, todavia, se o fizesse, abriria o mercado nacional ao mundo, ocorreria a interdependência econômica e, acabaria cedendo parcela de sua soberania.
Destarte, sendo inevitável a exposição das empresas nacionais à concorrência mundial, surge, pois, como mecanismos de controle dos problemas oriundos da globalização, os processos de integração econômica dos mercados nacionais no âmbito regional, fortalecendo o mercado nacional no cenário global. Nesta perspectiva, surgem, influenciadas por esta tendência, ou melhor, esta necessidade, a figura dos mega-blocos regionais.
Esta união regional entre países, sugere uma nova concepção de Estado. Com efeito, observa-se que, com o desenvolvimento dos blocos econômicos, surgem novos modelos de integração regional, falando-se já em União Política entre os Estados membros de um bloco, o que pressupõe transferência da soberania de um Estado para um ente hierarquicamente superior. Feitas estas considerações, insta salientar comentários sobre o livro de Daniel.
Os textos de Daniel são escritos escatológicos, isto é, trata de assunto relacionado ao fim dos tempos. Este Livro está presente na Bíblia, a base do cristianismo e foi escrito por Daniel, um profeta de Deus, que interpretou o sonho do rei Nabucodonosor referente aos acontecimentos que estavam por vim e outros que ocorreriam no final dos tempos.
Dentre outras, o livro de Daniel apresenta duas grande revelações de Deus para com o mundo. A primeira refere-se ao sonho que o rei Nabucodonosor teve e que, depois de muitas tentativas frustradas pelos magos, astrólogos, encantadores e caldeus, foi dada a oportunidade a Daniel interpretar.
O profeta, em nome de Deus, apresentou sua análise hermenêutica do sonho de Nabucodonosor. Este, humilhando-se, reconheceu a grandeza e o poder de Deus.
Este sonho trazia a figura de uma estátua, em forma de corpo humano revestido dos mais diversos materiais e que, representaria as grandes políticas do mundo, vale dizer: governos que se foram e que estão por vir, líderes, ideologias, etc. A segunda revelação, mais precisa, está presente em Daniel capítulo 7. Nesta passagem, Daniel tem visões noturnas concernentes às revelações do Senhor.
Ambas as revelações se apresentam demasiadamente complexas. Motivo pelo qual comenta-se acerca da segunda revelação, pois mais precisa, além de que vem a ser uma confirmação da segunda revelação. Nesta perspectiva, trazemos à baila a aludida passagem:
[...] Falou Daniel, e disse: Eu estava olhando, numa visão noturna, [...] E quatro grandes animais, diferentes uns dos outros, subiam do mar. O primeiro era como leão. [...] e eis aqui o segundo animal, semelhante a um urso, [...] e eis aqui outro, semelhante a um leopardo. [...] e eis aqui o quarto animal, terrível e espantoso, e muito forte, [...]; era diferente de todos os animais que apareceram antes dele, e tinha dez chifres. [...] e eis que entre eles subiu outro chifre, pequeno, diante do qual três dos primeiros chifres foram arrancados; e eis que neste chifre havia olhos, como os de homem, e uma boca que falava grandes coisas. [...] Estes grandes animais, que são quatro, são quatro reis, que se levantarão da terra. Mas os santos do Altíssimo receberão o reino e o possuirão para todo o sempre, sim, para todo o sempre. Então tive desejo de conhecer a verdade a respeito do quarto animal [...] e também a respeito dos dez chifres [...] até que veio o ancião de dias, [...] Assim me disse ele: O quarto animal será um quarto reino na terra, o qual será diferente de todos os reinos; devorará toda a terra, e a pisará aos pés, e a fará em pedaços. Quanto aos dez chifres, daquele mesmo reino se levantarão dez reis; e depois deles se levantará outro, o qual será diferente dos primeiros, e abaterá a três reis. Proferirá palavras contra o Altíssimo, e consumirá os santos do Altíssimo; cuidará em mudar os tempos e a lei; os santos lhe serão entregues na mão por um tempo, e tempos, e metade de um tempo. Mas o tribunal se assentará em juízo, e lhe tirará o domínio, para o destruir e para o desfazer até o fim. O reino, e o domínio, e a grandeza dos reinos debaixo de todo o céu serão dados ao povo dos santos do Altíssimo (Daniel, 7:2 e seguintes).
Analisando esta passagem profética, reporta-se ao atual contexto sócio-econômico-político mundial. De fato, muitos estudiosos, tais como Severino Pedro Silva, N. Lawrence Olson, João Flávio, Paulo Cristiano, Antonio Gilberto, João de Oliveira, entre outros ao interpretarem o livro em exame, extraem conclusões que sugerem os atuais e possíveis acontecimentos no âmbito mundial.
Assim, para alguns destes estudiosos, o quarto animal seria a globalização e seus dez chifres os blocos econômicos, tais como: NAFTA, E.U., MERCOSUL, Pacto Andino, ALCA, ALADI, CER, SADEC, SACU e Mercado Oriental. Destes blocos, emergirá um mais poderoso que reinará sob os demais, sugere-se a União Européia, o mais complexo e organizado bloco.
Outros autores, colocam que os três animais seriam antigos impérios: o Babilônico, Império Medo-Persa e Império Greco-Macedônico. O quarto animal seria um novo Império Romano, presente na Comunidade Européia, o qual teria a presença de 10 grandes líderes, sendo que destes, três serão derrubados por um líder mais forte e influente no mundo. Vale lembrar que a constituição da C.E.E. se deu com o tratado de Roma em 1957.
Outra interpretação que é dada à visão de Daniel é que, os quatros animais seriam grandes governos que hão de se estabelecer no mundo. Deveras, a União Européia caminha para uma possível União Política, vale dizer, um grande governo, dando novos conceitos à concepção de Estado. O MERCOSUL deseja se tornar um Mercado Comum, mas a mesma necessidade que fez com que os Estados unissem sua economia fará com que este bloco não estacione em apenas um Mercado Comum. Ademais, para garantir as características de um Mercado comum (livre circulação de bens, capital, serviços, etc) é mister organizar-se como fez a Comunidade Européia. Desta forma, poderia o MERCOSUL também ser um grande governo no mundo, que contará também com a presença de grandes Países como E.U.A, que por si só, representa um grande governo e, também outros blocos poderosos como a ALCA.
Quanto aos dez chifres, seriam estes, dez Estados pertencentes a um bloco, quiçá, os dez que tomarão a frente da União Política da Europa. Destes Estados, destacar-se-á um mais poderoso, que tendo o controle dos demais Estados, e estes do resto do mundo, governará o planeta como um grande imperador. Isto até a segunda vinda de Jesus.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
É bem verdade que, devido à gama de estudiosos, encontramos algumas distinções entre a análise hermenêutica do referido texto, mas todas, como pode se observar, são coerentes com a nova ordem mundial.
Através deste breve estudo, observou-se também, que a Bíblia não se trata de uma mera obra clássica, mas sim um Livro que traz grandes considerações para se entender o porquê dos acontecimentos mundiais. Não é a toa que todos os Cristãos a refere como a Palavra viva de Deus.

quinta-feira, 6 de dezembro de 2007

Reflita




Como Jônatas amou Davi?

Um dos nove livros da década de 70 que promove a teologia favorável ao homossexualismo é Jonathan loved David (Jônatas amou a Davi), escrito pelo pastor episcopal Tom Horner. O livro pretende dizer que entre Jônatas (filho de Saul) e Davi (genro de Saul) havia uma relação homossexual. É verdade que Jônatas amou a Davi. Está lá nas Escrituras Sagradas: “A alma de Jônatas se ligou com a de Davi; e Jônatas o amou, como a própria alma” (1 Sm 18.1). Não era só Jônatas que amava Davi. Saul também “o amou muito” (1 Sm 16.21). Mical, a irmã de Jônatas, “amava a Davi” (1 Sm 18.20).Também não era só a família de Saul que amava a Davi. A mesma Escritura afirma que “todo o Israel e Judá amavam a Davi” (1 Sm18.16). O jovem “era benquisto de todo o povo, e até dos próprios servos de Saul” (1 Sm 18.5). Por que Davi era o amado de todo o mundo? Por causa de sua simpatia, da sua simplicidade, da sua coragem, do seu caráter, da sua “boa aparência” (1 Sm 16.12 e 18, 17.42) e por dedilhar tão bem a sua harpa ( 1 Sm 16.18). Davi gerava confiança nos outros, a tal ponto que “ajuntaram-se a ele todos os homens que se achavam em aperto e todo homem endividado, e todos os amargurados de espírito” (1 Sm 22.2). Inicialmente eram 400 pessoas. Esse número elevou-se pouco depois para 600 homens (1 Sm 23.13, 27.2, 30.9). Há uma coisa que aproxima Jônatas e Davi. Os dois amigos tinham uma fé simples no poder e na atuação de Deus. Eles eram iguais quanto a isso. Jônatas explicou ao seu escudeiro que “para o Senhor nenhum impedimento há de livrar com muitos ou com poucos” (1 Sm 14.6). Por essa razão, ele teve coragem para invadir, só com o escudeiro, uma guarnição dos filisteus e obter vitória. Igualmente Deus explicou a Saul que, se o Senhor o tinha livrado das guarras do leão e das garras do urso, livrá-lo-ia também do gigante filisteu. Por essa razão, ele teve coragem para enfrentar Golias com apenas cinco pedrinhas lisas retiradas do ribeiro (1 Sm 17.34-40). A dificuldade de Davi nunca foi homossexual. Sua poligamia (Mical, Abigail, Ainoã, Maaca, Hagita, Abital,Eglá, Bate Seba e outras) e seu adultério com a mulher de Urias mostram que a dificuldade do famoso salmista era heterossexual (1 Sm 18.27, 25.42-43, 2 Sm 3.2-5,11.1-27). A este respeito, escreve o rabino Henry I. Sobel, da Congregação Israelita Paulista: “O íntimo relacionamento entre Jônatas e Davi é visto na Bíblia como um modelo de amizade. Em nenhum lugar das Escrituras se encontra referência a uma ligação homossexual entre eles. O versículo normalmente citado para justificar o homossexualismo é aquele em que Davi chora a morte de Jônatas, dizendo: ‘Teu amor me era mais precioso que o amor das mulheres’ (2 Sm 1.26). É importante observar, entretanto, que a palavra hebraica ahavá não significa apenas amor no sentido conjugal/sexual, mas também no sentido paternal (‘Isaque gostava de Esaú’, em Gn 25.28), no sentido de amizade ( ‘Saul afeiçoou-se a Davi’, em 1 Sm 16.21), no sentido de amor a Deus (‘Amarás o Senhor, teu Deus’, em Dt 6.5) e no sentido de amor ao próximo (‘Amarás o próximo como a ti mesmo’, em Lv 19.18). Em todos estes exemplos, o verbo usado na Torá (a Bíblia hebraica) é ahavá. É por razão lingüística — e não por falso pudor — que a maioria das traduções bíblicas cita 1 Samuel 1.26 ‘Tua amizade me era mais preciosa que o amor das mulheres’.” (Em fax ao psicoterapeuta Ageu Heringer Lisboa, datado de 29 de abril de 1998.)

quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

Estamos sós no Universo ?


Em 1859, quando Charles Darwin publicou seu livro “A origem das espécies”, a teoria da evolução iniciou uma jornada que a levaria ao status de uma única explicação sobre as nossas origens. Na mesma época, fraudes e equívocos acompanham essa teoria e vozes criacionistas se levantam em favor da criação.
Semelhantemente, em 1968, Erich Von Daniken lançou um livro que suscitaria ilusões sobre a origem e o desenvolvimento da humanidade. Trata - se do Erinnerungen an Die Zukunft (Recordações do futuro), ou, conforme titulo em português, “Eram os deuses astronautas?”, que trouxe aplausos dos céticos e revolta ao meio evangélico.
Estariam os seres humanos sozinhos no universo? Existiriam outros seres com uma tecnologia avançada manipulando a historia humana? Seriam os Escritos Sagrados normas morais desenvolvidas pelos alienígenas? (Nota 1). As visões dos profetas e seu cumprimento foram interferências de extraterrestres? Depoimentos de raptos, visitações, contatos imediatos de primeiro (Nota 2), segundo e terceiro graus, entre outras coisas. Será que tudo isso merece credito?
Berço da civilização: “babá extraterrestre?”
Daniken sugeriu que o desenvolvimento da humanidade ocorreu devido as constantes visitações de astronautas (extraterrestres) ao nosso planta. Desde as primeiras civilizações ate ocasiões de delicados relacionamentos diplomáticos, esses extraterrestres visitavam a terra e cooperavam no desenvolvimento da civilização humana. E, segundo Daniken, houve influencia de elementos extraterrestres em nosso aspecto genético. Outros ufólogos conjecturam que a humanidade seria uma experiência genética ou cobaia de outros mundos.
Tais visitações eram excitantes para os humanos que lhes imputavam, aos astronautas, a posição de deuses. Como observadores como os seres humanos, que desconheciam qualquer tecnologia mais avançada, poderiam expressar as visitações desses astronautas? Os estrondos, os aspectos cintilantes e as roupas espaciais tinham um esplendor tão magnífico que forneciam aos homens as visões registradas nos livros sagrados (devemos entender que, segundo ufólogos, todas as civilizações tiveram algum tipo de interferência extraterrestre que ocasionou tais escritos).
Com a visitação de aeronaves extraterrestre poderia ser relatada por observadores primitivos? A resposta a essa pergunta é respondida por alguns ufólogos da seguinte maneira: os registros dos profetas. O exemplo mais utilizado pela ufologia encontra-se no livro bíblico de Ezequiel. Mas, de acordo com a nossa fé, cremos que esse profeta foi detalhista no relato de sua visão, através da qual expressou única, exclusiva e minuciosamente a gloria de Deus. Esse livro não contem nenhum indicio de alguma visitação alienígena. Seriam as manifestações de Deus visitações extraterrestres? Claro que não!
Embora os mentores da ufologia procurem nas Escrituras evidencias de manifestações extraterrestres, eles esbarram, porem, na consistência da mensagem bíblica, que é coerente desde Gênesis até o Apocalipse. Visto que a Bíblia abrange toda a historia da humanidade, e foi escrita durante um período de cerca de 1500 anos por aproximadamente 40 autores inspirados, ela tem demonstrado singularidade e presciência em seu conteúdo. Não obstante, os ufólogos se esforçam em interpretar algumas passagens bíblicas como sendo relatos de tais visitações extraterrestres. Vejamos um exemplo de tais associações feitas no texto do livro de Ezequiel
Visões celestiais interpretadas como visitações extraterrestres
Lançando mão da vista de Ezequiel, o autor do livro “Eram os deuses astronautas?”, procurando similar uma visitação dos extraterrestres, tece o seguinte comentário: “Quem falou com Ezequiel?” Que espécies de seres eram? ‘Deuses’, segundo a concentração tradicional, certamente não eram, pois esses provavelmente não necessitam de um veiculo para ir de um local a outro. A nós, essa espécie de movimentação nos parece incomparável com a concepção de um Deus Todo-Poderoso”. Sobre o motivo da visita dos astronautas, afirma “Os ‘deuses’ falaram com Ezequiel e instaram para que doravante restaurasse a lei e a ordem da terra” (Nota 3).
Apologia ao livro de Ezequiel
As Escrituras tem um padrão moral e espiritual que objetiva restaurar o homem a um relacionamento aprovado diante de Deus. E que isso só é possível através de Jesus Cristo. Deus, por meio de sua Palavra, não demonstra nenhum interesse político ou diplomático dissociado da moralidade e dos pactos instituídos com seu povo.
Quando esses elementos políticos aparecem, são apenas conseqüências da desobediência por parte da nação de Israel, ou do desrespeito das nações para com Israel.
Por outro lado, alguns ufólogos dizem que determinadas decisões governamentais são frutos das interferências alienígenas. Isto é, os extraterrestres visitavam a terra periodicamente e comunicavam alguma orientação aos povos. Isso, afirmam, foi feito aos diversos povos espalhados pelo mundo. Em outras palavras, veríamos, traços alienígenas em todas as civilizações.
Semelhantemente, afirmam que as intervenções divinas nas nações de Israel seriam intervenções alienígenas, e não do próprio Deus vivo.
Essa idéia é ventilada na afirmação de Danken (Nota 4). Ele diz que os extraterrestres estariam orientando os procedimentos mundiais. Não é isso que encontramos no livro de Ezequiel. Se realmente os alienígenas desejassem uma intervenção internacional, deveriam ter-se apresentado a Nabucodonosor, rei da Babilônia, e não a um profeta humilde de um povo cativo.
Qual foi a amplitude da visão? Uma visita dos astronautas? Em Ezequiel 1, lemos que o profeta estava no meio dos cativos e teve visões: “abriram-se os céus, e eu tive visões de Deus”.O povo que estava com Ezequiel não teve as mesmas visões, logo não houve qualquer visitação astronauta!
“Os céus foram abertos”. Então, a partir desse momento, Ezequiel passou primeiramente a ouvir a Palavra de Deus. Depois, ele continuou vendo a manifestação da gloria de Deus. Os detalhes das visões de Ezequiel demonstram a realidade da presença de Deus. O povo cativo de Israel estava atribulado, mas foi revigorado pelas visões de Ezequiel embora não tivesse vendo aquilo que o profeta contemplava.
Em Ezequiel 8, encontramos outro relato das visões do profeta. Nessa ocasião, ele estava em casa, junto aos anciãos de Israel, mas somente ele foi transladado e teve a visão, “em espírito”, das coisas ocultas em Jerusalém. O que aconteceu aqui? Uma visitação de extraterrestres ou uma visão divina?
Obviamente, uma visão divina, pois os demais companheiros do profeta não participaram dessa visão, apenas ouviram seu relato. Isso contraria profundamente a afirmação dos ufólogos, que dizem que as visitas dos extraterrestres causavam transformações nas culturas primitivas.
Outro fator essencial do livro de Ezequiel é a sua mensagem profética. Seriam, porém, essas profecias provenientes dos extraterrestres? Se a sua origem fosse dessa natureza, elas dependeriam dos mesmos agentes para seu cumprimento. As Escrituras, no entanto, nos ensinam que a base do cumprimento das profecias bíblicas é a atuação de Deus: “Ainda veio à palavra do Senhor, dizendo: Que é que vês, Jeremias? E eu disse: Vejo uma vara de amendoeira. E disse-me o senhor: Viste bem; porque eu velo sobre a minha palavra para a cumprir” (Jr. 1. 11,12).
Exemplo das profecias de Ezequiel
No capitulo 26 esta registrado que a Palavra do Senhor veio a Ezequiel. Encontramos, nesse texto, cerca de sete previsões bem especificas:
1. Nabucodonosor destruirá a cidade de Tiro, localizada no continente (26.8).
2. Muitas nações lutarão contra Tiro (26.3).
3. Será feita como uma penha descalvada; ficará plana como o topo de uma penha (26.4).
4. Pescadores espalharão suas redes no local (26.5).
5. Lançarão o entulho na água (26.12).
6. Jamais será construída (26.14).
7. Jamais voltara a ser encontrada (26.21). O que aconteceu com Tiro foi diferente da sentença lançada às cidades de Sodoma e Gomorra, cuja destruição foi repentina. O cumprimento da profecia de Ezequiel para Tiro arrastou-se por centenas de anos, ate chegar ao nosso século. Seu cumprimento esta inteiramente ligado à onipotência e a onisciência de Deus.
Vejamos seu cumprimento: três anos após a profecia, Nabucodonosor sitiou a cidade de Tiro. Lemos, na Enciclopédia Britânica: “Depois de treze anos de cerco (585-570 a.C.) por Nabucodonosor II, capitulou e reconheceu a soberania babilônica. Em 538 a.C. Tiro, com o restante da Fenícia, passou para a soberania da Pérsia aquemenida. A cidade continental foi destruída em 573 a.C. ( Predição 1 ) . Em 333 aC. Alexandre III , depois de derrotar Dario III , marchou para o sul . Demoliu a velha Tiro , localizada no continente , e com o entulho construiu um molhe de 60 metros de largura , atravessando o estreito que separava a antiga e a nova cidade , edificando torres e engenhos de guerra na ponta do molhe ” ( Predição 5 ) . “A marinha utilizada por Alexandre foi composta pela contribuição de varias cidades e regiões: Sidom, Arado, Biblo (essas contribuíram com 80 navios à vela), 10 de Rodes, 3 de Solos e Malos, 10 de Lícia, um bem grande da Macedônia, e 120 de Chipre”
(Predição 2). “A parte maior do local onde outrora havia a grande cidade é hoje em dia um local plano como o alto de uma penha”, (Predições 3). “É um lugar próprio para os pescadores, que ainda hoje o utilizavam para espalhar e secar suas redes” (Predição 4). Até hoje não foi construída (Predição 6). “Suas ruínas foram lançadas ao mar e seu nome não é mais encontrado”. Plínio, o Velho, apresenta uma grande conclusão: “Tiro... outrora famosa, mas hoje toda a reputação de Tiro se limita ao nome de um molusco e de um corante de cor púrpura (Nota 5) (Predição 7).
Quando tais profecias poderiam depender da interferência dos extraterrestres? Cumpriram-se em todos os seus detalhes ate os nossos dias. Isso totaliza 26 séculos! Stoner comenta que: “Se Ezequiel tivesse em sua época olhado para Tiro e tivesse feito essas sete predições pela sabedoria humana, essas estimativas indicam que as chances de todas elas se concretizarem seria de apenas uma em 75 milhões. Todas se concretizaram nos mínimos detalhes” (Nota 6).
Grandes civilizações, inclusive os ufólogos, que disseram deter as visitações extraterrestres desapareceram. Os Maias, os Incas e os Astecas foram povos que floresceram e desvaneceram. Onde estavam os seus mentores quando a adversidade Chegou? Por outro lado, todas as profecias bíblicas se cumpriram plenamente.
Fatores essências no ‘ fenômeno’ dos ÓVNIS
O primeiro registro moderno de um ‘ fenômeno ’ dos ÓVNIS ocorreu em Washington, EUA, em 1947 (Nota 7). Desde que um homem de negócios contou ter visto algo semelhante a um “pires” voando, centenas de milhares de pessoas em todo o mundo anunciaram suas próprias visões de objetos voadores não identificados. A palavra “ufologia” vem da sigla UFO (Unidentified Flying Objects), que corresponde a OVNI (“Objeto voador não identificado”). A ufologia é a área que estuda a possível existência de seres em outros planetas e galáxias.
A canalização é um fator essencial para os supostos contatos com extraterrestres. Relatos de abduções (Nota 8) são acompanhados com detalhes parapsicológicos. Muitas vezes os testemunhos são possíveis somente através da hipnose. Outro fator que acompanha os testemunhos dessas pessoas que dizem ter sido abduzidas são os contatos sexuais com extraterrestres. Nesses “encontros” com os humanos a intenção dos extraterrestres é transmitir - lhes uma mensagem. A mensagem ufológica, no entanto, coincide com os ensinamentos esotéricos. Enquanto o esoterismo ‘deu vida’ aos elementos da natureza (duendes e demais frutos da fantasia), enchendo-lhes de ensinamentos filosóficos e místicos, a ufologia tem atribuído semelhantes conhecimentos aos imaginários mestres cósmicos.
Divergências no mundo da ufologia
Longe de lançarem mão de fatos em seus argumentos sobre a existência e a interação dos extraterrestres, as conclusões dos ufológos advêm das observações de alguns eventos interpretados como evidencia alienígena. Todavia, encontramos divergências no meio ufológico. A ufologia tem divisões internas que expõem a fragilidade do movimento. São dois os principais ramos da ufologia: o cientifica e o místico.
“A ufologia dita cientifica não poupa ataques ao exagerado esoterismo, a confusão de idéias e a duvidosa religiosidade que permeia sua rival, por isso mesmo denominada mística”, explica A. J. Gevaed, editor da revista Ufo.
“Assim, o correto é que se divida a ufologia, doravante, não mais em mística ou cientifica, mas sim em ‘ seria ’ e não ‘ seria ’. Onde se fixara este limite, no entanto, dependerá da sensibilidade, da maturidade e da experiência de cada ufólogo. Que tenhamos capacidade para aproveitar o que houver de serio e útil em cada uma dessas correntes. E que não nos falte sabedoria para discernir e destacar aquilo que não nos servir”, concluiu A. J. Gevaerd.
A ufologia cientifica depende exclusivamente de fatos, contudo, na pratica, utiliza evidencias circunstanciais: fotos, filmes, impressões no corpo, na terra, em plantações. Evidencias que são, em primeira mão, inusitadas, mas desbaratadas com o tempo e o esclarecimento. Essa é a posição do respeitado cientista Carl Sagan que, embora cresse em vida extraterrestres, e procurasse investir em sua busca, através de comunicação por sofisticados aparelhos, a ponto de criar um centro de escuta intergaláctico, admitiu que nunca conseguiu sequer um contato bem – sucedido.
Carl Sagan fundou a Planetary Society, uma renomada instituição na vanguarda do rastreamento de sinais de vida fora do nosso planeta. O projeto Search for Extraterrestrial Intelligence (SETI), ou “Busca por inteligências extraterrestres”, não alcançou êxito. Em Socorro, Novo México, encontra-se o Very Large Array (VLA), um aglomerado de vinte e sete radiotelescópios conectados eletronicamente, como se fossem um único telescópio do mesmo tamanho ate nos menores elementos, ou um radiotelescópio de dezenas de quilômetros de extensão (Nota 9). Toda essa estrutura cientifica não consegui localizar outras civilizações alienígenas, quer inferiores quer superiores, ou mesmo algum planeta que tenha semelhanças com a terra.
O ‘outro evangelho’: o das estrelas
Além dos fantásticos relatos das visões ufológicas, encontramos também o surgimento de seitas apocalípticas envolvidas com manifestações de ÓVNIS. Um exemplo exótico é a “Fundação Urânis”, sediada nas proximidades de San Diego, Califórnia, e administrada pela autodenominada “visionaria cósmica ” Ruth Normam , também conhecida pelo nome de Uriel . Ela afirma ter recebido transmissões de seres” “e visitado nada menos que 60 planetas. “Através de meus ensinamentos os humanos poderão atingir um plano espiritual mais elevado, de preferência a tempo de saudar as 33 naves estelares da Confederação Interplanetária que irão aterrissar em San Diego em 2001”, diz Norman.
Outro exemplo do misticismo no movimento ufológico ocorreu em Londres, Inglaterra. A Sociedade Aetherius, caracterizada por cultos a contatos extraterrestres. Segundo George king, fundador do movimento em 1956, entre os extraterrestres encontram-se Jesus e diversos santos que moram em Vênus. King afirma que, como interessado pelo misticismo oriental, certo dia, em estado de transe, recebeu mensagens de seres extraterrestres. Eles afirmavam que Jesus estava vivo e morava em Vênus.
Edenilton Lampião quando editor da revista “Planta”, escreveu um artigo publicado em 10 de setembro de 1984 no jornal “Folha da Tarde”, alertando os leitores quanto à sofisticação dos métodos e da linguagem das seitas no Brasil. Lampião classificou as seitas em três tipos: as profundamente místicas (de inspiração cristã, na qual Jesus surge como comandante de frotas de naves – mãe em transito pelas galáxias), aquelas que falam em nome de uma nova “consciência cósmica” (um líder serve de mediador com eles os Ets, com os quais, claro, só ele e mais uns poucos privilegiados tem acesso) e as mais traiçoeiras de todas, a corrente de seitas esotérico - cientificas, que se adaptam ao gosto do linguajar moderno dos meios de comunicação.
Esperava-se que suas mensagens refletissem cultura altamente desenvolvida, principalmente na área cientifica. Contudo, não é isso que propagam. Antes, refletem idéias ocultistas, principalmente quando tentam atingir as Escrituras como sendo espúrias.
A seguir, algumas afirmações descabidas dos diversos livros, revistas e jornais que propagam a ufologia:
· Acusam a bíblia de falsidade, no entanto, usam diversas passagens bíblicas para indicar a existência dos ÓVNIS. Afirmam que algumas mensagens supostamente alienígenas interpretam, de forma particular, as Escrituras.
· Afirmam que os “mentores galácticos” aguardam algum tipo de adoração por parte dos habitantes da terra.
· Atribuem ao homem certa capacidade divina que deve ser desenvolvida através de exercícios, meditações, amuletos e marcas. E que o homem deve guardar o advento de centenas de naves alienígenas que conduzirão a humanidade a uma nova era.
· Aguardam uma nova era, quando o ser humano ultrapassara as fronteiras do conhecimento. Falam da constituição de um código civil mundial que trará paz ao planeta, e que o autoconhecimento libertara o homem ou então o divinizara.
· Afirmam que Deus, o homem e os animais fazem parte da mesma essência, é necessário um respeito místico ecológico entre eles.
· São unânimes em afirmar que entidades alienígenas e/ou espirituais estão agora presentes para ajudar a humanidade a ajustar-se a nova era de avanço espiritual.
Extraterrestres e anjos parecem confundir-se no imaginário popular. Esses seres são excitantes para a mente popular devido as seguintes características
1.Vem de um outro mundo (planeta ou céu)
2.Tem formas avançadas de vida, cujo propósito é ultrapassar as fronteiras tecnológicas e/ou espirituais.
3.Geralmente, suas qualidades são expressas em beleza física.
4.Tem excelente comunicação com os humanos.
5.Possuem habilidades para voar.
6.Suas aparições são acompanhadas de luz brilhante e cintilante.
7.O branco, o azul e o cinza são as cores mais populares.
8.Profetizam mudanças no meio ambiente e a inauguração de uma nova era.
9.Incentivam a divinização do homem; ou seja, a busca do ‘eu’ interior.
10.Negam ou omitem o pecado, a real condição do homem, portanto não tem nenhum plano de salvação que inclua o arrependimento, a fé e a santificação.
Tanto aqueles que dizem ter falado com ‘anjos’ quanto os que afirmam ter-se comunicado com Ets possuem todas as características supracitadas. Os conceitos de pecado e a condição geral da humanidade parecem muito com as atuais filosofias materialistas e liberais.
As chances de se ver um OVNI aumentaram
Com a difusão do sistema de telefonia, que usa satélites de ultima geração, as chances de se ver um OVINI aumentaram de forma surpreendente. Há mais ou menos dois anos, foram lançados em órbita 72 satélites desses. São nada menos do que cerca de 640 Kg girando em torno da terra a 780 Km de altitude. Esses satélites compõem a primeira rede global de telefonia celular e paging. Por emitirem um brilho rápido e forte, tem sido confundidos com OVINIS, proporcionando, dessa forma, expressivo aumento das incidências de relatos de pessoas que viram tais objetos voadores não identificados.
A revista Ufo relata: “Proporcionalmente ao seu tamanho, o brilho do satélite Iridium é mais forte que o da Lua: um aparelho da rede pode ter seu brilho na magnitude 9, considerado alto pelos ufólogos... Os satélites podem ser avistados, com certa facilidade após o crepúsculo, ou antes, do alvorecer, em qualquer ponto do azimute. Tem elevação variada, podendo chegar ao zênite 90º perpendicular ao solo, acima de nossas cabeças. A oeste, os satélites são vistos no inicio da noite e, a leste pouco antes do amanhecer – mas a maioria dos avistamentos é ao norte ou ao sul, no inicio e fim da noite” (Nota 10).
Muitos sinais luminosos são apenas reflexos dos mais diversos satélites utilizados pela telefonia. Mesmo a atmosfera pode refletir luz, dando a impressão para muitos de que a luz seja algum OVINI. Portanto, se dividirmos os testemunhos de pessoas que avistaram ÓVNIS encontraremos o seguinte: fraude fotográfica e testemunhal, reflexos na atmosfera, reflexos dos satélites e visões paranormais.
Identificando os ÓVNIS: a fronteira
O imaginário popular adquiriu um espaço sem fronteiras em grande parte devido às viagens espaciais, a ficção cientifica e a industria cinematográfica. Alem disso, onerosos projetos científicos estão sendo utilizados para encontrar vida e inteligência no espaço sideral, o que tem dificultado as pessoas, mais preciosamente os jovens, identificarem onde termina a ciência e onde começa a ficção. A suposta existência dos seres extraterrestres e a possibilidade de alguém se comunicar com eles e ser influenciado invadiram sutilmente a mente das pessoas.
As Escrituras afirmam que a “terra era sem forma e vazia”. A mesma condição é vista nos planetas vizinhos e naqueles que podem ser observados por diversos meios.
Por ouro lado, as Escrituras admitem existir vida fora da terra. Pelo relato do apostolo Paulo, ele claramente nos da a entender que existe vida fora da terra e que estamos em luta contra esses seres. Em Efésios 6.12, escreveu: “Porque não temos de lutar contra a carne e o sangue, mas sim, contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade nos lugares celestiais”.
As Escrituras também nos advertem quanto aos riscos que corremos quando nos envolvemos com essas entidades (seres) espirituais que vagueiam no espaço entre o céu e a terra: “vos bem sabeis que éreis gentios, levados aos ídolos mudos, conforme éreis guiados” (1 Co 12.2 ).
Embora As Escrituras admitam a existência de outros seres, alem dos humanos, e ate mesmo atribui-lhes poder sobre-humano, não encontramos, porem em suas paginas nenhuma afirmação de que existam seres em outros planetas. Elas apenas afirmam a existência de dois níveis de habitat: o terrestre e o celestial.
Por outro lado, alguns professos cristãos liberais afirmam que existem outros mundos habitados e que estes, talvez, tenham sido também visitados por Jesus depois de sua morte e ressurreição na terra. Se no período em que Cristo visitou esses mundos tivesse morrido em favor de tais extraterrestres, esses também seriam alcançados por Ele e salvos.
Quanto a esse assunto, encontramos alguns problemas no contexto bíblico que não podemos deixar de considerar. Primeiro, a morte de Cristo para perdão de pecados é única: “assim também Cristo, tendo-se oferecido uma vez para sempre para tirar os pecados de muitos, aparecera segunda vez, sem pecado, aos que o aguardam para a salvação” (Hb 9.28). A manifestação de Cristo é clara. Primeiro Ele veio para tirar o pecado e vira segunda vez para aqueles que o aguardam.
A intervenção de Deus na criação diversas vezes em mundos diferentes através de Cristo esta fora do contexto bíblico. O livro de Apocalipse relata a exaltação de Cristo diante de todo o universo, e não sistematicamente nos quadrantes do universo (Ap 12.12; 18.20). Se de fato existissem outros mundos, eles estariam sujeitos ao juízo que esta ocorrendo no céu (devido à rebelião de Satanás) e ao juízo que esta por vir sobre a terra (por causa da condição caída da humanidade).
Será que Deus não poderia criar outros mundos no vasto universo? Sim. Mas temos de concordar que houve um principio, um inicio criativo. E, pelas Escrituras, a seqüência da criação é bem conhecida: “No principio criou Deus os céus e a terra”. Nos céus Deus criou os anjos, em diversos níveis, e na terra , a natureza , os animais e , finalmente , o homem . A citação quanto `a criação dos animais, dos répteis e das aves é bem clara. Se houvessem outros mundos, isso seria relevante e registrado pelas Escrituras. Podemos encontrar apenas três naturezas em todo o universo: a divina, subsistente na Trindade; a celestial, que se aplica a todas as classes dos anjos; e a humana. Uma quarta natureza esta sendo preparada: a incorruptível, que os santos (mortos e vivos) adquiram somente na manifestação do Senhor Jesus (1 Co 15.51-53).
Temos apenas duas ferramentas de identificação dos ÓVNIS: o equivoco daqueles que tiveram tais experiências e os frutos que produzem. Vamos primeiro aos equívocos, que podem ser enumerados da seguinte forma:
1. Confusão com o planeta Vênus, este é o mais brilhante de todos os planetas e da a impressão de que esta rodando rapidamente no seu eixo.
2. Balões meteorológicos.
3. Meteoros.
4. Aviões ou helicópteros.
5. Parélio, isto é, mancha brilhante que aparece em um dos lados do sol.
6. A dificuldade que as pessoas tem em relatar aquilo que realmente viram, o que contribui para uma interpretação errônea e carregada de imaginação.
7. Paranormalidade e hipnose, cheias de elementos ocultistas.
Passemos, agora, a segunda ferramenta: os frutos. “Pelos seus frutos os conhecereis. Colhem-se, porventura, uvas dos espinheiros ou figos estão produzindo tais ‘ aparições ‘? Seus ensinos, conforme já comentamos, demonstram que toda a arvore, ou seja, qualquer assunto relacionado com ÓVNIS, esta comprometida com o ocultismo, portanto condenados pelas Escrituras.
Outra característica comum das aparições dos supostos extraterrestres é a deformidade física apresentadas por esses seres: cabeças desproporcionais ao corpo, pele desbotada, olhos exagerados, que ocupam 30% da cabeça; corpo minúsculo e falta de comunicação oral, o que enfatiza seus poderes telepáticos. Alias, é através da telepatia (Nota 11) que os seres extraterrestres sempre se comunicam com os terrestres. Talvez seja esta a razão da necessidade que os alienígenas tem da hipnose para se fazer entender.
Enfim, as ‘ criaturas ’ que aparecem nas retratações daqueles que afirmam ter visto algum extraterrestre não passam pelo crivo das Escrituras, pois Deus sempre testificou que sua criação era boa. Definitivamente não trazem a assinatura de Deus (Gn 1.4, 10, 12, 18, 21, 25, 31).
“Haverá sinais no sol, na lua e nas estrelas; sobre a terra, angustia entre as nações em perplexidades por causa do bramido do mar e das ondas” (Lc 21.25).
Notas:
1. Alienígena – Alguém que é de um outro país. Essa palavra é popularmente aplicada à população de extraterrestres.
2. Contatos imediatos: 1º grau: refere-se ao contato através do som; 2º grau: contato através de visão; 3º grau: contato através do tato, pessoal.
3. Eram os deuses astronautas? – Melhoramento – p.50 – edição 1969.
4. Daniken, Erich von, 1935 – autor do livro Erinneerrungen an die Zufunft – em português: Eram os deuses astronautas?
5. Veja pormenores sobre essa profecia no livro Evidencia que exige um veredicto. Vol. I Autor: Josh McDowell. Editora: Candeia. São Paulo, pp. 340 – 343;
6. Stoner, Peter W. Science Speaks: An Evaluation of Certain Chistian Evidences, Chicago: Moody Press, 1963.
7. Mistérios Desconhecidos – Contatos Alienígenas – Editores de Time –Life Livros – p.7
8. Abduções: Rapto com violência, fraude ou sedução.
9. Cosmos. Carl Sagan. Editora: Livraria Francisco Alves Editora S.A p.261.
10.Revista Brasileira de Ufologia – Ufo –nº 66
11.Telepatia: Transmissão ou comunicação extra-sensorial de pensamentos e sensações, a distancia, entre duas ou mais pessoas.
1. O pastor Márcio Souza é consultor teológico do CACP
Fonte: revista "Defesa da Fé"

Tumba de Maria

esse vídeo mostra a tumba de Maria,embora o resto do video seja adventista,más preste atenção no vídeo.