sexta-feira, 14 de dezembro de 2007

DÍZIMO: CONTRIBUIÇÃO DA LEI OU DA GRAÇA?

Para que, no caso de eu tardar, saibas como se deve proceder na casa de Deus, a qual é a igreja do Deus vivo, coluna e esteio da verdade. (I Timóteo 3:15)
O objetivo deste estudo não é o de se contrapor ao dízimo, mas de esclarecer a verdade da forma certa de como contribuir pela graça, não por coação psicológica e doutrinária, utilizada por muitos líderes de igrejas, através de versículos da lei judaica, mas sim contribuir sem constrangimento exposto em (II Coríntios 9:7).
O cristão não é obrigado a dar o dízimo, nem por medo do “devorador” (Malaquias 3:11) ou de ser amaldiçoado, porque o dízimo é um mandamento da lei judaica, além disso, nenhuma condenação há para os que estão em Cristo e Ele já nos abençoou com todas as bênçãos nas regiões celestiais (Romanos 8:1) e (Efésios 1:3). Nem rouba a Deus o cristão que não dá o dízimo... não temos o dever de chamar de ladrão a quem Jesus libertou, se ele contribui com 0% ou 100% é uma atitude pessoal, ele é livre para decidir. Jesus condenou a atitude dos judeus escribas e fariseus que dizimavam até o cominho e não ofertavam o seu amor ao próximo. (Mateus 23:23), infelizmente, muitos cristãos têm repetido esta mesma atitude.
Não há um só versículo no Novo Testamento, que registre a obrigatoriedade do cristão dizimar.
Por outro lado, se o cristão deixa de contribuir ou diminui esta contribuição, por que descobre que não é obrigado, está agindo de má fé para com Deus, como fez Ananias e Safira, ele deve contribuir sim e feliz porque sabe que pode fazê-lo por amor a Deus e não por imposição de homens, e segundo o que propuser em seu coração. Toda a contribuição para a Igreja era feita unicamente através de ofertas e partilha de bens. Nós, cristãos, devemos ter o cuidado de não ficarmos como passarinho no ninho: obrigados a engolir o que colocam na nossa boca.
Pela Lei, o dízimo era destinado à tribo levítica, aos sacerdotes desta tribo.
Eles recebiam e se mantinham dos dízimos, porque não tinham herança e cuidavam do Templo de Deus, a Casa do Senhor, para onde os dízimos eram levados (Números 18:21/30). O Templo foi destruído e não existem mais os sacerdotes levitas. Pela Graça, a instituição do dízimo é ilegal e sem respaldo bíblico, porque todos nós somos sacerdotes de Cristo. (Apocalipse 1:6), pois não há mais necessidade desta tribo sacerdotal. O Dízimo foi estabelecido para os judeus; não para a igreja de Jesus Cristo. (Hebreus 7:5).
Devemos compreender a diferença entre contribuir em LEI e o contribuir em GRAÇA, para não ficarmos debaixo de maldição, e obrigados a guardar toda a lei, se escolhermos seguir um mandamento dela, como disse o apóstolo Paulo em (Gálatas 5:3/4), pois quem cumpre um mandamento da lei é obrigado a guardar toda a lei.
Somos servos do Senhor Jesus, não escravos de homens. (I Coríntios 7:23); (Gálatas 5:1) e foi para a liberdade que Ele nos chamou.
Na Lei, o DÍZIMO era a causa principal da bênção do povo judeu e a bênção era consequência deste DÍZIMO (Malaquias 3:10). A maneira certa do povo judeu contribuir na LEI era dando o Dízimo para ser abençoado.
Na GRAÇA, o Sacrifício de Cristo é a causa principal da bênção do povo cristão.
Paulo, em (Efésios 1:3) nos afirma que Deus nos abençoou “EM CRISTO”, não “EM DÍZIMO”, por este motivo, a maneira correta do povo cristão contribuir em GRAÇA é no uso de (II Coríntios 9:7), porque abençoados já somos.
Ao invés de incentivar os cristãos, com amor, a contribuírem na casa de Deus, muitas autoridades dizem que não o obrigam o pagamento do dízimo, mas usam textos do antigo testamento, como: ...repreenderei o devorador; ...roubais ao Senhor nos dízimos.. etc, que produzem temor nas pessoas e medo de maldição, porque tais autoridades dependem de altos salários pagos pelas igrejas ou têm receio que a obra do Senhor seja prejudicada se não houver imposição ou, por despreparo repetem os erros dos outros líderes, a todos faltando fé suficiente de que Deus prosperará a igreja, através da contribuição espontânea dos irmãos, como ocorria na igreja primitiva. O resultado disso tudo é o engano, o desvio da Verdade.
Cristo não colocou “VINHO NOVO”(A GRAÇA) em “ODRES VELHOS”(A LEI). (Marcos 2:22).
Jesus estabeleceu tudo novo e jogou fora o que era velho (Gálatas 4:30); (Hebreus 8:13). Não podemos fazer do cristianismo uma seita judaica. Paulo afirma (Gálatas 2:14). Toda esta confusão sobre o Dízimo seria erradicada do nosso meio se nos empenhássemos mais em conhecer profundamente a Palavra, sermos adultos na fé e não meninos. Se quisermos nos aprofundar na Palavra, devemos confrontar sempre o que as pessoas ensinam com o que a Bíblia realmente diz (I João 2:27), fazermos como os crentes de Beréia.

Origens do dízimo

DÍZIMO é um preceito da LEI de Moisés (Números 18:24), embora Abraão tenha dizimado antes da Lei, no lugar do número dos sacerdotes, os quais se encontravam nos seus lombos. (Hebreus 7:9/10). O Dízimo passou a ser um pacto (Deuteronômio 12:6/17), um contrato, entre Deus e os israelitas (Deuteronômio 14:22/28). Todavia, nem os gentios, e nenhum representante da Igreja de Cristo estavam lá para ouvir este pacto, ficando assim, a Igreja atualmente, comprometida com o dízimo. Porém, como Jesus cumpriu toda a lei (Romanos 10:4), ao estabelecer uma Novo Testamento (Hebreus 8:13), nem mesmo o judeu tem qualquer compromisso com a observância do Dízimo, uma vez convertido a Cristo.
DISPENSAÇÃO: É um período em que o homem é provado na sua obediência a certa revelação da vontade de Deus. Encontra-se três vezes no Novo Testamento, em (Efésios 1:10); (Efésios 3:2) e (Colossenses 1:25).
POVOS nas Escrituras Sagradas: judeus, gentios e Igreja (judeus + gentios).
O DÍZIMO surgiu na dispensação da Promessa, de Abraão até Moisés. Deus estava para estabelecer o número de sacerdotes (10% da tribo de Levi), na dispensação da Lei, dentre os filhos de Levi, que já se encontravam nos lombos (no corpo) de Abraão, seriam seus descendentes (Hebreus 7:9/10) com a finalidade de ministrarem no Templo onde passariam a habitar. Foi o principal motivo, pelo qual, o Espírito inspirou Abraão a pagar a Melquisedeque o dízimo (Hebreus 7:4), referente a 10% dos sacerdotes da tribo de Levi que estavam nos seus lombos. Quando o dízimo foi instituído na Lei, os levitas ficaram isentos de pagá-lo, como diz o texto: ...Levi que recebe dízimos, pagou-os na pessoa de Abraão. (Hebreus 7:5/9).
Ficaram isentos porque o dízimo deles foi pago na pessoa de Abraão a Melquisedeque, que era a figura do sacerdócio eterno de Cristo. Os sacerdotes levitas foram os únicos autorizados por Deus, aqui na terra, segundo as Escrituras, a receberem dízimo (II Crónicas 31:5/6) e (II Crónicas 31:12); (Neemias 10:37) e (Neemias 12:44), não o Sistema eclesiástico atual.
Muitos irmãos indagam: “Mas porque Deus tem me abençoado, depois que tenho dado o dízimo?”
Ora, se a Palavra diz que Deus é misericordioso até com os maus (Mateus 5:45), quanto mais com um filho seu, que é generoso para contribuir na Obra do Senhor, mesmo que não tenha conhecimento real da profundidade desta contribuição, sendo o seu coração sincero diante de Deus, Deus o prosperaria independentemente do que ele oferta ou do que vota. Deus está mais interessado na misericórdia dos nossos corações, que nos sacrifícios de nossas mãos, como dito em (Mateus 9:13).
Foi extinto o sacerdócio levítico, que era da lei, para que um outro sacerdócio fosse levantado, segundo a Graça, Eterno (Hebreus 7:11/12). Somos livres em tudo, inclusive na forma de contribuir:
Não há limite de contribuição, é segundo o que você propõe no seu coração, 0% ou 100%. A obrigação do dízimo, não mais existe. É um preceito da Lei judaica! (II Coríntios 9:7)
Como contribuir? Em Lei ou em Graça?
Para você entender melhor, usamos o seguinte exemplo:
O Adultério
Na Lei: Para não adulterar, o meio utilizado foi o apedrejamento (Levítico 20:10).
Na Graça: Para não adulterar, o meio utilizado foi o amor a Cristo (II Coríntios 5:14).
Contribuição
Na Lei: Para contribuir, o meio utilizado foi o medo do devorador (Malaquias 3:10/11).
Na Graça: Para contribuir, o meio utilizado é o amor a Cristo (II Coríntios 9:7).
No Adultério e na Contribuição, mudou o meio, mas o objetivo foi o mesmo: Não adulterar e sempre contribuir.
É isto que Deus quer revelar à sua igreja. Você vive debaixo da GRAÇA e não debaixo da LEI. Porque quando se faz uso da lei estando em graça, para alcançar certo objetivo, mesmo que certo, mas se o meio utilizado estiver errado, o resultado é a separação de Cristo e o cair da graça, sendo assim, a pessoa é obrigada a cumprir toda a lei, como nos afirma o Espírito Santo através de Paulo em (Gálatas 5:3/4). É por este motivo que se torna um erro gravíssimo o uso de (Malaquias 3:10) em plena GRAÇA em que vivemos, neste sentido (Malaquias 3:10), tornou-se no meio evangélico, “o pezinho de coelho” e “ferradura da sorte” para muita gente, principalmente para o Sistema Religioso atual, que não consegue viver por fé, porque a fé não é de todos (II Tessalonicenses 3:2) é só dos eleitos de Deus (Tito 1:1). Infelizmente, muitos se comportam como aqueles que queriam atirar a primeira pedra na mulher adúltera, provavelmente, se Jesus estivesse aqui diriam: “Mestre, este irmão ou irmã foi apanhado(a) em flagrante roubo, não tem dado o dízimo, vive roubando a Deus, (Malaquias 3:10) diz que tais sejam entregues ao devorador e que Deus não deve abrir as janelas dos céus para abençoá-las. Tu, pois o que dizes?” Creio que Jesus daria esta resposta: “O que você tem a ver com isso?”. Assim como ninguém vive perguntando se você é adúltero, também não deve viver perguntando se você é dizimista. Muitos chegam até ao absurdo a constranger o irmão ou irmã, expondo-o à vergonha de ter o seu nome numa relação de não dizimistas pregada na porta da igreja, quando não, tiram-lhe o ministério ou o discriminam, mas quando é um(a) irmão(ã) que dá um dízimo elevado, este, muitas vezes, é o mais honrado na igreja.
Notemos que O Deus que fala em (Malaquias 3:10), é o mesmo que diz em (Malaquias 2:16) “... Pois eu detesto o divórcio, diz o Senhor Deus de Israel...” e quase não ouvimos falar deste assunto nas igrejas. Repetimos: não se faz aqui, apologia à AVAREZA, porque isso não é de Deus e os avarentos, diz a Bíblia, não herdarão o Seu Reino, podemos dar até tudo o que temos, por amor, ao Senhor e isto alegra o coração de Deus: como alegrou o coração de Jesus observar a viúva pobre que deu tudo o que tinha. O que é errado é a forma escandalosa e nada cristã, relativa às contribuições. O crente em Jesus dá com alegria e amor, até mais de 10%, se puder.
Mateus 23:23
Jesus, acima, está falando para os fariseus daquela época, não para a igreja, que até então, não havia sido totalmente formada com fundamentos da graça, o ministério de Cristo não havia ainda sido consumado. (o véu do templo não havia sido rasgado) , tanto que Jesus ordenou ao homem que era leproso para apresentar-se ao sacerdote e fazer oferta pela purificação, conforme a Lei (Lucas 5:14).
Os conservadores do dízimo ainda dizem: O DÍZIMO é uma tradição que devemos manter para não transgredir. O mesmo argumento utilizaram para Jesus em relação ao Sábado (Marcos 2:24) e o Lavar as mãos antes de comer (Mateus 15:2). Porque o Sábado fazia parte da Torá (lei judaica) e o Lavar as mãos fazia parte da Halaká (comportamento judaico). Veja o que o dinheiro faz, a ponto de esquecerem que, tanto o Dízimo como o Sábado e o Lavar as mãos eram tradições judaicas e não gentílicas. O DÏZIMO passou a ser a única tradição judaica que o Sistema Religioso vem mantendo até hoje no seio da Igreja gentílica. Não é um absurdo???
Fazem uma lavagem cerebral religiosa porque o dízimo é a galinha dos ovos de ouro para muitos: é a única tradição que traz estabilidade financeira, mas não para Deus, porque Ele de nada necessita, pois é o dono de todas as coisas. Nem tampouco é servido por mãos humanas, (Atos 17:25).
Infelizmente, muitas igrejas têm se tornado bem parecidas com a Antiga Igreja Romana, que usava as indulgências como fonte de lucro, induzindo os fiéis a contribuírem por medo da maldição, a comprarem sua salvação do Inferno e do Purgatório. Se um crente amaldiçoado pelo falta do seu dízimo, é ladrão, como pode estar liberto? Isto nos faz julgar o irmão e afirmar que o sacrifício de Cristo não foi suficiente na sua vida, como faz a Igreja Romana.
Pare !... Confira na Palavra e reflita sobre tudo o que foi escrito aqui, Não permaneça debaixo da lei, mas se dizimar, faça-o com uma consciência liberta, mesmo que preguem ou façam o contrário.
A Verdade deve sempre prevalecer, como disse o apóstolo Paulo: “Tornei-me acaso vosso inimigo, porque vos disse a verdade?” (Gálatas 4:16); (Romanos 7:4); (Gálatas 5:1).

quinta-feira, 13 de dezembro de 2007

Nostradamus - PROFETA OU ADIVINHO?

Dentro de um contexto secular, quando o assunto é profecia, o nome mais comum que vem à mente das pessoas não é Isaías, Jeremias, Daniel ou até mesmo Jesus, embora tenham proferido grandes e impressionantes predições. O nome mais sugerido é Nostradamus. No pensamento popular, ele quase chega a ser identificado como um dos profetas bíblicos e o grau de acerto de suas previsões é considerado altíssimo. Marques da Cruz, professor, gramático, poeta, escritor e um dos maiores pesquisadores brasileiros da obra de Nostradamus, classifica-o como "o mais minucioso vidente que o mundo já conheceu". Nostradamus foi realmente um profeta?
O que se pode dizer de sua vida e de suas obras, à luz das Escrituras? Qual é o perigo por trás de suas profecias? Será que ele possui de fato a infalibilidade que lhe é atribuída?
QUEM FOI NOSTRADAMUS?
Michel de Nostre Dame (1503-1566) ou Notredame, mais tarde Nostradamus, nasceu no dia 14 de dezembro de 1503, na cidade de Saint-Rémy, Provence, França. Seus pais eram judeus e, aos 9 anos de idade, ele e sua família ingressaram no catolicismo.
Desde cedo, demonstrou interesse pela matemática e pela astrologia, tendo recebido orientação nesse sentido do seu avô, Jean. Fez o curso de medicina e trabalhou intensamente no tratamento de vítimas da peste, epidemia que se alastrava na França no século XVI. Em 1530, sua primeira mulher e seus dois filhos morreram de peste.
Em 1555, então com 52 anos, ele publicou a primeira parte das suas ditas "centúrias". Ao todo são dez livros ou centúrias e cada centúria é composta de cem quadras, daí o nome centúria, dado a cada um dos livros, embora a autoria de uma parte de sua obra seja controvertida.
O PROBLEMA DA FONTE
Como crentes na Bíblia, nossa primeira preocupação com os escritos de Nostradamus não é se suas predições se cumpriram ou não, mas, sim, qual é a alegada origem dessas predições. O fato de uma predição se cumprir não encerra a questão: "Quando um profeta ou sonhador de sonhos se levantar no meio de ti, e te der um sinal ou prodígio, e suceder o tal sinal ou prodígio, de que te houver falado, dizendo: vamos após outros deuses, que não conheceste, e sirvamo-los; não ouvirás as palavras daquele profeta ou sonhador de sonhos; porquanto o Senhor vosso Deus vos prova, para saber se amais o Senhor vosso Deus com todo o vosso coração, e com toda a vossa alma" (Dt 13.1-3).
Os profetas bíblicos não eram meros prognosticadores do futuro. Suas mensagens não se resumiam em falar o que ia acontecer. A inspiração divina em seus lábios tinha por objetivo revelar os planos de Deus e manifestar a vontade do Senhor. O povo estava acostumado a buscar os necromantes e adivinhos para saber a respeito do futuro. Os profetas bíblicos anunciavam todo o propósito de Deus, relacionando-os com o futuro somente quando assim era necessário.
Mas Nostradamus nada teve em comum com esses profetas. Seus métodos estavam mais de acordo com os oráculos pagãos da Grécia e de Roma, ou com os bruxos da Idade Média, ou mesmo com os atuais praticantes do espiritismo, do que com os profetas de Deus. Essa distinção é vital!
Em verdade, não é o fato de prever ou não o futuro que distingue os mensageiros de Deus, mas o poder que está por trás de suas palavras. E, neste caso, a fonte do suposto poder de Nostradamus não está oculta aos pesquisadores. Vejamos o que revela a seguinte declaração: "Diz (Nostradamus) na Carta a Henrique II que se utilizou em parte da mesa de três pés, isto é, do tripé de bronze (Tripode Aeneo), usado desde a antiguidade, como, por exemplo, pela pitonisa Pítia, de Delfos, e, hoje, pelos espíritas, a partir de Allan Kardec, que usavam mesa de três pés, mesmo de madeira [...] Parece que esta declaração espontânea, ao começar as Centúrias, indica que ele praticava a magia [...] Sabe-se que este processo foi praticado pelos sacerdotes assírios, caldeus, egípcios, persas, gregos e de outros povos".(1)
Diante disso, é fácil perceber, mesmo por seus textos mais famosos, elementos comuns às artes mágicas e ao ocultismo, como fogo, transe e fumaça de enxofre. Em sua famosa carta ao seu filho César, há inúmeras declarações nas quais ele deixa transparecer seu ocultismo. Num trecho desta ele diz: "Certamente, meu filho, falo de modo um tanto incompreensível. Mas os fatos ligados a previsões secretas, transmitidos pelo espírito sutil do fogo, confundem, às vezes, o entendimento [...] Todavia, uma vez por semana caio numa espécie de estado de transe. Por meio de apurados cálculos, limpo posteriormente minhas anotações noturnas dos vapores de enxofre, conferindo-lhes aroma agradável".(2)
Não é novidade para nenhum biógrafo de Nostradamus que quando ele esteve em Avinhão (cidade do Sul da França), surgiu-lhe grande interesse por tudo o que se referia ao ocultismo, pois a biblioteca daquele lugar possuía muitos livros sobre o assunto. Também é sabido que quando morava na cidade de Salon o andar superior de sua casa foi convertido em um estúdio e, como ele mesmo narra em suas profecias, fechava-se ali de noite com seus livros de ocultismo. Embora tenha declarado haver queimado essas literaturas em ocasião posterior (o que prova que os tinha e se utilizava deles), isso, provavelmente, foi uma manobra para despistar a inquisição.
MUDANDO OS TERMOS
O título de "profeta", aplicado a Nostradamus, conferiu-lhe, com o passar dos séculos, uma aura de santidade e credibilidade indevidas. Identificou-o erroneamente com os profetas bíblicos. Mas em verdade, se queremos ser bíblicos, o título correto a ser aplicado a ele seria "agoureiro", "prognosticador" ou "feiticeiro", pois estes estão mais de acordo com a natureza e as práticas de Michel de Notredame. Nostradamus jamais empregou expressões tais como "assim diz o Senhor". Longe de ser um profeta, ele nada mais foi do que um adivinho ocultista.
Esta simples manipulação de títulos tomou simpático à sociedade um personagem que exerceu uma atividade completamente condenada por Deus nas Escrituras. Nele, a bruxaria e a feitiçaria adquiriram glamour. Depois de tantos séculos, ficou difícil convencer as pessoas de que uma consulta a Nostradamus equivale a uma consulta aos praticantes de bruxaria, tão comuns em toda a história e em todos os povos.
CUMPRIMENTOS REAIS OU APARENTES?
Outra fama adquirida por Nostradamus e que precisa ser devidamente analisada está ligada à exatidão de suas previsões e do grande número de acertos. Até que ponto suas previsões foram exatas? Quantas realmente podem ser comprovadas?
AMBIGÜIDADE
Um dos problemas que ocorria com as previsões dos adivinhadores pagãos sempre foi as ambigüidades, ou seja, os duplos sentidos que suas profecias apresentavam, de modo que qualquer cumprimento se encaixava em suas palavras.
Um célebre exemplo histórico que envolveu o oráculo de Delfos foi narrado por Heródoto, considerado o pai da História. Ele conta que havia na cidade de Lídia um rei muito rico, de nome Creso, que estava sendo atacado por Ciro, o persa. Como Ciro, para chegar às suas terras, teria de atravessar um rio, Creso consultou o oráculo para saber se aguardava a travessia do rio para lhe dar combate ou se ele atravessava o rio para ir ao encontro de Ciro. A resposta do oráculo foi: "Se tu atravessares o rio, um grande reino cairá". Confiante que derrubaria então o reino da Pérsia liderado por Ciro, Creso atravessou o rio e lhe deu combate. Foi completamente vencido e aprisionado e, de fato, um grande reino caiu - o dele. A ambigüidade está no fato de que ambos os reinos eram grandes e, portanto, independente do resultado, o oráculo tinha assegurado seu "acerto".
Comentaremos um exemplo de ambigüidade nos textos de Nostradamus, em uma análise feita por um estudioso de suas profecias, referente à guerra em Kososvo, em 1999.
O conflito que aconteceu na província de Kosovo, na Iugoslávia, foi interpretado por muitos astrólogos e estudiosos das profecias de Nostradamus como o início da guerra prevista pelo francês, que em sua centúria X, quadra 72, teria dito:
"No ano de 1999, sétimo mês Do céu virá um grande rei de assustar Ressuscita o grande rei de Angoulmois, Antes depois Marte reina pela felicidade".
Veja só o que Fábio Araújo, criador do site "profecias on-line", disse sobre a quadra 72 em 1999: "A primeira linha é clara e diz somente 'em julho de 1999'. Entendo que a expressão do céu virá pode ser entendida como um extraterrestre. Mas pode ser também que esteja usando uma expressão para dizer que "um rei de assustar" será um rei bom, ou seja, ele virá do céu e não do inferno [...] A terceira linha diz: 'Ressuscita o grande rei de Angoulmois' , que designa, provavelmente, dois personagens: o anticristo, vindo da Ásia, e o futuro salvador da Europa, que seria descendente de Luís XVI, morto na guilhotina com sua esposa na Revolução Francesa, em 1792. Bem, o conflito na Iugoslávia começou em março deste ano (1999) e a hipótese de uma guerra mundial já foi colocada em cena pelo presidente da Rússia, Boris Yeltsin, que ameaçou apontar mísseis russos para os países da Otan, a aliança ocidental liderada pelos Estados Unidos que atacou a província de Kosovo. Seria este o estopim da Terceira Guerra Mundial?".(3)
Como vemos pelas expressões "pode ser", "provavelmente", "seria", etc., seus textos podem oferecer diversas aplicações. Seu relacionamento com a guerra de Kosovo mostrou-se sem fundamento desde então e, provavelmente, voltará a ser aplicado a outro evento qualquer. E o pior, provavelmente será crido por muitos.
HERMENÊUTICA DUVIDOSA
Como sabemos, as centúrias foram escritas em uma linguagem de códigos, símbolos e imagens. Não há referências diretas a acontecimentos futuros, mas para se chegar a isto se faz necessário uma interpretação, ou seja, uma hermenêutica de seu texto.
Na teologia bíblica foi desenvolvida, com o decorrer dos anos, uma hermenêutica que possibilitasse interpretar corretamente seu significado. Portanto, existem regras de interpretação que devem ser obedecidas.
Com relação às profecias de Nostradamus isto não ocorre. Os que se propuseram a interpretar seus escritos não possuem uma regra e criam várias delas arbitrariamente sem qualquer base segura. Desta forma, se torna fácil adaptar eventos históricos às centúrias, fazendo que estas signifiquem o que aconteceu. Como exemplo, tomemos uma interpretação feita por um dos maiores estudantes das profecias de Nostradamus, Jean-Charles de Fontbrune. Vejamos, a seguir, a tradução da centúria 84 que, segundo Fontbrune, versa sobre o nascimento do anticristo na Ásia e sua penetração até a França:
"Ele nascerá da infelicidade e numa cidade incomensurável (cidade chinesa ou japonesa), filho de pais obscuros e pérfidos; quando o poder do grande rei (da França) for reconhecido, ele destruirá (o Ocidente) até Rouen e Evreux".(4)
Na própria tradução o autor já interpreta os textos, alterando-o segundo sua própria opinião. Por que a referida cidade incomensurável tem de ser chinesa ou japonesa e não outra qualquer? O que determina esse posicionamento? Por que o grande rei tem de ser o da França? Por que a destruição se refere ao Ocidente?
"As chamadas profecias de Nostradamus foram escritas numa linguagem tão herméticas (de compreensão difícil) que todos - absolutamente todos - os acontecimentos fundamentais da história da humanidade podem ser por elas explicados: mas somente depois de acontecerem (nunca antes do acontecimento), e isso graças aos aguerridos intérpretes das famosas centúrias. Elas não são herméticas por serem proféticas, mas são proféticas por serem herméticas".(5)
CUMPRIMENTO PÓS-FATO
Todas as vezes que se relacionaram as profecias de Nostradamus com algum acontecimento, não foi previamente. Ninguém predisse a história com alguma centúria dele. Mas quando algum fato marcante aconteceu, ou durante algum estudo da história, foi dito: "Nostradamus já havia predito isto em tal e tal lugar". Vejamos o exemplo da execução de Maria Antonieta (rainha da França, esposa de Luís XVI), na Sextilha 55:
"Ante o povo, pouco depois a rainha será guilhotinada e sua alma subirá ao céu. Será lamentada por muitos. Seus parentes ficarão aflitos: as lágrimas e suspiros de sua filha. Deixará de luto seus dois (cunhados)".
Mas o texto original em francês não diz guilhotinada, até porque esta ainda não tinha sido inventada no tempo de Nostradamus. Diz apenas que sua alma foi para o céu e seu corpo para a lama. A expressão "cunhados", que aparece entre parênteses na tradução, foi apenas uma tentativa de adaptar a suposta profecia ao suposto cumprimento.
USO ARBITRÁRIO DOS TEXTOS
Um exemplo muito curioso está relacionado ao período hitlerista (Hitler). Goebbels, o ministro de comunicação do terceiro Reich (período nazista), responsável por toda a propaganda nazista, utilizou-se freqüentemente de Nostradamus. Ele escreveu em seu diário, em 1942: "Foi traçado um plano, mostrando como podemos obter ajuda do ocultismo em nossa propaganda. Estamos realmente fazendo progressos [...] Portanto, estamos contratando os serviços de todos os peritos que podemos encontrar em ocultismo, profecias, etc. Nostradamus terá, novamente, de conformar-se em ser citado".(6)
Ele (Goebbells) se apropriou de uma suposta profecia da centúria 3, quadra 8, que parecia indicar uma derrota total da França, para incentivar seus soldados de que a vitória já estava garantida. Quando ele começou a campanha contra a França, Nostradamus estava em todas as bocas. Até nos EUA se ouvia dizer: "Ele predisse tudo". Mas, em seguida, houve tanta confusão e o fim foi a derrota total de Hitler e de sua Alemanha.
Podemos então perceber como é fácil interpretar Nostradamus para qualquer propósito.
A PROFECIA BíBLICA
"Nenhuma ciência é mais bem comprovada do que a religião da Bíblia" (Isaac Newton).
Uma breve comparação com a exatidão das profecias bíblicas já é o suficiente para perceber a diferença entre esta e as centúrias de Nostradamus. Embora tenha sua linguagem própria e sua própria hermenêutica, alguns fatores devem ser levados em consideração:
Existem cerca de trezentas profecias que se cumpriram literalmente na vida de Jesus, como o Messias de Israel.
Entre essas predições, muitas delas envolviam lugares e acontecimentos exatos, como a cidade onde nasceu, a forma como falou, a forma como morreu e o resultado de sua obra. Não há nada escondido, não é necessário tecer conjeturas e suposições arbitrárias para "interpretá-las". Tudo é muito claro! Um especialista em probabilidade, Peter Stoner, em seu livro A ciência fala, calculou que a chance de um homem que tenha vivido até hoje cumprir somente oito das mais de trezentas profecias messiânicas é de 1 para 10.
Existem profecias no Antigo Testamento sobre cidades como Nínive, Babilônia, Tiro, Petra, etc, que tiveram cumprimento literal. Tomando somente uma das cidades para exemplo, temos que a probabilidade de se cumprirem todas as predições acerca de Tiro é de 1 para 75.000.000. Isso prova que só Deus conhece infalivelmente o futuro.
Profecias sobre o retorno e o renascimento de Israel à Palestina (Is 66.8), que se encontram em toda a Escritura, são um cumprimento histórico significativo, muito superior às supostas previsões do adivinho francês, e estão diante dos olhos do mundo inteiro.
Mas se isso tudo é assim, por que então as pessoas não se voltam para as profecias bíblicas? Por que preferem ficar a mercê do subjetivismo e manipulação das centúrias? Por que se predispõem a crer num "agoureiro", considerado por alguns estudiosos do assunto como o "profeta" da moda? Cremos que é possível encontrar nas palavras do apóstolo Paulo pelo menos um indício disso: "O deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, que é a imagem de Deus" (2Co 4.4).

quarta-feira, 12 de dezembro de 2007

A Bíblia foi corrompida ?



Uma das características mais interessante entre as seitas é sua investida contra as versões tradicionais da Bíblia. As Testemunhas de Jeová não conseguindo basear suas heresias de maneira eficaz nas traduções normais, resolveram fabricar sua própria tradução, a chamada "Tradução do Novo Mundo das Escrituras Sagradas", uma tradução adulterada onde os versículos chaves da seita foram modificados, inclusive com inclusão do nome Jeová no Novo Testamento. Assim fizeram também os mórmons e outros grupos.
O que levaria tais pessoas a modificar a própria Bíblia? Será que a razão é porque os ensinos deles não batem com ela?
No Brasil, o Movimento do Nome Sagrado através de uma seita intitulada de "Igreja Cristã Essencial" já modificou a Bíblia Sagrada numa versão on-line, inserindo nela o que eles consideram ser o nome verdadeiro de Deus - IEUA. Quanto ao nome Yehoshua, no NT ainda não se atreveram a tal ponto, mas nos EUA, alguns já conseguiram modificar as versões convencionais (on-line)inserindo o que eles acham ser a restauração do nome original do Messias.
Jesus pronunciou o tetragrama YHWH ou o nome Yahweh?
Uma outra afirmação chave para este pessoal é que nosso Salvador orou e ensinou o nome Yahweh aos judeus de sua época. Isto é defendido arduamente também pelas testemunhas de Jeová. Dizem que Jesus veio fazer conhecido o nome de Deus aos homens, e este nome é Yahweh. Alguns chegam a conjecturar que Jesus foi morto por ter pronunciado o nome correto de Deus. Veja a que ponto chegam a fim de sustentar pressupostos, que além de herético do ponto de vista bíblico é um absurdo do ponto de vista lógico! Eles parecem não importar se isto colide ou não com o ensino geral da Bíblia, contanto que dê alguma força a idéia geral de sua doutrina. É o vale tudo em nome da heresia! Parece que os fins justificam os meios!
Esta declaração é uma verdadeira falácia. Será que os judeus da época de Cristo não sabiam que o Deus de seus pais chamava-se Jeová? Será que Jesus precisaria fazer o nome de Jeová conhecido para os judeus? Não. Jesus nunca usou tal nome, nunca pregou sobre sua importância, mas ao invés disso, dirigia-se a Deus como PAI! O nome Jeová naquela época já tinha perdido a sua pronuncia corriqueira, os judeus comuns não o pronunciavam, somente uma vez por ano no templo ele era pronunciado pelo sumo sacerdote, fora isso, não.
A expressão, "conhecer o nome de Deus" não significa que a pessoa tem de ficar balbuciando o nome Jeová.
De fato as Escrituras demonstram que "conhecer o nome de Deus é conhecer o próprio Deus, e não tem nada haver com o tetragrama" YHWH". Vejamos:
Salomão construiria uma casa para Deus (nome) II Samuel 7:13
Sião era o lugar do nome de Deus, ou seja, do próprio Deus Isaías 18:7. Siló também, Jeremias 7:12.
Fazer conhecido o nome de alguém era muitas vezes no sentido de ter fama. Por exemplo, os construtores da Torre de Babel, queriam ter um nome, o que eles queriam mesmo era terem fama, serem conhecidos! Gênesis 11:4
A Bíblia diz que Deus adquiriu nome quando mostrou seu poder libertando os filhos de Israel do Egito, Isaías 63:14 - Daniel 9:15 e Êxodo 9:16.Na verdade o que Deus adquiriu foi fama e reconhecimento pelas nações circunvizinhas apos ter demonstrado seus sinais e maravilhas na terra dos faraós Josué 2:9,10.
Sim, conhecer o nome de Deus é conhecer sua própria pessoa, tanto é verdade, que Deus é chamado de "O Nome", pelos judeus.
Para não pronunciarem o nome "Jeová", às vezes os judeus o chamavam de céu, Lucas 15:21.Quando colocamos paralelamente Mateus 11:11 com Lucas 7:28, fica nítido nessas passagens que, reino dos céus, é o mesmo que, reino de Deus.
De que maneira então Jesus fez conhecido o nome de Deus? Foi simplesmente por revelar o próprio Deus ao povo João 1:18; 14:7 e fica bem mais claro quando lemos que Ele iria fazer o nome de Deus mais conhecido ainda, João 17:26. É evidente que esse versículo não teria sentido se apenas o tetragrama ou a pronuncia Jeová estivesse envolvidos.
Ao contrario do que ensinam essas pessoas, santificar o nome de Deus não é pronunciar o nome de Deus em oração ou coloca-los em nossas Bíblias. Para entendermos a questão, precisaremos saber de antemão, o que é profanar e desprezar o nome de Deus. Será que é não usar o tetragrama como elas afirmam? Claro que não!
Profanar o nome de Deus é pecar contra Ele, quebrar suas leis.Quando lemos Malaquias capitulo primeiro, verificamos que os sacerdotes quebravam as leis dadas por Ele, e desta maneira pecavam contra Ele, por conseguinte estavam profanando o seu nome.Vejamos:
" ...diz o Senhor dos Exércitos a vós, o' sacerdotes, que desprezais o meu nome. Mas vos perguntais: Em que desprezamos nós o teu nome?"
Então Deus responde:
"Ofereceis sobre o meu altar pão imundo, e dizeis: Em que te havemos profanado?" (v.6,7).
Santificar o nome de Deus é apenas obedecê-lo, obedecer a sua pessoa sem precisar usar a pronuncia do tetragrama "Jeová", mas isto, de maneira alguma elas querem admitir!
Todas as vezes que elas lêem o vocábulo "nome" nas Escrituras, subentendem que forçosamente tem de ser "Yavé ou Jeová".
O que é glorificar o nome de Deus?
No AT quando Deus manifestava os seus sinais e maravilhas, na verdade Ele estava:
a) Criando um nome para sí, Isaías 63:14
b) Fazendo conhecido o seu nome, Êxodo 9:16
c) Glorificando o seu nome, Êxodo 14:4
No NT, Jesus era o próprio poder de Deus em ação, João 10:30,37,38. Sempre que Jesus curava, libertava ou ajudava alguém, Ele estava na verdade, demonstrando este poder. (conf Lucas 5:26 - Marcos 1:27,28)
As obras Dele, era as obras de Deus, Atos 2:2-10:38, conhecer a Ele, era conhecer o próprio Pai, João 14:9. Desta maneira,Jesus, fez o nome de Deus conhecido,João 17:26,assim o nome de Deus era glorificado João 13:31,32 e João 17:1,4 confirma deveras este fato.
Por outro lado, glorificar a Jesus era glorificar o nome de Deus, pois Ele também é Deus João 1:1.

terça-feira, 11 de dezembro de 2007

Propagandas Proibidas







Homossexuais movem ações na justiça contra cristãos

Homossexuais brasileiros entram com ações legais por crime de ódio contra cristãos brasileiros
SAO PAULO, 27 de novembro de 2007 (LifeSiteNews.com) —A Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT) apresentou queixa criminal contra o ativista cristão Julio Severo e a Visão Nacional para a Consciência Cristã (VINACC) por incitarem “ódio” contra os homossexuais, e por “homofobia”.
A queixa foi feita porque Severo, em seu site (http://juliosevero.blogspot.com), regularmente denuncia a conduta homossexual como imoral, e se opõe às metas do movimento homossexual. A VINACC está também sendo acusada porque publica textos de Severo.
Luiz Mott, que é geralmente reconhecido como o líder do movimento homossexual no Brasil, se regozijou com a notícia. “Estamos todos orgulhosos da ABGLT pela denúncia contra este nosso arquiinimigo Julio Severo”, ele foi citado como declarando numa lista homossexual de emails do Yahoo. “Tomara que ele seja condenado à prisão perpétua em Sodoma e Gomorra”.
Mott é um militante promotor da agenda dos “direitos gays” no Brasil e aliado do governo socialista de Lula. Ele também é um promotor aberto da legalização da pedofilia e pederastia, um fato que Severo ajudou a expor (veja cobertura anterior de LifeSiteNews em http://www.lifesite.net/ldn/2007/jul/07073011.html).
Severo nega promover ódio aos homossexuais. “Oponho-me à conduta homossexual, e isso é muito claro no meu blog”, Severo declarou para LifeSiteNews. “Penso que essa conduta é prejudicial para os gays e para a sociedade, espiritualmente, mentalmente e fisicamente. Contudo, não odeio as pessoas que vivem no homossexualismo, adultério, fornicação, roubos. Odeio os atos deles. Pela Palavra de Deus, amo os pecadores e tento levá-los a Cristo por meio do Evangelho”.
O texto “ofensivo” que formou a base para a queixa não traz nenhuma indicação de “ódio” aos homossexuais, mas critica fortemente a conduta deles.
“A minoria homossexual perde numericamente para a vasta maioria cristã, mas cresce em poder político, legislativo, social e midiático, ameaçando uma dominação assustadoramente opressora”, escreveu ele. “A maioria — composta de cristãos, nominais ou não — fica parada e de boca aberta enquanto a minoria grita exigindo direitos. Seu grito essencialmente clama: ‘Sodomia já! Abaixo a normalidade sexual! Abaixo o casamento homem mulher!’”
O texto também critica os católicos e protestantes liberais por apoiarem o governo socialista do Brasil, o qual por sua vez apóia o movimento de “direitos” homossexuais.
Há possibilidade significativa de um veredicto contra Severo e a VINAAC no atual clima político do Brasil, o qual é extremamente favorável à causa homossexual.
A VINACC foi processada vários meses atrás simplesmente por denunciar a conduta homossexual como pecaminosa durante uma campanha para promover a heterossexualidade e os valores da família. A manifestação “ofensiva” que resultou numa acusação foi um outdoor onde se lia: “Homossexualismo: E fez Deus homem e mulher e viu que era bom”.
Como conseqüência, a VINACC recebeu ordens de cancelar completamente sua campanha e todos os eventos relacionados. A organização obedeceu (veja cobertura anterior em http://www.lifesite.net/ldn/2007/jul/07073108.html).
Embora não existam leis que proíbam os cristãos de falar contra a conduta homossexual, os juízes ativistas liberais do Brasil, em muitos casos, agem simplesmente como se tais leis existissem, e decretam veredictos contra os que ousam se expressar contra a sodomia. Os ativistas homossexuais, em união com o governo Lula, estão tentando aprovar leis que criminalizarão explicitamente toda a oposição à conduta homossexual no Brasil.
“Por um longo tempo, os militantes gays vêm tentando me pegar”, Severo declarou para LifeSiteNews. “Agora eles pensam que tiveram êxito, pois leram meu artigo recente que diz que os cristãos precisam se arrepender. Eles precisam se arrepender porque seus próprios pecados impedem os pecadores no mundo de se arrependerem e ajudam o pecado (homossexual ou outro) a se espalhar na sociedade”.
Traduzido e adaptado por Julio Severo: www.juliosevero.com.br; www.juliosevero.com
Fonte: LifeSiteNews
Matthew Cullinan Hoffman

segunda-feira, 10 de dezembro de 2007

O natal de Rutherford

Recordar o nascimento de nosso Senhor Jesus Cristo é uma oportunidade para oferecermos ação de graças. A semana que antecede o Natal é muito agitada. Reunimo-mos com nossos familiares e amigos.Presentes, comidas típicas dessa época, preparação da ceia, programação especial na Igreja, entre outras atividades e ocupações.Algumas seitas, porém, criticam a celebração do Natal. Acusam-nos de paganismo. Entre tais seitas, encontram-se as Testemunhas de Jeová que, anualmente, publicam em suas revistas comentários pejorativos sobre as celebrações natalinas. Tais acusações têm, de fato, algum fundamento? Se as conclusões dessa seita estiverem corretas, são elas, as TJs, leais às suas convicções?Conceito AtualQuanto à celebração do Natal, o conceito atual apresentado pelas Testemunhas de Jeová tem sido aparentemente radical. Uma de suas publicações, a revista A Sentinela, no artigo intitulado O Natal - Por que é perigoso? apresenta várias informações distorcidas sobre o Natal.Vejamos algumas de suas acusações quanto à influência dos costumes pagãos no Natal cristão:Os antigos povos do norte da Europa temiam que a longa escuridão de dezembro prognosticasse a morte do sol, em trevas. Aquele povo supersticioso decorava suas casas com azevinho, hera, visco, lauréis e outras sempre-vivas, pois estas sobreviviam ao inverno, sendo, portanto, elementos apropriados para clamor ao nascimento do deus sol. Os romanos também tinham sua maneira peculiar para comemorar. As Saturnais começavam em 17 de dezembro e duravam até o dia 24. Nessa ocasião, eram distribuídos, junto com os presentes, alguns versos literários do poeta Marcial.Com isso, as TJs querem associar tais versos de conteúdo erótico, distribuídos à plebe romana, aos atuais cartões que enviados aos nossos convivas, amigos e familiares nessa época do ano. Isso demonstra a insistência em detalhes que fazem em detrimento do óbvio. Jesus expôs a hipocrisia dos escribas e dos fariseus quando estes preocupavam-se apenas com pequenos detalhes e esquivavam-se dos valores absolutos: Condutores de cegos! Que coais um mosquito e engolis um camelo (Mt 23.24).O Natal tem sua origem na não-cristã adoração do sol. Esta celebração remonta ainda à antiga Babilônia, onde o povo adorava o deus sol Xamaxe - relata A Sentinela. E conclui: Pode-se ver assim porque a palavra perigo deve ser associada ao Natal.O artigo sugere, ainda, que a celebração do Natal resulta no perigo da perda do favor de Deus. Eis sua declaração: Contudo, o perigo mais sério de se celebrar o Natal é que poderia levar à perda do favor de Deus. Por quê? Há diversos motivos. Por exemplo, o Natal promove a idolatria, algo proibido pela Bíblia...Finalizando, o texto em pauta aponta outro suposto fator perigoso induzido pelo Natal: Além disso, a celebração do Natal tem promovido a adoração de Jesus em lugar do Pai dele, Jeová Deus. Isto constitui outra forma de idolatria, visto que o glorificado Senhor Jesus Cristo é o princípio da criação de Deus.Tais afirmações são sérias, visto que as Testemunhas de Jeová, durante 58 anos, comemoraram o Natal. O relato desse fato encontra-se no livro Testemunhas de Jeová - Proclamadores do Reino de Deus (2). Esse feriado [Natal] era celebrado anualmente até mesmo por membros da equipe da sede da Torre de Vigia no Lar de Betel de Brooklyn, Nova Iorque. Por muitos anos, sabiam que 25 de dezembro não era a data certa, mas arrazoavam que a data já por muito tempo havia sido associada popularmente com o nascimento do Salvador e que era apropriado fazer o bem a outros em qualquer data (3).Pergunta: será, então que as Testemunhas de Jeová estiveram fora do favor de Deus durante esses 58 anos? Resposta: as evidências são claras e demonstram que, desde o surgimento desse movimento até os dias de hoje, seus adeptos continuam longe desse favor! Prova disso é extremamente visível por suas profecias que jamais se cumpriram. Falsas predições, heresias! É evidente que Jeová Deus não tem dirigido tal organização sectária.Antes de prosseguirmos com a nossa análise quanto ao Natal ser ou não uma celebração pagã, devemos considerar outra acusação descabida por parte das Testemunhas de Jeová. Culpam o Natal de promover a adoração a Jesus Cristo. Esquecem-se, portanto, que é a própria Bíblia, a Palavra expressa de Deus, quem promove a adoração ao Senhor Jesus Cristo! Em Filipenses 2.10, lemos o seguinte: Para que ao nome de Jesus se dobre todo o joelho dos que estão nos céus, e na terra, e debaixo da terra.Esse texto é uma citação de Isaías 45.23, onde o profeta atribui a Jeová Deus uma adoração universal, e Paulo, agora, a aplica a Jesus Cristo. O livro de Atos dos Apóstolos 4.12 diz: E em nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens pelo qual devamos ser salvos. Até mesmo as hostes celestes devem adorar a Jesus: E outra vez, quando introduz no mundo o primogênito, diz: e todos os anjos de Deus o adorem (Hb 1.6). Não devemos nos esquecer de que a Tradução do Novo Mundo, Bíblia usada pelas TJs, corrompeu esse versículo ao trocar a expressão adorem por prestem homenagem.Raízes de paganismoAs Testemunhas de Jeová caem em contradição ao usarem duas medidas (Pv 11.1) em seus critérios. Afirmam que vários ornamentos e símbolos utilizados nas cerimônias de casamento são de origem pagã, contudo, não proíbem sua realização. Que princípios, afinal, utilizam para aprovar ou proibir? O fator básico para suas considerações é a cristologia. Sua organização vive em função de um nome, Jeová, desprezando e rebaixando Jesus, atribuindo-lhe o nome de Miguel, arcanjo. Por não compreenderem a Trindade, atribuem a Jesus a condição de anjo. Precisam, conseqüentemente, rejeitar qualquer ensino que ostente o nome de Jesus. Isto é tão fundamental que chegam a afirmar que Jesus não morreu numa cruz, mas numa estaca.A Sentinela de 15 de julho de 1969 destaca outro critério para julgar a cerimônia matrimonial: Visto que há tantos costumes tradicionais, deve o cristão procurar evitar todos os costumes nupciais na sua região? Não necessariamente... Mas, não importa qual o fundo histórico deste...Os cristãos não atribuem nenhum significado à aliança... Portanto, pode ser criterioso com respeito aos costumes de casamento, perguntando-se: Qual é atualmente o significado do costume nesta localidade? Embora admitam no mesmo artigo que o uso de alianças tenha origem no paganismo, não lança mão do mesmo princípio para julgar o seu uso. Os cristãos não atribuem nenhum significado simbólico à aliança, embora cultivem qualidades no matrimônio e embora muitos no mundo sejam hipócritas ao manifestar as mesmas - afirmam, para legitimar o uso de alianças.Mas é exatamente esse o motivo pelo qual celebramos o Natal! Não atribuímos a essa data nenhum significado que envolva a origem de seus elementos, como também não atribuímos ao uso da aliança seu significado original.Em meio a tantas controvérsias, são leais as Testemunhas de Jeová aos seus próprios conceitos? Sua publicação acrescenta: as Testemunhas de Jeová abandonaram toda e qualquer participação nas celebrações de Natal4. Não é isso que vemos na prática. Embora não comemorem o Natal, muitos de seus adeptos realizam a ceia no dia seguinte, convidando pessoas de destaque da congregação. Semelhantemente, embora não comemorem aniversários no dia, participam no dia posterior. Tais táticas demonstram o caráter da organização. Estamos sendo rígidos na análise? Não! O apóstolo Pedro alertou sobre aqueles que se ufanam de uma posição superior, mas fora de Cristo: Prometendo-lhes liberdade, sendo eles mesmos servos da corrupção. Porque de quem alguém é vencido, do tal faz-se também servo (2 Pe 2.19).Outro argumento das TJs refere-se à comemoração natalícia de Jesus: Há outro ponto importante. Se Jesus quisesse que seus seguidores celebrassem seu nascimento, por que não os instruiu a fazê-lo? Contudo, podemos perguntar: foi o nascimento de Jesus realmente importante? Encontramos nas Escrituras alguma celebração do seu nascimento? Sim! (Ver Lc 2.8-16). Principalmente os versículos 13 e 14, que demonstram a alegria dos anjos, o louvor a Deus e os pastores compartilhando com a família de Jesus. Os magos vieram do Oriente e trouxeram presentes (Mt 2.1-12). Se tais magos fossem instrumentos de Satanás, como afirmam os prosélitos dessa seita, por que a família de Jesus aceitou aquela grande oferta? Seria injurioso que, logo no inicio da vida do Messias, ele pudesse ser contaminado pelas ofertas provindas de Satanás, como querem fazer crer as Testemunhas de Jeová. Por outro lado, as Escrituras ensinam que tais magos foram divinamente orientados! (Mt 2.12).Jesus nos ensinou e deixou duas ordenanças: o batismo e a celebração da ceia. Tais ordenanças estão relacionadas à fé cristã e à comunhão. Lamentavelmente, as Testemunhas de Jeová não conseguem diferenciar ordenanças de celebrações secundárias. Toda a comunidade evangélica compreende que as ordenanças contêm implicações espirituais, e que as comemorações natalícias, bem como os festejos de casamento, são secundários.Figuras contextuailzadas do Novo TestamentoOs escritores do Novo Testamento tiveram a liberdade de contextualizar alguns elementos do mundo para que pudessem apresentar melhor a Jesus Cristo. O apóstolo João utilizou o termo Logos para identificar a Cristo. A partir do conceito de Logos no mundo greco-romano, o apóstolo João desenvolveu as características de Jesus Cristo. O apóstolo retificou o conceito errado que seus contemporâneos tinham sobre o Logos. Deus não estaria tão distante que seria impossível a comunhão. Logos não seria apenas uma extensão da manifestação de Deus, pois não somente estava com Deus, mas o Verbo (Logos) era Deus... e o Verbo (Logos) se fez carne (Jo 1.1,14).João não repugnou a origem pagã da palavra Logos, antes conheceu o seu objetivo filosófico e, com as devidas correções, aplicou-a a Cristo. Hoje, ao lermos o Novo Testamento não nos deparamos com os conceitos filosóficos daqueles do tempo de João, pois o seu evangelho nos ensina muito sobre a pessoa de Jesus. E somos beneficiados pelas implicações de sua referência ao elemento greco-romano. Distantes se encontram as Testemunhas de Jeová de conhecer o Logos, pois deram outra conotação à pessoa de Jesus. Afirmam que Jesus é apenas um porta-voz. E, assim como o porta-voz do presidente da República tem autoridade limitada ao que diz, sendo apenas portador da mensagem e não a essência da palavra, o mesmo se dá com Jesus. Estaríamos de acordo com tal afirmação? Não, certamente! Errais, não conhecendo as Escrituras, nem o poder de Deus (Mt 22.29).Usariam as Testemunhas de Jeová o mesmo critério e repreenderiam o apóstolo Paulo pelo uso de um referencial pagão? Porque, passando eu e vendo os vossos santuários, achei também um altar em que estava escrito: ao Deus desconhecido. Esse, pois, que vós honrais, não o conhecendo, é o que eu vos anuncio (At 17.23). Embora o apóstolo tenha-se revoltado ante tamanha idolatria (At 17.16), não deixou de aproveitar um referencial pagão e conduzi-lo a Cristo.O mesmo evangelhoO evangelho é o mesmo. Mas as figuras que retratam a abrangência do poder de Cristo se contextualizam. Os tempos mudam, os costumes também, mas a Palavra de Deus não. Os referenciais de costumes e éticas têm variado através dos séculos. Mas, quanto ao evangelho, a salvação continua tendo a mesma base: Cristo Jesus. O louvor harmonioso dos anjos continua ecoando em nossos dias: Não temais, porque eis aqui vos trago novas de grande alegria, que será para todo opovo. Pois na cidade de Davi, vos nasceu hoje o Salvador, que é Cristo, o Senhor. Glória a Deus nas alturas, Paz na terra, boa vontade para com os homens (Lc 2.10-11,14).Devemos participar dessa celebração, até que ele (Jesus Cristo) venha!

Sergio Lopes(o poeta)Biografia

Uma pequena homenagem ao grande poeta da musica evangelica brasileira



Nascido na Paraíba, ainda no ensino fundamental (antigo primário), envolveu-se com teatro no Colégio Estadual da Liberdade, em Campina Grande, quando conheceu um colega chamado Afrânio, com o qual compartilhava poemas próprios ou achados dos poetas Augusto dos Anjos e Gonçalves Dias. Filho do radialista Magidiel Lopes de Souza e de Maria das Mercês Lima de Souza, era o mais velho de cinco irmãos. Seu pai escrevia poemas românticos e os lia nos programas de rádio noturnos que locucionava nas rádios AM Caturité e Cariri. Sergio Lopes perdeu seus pais precocemente, pois sua mãe morreu de câncer aos trinta e cinco anos e seu pai faleceu em 1988, aos quarenta e seis anos, o que o levou a alistar-se na Marinha para garantir sua sobrevivência e a continuação de seus estudos.
É provável que venha do próprio pai a inclinação de Sérgio Lopes ao mundo poético. Na adolescência iniciou curso de teatro no Teatro Municipal de Campina Grande e sua primeira participação como ator foi na peça "Vestido de Noiva", dirigido pela dramaturga Maria de Lourdes Piazzolla. Em 1980, já órfão de mãe, ingressou no Corpo de Fuzileiros Navais da Marinha e em 1982 foi transferido para o Rio de Janeiro, onde se converteu ao protestantismo batista. Em seguida criou o Grupo Teatral Evangélico do RJ. Em 1983 dirigiu uma peça intitulada "O Intruso dos Nossos Natais", apresentada com casa cheia no Teatro Cacilda Becker (Botafogo) para um público segmentado. Ainda em 1983 iniciou Curso de Direito da Universidade Santa Úrsula, no Rio de Janeiro. Começou a gravar música gospel em 1986 com o Grupo Altos Louvores, quando recebeu o troféu de primeiro lugar no I Festival Nacional de Música Sacra, promovido pela Arquidiocese Católica do Rio no Teatro Villa Lobos em Copacabana, com a apresentação de sua música "Agora Posso Crer". Com a iniciação na música e as constantes viagens para eventos musicais, teve que interromper os estudos de Direito. Permaneceu no grupo até 1989, e em 1990 lançou seu primeiro disco em carreira solo, que coincidiu com o surgimento das primeiras rádios FM gospel no Brasil, que ajudaram a tornar conhecidas as suas composições.
Em 1988 casou-se com a pedagoga Simone de Meira Lima, com quem teve três filhos, Sergio Victor (1990), Arthur (1991) e Gabriel (1993). (Comenta-se que divorciou-se em 2002 e dedicou-se a viver isolado em seu sitio na cidade serrana de Cachoeiras de Macacu-RJ).
Em 1995 deixou a Marinha para dedicar-se integralmente à música. O grande momento de sua carreira, que o definiria como intérprete conhecido nacionalmente ocorreu em 1997, com o lançamento da canção O Lamento de Israel, que já é traduzida e cantada em vários idiomas, entre eles o inglês, espanhol, hebraico, italiano e francês pelos cristãos desses países. Hoje já tem 18 títulos e oito discos de ouro. Pode cantar em português, inglês e hebraico. 2 Em 2003 teve uma de suas composições, intitulada "Salmo 126" gravada por Assíria Nascimento, esposa de Pelé.
Considerado poeta por causa do estilo poético de suas letras, também faz jus ao título pelo livro publicado em 2006 intitulado "Sergio Lopes - O Observador da Vida - Poemas e Crônicas".
[editar] Discografia
1990 - CD Nossos Dias (Grav. Som e Louvores)
1992 - CD Libertação (Grav. Som e Louvores)
1992 - CD O Melhor de Sergio Lopes (Grav. Som e Louvores)
1993 - CD O Amigo (Grav. Som e Louvores)
1994 - CD Canaan (Grav. Som e Louvores)
1995 - CD Sonhos (Grav. Som e Louvores)
1996 - CD Vidas e Futuros (Grav. Eklesia/vendido em 2001 para Zekap Gospel)
1996 - CD Seleção se Ouro (Assoc. Beneficente Cristã-SP - Direitos readquiridos por SL)
1997 - CD O Sétimo (Grav. Line Records)
1998 - CD Noites e Momentos (Grav. Line Records)
1999 - CD A Fé (Grav. Line Records)
1999 - CD Canticos para El Alma - espanhol - (Grav. Line Records)
2000 - CD/DVD Sergio Lopes ao Vivo (Grav. Zekap Gospel)
2002 - CD Yeshua-O Nome Hebráico de Jesus (Grav. Top Gospel)
2003 - CD Gálatas (Grav. Top Gospel)
2004 - CD Apocalipse (Grav. Top Gospel)
2005 - CD Lentilhas (Grav. Top Gospel)
2005 - CD O Amor de Deus (Grav. Art Gospel)
2006 - DVD O Amor de Deus (Grav. Art Gospel)
2007 - CD Getsemani (Grav. Art Gospel)
Publicações
Cantores Evangélicos - O Sucesso e o Altar - Editora AlfalitBrasil/1997
O Observador da Vida - Poemas e Crônicas - Meira Lopes Editora/2005

Tumba de Maria

esse vídeo mostra a tumba de Maria,embora o resto do video seja adventista,más preste atenção no vídeo.