terça-feira, 30 de outubro de 2007

Maçonaria




Introdução

A maçonaria, como a conhecemos hoje, segundo o Dicionário da Maçonaria, de Joaquim Gervásio de Figueiredo, no verbete Franco-maçonaria, "foi fundada em 24 de junho de 1717, em Londres". O termo maçom, segundo o mesmo Dicionário, provém do inglês mason e do francês maçon, que quer dizer 'pedreiro', e do alemão metz, 'cortador de pedra'. A origem da maçonaria está ligada às lendas de Ísis e Osíris, Egito; ao culto a Mitra, vindo até a Ordem dos Templários e a Fraternidade Rosa Cruz. Em 1723, O Rev. Anglicano James Anderson publicou as Constituições da Maçonaria, sendo até hoje documentos universalmente aceitos como base de todas as lojas maçônicas.

Influência da maçonaria:

Marechal Deodoro da Fonseca ocupava o cargo de Grão-Mestre no Brasil quando proclamou a República. Os maçons se fizeram presentes em eventos conhecidos e ganharam adeptos importantes. Desempenharam um papel importante na Revolução francesa (Queda da Bastilha). Operam nos Estados Unidos 15.300 lojas (loja é o nome dado ao local reservado aos rituais maçônicos) e mais de 33.700 em todo o mundo. A influência deles nos EUA sempre foi muito grande. Catorze presidentes americanos foram maçons, destacando-se George Washington, James Monroe, Andrew Jackson, James Garfield, Howard Taft, Franklin Delano Roosevelt, Harry Truman e Gerald Ford, entre outros.

Mesmo com a oposição da Igreja, os maçons têm adeptos de todas as religiões, pois aceitam pessoas de diversos credos. No Brasil marcaram presença na Inconfidência Mineira. Foi na casa de Silva Alvarenga que se formou uma academia literária, que, na verdade, era uma loja maçônica. Neste mesmo lugar foi iniciado na maçonaria o conhecido Tiradentes. A bandeira da Inconfidência tinha o dístico libertas quae sera tamem e o triângulo maçônico. Gonçalves Ledo e José Bonifácio com outros maçons tramaram a Independência do Brasil. Um mês depois de proclamar a independência, D. Pedro I foi aclamado Grão-Mestre Geral da Maçonaria no Brasil e o Marechal Deodoro ocupava este cargo ao proclamar a República em 1889.

Hoje são cerca de 6 milhões de maçons em todo o mundo, em mais de 164 países, sendo cerca de 150 mil no Brasil.


A maçonaria é uma religião?

A princípio negam que a maçonaria seja uma religião. Mas na Enciclopédia Revisada da Franco-Maçonaria, de Albert G. Mackey diz: "A Maçonaria pode ser corretamente chamada de instituição religiosa... A tendência de toda verdadeira Maçonaria é com a religião... Veja os antigos Landmarks (doutrinas), suas sublimes cerimônias, seus profundos símbolos ou alegorias, tudo focalizando verdadeiros ensinos religiosos e quem pode negar que a Maçonaria é uma instituição eminentemente religiosa?"
Quando são feitas as reuniões maçônicas, a loja, que é onde se reúnem, passa a ser chamada oficina. Isso para manter o simbolismo do ideal maçom, que é a construção de uma sociedade onde haja fraternidade, igualdade e liberdade. Como maçons (pedreiros, lavradores de pedras) acreditam que serão os arquitetos e construtores desse grande projeto. Nas oficinas as reuniões são marcadas por: orações na abertura e no encerramento; as lojas ou templos são consagrados; segundo o Dicionário citado acima, "na Maçonaria, o tratamento entre os seus adeptos é o de irmão".


Rituais de consagração:

O esquadro e o compasso são símbolos visíveis em todas as lojas do mundo. Segundo o Pastor Antonio Jean declara em um manuscrito ainda não publicado (pp.19), o Ritual de Iniciação é feito em grande parte com os olhos vendados.

Sua iniciação começou com a entrada em um quarto úmido, uma espécie de porão. O ritual foi conduzido pelo Irmão Mestre de cerimônias, auxiliado pelo Irmão Experto (esses são funções dentro da maçonaria). Ao tirar as vendas de seus olhos pôde ler na Câmara de Reflexão: "Se a curiosidade te traz aqui, volta; se temeres ser descoberto sobre teus desejos, sentir-te-ás mal entre nós; se fores capaz de dissimular, tremei!, porque penetrar-te-emos e leremos o fundo de teu coração. Se tens apego às distinções humanas, sai, porque não se conhece isso aqui. Se tua alma sentir medo, não vá mais longe; se perseverares serás purificado pelos elementos, sairás do abismo das trevas e verás luz". Ao contrário, a Bíblia afirma que Jesus já nos tirou das trevas (Cl 1.13).

Nesta Câmara de Reflexão pode-se encontrar esqueletos, cabeça de bodes, entre outras peças que visam amedrontar o iniciado, segundo o relato.
Esta parte da cerimônia é a primeira prova. A segunda é a do ar, onde há uma sonoplastia de tempestade. A terceira da água, em que lavam as mãos do iniciado e a quarta e última, a do fogo, onde colocam uma vela acesa embaixo da mão.

Numa das etapas da iniciação mostram um corpo dentro de um caixão e vários maçons encapuzados com espadas apontadas para o corpo. O iniciado ouve que o corpo é de um maçom que havia traído a maçonaria e que o mesmo aconteceria caso o iniciado fizesse o mesmo.

Na conclusão da iniciação para "Aprendiz Maçom" o iniciado ouve: "Agora também devo prevenir-vos de que não zombamos das crenças religiosas. Julgamos sim que a nossa maior homenagem ao Grande Arquiteto do Universo, que é Deus, como instituição eclética que somos, é admitir na nossa ordem, para conviver fraternalmente, todos os homens livres e de bons costumes, qualquer que seja a sua religião".

No Ritual de Exaltação ao grau de Mestre, o terceiro e último grau na maçonaria simbólica, o Companheiro Maçom (segundo grau na maçonaria simbólica) entra num caixão com os pés voltados para o oriente onde fica o trono do chefe da loja, os calcanhares em forma de esquadro e a mão direita sobre o coração. A mão esquerda fica estendida ao longo do corpo, que deve ser coberto com um pano preto, dos pés à cintura, junto com o avental usado no grau anterior.

O juramento

para o grau de Mestre é o seguinte: Eu (fala-se o nome), juro de minha livre vontade e em presença do grande Arquiteto do Universo e desta Augusta e respeitável loja consagrada a São João, nunca revelar os segredos do grau de Mestre. Se eu for perjuro, seja meu corpo dividido ao meio, sendo uma parte lançada ao meio-dia e a outra ao setentrião, e as minhas entranhas arrancadas e reduzidas ao vento. Amém.


Ritos Maçônicos:

1 - Rito Adonhiramita; 2 - Rito de Iorque; 3 - Rito Brasileiro; 4 - Rito Escocês (mais aceito atualmente); 5 - Rito Francês e 6 - Rito de Schroeder, de origem alemã.


Graus do Rito Escocês:

Loja Azul ou Graus simbólicos: 1- Aprendiz, 2- Companheiro, 3- Mestre.

Graus Capitulares: 4- Mestre Secreto, 5- Mestre Perfeito, 6- Secretário Íntimo, 7- Chefe e Juiz, 8- Superintendente do Edifício, 9- Mestre Eleito dos Nove, 10- Ilustre Eleito dos Quinze, 11- Sublime Mestre Eleito, 12- Grande Mestre Arquiteto, 13- Mestre do Arco Real de Salomão, 14-Grande Eleito Maçom, 15- Cavaleiro do Grande Oriente ou da Espada, 14- Príncipe de Jerusalém, 15- Cavaleiro do Leste e Oeste, 16- Cavaleiro da Ordem Rosa Cruz.

Graus Filosóficos:19- Grande Pontífice, 20- Grande Ad-Vitam, 21- Patriarca Noachita ou Prussiano, 22- Cavaleiro do Machado Real (Príncipe do Líbano), 23- Chefe do Tabernáculo, 24- Príncipe do Tabernáculo, 25- Cavaleiro da Serpente de Bronze, 26- Príncipe da Misericórdia, 27- Comandante do Templo, 28-Cavaleiro do Sol ou Príncipe Adepto, 29 - Cavaleiro de Santo André, 30- Cavaleiro Cadosh.

Graus Superiores:31- Inspetor Inquisidor, 32- Mestre do Segredo Real e 33- Grande Soberano Inspetor Real.


A Bíblia na Maçonaria

A maçonaria se vangloria de honrar a Bíblia como a Palavra de Deus.

Ensina que a Bíblia é a grande luz da maçonaria, recomendando aos maçons que a estudem regularmente. A maçonaria ensina que as três grandes luzes são: a luz da Bíblia, a luz do Esquadro e a luz do Compasso. A maçonaria realmente crê na Bíblia, mas somente como um símbolo da vontade de Deus e não como fonte de ensinamento divino.

Disse Coil: A opinião maçônica prevalecente é que a Bíblia constitui apenas um símbolo da vontade, lei ou revelação divina, e não que seu conteúdo é lei divina, inspirada ou revelada.

Vemos no “Dicionário da Maçonaria”, p. 122, que a decoração da loja maçônica é constituída de Volume da Ciência Sagrada, o Esquadro e o Compasso. Entretanto, não só a Bíblia é reconhecidamente o Volume da Ciência Sagrada, mas os livros de outras religiões também são aceitos como tais. Entre eles estão o Alcorão, o Tripitaka, os Vedas, o Livro de Mórmon etc.

Torna isso evidente que a Bíblia não é usada na maçonaria como regra de fé a prática. A Bíblia, assim como a bandeira, é um símbolo. A bandeira é apenas um pedaço de pano, porém representa coisas importantes para um povo, como a sua liberdade. Para os maçons, a Bíblia é apenas um livro sem valor no seu texto, porém que representa a Palavra de Deus, e isso mesmo só nos lugares onde predomina o Cristianismo. Se considerarmos, por exemplo, a loja de Utah, EUA, a Palavra de Deus está representada pelo Livro de Mórmon; se considerarmos a Índia, o símbolo são os Vedas; nos países da Arábia o Alcorão, e assim por diante.

Disto se pode ver que o propósito da maçonaria é usar o temor e o reconhecimento de várias escrituras para obter o juramento de fidelidade à maçonaria sob a autoridade do livro que o maçom considera sagrado e com o qual se compromete a obedecer ao que mandar a maçonaria.

Em suma, para a maçonaria, a Bíblia é apenas um símbolo, uma peça decorativa e que não deve ser seguida, pois não é a literal vontade de Deus, por isso não deve ser obedecida.

Considera ainda que alguns dos relatos bíblicos não passam de lenda: Sua lenda (Jonas) muito se assemelha a Musarus Oannes, de tradição caldéia, que surgiu do Mar Eritreu e aportou entre os primitivos babilônios durante o reinado do antediluviano Ammenon.


Resposta Apologética:

Como o Cristianismo Recebe a Bíblia?

O Senhor Jesus Cristo, a maior autoridade no céu e na terra (Mt 28.18), disse que a Bíblia é a Palavra de Deus (Mc 7.13) e não, simplesmente, um símbolo ou uma alegoria. A Bíblia é para ser obedecida como a Palavra de Deus (Is 8.20), pois são livros inspirados por Deus (2 Tm 3.16-17). Isto é enfatizado repetidamente nas Santas Escrituras, enquanto a maçonaria nega a Bíblia como a literal Palavra de Deus.

Jesus disse mais sobre a Bíblia: E a Escritura não pode ser anulada (Jo 10.35). Santifica-os na verdade, a tua palavra é a verdade (Jo 17.17). Nem só de pão vive o homem, mas de toda a Palavra que sai da boca de Deus (Mt 4.4). Porque lhes dei as palavras que tu me deste; a eles e receberam, e têm verdadeiramente conhecido que sai de ti; e creram que me enviaste (Jo 17.8). O céu e a terra passarão, mas as minhas palavras não hão de passar (Mt 24.35). Quem me rejeitar a mim, e não receber as minhas palavras, já tem o que julgue; a palavra que tenho pregado, essa o há de julgar no ultimo dia (Jo 12.48).


O Deus da Maçonaria

A maçonaria admite entre seus adeptos pessoas de diversas crenças, logo tem em seu meio diversos deuses. A maçonaria não desconsidera a crença em um Deus apenas, ao contrário, exige que seus seguidores acreditem num ser supremo. E assim que declara o “Dicionário da Maçonaria”, já citado, no verbete Profano, onde se indicam os principais requisitos para alguém se tornar maçom, e na página 365, artigo 8, declara: Crer num Ser Supremo. Logo, um ateu não pode ser maçom.

G.A.D.U (Grande Arquiteto do Universo)

Embora a maçonaria não procure identificar seu deus, dá a ele um nome: G.A.D.U. – Nome pelo qual na maçonaria se designa Alá, Logos, Osíris, Brahma etc., dos diferentes povos, já que ali se considera o Universo como uma Loja ou Oficina em sua máxima perfeição.

O deus da maçonaria, como vemos, não é identificável: pode ser aceito pelos cristãos, hindus, budistas, islâmicos, judeus etc. Logo, ele não pode ser o mesmo deus.

Resposta Apologética:

O Deus da Bíblia adorado pelos cristãos é conhecido por vários nomes, tratando-se na verdade do único Deus verdadeiro. Seus nomes são vários: Adonay – Senhor (Is 6.1), Elohim – Deus (Gn 1.1), Yahweh – Jeová, Iavé ou Senhor (Êx 3.14), EI Olam – Deus Eterno (Gn 21.33), El Elyon -Deus Altíssimo (Gn 14.19-20), EI Shaday – Deus Todo-Poderoso (Gn 17.1).

O deus do bramanismo é Brahma, que é impessoal, monístico (nem unitário, nem trinitário) ou politeísta. O budismo é politeísta (crendo em Buda como deus e há centenas de outros deuses bons e maus) ou simplesmente ateísta, afirmando que não há Deus. O deus do mormonismo é um homem exaltado, entronizado nos mais altos céus e que partiu da condição de homem (Adão) até atingir à divindade (“Ensinamentos do Profeta Joseph Smith”, p. 336, 1975).

Então, o que a maçonaria na verdade quer dizer é que não aceita o Deus de qualquer religião, mas muda a crença em Deus de cada religião, numa forma única do G.A.D.U.

O que a maçonaria faz é uma confusão imensa de seus conceitos. Primeiro diz que não interfere nos princípios religiosos de cada seguidor; depois ensina o único nome pelo qual se deve chamar a Deus; e em seguida exige uma crença em um ser superior, ensinando que se alguém clama por deuses de diferentes nomes é somente porque não os conhece melhor devido à ignorância espiritual.

A maçonaria se propõe, então, a remover essas trevas revelando que, embora imperfeitos, todos os homens são dignos de adorar o único e verdadeiro Deus. É difícil entender, de uma vez por todas, quem é essa divindade de que trata a maçonaria, porém já está claro que não é o Deus da Bíblia. O leitor dos ensinamentos de Albert Pike sobre Deus, nos mais altos graus da maçonaria, reconhece isso claramente.

A maçonaria se refere à sua divindade usando nomes para deuses considerados abomináveis à Bíblia. A maçonaria não é apenas uma entidade com conceitos pagãos, mas é o reavivamento dos antigos cultos pagãos de mistérios.

No grau do Real Arco do Rito de York, o maçom reconhece que o verdadeiro nome de Deus é Jabulon, que até os três primeiros graus se chamou G.A.D.U. Nesse mesmo Arco Rito de York, a maçonaria une Yahweh a divindades pagãs como Baal, On e Osíris.

Cada sílaba da palavra jabulon representa um deus. Segundo Coil é uma associação de Javeh, Baal ou Bel e Om (Osíris, o deus-sol do Egito). Ja – representa Javé; Bul ou Baal – representa o antigo deus cananita, deus nacional dos fenícios, terra de Hirão, rei de Tiro (2 Rs 1.2-4); e On representa Osíris, o misterioso deus egípcio. Ora, se a maçonaria começou com o Templo de Jerusalém, construído por Salomão, então ela se desviou há muito tempo, pois a Bíblia diz que o tal Templo foi construído para que nele o nome de um Deus específico e único permanecesse, o que exclui os demais deuses (1 Rs 9.3; 2 Cr 7.16).

GADU X DEUS DA BÍBLIA

A Bíblia diz que Deus não aceita outros deuses com Ele (Is 44.6, 8; 45.5). A Bíblia diz que Deus é maior do que os falsos profetas adorados pelos homens (2 Cr 2.5). A crença maçônica é henoteísta (crença em que o adorador adora a um só Deus, mas admite a existência de outros). Porque grande é o Senhor, e mui digno de louvor, e mais temível é do que todos os deuses. Porque todos os deuses dos povos são ídolos; porém o Senhor fez os céus (1 Cr 16.25-26). O Senhor teu Deus temerás, e a ele servirás; a pelo seu nome jurarás. Não seguireis outros deuses, os deuses dos povos que houver ao redor de vós. Porque o Senhor teu Deus é um Deus zeloso no meio de ti, para que a ira do Senhor teu Deus se não ascenda contra ti, e te destrua de sobre a face da terra (Dt 6.13-15).


O Rei Salomão e Deus

Para justificar essa união híbrida entre o Verdadeiro Deus e outros falsos deuses, a maçonaria menciona Salomão: O rei Salomão se caracterizou por certo espírito eclético. Conforme várias passagens bíblicas, os hebreus também tributavam honras semelhantes a outros deuses, a ponto de os profetas os censurarem e o próprio rei Salomão não era monoteísta ortodoxo (1 Rs 11.5,7), talvez por respeito aos países vizinhos, muitos deles seus aliados, bem como várias tribos que estavam a seu governo.

A maçonaria excluiu, intencionalmente, o versículo 6 de 1 Rs 11, pois lá se confirma que: Assim fez Salomão o que parecia mal aos olhos do Senhor e não perseverou em seguir ao Senhor, como Davi, seu pai. Embora no seu reinado não houvesse divisão, tal aconteceu no reinado de seu filho Roboão, justamente por causa da apostasia de Salomão.

Jesus Cristo visto pela Maçonaria

A maçonaria ensina que Jesus foi meramente um homem fundador de uma religião, como outros. No verbete “Religião do Dicionário da Maçonaria”, se diz: Seus imortais fundadores foram todos mensageiros da herdade única e diz ainda... Todos eles foram unânimes em proclamara paternidade de Deus e a fraternidade dos homens. Tal foi a mensagem de hyasa, Hermes Trimegistro, Zarathustra, Orfeu, Krishna, Moisés, Pitágoras, Cristo, Maomé e outros.

A maçonaria afasta o homem de Jesus Cristo por várias maneiras:

Elimina o nome de Jesus de suas orações, citações de suas escrituras.

Eis uma fonte de oração recomendada pela maçonaria: Eis-nos, Ó ! G. A. D. U, em quem reconhecemos o Infinito Poder e a Infinita Misericórdia, humildes e reverentes a teus pés... Dá-nos que, por nossas obras, nos aproximemos de Ti, que és Uno e subsistes por Ti mesmo... Presta a esse candidato, agora e sempre, tua proteção e ampara o com teu braço onipotente em todos os perigos por que vai passar.

Retira o nome de Cristo de diversos trechos da Bíblia em rituais maçônicos, nas citações etc. 1 Pe 2.5 no Ritual maçônico diz: ...para oferecer sacrifícios espirituais agradáveis a Deus... 1 Pe 2.5 na Bíblia diz: para oferecer sacrifícios espirituais agradáveis a Deus por Jesus Cristo. Nessas passagens, os maçons não citam o nome de Jesus como também não o citam, por exemplo, em 2 Tessalonicenses 3.6; 3.12.

Afirma que a mensagem cristã sobre a redenção exclusiva na pessoa de Cristo é meramente um retorno às antigas histórias pagãs.

Resposta Apologética:

Como se lê dessa oração, o maçom se aproxima de Deus firmado em suas boas obras e não no reconhecimento da mediação de Cristo (Jo 14.13-14; 1 Tm 2.5).

Todo cristão deve saber que a Bíblia é a Palavra de Deus e, portanto, não pode ser alterada (Dt 4.2; Ap 22.18-19). O maçom não só retira o nome de Jesus da Bíblia como também proíbe que se faça orações no nome dele. Considere a seguinte declaração apenas como ilustração da proibição de orar em nome de Jesus: O vigilante chamou-me em particular e repreendeu-me claramente. Ele disse que eu tinha usado o nome de Jesus no encerramento de minha oração. Por isso ele disse que eu poderia ser repreendido... Fui chamado à Secretaria do Rito Escocês para ouvir sobre a maneira imprópria de orar. Ele foi delicado, mas me proibiu encerrar qualquer oração ‘em nome de Jesus’. Ele me disse:Faça uma oração universal.

O motivo pelo qual a maçonaria proíbe o nome de Jesus nas suas orações é que:

a) – Alguns maçons não são cristãos e isso os escandalizaria. Será que a maçonaria se envergonha do nome de Jesus?

b) – Requer dos cristãos que desobedeçam a Jesus, proibindo toda a discussão sobre Ele nas atividades da Loja. Oferece os títulos e ofícios de Cristo a descrentes. Os títulos e ofícios de Cristo são apropriados pelos maçons durante seu ritual e usados nas citações secretas: Eu Sou o que Sou, Emanuel, Jeová, Adonai.

A Bíblia ensina que Jesus é o Salvador. Nisto está o amor, não em que nós tenhamos amado a Deus, mas em que Ele nos amou a nós, e enviou seu Filho amado para propiciação pelos nossos pecados (1 Jo 4.10). E vimos e testificamos que o Pai enviou seu Filho para Salvador do mundo (1 Jo 4.14).

A Bíblia deixa claro que todo cristão deve orar em nome de Jesus: E tudo quanto pedirdes em meu nome eu o farei, para que o Pai seja glorificado no Filho (Jo 14.13). Se pedirdes alguma coisa em meu nome, eu o farei (Jo 14.14).

É bom lembrar que Jesus disse que quem se envergonhasse de Seu nome, Ele se envergonharia dele diante do Pai (Mt 10.32-33;1 Jo 2.23; 4.3,14-15; 5.10-12).

O cristão é ordenado por Jesus a testificar dele para todos os homens, (Mt 28.18-20). Paulo disse que tudo fazia por todos, para, por todos os meios, salvar alguns (1 Co 9.16-19; 2 Tm 4.1-4; Rm 10.11-15).

Outros ensinamentos sobre Jesus na Bíblia. Filho Unigênito de Deus (Jo 1.1-14; 3.16); Eterno (Is 9.6; Mq 5.2; Hb 13.8); Sábio (Lc 2.40,47-52; 1 Co 1.24; Cl 2.3); A Luz do Mundo (Jo 1.8; 8.12); possui o nome que está acima de qualquer outro nome (Ef 1.20-21; Fp 2.9-11; Jo 3.31); Deus Verdadeiro (Jo 1.1; Cl 2.9; Tt 2.13;1 Jo 5.20); Criador (Jo 1.1-3; Cl 1.16-18; Hb 1.2,8-10); Juiz (Jo 5.22-23, Mt 25.31-34, 41,46).

Os escritores do Novo Testamento declararam ser Ele o Salvador do mundo, cuja morte na cruz pagou o pecado do homem (Jo 1.29; 3.16; 6.29; 14.6; Mt 16.21-23; 20.28; Jo 3.16; 1 Tm 2.5-6). Todos os textos citados provam sobejamente que a posição maçônica quanto a Jesus está errada e não pode ser aceita pelos cristãos. Jesus preveniu: E porque me chamais, Senhor, e não fazeis o que eu digo? (Lc 6.46). Os rituais maçônicos exigem que primeiro o cristão jure fidelidade à Loja e não a Jesus. Os juramentos maçons forçam o cristão a desobedecer a Jesus Cristo.

Um cristão não pode ingressar na maçonaria sabendo que ela o leva a blasfemar contra Deus. Jesus ensinou que ninguém pode servir a dois senhores (Mt 6.24). O cristão não tem a opção de ser maçom e cristão ao mesmo tempo e precisa decidir por Cristo ou um politeísmo que envolve Baal e Osíris. É impossível ser os dois.


O Ocultismo e a Maçonaria

A maçonaria possui também seu lado oculto. OCULTISMO: ...é o estudo dos mundos superiores ao físico: o astral, o mental e outros, é o conjunto de métodos ou disciplina da educação individual. A maçonaria também tem seu lado oculto que uns sistemas e ritos realçam mais do que outros, porém todos têm o mesmo objetivo de aperfeiçoamento moral, intelectual e espiritual do homem, do que decorre direitos e deveres inalienáveis.

A revista ANO ZERO, no 18, de outubro de 1992, p. 42 declara: O esoterismo na maçonaria é dos elementos que mais fascinam os iniciados e também pessoas que não fazem parte da Ordem.

Resposta Apologética:

Em Dt 18.9-12, Deus previne os homens contra as atividades ocultistas, declarando que são abomináveis à sua vista tais práticas. Muitos maçons que participam dos rituais não entendem o sentido ocultista dos mesmos. O fato de que muitos maçons não entendem o sentido oculto dos símbolos é lamentado por Albert G. Mackey, ao dizer: Muitos dos escritores de grande nomeada entre os maçons desconhecem o conhecimento esotérico da maçonaria.

A maçonaria é, potencialmente, uma religião ocultista e abre a porta para o mundo do ocultismo. Incentiva aceitar-se o ocultismo, basicamente de cinco maneiras:

1a. Aceita as premissas da Nova Era e o conceito da moderna parapsicologia quanto aos poderes latentes dos homens (poderes psíquicos – PSI);

2a. Apresenta artes mágicas semelhantes a outras entidades;

3a. Incentiva o maçom a procurar verdades esotéricas;

4a. Está integrada ao misticismo a incentiva o desenvolvimento, do estado alterado da consciência;

5a. Muitos maçons estão trabalhando para o que se denomina de Maçonaria Oculta.

O pastor Haroldo Reimer falou num culto que a maçonaria teve sua origem na Babilônia. Numa carta dirigida ao referido reverendo, (Rio de janeiro,12 de outubro de 1976), um grupo identificado como Pastores e Presbíteros Maçons, Grau 33, tentou rebater essa declaração, concluindo: O Evangelho é do céu. Não se pode compará-lo a cousa alguma da terra. Mas, das coisas terrenas, a mais bela e sublime é a maçonaria.

Existem registros de que maçons defenderam muitos pastores no princípio, quando chegaram os primeiros missionários evangélicos ao Brasil. Esses maçons protegeram alguns missionários até de serem assassinados. Os protegidos não eram maçons, mas pastores protestantes, que morreram sem sequer saber o que é a maçonaria.

Analisando pelo aspecto meramente humano, eles não são um problema para a sociedade, como o são os grupos religiosos não ortodoxos, ao contrário, são benfeitores dela. São simpáticos, sérios e estão preocupados com a ética. Orgulham-se de serem maçons. Qualquer cidadão de boa reputação se sentiria honrado ao ser convidado pela maçonaria para fazer parte dela.

O problema é que há práticas na maçonaria que contrariam os princípios cristãos. Apesar do lado aparentemente positivo da maçonaria, todavia, com relação à fé cristã, somos obrigados a mostrar o lado negativo. Causa-nos, portanto, espanto que uma organização com tantos símbolos ocultistas e satanistas, como o pentagrama, Baphomet, pirâmides e práticas esotéricas, cabalísticas, além das doutrinas nada ortodoxas sobre a Bíblia, Deus, Jesus Cristo e o homem, seja ainda reconhecida por evangélicos como o que há de mais belo e sublime na terra.