quinta-feira, 22 de novembro de 2007

IURD(Igreja Universal do Reino de Deus) - Que Reino é este ?

Introdução
"Em muitas reuniões da IURD vemos um quadro assombroso - uma verdadeira amostra do inferno... se alguém chegar na hora do culto poderá pensar que está em um centro de Macumba..." (Bispo Edir Macedo no livro "Orixás, Caboclos & Guias" pg. 108 - ed. 2001"
“A Igreja Universal do Reino de Deus é uma mistura de Protestantismo, Catolicismo e Religiões Afro-Brasileiras” - (Pr. Ed Renê Kivitz – Pastor Batista)
“A IURD virou um centro de Macumba evangélico” - (Pr. João Flávio Martinez – presidente do CACP)
Neste estudo não estou querendo arvorar o papel de juiz, mas apenas denunciar, na esfera teológica, os equívocos e os abusos cometidos pela Igreja Universal do Reino de Deus – IURD (Lv. 5; I Co 2.15). Isso é pelo fato de entendermos que a referida denominação, lamentavelmente, saiu da contextualização de “Movimento Contraditório” e passou a condição de seita pseudocrístão.
O CACP classificava a IURD como movimento contraditório devido à confissão de fé da denominação que, apesar das práticas heterodoxas, era semelhante as demais confissões evangélicas. Acontece que a IURD incorporou em suas práticas ritos católicos como; novenas, ramos, água benta, procissão... E também ritos das religiões afro-brasileiras, como; fita, rosa ungida, peixe orado, sabonete do descarrego, espada de S. Jorge, enxofre, sal grosso, desmanche de trabalhos, invocação de espíritos da umbanda e candomblé (exu, pomba-gira, caboclo, guias, tranca-rua e outros)... Enfim, realmente a IURD é um sincretismo místico da cultura brasileira – é uma igreja 100% mande in Brazil! Pra piorar esse marasmo sincrético, a IURD conseguiu superar todos os movimentos heterodoxos incorporados, ou seja, ela ficou mais estereotipada do que as facções que ela aderiu. Afinal de contas, nenhum desses movimentos incorporados a ela defende a Liberalização do Aborto. Podemos arrazoar com certeza que a IURD é muito mais corrompida teologicamente do que a Macumba e o Catolicismo.

Quanto mostro a problemática em que se envolveu a IURD, alguns resolvem sair na sua defesa alegando o exponencial crescimento, tentando assim colocá-la como uma Igreja de Deus. O meu questionamento a essas pessoas giraria em torno das evidências e estatísticas. Será que toda a denominação religiosa que cresce é cristológica ou de acordo com a Bíblia? E o que dizer dos centros espíritas, eles são ajustados com a teologia Protestante? - E por que crescem tanto? E o Kardecismo, que tem se alastrado pelo mundo afora, é um movimento evangélico? E o que dizer do crescimento das religiões orientais como; islamismo, budismo e hinduísmo?

Podemos concluir que o conselho de Gamaliel estava equivocado neste aspecto (Cf. At. 5), pois nem tudo que cresce pode ser definido como sendo um movimento evangélico bíblico.

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HISTÓRICO:

A Igreja Universal do Reino de Deus tem este nome desde 1977. Entretanto, seus membros e dirigentes atribuem sua fundação ao ano de 1977, quando Edir Macedo, então um pregador de uma igreja evangélica estabelecida, decidiu criar sua própria igreja, adequada à sua visão de pregação e da revelação de Deus. Contou para isso com a companhia de Romildo Soares. Após a criação da igreja, este se desligou e fundou outra igreja, a Igreja Internacional da Graça de Deus. De acordo com Marcelo Crivella a Igreja Universal e a Igreja da Graça têm uma origem comum: a Igreja Pentecostal de Nova Vida. A separação das três teria ocorrido pela diferença do foco de seus três dirigentes.

Quando tinha apenas doze anos de fundação, a igreja já possuía uma renda financeira suficiente para comprar uma emissora de TV, dinheiro arrecadado dos seguidores, que vivem a ideologia da Teologia da Prosperidade.

Em 1992, Edir Macedo, fundador e líder da seita, passou 11 dias em prisão preventiva, por conta de um processo criminal no qual a principal acusação era a de estelionato (apropriação de bens alheios mediante ardil). Em 1995, a Associação Evangélica Brasileira, que reunia boa parte das instituições do protestantismo local, divulgou um pronunciamento no qual se afirmava que a IURD, devido a suas doutrinas e práticas, carece de autenticidade protestante.


Segue uma relação de motivos que, de acordo com a Palavra de Deus, faz da IURD uma seita:

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SECTARISMO

Sectarismo significa: partidarismo ou espírito de seita (dicionário Língua Portuguesa – Carvalho). Observamos esse partidarismo de maneira acentuada ao ligarmos a emissora da “IURD”. O que ouvimos é sempre uma exaltação denominacional e não da pessoa do Senhor Jesus. Nos “testemunhos” sempre ouvimos que – “quando eu encontrei a IURD...” ou “quando eu aceitei o ensinamento da IURD...”. Quase sempre a denominação vem primeiro e recebe a veneração das pessoas – a IURD é um fim em si mesma! É como se a instituição tivesse o poder soterológico para redimir alguém.

Quanto aos demais evangélicos, são reputados como a margem do cristianismo, sendo a IURD o centro da fé. Esses demais evangélicos são apenas massa de manobra, só participam da Rede Record em momentos especiais, quando a Receita Federal, Policia Federal ou a Rede Globo se volta contra a “IURD”. Aí, meu amigo e minha amiga, eles são “evangélicos”. Convidam os seus “colegas” para participar da defesa da “Igreja de Cristo”. Lembro-me que quando o Bispo Macedo foi preso até o babalorixá do Candomblé foi chamado pra falar em defesa da liberdade de expressão religiosa – isso parece brincadeira, só a IURD mesmo!!!

Outro fato é que quando um membro sai da sua denominação, em alguns casos até excluído, e vai para “IURD”, não há a preocupação em saber do estado que aquela pessoa saiu de sua antiga denominação e muito menos trabalham com essa pessoa focando o seu amadurecimento espiritual, obedecendo assim à determinação da Bíblia que instrui o cristão a submissão (Ap.2:5; Hb 13.7). Convidam abertamente membros de outras denominações para participarem dos seus cultos. Outro dia, ouvia um programa da Rede Aleluia e o pastor dizia: “Meu amigo e minha amiga venha à “IURD” não importa qual seja a sua religião; católico, espírita, macumbeiro ou até mesmo evangélico. É isso mesmo meu amigo e minha amiga, você que tem freqüentado até mesmo uma igreja evangélica e a sua vida não tem mudado, mas você vive uma vida de fracassos... pare de sofrer... Deus te chamou pra ser rico, próspero e cabeça... A miséria é do capeta... Venha pra campanha da Fogueira Santa e você vai ter a sua empresa, seu carrão e sua casa na praia... (falava isso como que se Deus fosse o gênio da lâmpada de Aladim... e ainda culpava a igreja da pessoa por não ter tudo isso)...”

Aqui precisamos fazer algumas reflexões:

1) – Quem salva o indivíduo?

"E em nenhum outro há salvação; porque debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, em que devamos ser salvos" (At.4:12)

"Porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus, homem" (ITm.2:5).

"Respondeu-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim" (Jo.14:6).

Admitir que uma certa denominação seja portadora do poder de salvar o homem é assinar um atestado de ignorância teológica. A IURD ao admitir que uma pessoa foi salva pela fé na denominação se coloca como a única igreja verdadeira, tomando o lugar do singular Salvador. A Bíblia é clara que só Jesus é o caminho e não há mediador entre Deus e o homem a não ser Cristo de Deus (Jo 14.6). As Igrejas são apenas o meio que levam o homem ao fim, que é a salvação através de Jesus.

2) – A Salvação é pela Graça

A salvação não é pelas obras, é um dom. O caminho da salvação provido por Deus é receber a Cristo pessoalmente, confiando nele somente para nos salvar. Tendo você dinheiro ou não, a salvação é pra você. Ela não pode ser comprada pelo seus dízimos ou ofertas, pois foi paga por Jesus na Cruz.

Romanos 6:23: "Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus nosso Senhor." Não podemos fazer-nos "dignos" da graça de Deus. Salvação é um dom gratuito ao indigno, ao que não merece, e todos nós estamos nesta categoria. "Cristo morreu pelos ímpios" -- Romanos 5:6. Efésios 2:8, 9: "Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus; não de obras, para que ninguém se glorie."

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CONVERSAS COM OS DEMÔNIOS

A Bíblia é enfática, o Diabo e seus demônios são mentirosos e neles não há verdade (Jo.8:44) e que nos últimos dias esses espíritos falariam e ensinariam mentiras. Por isso qualquer movimento religioso que dá muita ênfase no que dizem os espíritos, é uma religião perigosa e antibíblica.

Leiamos: “Mas o Espírito expressamente diz que em tempos posteriores alguns apostatarão da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores, e a doutrinas de demônios”. (ITm4:1)

“Mas Jesus o repreendeu (o demônio), dizendo: Cala-te, e sai dele”.(Mc.1:25)

Ficar dialogando com demônios não é recomendável e nem neotestamentário. Há sempre o perigo de estarmos sendo vítimas de um engodo maquiavélico. Jesus era pragmático e objetivo nessa questão, Ele compreendia que quanto mais rápido agisse na vida do problemático, melhor. Para o possesso o momento de endemoninhamento é constrangedor e muito sofrível. Devemos nos preocupar com o estado dessa pessoa e usarmos toda nossa fé para auxiliar o indivíduo de maneira simples e objetiva.

Ter discernimento nesses casos é valioso, pois muitas vezes o indivíduo não está com um problema espiritual, mas o caso é patológico e de saúde. Quando diagnosticamos o problema de maneira correta podemos ajudar com muito mais eficiência. Se for caso de saúde, pode ser um ataque epilético, a pessoa deve ser encaminhada a um especialista médico da área. Quando o caso for psicológico, um psiquiatra deve ser consultado. É papel da Igreja saber ajudar da melhor maneira cada pessoa.

Com relação ao exorcismo praticado dentro da IURD, o caso é muito triste! Pessoas sendo levadas por corredores enormes e muitas vezes de maneira constrangedora, ajoelhada ou arrastada. Em alguns casos a pessoa passa por um interrogatório aonde o suposto espírito possuidor fala e esbraveja. Nesse período a pessoa fica fragilizada e até machucada pela luta corporal que acontece. O paralelo disso é visto dentro da umbanda, macumba e candomblé, aonde os guias, médiuns ou pais-de-santos trabalham para fazer o membro desenvolver seus guias e espíritos – a pessoa é obrigada a se embriagar, fazer ritos, etc. Algo realmente muito similar com algumas práticas de “libertação” da IURD.

Os ensinamentos de Jesus vão contra tudo isso e mostra que a metodologia do Cristo é rápida e não tem nada disso, pois com o uso de uma singela frase o mal cessa e a peleja é resolvida: “Saia em nome de Jesus” (Mc.16:17) - e pronto. Se a libertação não acontecer nesses termos, não é uma libertação bíblica. Embora, eu entenda que há mesmo é muita mistificação dentro da IURD. Não estou dizendo que possessão não exista, estou dizendo que acho que a IURD faz mais manobras espiritualistas fictícias do que libertação cristológica.

Fico pensando como fica a pessoa autenticamente possessa que passou por todo aquele constrangimento diante da família e dos amigos que vão com ela ou até mesmo assistem pela TV. Tudo isso poderia ser evitado com amor e carinho e sem sensacionalismo.

Muitos, dos que vão até lá, nem vão para ouvir a Palavra de Deus, mas para ver os demônios se manifestarem como se isso fosse um espetáculo. Bom seria se as pessoas fossem a igreja para ver a manifestação da Graça de Deus.

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INVOCAÇÃO DE DEMÔNIOS

Leiamos: “Aqueles que escolhem a outros deuses terão as suas dores multiplicadas; eu não oferecerei as suas libações de sangue, nem tomarei os seus nomes nos meus lábios”.(Sl 16.4).

Sobre essa problemática, argumenta o Dr. Paulo Romero: “Em alguns círculos evangélicos, os pregadores da libertação chegam a instigar os demônios para que se manifestem, dando-lhes ordens como: “Comece a manifestar aí, Exu Tranca-rua, comece a manifestar, Exu Caveira”,(...) e uma lista de nomes de orixás da umbanda e do candomblé são mencionados. Parece até ser uma reunião de invocação aos demônios. Não vemos tal modelo na Bíblia. Nem Jesus nem os discípulos mandaram os demônios se manifestarem. As manifestações demoníacas na Bíblia foram espontâneas (veja: Mc 1.23,24; 3.11). A simples presença de Jesus era o bastante para que o inimigo se manifestasse. O mesmo acontecia com os discípulos. Quando esteve em Filipos, Paulo não mandou que o espírito que possuía uma jovem se manifestassem. Muito ao contrário, sentiu-se incomodado com as declarações e o demônio foi expulso (At.16:17-18). Basta a presença do Senhor na Igreja ou na vida do cristão para o inimigo ficar incomodado. O culto cristão deve ser centralizado no Senhor. O objetivo principal do povo de Deus ao se reunir é adorar a Deus em espírito e em verdade”.

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A TEOLOGIA DA PROSPERIDADE E A GANÂNCIA DO BISPO MACEDO

Gostaria de deixar claro que o dízimo e as ofertas são santos e do Senhor (II Co 9.7). Essas contribuições são tiradas em todas as Igrejas que realmente crêem na Palavra de Deus. A “IURD” de maneira alguma erra em ensinar isso ao povo, entretanto tudo o que é em demasia foge do propósito e padrão divino (Ec 7.16). Certo pastor disse com razão que - “a heresia também pode ser um exagero da verdade”. Há, com certeza, fundamentos nessa asseveração, fazendo com que nos preocupemos com nossas igrejas e seu nível espiritual. É como nos alimentarmos com só um tipo de comida, por melhor que ela seja, trará prejuízos a nossa saúde, ficaremos sem as vitaminas e proteínas necessárias. Devemos ensinar essas coisas sem se esquecer das demais. Veja o que o Senhor Jesus fala: “Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! porque dais o dízimo da hortelã, do endro e do cominho, e tendes omitido o que há de mais importante na lei, a saber, a justiça, a misericórdia e a fé; estas coisas, porém, devíeis fazer, sem omitir aquelas” (Mt.23:23). O Senhor mostra nesse versículo que não basta só pregarmos sobre o dízimo, temos que falar sobre a justiça, sobre a misericórdia e sobre a fé. Não basta termos uma igreja que só dízima, mas temos que ter uma Igreja santa (Ef 5.27) que conheça o juízo e exerça misericórdia com fé no seu coração (Hb 11).

“Ou dá, ou desce”.
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O Bispo Macedo e a IURD não pede oferta de maneira equilibrada, eles espoliam as pessoas. Sua ideologia é a do “dá ou desce”. As reuniões da IURD, na maioria das vezes, se resumem na mensagem da doutrina da prosperidade – “Dê um pra ganhar cem” – parece ser atraente, mas não é factual.

Em uma aula de como tirar ofertas o Bispo Macedo diz o seguinte: “... Você tem que chegar e se impor: É seguinte pessoal, vocês vão ajudar agora a obra de Deus... se você quiser ajudar, amém... se não Deus vai levantar um montão de gente pra ajudar... entendeu como é que é? (falando aos seus pastores) Se quiser bem, se não quiser que se danem (se referindo às pessoas que não colaborariam). Aqui é assim – OU DÁ OU DESCE... (ele volta aos seus obreiros) Você não pode ser chocho... você tem que ser o super herói do povo... (continua o exemplo)... Pessoal, nos vamos fazer isso aqui (uma campanha), o grande desafio... é a fé ou não é... tudo ou nada... (ele volta-se aos obreiros)... Eu peguei a Bíblia nos EUA e joguei no chão... ou Deus honra essa palavra ou... ai eu joguei a Bíblia no chão... ela se espalhou toda... Ai eu chutei a Bíblia... Isso chama a atenção... uns vão dizer que esse ai é bom... outros vão dizer que é um falso profeta... mas vai ter pessoas que vão ficar do nosso lado... esses vão por tudo (o dinheiro) lá (na salva)... Você não pode ter vergonha de pedir... Peça, peça e peça... ai eu perguntei quem é que gostaria de ter o cajado de Moisés... O povão disse euuuuuuuu... é isso ai, você pode... Dez mil – entendeu pessoal (pastores) ” (TRANSCRIÇÃO DO VÍDEO DO YOU TUBE). – ISSO É UM ABSURDO!!!

A Teologia da Prosperidade, para quem não sabe, é a doutrina principal pregada pela IURD. Trata-se de uma substituição do Evangelho da Graça, pelo “evangelho” da ganância. É comum ouvimos da boca dos pregadores da prosperidade coisas do tipo: “Você é filho do Rei, não tem por que levar uma vida derrotada.. Deus quer você seja rico, que tenha muito dinheiro... quem é pobre está fazendo a vontade do diabo... está vivendo em pecado... Um homem de Deus é rico!” A teologia da prosperidade une o fútil ao desagradável, ou seja, é uma mistura de ganância e comodismo. Os adeptos da teologia da prosperidade acham que nós temos direito de reivindicarmos o que quisermos de Deus, esquecendo da soberania divina.

O Pr. Esequias Soares faz um comentário interessante sobre essa ideologia da IURD de Edir Macedo: “Desde muito cedo na história do cristianismo, já havia aproveitadores, que usavam a Palavra de Deus visando lucros pessoais – “Porque nós não somos falsificadores da palavra de Deus, como tantos outros; mas é com sinceridade, é da parte de Deus e na presença do próprio Deus que, em Cristo, falamos” (II Co 2.17). O termo grego para “falsificadores” é “kapeleuo”, negociar com, comerciar no varejo, colocar à venda, traficar, comercializar em pequena escala... falsificar, adulterar, negociar, buscar lucros... Esse verbo aparece referindo-se tanto aos mercadores, aqueles que usam a Palavra de Deus, visando interesses pessoais, como aos falsificadores, que adulteram e sofismam a Palavra para agradar as pessoas e delas tirar vantagens... é a prática da simonia... O apóstolo Paulo já via, em seus dias, essa tendência mercadológica e, para combatê-la, usou uma palavra com o significado de falsificar ou mercadejar a Palavra. Isso envolve práticas da simonia, adulterar a Palavra, fazer da religião comércio e faltar com sinceridade diante de Deus, visando interesses pessoais. O apóstolo rebate os simoníacos e, ao mesmo tempo, reafirma a sua sinceridade, quando diz; antes, falamos de Cristo com sinceridade... muitos confundem fé cristã com negócios e colocam a igreja nessa esfera, isso banaliza o sagrado e reduz as coisas de Deus à categoria de mero produto comercial... O tema do culto cristão é o Senhor Jesus, e não as ofertas.”

Cito alguns textos bíblicos, que refutam esse evangelho falso, que promete ao homem uma vida de prosperidade materialista, atiçando-lhe a ganância.

“Não acumuleis para vós outros tesouros sobre a terra, onde a traça e a ferrugem corroem e onde ladrões escavam e roubam; mas ajuntai para vós outros tesouros no céu, onde traça nem ferrugem corrói, e onde ladrões não escavam, nem roubam” (Mat.6.19,20)

“De fato, grande fonte de lucro é a piedade com o contentamento. Porque nada temos trazido para o mundo, nem coisa alguma podemos levar dele. Tendo sustento e com que nos vestir, estejamos contentes. Ora, os que querem ficar ricos caem em tentação, e cilada, e em muitas concupiscências insensatas e perniciosas, as quais afogam os homens na ruína e perdição. Porque o amor do dinheiro é raiz de todos os males; e alguns, nessa cobiça, se desviaram da fé e a si mesmos se atormentaram com muitas dores. Tu, porém, ó homem de Deus, foge destas coisas; antes, segue a justiça, a piedade, a fé, o amor, a constância, a mansidão”. (ITm 6.4-11)

“...Não digo isto como por necessidade, porque já aprendi a contentar-me com o que tenho. Sei estar abatido, e sei também ter abundância; em toda a maneira, e em todas as coisas estou instruído, tanto a ter fartura, como a ter fome; tanto a ter abundância, como a padecer necessidade. Posso todas as coisas em Cristo que me fortalece...” (Fl 4.11-13)

“...E disse-lhes: Acautelai-vos e guardai-vos da avareza; porque a vida de qualquer não consiste na abundância do que possui. E propôs-lhe uma parábola, dizendo: A herdade de um homem rico tinha produzido com abundância; E ele arrazoava consigo mesmo, dizendo: Que farei? Não tenho onde recolher os meus frutos. E disse: Farei isto: Derrubarei os meus celeiros, e edificarei outros maiores, e ali recolherei todas as minhas novidades e os meus bens; E direi a minha alma: Alma, tens em depósito muitos bens para muitos anos; descansa, come, bebe e folga. Mas Deus lhe disse: Louco! Esta noite te pedirão a tua alma; e o que tens preparado para quem será? Assim é aquele que para si ajunta tesouros, e näo é rico para com Deus...” (Lc 12.15-21)

O IBGE trouxe uma constatação chocante para a ideologia dos propagadores da teologia da prosperidade no Brasil... Foi comprovado, no último censo de 2006, que os evangélicos são os que mais contribuem com a sua religião, apesar disso, são os religiosos mais pobres do País. Ou seja, essa teologia na prática não funciona. Bem, com a palavra os pregadores da prosperidade!

Que possamos nos levantar e espremermos a ferida do pecado que tanto nos assola e traz a verdadeira miséria – a miséria espiritual que leva o homem ao inferno. (Cf. Is 1; ITs 5.23; Heb 12.14).

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A CONFIANÇA EM AMULETOS

Acreditamos que a fé das pessoas deva e tem que ser estimulada, mas da maneira bíblica (Rm 10.17). Infelizmente, vemos que nessa tentativa a “IURD” está usando um sistema não ensinado pela Bíblia. Sistema este cuja base é a troca da fé genuína, pela fé no visível e palpável. Nós, que somos protestantes, somos conhecidos por crer no Deus invisível e não aceitar o palpável (Jo 20.29). Como aceitar essa doutrina dos amuletos? Cornetas, espadas, sal grosso, arruda, rosa, enxofre e muito mais. Isso tudo é inaceitável, visto não ter bases bíblicas e nunca ter sido praticado pela Igreja primitiva. Devemos ter em mente o nosso verdadeiro alvo, a fé viva em Cristo Jesus, invisível, mas real (ITm 1.17).

“...fitando os olhos em Jesus, autor e consumador da nossa fé...” (Hb 12.2).

Esse desvio de alvo tornou-se tão sério que as pessoas da “IURD” precisam quase sempre de um objeto para que sua fé funcione. Certo dia encontrei um irmão, amigo meu, que lá congregava. Nesse nosso encontro ele mostrou-me uma corneta e tocou bem forte. Após isso me perguntou:

“Você sentiu?”

“Senti o quê?”.

“O poder” - disse ele.

Demonstrei na minha fisionomia que não havia entendido nada e então ele explicou-me:

“É uma corneta ungida e o pastor nos disse que tem poder, poder tão forte que expulsa até demônios.”

Chocado, eu lhe expliquei que só no nome de Jesus havia poder para tal (Mc.16:17) e que eu não sabia que a “IURD” estava dando aquilo para seus membros. Ele, um tanto chateado, disse:

“Dando não, eu paguei cem reais!”.

Depois dessa conversa, disse até logo e fui embora. Relatei esse fato para mostrar que se não for feito nada a coisa não vai ficar boa. Uma vez ou outra nos deparamos com estes amuletos dependurados nas casas dos seus membros.


NA MACUMBA O MATERIAL DE TRABALHO É DO DIABO – E NA IURD???

O próprio Bispo Macedo condena os macumbeiros por utilizarem esses ritos e objetos em seus cultos, diz ele: “O diabo, confundindo as pessoas, age com misticismo em rituais e com as oferendas que exige. Costuma usar o número sete, usado por Deus na Bíblia... sete charutos, sete galinhas...; pede trabalhos e, sete encruzilhadas, durante sete dias (olha a campanha aqui)... usam flores, cachaça, animais, velas, alimentos...” (Livro: Orixás, Caboclo & Guias – Deuses ou Demônios?”, Edir Macedo, Editora Universal, Ed. 2000, pg. 93)

A questão então seria: E a IURD, não usa flores, enxofre, sal, sabonete, pão do descarrego, fita de pulso...? Quer dizer, quando a Macumba usa, é o diabo que está confundindo as pessoas, mas e quando a IURD manda que os mesmos objetos sejam utilizados? Vejam a contradição desse movimento que crítica outro, mas faz identicamente o mesmo! É o axioma – A IURD se tornou igual a quem antes criticava.

O Senhor JESUS nos deu autoridade em seu nome contra todo o mal, e não ensinou ninguém a ficar usando amuletos mágicos e milagrosos. Não nos esquecendo que tais amuletos não são de graça, mas custam caros aos pobres coitados, vítimas do seu intrínseco misticismo.

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OVELHAS QUE NÃO CONHECEM SEU PASTOR

As ovelhas da “IURD” não conhecem os seus pastores; como vivem, se são casados e bons maridos, onde moram e o que faziam antes... Enfim, as ovelhas desconhecem quem está ministrando, pois são pastoreadas no estilo da impessoalidade.

É vetada às ovelhas da IURD a mesma dedicação que os irmãos de Beréia tinham ao examinar aquilo que lhes era ministrado. Quando o Apóstolo Paulo pregava aos irmãos na cidade de Beréia, eles tinham a liberdade de examinarem nas escrituras se estas coisas eram mesmo assim como era ensinado (Atos 17.10 e 11). Isto inclui a vida moral e social que Paulo tinha, pois como crer na palavra de alguém que eu nem sei quem é?

Não estou dizendo que se deva fazer uma investigação, chamar um detetive para saber da vida do pastor, mas a ovelha tem que saber pelo menos o básico da vida do seu líder espiritual. As ovelhas da IURD são como ovelhas que não têm pastor, pelo fato de não conhecê-los e não desfrutarem de uma comunhão sadia. A Bíblia nos orienta dizendo: “... a ovelha conhece o seu pastor” (Jo 10.4 e 14).

Poderíamos comparar a IURD a uma empresa ou a um Banco. Você reconhece que aquele homem, da mesa mais bonita, é o gerente. Sabe que aquele indivíduo está ali para te ajudar, mesmo que de maneira interesseira, pensando apenas nos dividendos que vai lucrar com você. O fato é que a pessoa não o conhece além do balcão do Banco ou da loja. O atendimento é impessoal e frio. Na ótica comerciária, o mais importante é que a transação mercantil seja devidamente realizada.

Será que é assim que a Igreja de Jesus deve ser pastoreada, como um negócio? Claro que não! Acreditamos que deve haver um relacionamento concreto entre as ovelhas e o pastor, pois foi isso que o Senhor Jesus, o supremo pastor, nos ensinou (Leia: Jr 3.15; Jo 10.4). Para justificar essa ação inadequada, os líderes da IURD arvoram dizendo que tal atitude é para firmarem os seus membros na denominação e não ao líder local. Isso só mostra a impessoalidade do estilo adotado pela IURD!

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BATIZAM AS PESSOAS VÁRIAS VEZES


“Há um só corpo e um só Espírito, como também fostes chamados em uma só esperança da vossa vocação; um só Senhor, uma só fé, um só batismo; um só Deus e Pai de todos, o qual é sobre todos, e por todos e em todos” (Ef.4:4-6).

O batismo na Bíblia é simbolismo de morte e ressurreição com Cristo (Cl.2:12; Rm.6:4), por isso deve ser único. O Senhor Jesus morreu uma única vez por todos nós e não muitas vezes.

Quando eles praticam, o que poderíamos chamar de rebatismo, estão fazendo algo inócuo diante de Deus – algo sem valor: “Porque é impossível que os que uma vez foram iluminados, e provaram o dom celestial, e se fizeram participantes do Espírito Santo, e provaram a boa palavra de Deus, e os poderes do mundo vindouro, e depois caíram, sejam outra vez renovados para arrependimento; visto que, quanto a eles, estão crucificando de novo o Filho de Deus, e o expondo ao vitupério”(Hb.6:4-6). Notem que o autor da carta “Aos Hebreus” deixa claro que Jesus morreu uma única vez e que todos nós devemos valorizar isso. Como? Não desprezando o nosso primeiro compromisso e valorizando o nosso batismo. Na “IURD” não são só as pessoas não salvas ou não cristãs que são batizadas, mas também todos aqueles que querem fazer um “novo voto com Deus”. Quando vemos aquela grande multidão a passar belo batismo nem imaginamos que lá no meio há um grande grupo de membros batizados em outras denominações e gente que já foi batizado ali mesmo na IURD. Sabemos disso, pois esta prática é comum a quem quiser ver. Só que isso é inaceitável, pois a Bíblia externa que há: “um só Senhor, uma só fé, um só batismo”. Não devemos brincar com a graça de Deus, batismo é coisa séria e deve ser único, caso contrário é zombaria ao nome do Senhor.

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A FAVOR DO ABORTO

Já faz alguns anos que o CACP tem denunciado as contradições da IURD. Mas agora, entendemos que o Bispo Macedo e a Rede Record foram longe demais. Em uma contextualização bíblica, podemos concluir que o ato de defender o aborto coloca a IURD como uma denominação religiosa apóstata, com requinte herético que supera até mesmo a Igreja Católica Romana!!! Pra se ter uma idéia do tamanho desse absurdo, não há registro de nenhuma facção religiosa no mundo que defenda o aborto como a IURD. Devido a isso, entendemos que qualquer pessoa que realmente entenda o que é ser cristão não deve pertencer a essa denominação anticristã e pró-aborto.


A Bíblia e o Aborto

No Antigo Testamento, a Bíblia se utiliza das mesmas palavras hebraicas para descrever os ainda não nascidos, os bebês e as crianças. No Novo Testamento, o grego se utiliza, também, das mesmas palavras para descrever crianças ainda não nascidas, os bebês e as crianças, o que indica uma continuidade desde a concepção à fase de criança, e daí até a idade adulta.

A palavra grega brephos é empregada com freqüência para os recém-nascidos, para os bebês e para as crianças mais velhas (Lucas 2.12,16; 18.15; 1 Pedro 2.2). Em Atos 7.19, por exemplo, brephos refere-se às crianças mortas por ordem de Faraó. Mas em Lucas 1.41,44 a mesma palavra é empregada referindo-se a João Batista, enquanto ainda não havia nascido, estando no ventre de sua mãe.

Aos olhos de Deus ele era indistinguível com relação a outras crianças. O escritor bíblico também nos informa que João Batista foi cheio do Espírito Santo enquanto ainda se encontrava no ventre materno, indicando, com isso, o inconfundível ser (Lucas 1.15). Mesmo três meses antes de nascer, João conseguia fazer um miraculoso reconhecimento de Jesus, já presente no ventre de Maria (Lucas 1.44).

Com base nisso, encontramos a palavra grega huios significando "filho", utilizada em Lucas 1.36, descrevendo a existência de João Batista no ventre materno, antes de seu nascimento (seis meses antes, para ser preciso).

A palavra hebraica yeled é usada normalmente para se referir a filhos (ou seja, uma criança, um menino etc.). Mas, em Êxodo 21.22, é utilizada para se referir a um filho no ventre. Em Gênesis 25.22 a palavra yeladim (filhos) é usada para se referir aos filhos de Rebeca que se empurravam enquanto ainda no ventre materno. Em Jó 3.3, Jó usa a palavra geber para descrever sua concepção: "Foi concebido um homem! [literalmente, foi concebida uma criança homem]". Mas a palavra geber é um substantivo hebraico normalmente utilizado para traduzir a idéia de um "homem", um "macho" ou ainda um "marido". Em Jó 3.11-16, Jó equipara a criança ainda não nascida ("crianças que nunca viram a luz") com reis, conselheiros e príncipes.

Todos esses textos bíblicos e muitos outros indicam que Deus não faz distinção entre vida em potencial e vida real, ou em delinear estágios do ser – ou seja, entre uma criança ainda não nascida no ventre materno em qualquer que seja o estágio e um recém-nascido ou uma criança. As Escrituras pressupõem reiteradamente a continuidade de uma pessoa, desde a concepção até o ser adulto. Aliás, não há qualquer palavra especial utilizada exclusivamente para descrever o ainda não nascido que permita distingui-lo de um recém-nascido, no tocante a ser e com referência a seu valor pessoal.

E ainda, o próprio Deus se relaciona com pessoas ainda não nascidas. No Salmo 139.16, o salmista diz com referência a Deus: "Os teus olhos me viram a substância ainda informe". O autor se utiliza da palavra golem, traduzida como "substância", para descrever-se a si mesmo enquanto ainda no ventre materno. Ele se utiliza desse termo para se referir ao cuidado pessoal de Deus por ele mesmo durante a primeira parte de seu estado embrionário (desde a nidação até as primeiras semanas de vida), o estado antes do feto estar fisicamente "formado" numa miniatura de ser humano. Sabemos hoje que o embrião é "informe" durante apenas quatro ou cinco semanas. Em outras palavras, mesmo na fase de gestação da "substância ainda informe" (0-4 semanas), Deus diz que Ele se importa com a criança e a está moldando (Salmo 139.13-16).

Outros textos da Bíblia também indicam que Deus se relaciona com o feto como pessoa. Jó 31.15 diz: "Aquele que me formou no ventre materno, não os fez também a eles? Ou não é o mesmo que nos formou na madre?"

Em Jó 10.8,11 lemos: "As tuas mãos me plasmaram e me aperfeiçoaram... De pele e carne me vestiste e de ossos e tendões me entreteceste".

O Salmo 78.5-6 revela o cuidado de Deus com os "filhos que ainda hão de nascer".

O Salmo 139.13-16 afirma: "Pois tu formaste o meu interior, tu me teceste no seio de minha mãe. Graças te dou, visto que por modo assombrosamente maravilhoso me formaste... Os meus ossos não te foram encobertos, quando no oculto fui formado, e entretecido como nas profundezas da terra. Os teus olhos me viram a substância ainda informe".

Esses textos bíblicos revelam os pronomes pessoais que são utilizados para descrever o relacionamento entre Deus e os que estão no ventre materno.

Esses versículos e outros (Jeremias 1.5; Gálatas 1.15, 16; Isaías 49.1,5) demonstram que Deus enxerga os que ainda não nasceram e se encontram no ventre materno como pessoas. Não há outra conclusão possível. Precisamos concordar com o teólogo John Frame: "Não há nada nas Escrituras que possa sugerir, ainda que remotamente, que uma criança ainda não nascida seja qualquer coisa menos que uma pessoa humana, a partir do momento da concepção".[1]

À luz do acima exposto, precisamos concluir que esses textos das Escrituras demonstram que a vida humana pertence a Deus, e não a nós, e que, por isso, proíbem o aborto. A Bíblia ensina que, em última análise, as pessoas pertencem a Deus porque todos os homens foram criados por Ele.

A prática do aborto sempre foi e continuará a ser condenada pela Igreja Cristã na figura de suas denominações sérias e verdadeiras, comprometidas com a Bíblia Sagrada e suas doutrinas, doutrinas que são imutáveis, não vulneráveis ao tempo e aos costumes de regiões! Esse repúdio não parte apenas de fundamentos bíblicos (aonde se tem inumeráveis contra a prática do aborto), mas também da boa ética e moral, tanto médicas quanto jurídicas. A imoralidade e promiscuidade que tomam conta do Brasil e do mundo não podem vitimar inocentes que não pediram para serem gerados!

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POLÊMICAS

(Tópico escrito por Afonso Martins em 1995)

“Jesus, porém, disse: Para trás de mim, Satanás, que me serves de escândalo; porque não estás pensando nas coisas que são de Deus, mas sim nas que são dos homens” (Mt 16.23).

Temos visto inúmeros escândalos que deturpam e envergonha o nome do Senhor Jesus, é claro que os servos de DEUS são perseguidos e injuriados, mas seria ridículo usar desta desculpa para encobrir os escândalos. No Congresso Nacional surgiu o pedido de CPI para investigar como a “IURD” se enriqueceu. Estima-se que seu faturamento gira em torno de 800 milhões de dólares, são comparados a uma empresa de grande porte como Pirelli e Alcoa (Veja - Ano 28/N 43). O ex-pastor Carlos Magno, afirmou que chegou a receber cerca de 40 mil dólares por mês por bonificações geradas pelas igrejas de sua responsabilidade, e podem receber algo em torno de R$ 5 mil por mês, mais percentual de acordo com o crescimento das ofertas. E aqueles que conseguem aumentar a arrecadação utilizando-se de várias campanhas, passam a ter seu trabalho recompensado também com aparições em programas de Rádio e TV (Vinde - Ano 3/n33). Tudo isto nos dá a entender que, para se crescer como pastor nesta denominação tem que se produzir, mas produzir o quê? Ovelhas? Não!, dinheiro mesmo, e muito dinheiro ! O ex-pastor Mário Justino, desta Igreja, recebeu asilo político do governo dos EUA, ao declarar-se ameaçado pela cúpula da denominação, ele escreveu o livro NOS BASTIDORES DO REINO fazendo graves denuncias contra líderes desta Igreja, inclusive escândalos sexuais e desvios de recursos oriundos das ofertas dos fiéis (Vinde).

Você já notou como eles têm o poder de abafar aqueles que saíram do seu reino? Onde se encontram hoje o bispo Renato Suet, o bispo Ronaldo Didini, e muitos outros que deixaram aquele reino. E o escândalo do chute na imagem da Aparecida? E muitos outros escândalos que dia a dia surgem e atrapalham aqueles que querem fazer a obra com sinceridade.

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FINALIZAÇÃO

“Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus. Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? e em teu nome não expulsamos demônios? e em teu nome não fizemos muitos milagres? Então lhes direi claramente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniqüidade” (Mt.7.21-23)

Assim, agora, dirijo-me às suas mentes, para que coloquem-na para funcionar e meditem com honestidade e atenção sobre todo o material deste breve estudo, a fim de que conheçam mais esse movimento heterodoxo e sectário.

Não é de estarrecer que um homem que se diga enviado de Deus pregue a matança de crianças pelo egoísmo materialista de seus pais? Sim, Este homem é o Bispo Edir Macedo, que agindo em favor da liberalização do aborto subverte o mandamento de Deus(cf. Dt 5.17) e reputa por nada os ensinos do cristianismo. No sentido teológico da palavra, ele não passa de um homicida!

Que Deus nos abençoe e nos livre dos lobos devoradores.