quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Tribulações

"E para que não me ensoberbecesse com a grandeza das revelações, foi-me posto um espinho (irritação constante, dor constante, aflição constante) na carne, mensageiro de Satanás (a angústia era tal que parecia ou era mesmo ação do próprio diabo), para me esbofetear, a fim de que não me exalte (o objetivo era evitar que Paulo se amostrasse, se exibisse, ficasse soberbo pelas constantes experiências espirituais que vivia) . Por causa disto, três vezes pedi ao Senhor que o afastasse de mim (Paulo pede em oração que a terrível aflição cessasse. Pediu, gente, pediu. Tem gente dando ordens a Deus aí?) . Então, ele me disse: A minha graça te basta, porque o poder se aperfeiçoa na fraqueza (Que resposta chocante! O filho mais “ilustre” pede socorro e Deus diz que o que mal que está feito, vai continuar feito porque é bem feito! Vai além e declara que o mal, na verdade, é o maior bem que o Senhor poderia fazer ao apóstolo!). De boa vontade, pois, mais me gloriarei nas fraquezas, para que sobre mim repouse o poder de Cristo"(A reação de Paulo também “assusta” não pelo ineditismo da resposta, pois Habaqueque e Jó já a deram ao Senhor em situações adversas anteriores, mas pela compreensão que o mal que sobreveio a Paulo era o melhor para que ele continuasse sendo um vaso cheio de poder e unção) - 2 Coríntios 12:7-9.

Todos nós passamos por tribulação,por fique sempre com Deus,confie nele que no final ele de dará o galardão.

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

O dia de finados





1. No dia 2 de novembro se celebra o culto aos mortos ou o dia de Finados. Qual a origem do culto aos mortos ou do dia de Finados?

O dia de Finados só começou a existir a partir do ano 998 DC. Foi introduzido por Santo Odilon, ou Odílio, abade do mosteiro beneditino de Cluny na França. Ele determinou que os monges rezassem por todos os mortos, conhecidos e desconhecidos, religiosos ou leigos, de todos os lugares e de todos os tempos. Quatro séculos depois, o Papa, em Roma, na Itália, adotou o dia 2 de novembro como o dia de Finados, ou dia dos mortos, para a Igreja Católica.

2. Como chegou aqui no Brasil essa celebração de 2 de novembro ser celebrado o dia de Finados?

O costume de rezar pelos mortos nesse dia foi trazido para o Brasil pelos portugueses. As igrejas e os cemitérios são visitados, os túmulos são decorados com flores, e milhares de velas são acesas.

3. Tem apoio bíblico essa tradição de se rezar pelos mortos no dia 2 de novembro? Como um cristão bíblico deve posicionar-se no dia de Finados?

Nada de errado existe quando, movidos pelas saudades dos parentes ou pessoas conhecidas falecidas, se faz nesse dia visita os cemitérios e até mesmo se enfeitam os túmulos de pessoas saudosas e caras para nós. Entretanto, proceder como o faz a maioria, rezando pelos mortos e acendendo velas em favor das almas dos que partiram tal prática não encontra apoio bíblico.

4. A maioria das pessoas que visitam os cemitérios no dia de Finados está ligada à religião católica. Por que os católicos fazem essa celebração aos mortos com rezas e acendendo velas junto aos túmulos?

Porque segundo a doutrina católica, os mortos, na sua maioria estão no purgatório e para sair mais depressa desse lugar, pensam que estão agindo corretamente mandando fazer missas, rezas e acender velas. Crêem os católicos que quando a pessoa morre, sua alma comparece diante do arcanjo São Miguel, que pesa em sua balança as virtudes e os pecados feitos em vida pela pessoa. Quando a pessoa não praticou más ações, seu espírito vai imediatamente para o céu, onde não há dor, apenas paz e amor. Quando as más ações que a pessoa cometeu são erros pequenos, a alma vai se purificar no purgatório.

5. Existe base bíblica para se crer no purgatório, lugar intermediário entre o céu e o inferno?

Não existe. A Bíblia fala apenas de dois lugares: céu e inferno. Jesus ensinou a existência de apenas dois lugares. Falou do céu em Jo 14.2-3 e falou do inferno em Mt 25.41.

6. Segundo a Bíblia o que acontece com os seres humanos na hora da morte?

No livro de Hebreus 9.27 se lê que após a morte segue-se o juízo. E Jesus contou sobre a situação dos mortos Lc 16.19-31. Nessa parte bíblica destacamos quatro ensinos de Jesus: a) que há consciência após a morte; b) existe sofrimento e existe bem estar; c) não existe comunicação de mortos com os vivos; d) a situação dos mortos não permite mudança. Cada qual ficará no lugar da sua escolha em vida. Os que morrem no Senhor gozarão de felicidade eterna (Ap 14.13) e os que escolheram viver fora do propósito de Deus, que escolheram o caminho largo (Mt 7.13-14) irão para o lugar de tormento consciente de onde jamais poderão sair.

7. Fora a crença sobre o estado dos mortos de católicos e evangélicos, existem outras formas de crer sobre a situação dos mortos. Pode indicar algumas formas de crer?

Sim.

A) os espíritas crêem na reencarnação. Reencarnam repetidamente até se tornarem espíritos puros. Não crêem na ressurreição dos mortos.

B) os hinduístas crêem na transmigração das almas, que é a mesma doutrina da reencarnação. Só que os ensinam que o ser humano pode regredir noutra existência e assim voltar a este mundo como um animal ou até mesmo como um inseto: carrapato, piolho, barata, como um tigre, como uma cobra, etc.

C) os budistas crêem no Nirvana, que é um tipo de aniquilamento.

D) As testemunhas de Jeová crêem no aniquilamento. Morreu a pessoa está aniquilada. Simplesmente deixou de existir. Existem 3 classes de pessoas: os ímpios, os injustos e os justos. No caso dos ímpios não ressuscitam mais. Os injustos são todos os que morreram desde Adão. Irão ressuscitar 20 bilhões de mortos para terem uma nova chance de salvação durante o milênio. Se passarem pela última prova, poderão viver para sempre na terra. Dentre os justos, duas classes: os ungidos que irão para o céu, 144 mil. Os demais viverão para sempre na terra se passarem pela última prova depois de mil anos. Caso não passem serão aniquilados.

E) os adventistas crêem no sono da alma. Morreu o homem, a alma ou o espírito, que para eles é apenas o ar que a pessoa respira, esse ar retorna à atmosfera. A pessoa dorme na sepultura inconsciente.

8. Como se dará a ressurreição de todos os mortos?

Jesus ensinou em Jo 5.28,29 que todos os mortos ressuscitarão. Só que haverá dois tipos de ressurreição; para a vida, que ocorrerá mil anos antes da ressurreição do Juízo Final. A primeira ressurreição se dará por ocasião da segunda vinda de Cristo, no arrebatamento. (1 Ts 4.16,17; 1 Co 15.51-53). E a ressurreição do Juízo Final como se lê em Apocalipse 20.11-15.


Tirado do Ministério Apologético de pesquisa

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

A voz da verdade(Será verdade?)

A Igreja Voz da Verdade defende uma das heresias originadas no século II. Naquela época, alguns cristãos, ao mesmo tempo crentes na verdade de haver um só Deus e de que Jesus é Deus, não conseguiam aceitar que Deus subsiste em três pessoas distintas: Pai, Filho e Espírito Santo. Então optaram por uma forma mais fácil de explicar Deus. Primeiro, Deus se manifesta como Pai, depois o Pai vem como Filho, e depois da ressurreição de Jesus Cristo como Espírito Santo. Por volta do ano 260 d.C., essa crença chamada de Sabelianismo (nome derivado de Sabélio, seu defensor-mor) ou Modalismo (por ensinar que Jesus teve três modos de se manifestar - Pai, Filho e Espírito Santo, em épocas diferentes) foi rejeitada pela Igreja Cristã e considerada como heresia. Esta heresia, entretanto, ressurgiu nos Estados Unidos em 1913, e aqui no Brasil em 1945, com a Igreja Pentecostal Unida do Brasil, que deu origem ao Ministério Voz da Verdade, em 1980.

Entendendo a diferença entre o UNICISMO e a TRINDADE

Segundo os unicistas, Jesus é Deus. Todavia, Deus não subsiste nem coexiste em três pessoas distintas, mas Jesus era o Pai no Antigo Testamente, depois é o Filho que vem morrer por nós (daí o nome patripassionismo, ou seja, patri=pai, passio=sofrimento, então sofrimento do Pai) e finalmente Jesus retorna como Espírito Santo, ou seja, Jesus teria três modos de se manifestar.

Mas conforme os cristãos que guardam a sã doutrina, Deus subsiste ao mesmo tempo em três pernonalidades, ou pessoas distintas: Pai, Filho e Espírito Santo. A essa crença já ensinada nas Escrituras, a Igreja Católica Romana deu o nome de TRINDADE. Embora esta palavra não se encontra na Bíblia, é ensino Bíblico que:

1. O Pai é Deus

"Recomendou-lhe Jesus: [...]: Subo para meu Pai e vosso Pai, para meu Deus e vosso Deus." – João 20.17

2. O Filho é Deus

"No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus." – João 1:1.

3. O Espírito Santo é Deus

"Então, disse Pedro: Ananias, por que encheu Satanás teu coração, para que mentisses ao Espírito Santo, reservando parte do valor do campo? Conservando-o, porventura, não seria teu? E, vendido, não estaria em teu poder? Como, pois, assentastes no coração este desígnio? Não mentiste aos homens, mas a Deus." – Atos 5:3, 4.

4. O Pai se relaciona com o Filho

- Antes de Jesus vir à terra:

"Disse o SENHOR (YHWH) ao meu senhor (JESUS): Assenta-te à minha direita, até que eu ponha os teus inimigos debaixo dos teus pés." - Salmo 110.1

- Durante a vinda de Jesus à terra:

"E eis uma voz dos céus, que dizia: Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo." - Mateus 3.17

- Após a ressurreição de Jesus Cristo:

"Jesus, porém, tendo oferecido, para sempre, um único sacrifício pelos pecados, assentou-se à destra de Deus." -Hebreus 10.12

5. O Filho se relaciona com o Espírito Santo:

- Antes de Jesus nascer:

"Ora, o nascimento de Jesus Cristo foi assim: estando Maria, sua mãe, desposada com José, sem que tivessem antes coabitado, achou-se grávida pelo Espírito Santo." - Mateus 1.18

- Durante a vida de Jesus na terra:

"A seguir, foi Jesus levado pelo Espírito ao deserto, para ser tentado pelo diabo." - Mateus 4.1

- Depois da ressurreição de Jesus:

"Quando, porém, vier o Consolador, que eu vos enviarei da parte do Pai, o Espírito da verdade, que dele procede, esse dará testemunho de mim." - João 15.26

6. O Espírito Santo se relaciona com Jesus

"Quando vier, porém, o Espírito da verdade, ele vos guiará a toda a verdade; porque não falará por si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido e vos anunciará as coisas que hão de vir.Ele me glorificará, porque há de receber do que é meu e vo-lo há de anunciar." - João 16:13,14

7. Pai, Filho e Espírito Santo se relacionam:

- Antes de Jesus vir à terra, na Criação:

"Façamos o homem à nossa imagem, segundo a nossa semelhança." - Gênesis 1.26

- Durante a vida de Jesus na terra:

"Batizado Jesus, saiu logo da água, e eis que se lhe abriram os céus, e viu o Espírito de Deus descendo como pomba, vindo sobre ele. E eis uma voz dos céus, que dizia: Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo." - Mateus 3.16, 17.

- Depois da ressurreição:

"A graça do Senhor Jesus Cristo, e o amor de Deus, e a comunhão do Espírito Santo sejam com todos vós." - 2 Coríntios 13.14.

Assim, há uma relação interpessoal entre Pai, Filho e Espírito Santo. Há mais de 180 versículos nas Escrituras que mostram esse relacionamento entre as Pessoas do Único Deus. Essa crença tem base bíblica. Um só Deus, que subsiste em Três Pessoas distintas.

Argumentos Unicistas contra o Deus Triúno

A Igreja Voz da Verdade anuncia o Jesus dela em suas pregações e lindas canções. Tiveram já a ousadia de distribuir um CD a pastores cristãos contra o ensino bíblico chamado posteriormente de Trindade. Embora não pretendemos perseguir ou mover pessoas a odiarem esse grupo, o que seria um absurdo, temos o direito de responder a suas argumentações, e educadamente refutá-las uma a uma, da mesma forma que os adeptos desse movimento tentam fazer isso ao se convidarem para cantar em nossas igrejas ou, quando pastores mal-esclarecidos e com pouca instrução nas Sagradas Escrituras, convidam-nos para exibirem seus talentos musicais.

No link do site oficial da Igreja Voz da Verdade, http://vozdaverdade.com.br/estudos/, observamos no Estudo "DEUS É UM", a seguinte argumentação, contra a Doutrina bíblica da Trindade, que será com todos os devidos créditos colocada aqui, em negrito e em cor vermelha. As refutações estarão em preto. Queremos enfatizar que o objetivo dessa matéria é mostrar em que eles crêem e como raciocinar com eles, à base das Escrituras, e não persegui-los.

"DEUS É UM - A Bíblia é clara ao falar do Deus todo poderoso: DEUS ÚNICO."

Refutação apologética -

Nunca dissemos que Deus fossem três deuses, como os mórmons, por exemplo, crêem. Para nós, o ÚNICO DEUS, por ser Todo-Poderoso, subsiste em Três Pessoas distintas. Isso o torna mais único ainda e distinto de todos os outros deuses.

"Único quer dizer que é um só, de cuja espécie não existe outro, exclusivo, a que nada é comparável, superior a todos os demais."

Refutação apologética -

Quando a Bíblia afirma que há um só Yahweh, a palavra hebraica "um só" é unidade composta, "echad", e significa "um" formado por mais. Ocorre, por exemplo, em Gênesis 2:24, onde se diz que homem e mulher são uma só (echad") carne, ou seja, um só casal, formado por duas pessoas. O mesmo ocorre em Deuteronômio 6:4, quando lemos que Yahweh é um só ("echad") Yahweh. Então, entendemos porque o Pai é Yahweh, o Filho é Yahweh e o Espírito Santo é Yahweh: Estas Três Pessoas possuem a mesma essência e natureza divina. Por isso mesmo, não há outro Deus cuja espécie seja comparável ou superior ao Deus Triúno.

"Hoje entendo com mais clareza quando a palavra de Deus fala sobre este Deus verdadeiro que é ÚNICO pois não existe outro igual. Este Deus é onipresente,onipotente e onisciente."

Refutação apologética -

Concordamos plenamente com a declaração acima, pois de fato nosso Único Deus Verdadeiro é incomparável, e por ser Onipresente, Onipotente e Onisciente, é Todo-Poderoso, sendo assim, não pode ser explicado. Os grupos sectários, como Testemunhas de Jeová, os Mórmons, os Espíritas, os Cristadelfos, etc - todos eles têm uma explicação mais fácil para essa questão. As Tjs dizem que sóo Pai é Deus, e que ele criou um deus menor, e que o Espírito Santo é a força ativa de Jeová. Os Espíritas dizem que só o Pai é Deus e é o Criador do Espírito de Jesus, o qual é um médim de Deus, e que o Espírito Santo significa todos os espíritos santos que reencarnaram até atingirem o grau de espíritos puros. Os mórmons resolvem a questão dizendo que o Pai é um Deus, o Filho é um Deus, o Espírito Santo é um Deus, então são três deuses. Os cristadelfos ensinam que o Pai criou Jesus quando ele nasceu aqui na terra, e que o Espírito Santo é o poder de Deus. E a Igreja Voz da Verdade resolve o problema dizendo que primeiro Jesus era o Pai, depois o Filho e agora Ele é o Espírito Santo. Tudo para explicarem Deus mais fácil. Nós, cristãos, preferimos a frase: O fato de não explicarmos como Deus pode ser Três Pessoas não significa que isso não seja verdade, mas sim que esse único Deus está muito acima de nossas explicações, pois seus caminhos são muitomais elevadosdo que os nossos. - Isaías 55:8, 9.

"Os céus e a Terra foram obra de UM SÓ DEUS . Is 44:24...Assim diz o SENHOR: Eu sou o Senhor que faço todas as cousas, que "SOZINHO" estendi os céus e SOZINHO espraiei a terra." O Senhor fala claramente que Ele sozinho fez os céus e a Terra. Há necessidade de se entender que é sempre Um Mesmo Deus agindo ... "

Refutação apologética -

Os cristãos, em toda história do cristianismo, jamais afirmaram que Deus não tivesse feito tudo sozinho. Aliás, quem prega que Deus criou tudo em parceria é o Satanismo, quando afirma que Adonai (O Senhor) e Lúcifer (Satanás) criaram juntos, e que depois Adonai teria roubado a glória de Lúcifer e se feito o dono de tudo. Todavia, não cremos nisso. Cremos que o Deus Único ("echad") criou sozinho, mas disse: "Falamos o homem". (Gênesis 1:26) A quem Deus disse "façamos"? Aos anjos? Jamais, senão seríamos feitos à imagem de Deus e de anjos. Então, se a Bíblia diz que Pai, Filho e Espírito Santo se inter-relacionam, conversam entre si, ela nos quer ensinar algo: Que o Deus Único, que subsiste em Três Pessoas distintas, criou tudo. Esse Deus Triúno realmente fez tudo sozinho.

"Em Is 45.18: 'Portanto assim diz o Senhor que criou os céus , o ÚNICO DEUS , que formou a Terra, que a fez e a estabeleceu ; que não a fez para ser um caos mas para ser habitada: EU SOU O SENHOR E NÃO HÁ OUTRO." O Deus do Velho Testamento é o mesmo do Novo Testamento. Deus se fez homem e habitou entre nós."

Refutação Apologética -

Com certeza, o nosso Deus Triúno é o Único SENHOR, no hebraico, YAHWEH, e conforme já explicamos, em Deuteronômio 6:4 Yahweh é o Único ("Echad") Deus, a tal unidade composta implícita aqui. Perguntamos, então, aos unicistas: Por que Yahweh fez questão de se descrever como "echad" (unidade composta) e não como "Yachid", unidade singular, como é descrito Isaque, o único ("yachid") filho de Abraão? (Ler Gênesis 22:2, 12, 16) Quanto à alegação de haver um só Senhor, nistotambém cremos, mas a palavra Senhor é usada para as Três Pessoas, e nos casos em que Elas conversam uma com a outra. Por isso, lemos em Atos 2:34, numa citação do Salmo 110.1: "Porque Davi não subiu aos céus, mas ele mesmo declara: 'Disse o Senhor ao meu Senhor: Assenta-te à minha direita."

Portanto, cremos que Deus (Yahweh), nome polissêmico, seja o Único SENHOR, mas por Deus ser tripessoal, ou Triúno, lemos na Bíblia que:

8. O Pai é Senhor

"Naquela hora, exultou Jesus no Espírito Santo e exclamou: Graças te dou, ó Pai, Senhor do céu e da terra, porque ocultaste estas coisas aos sábios e instruídos e as revelaste aos pequeninos. Sim, ó Pai, porque assim foi do teu agrado." – Lucas 10.21

9. O Filho é Senhor

"Responderam-lhe: Crê no Senhor Jesus e serás salvo, tu e tua casa." – Atos 16.31

10. O Senhor é o Espírito

"O Espírito Santo é o Senhor, e onde há o Espírito do Senhor, ali há liberdade." - 2 Coríntios 3.17

11. Há um só Senhor

"Há um só Senhor, uma só fé, um só batismo." - Efésios 4.5

Então, por que a Bíblia chama as Três Pessoas de Senhor? Para indicar que Jesus era Pai, depois o Filho e depois o Espírito Santo? Impossível, porque como já vimos, essas pessoas interagem entre si e, principalmente, o ÚNICO SENHOR DEUS subsiste em Três Pessoas chamadas de Senhor que também interagem uma com a outra.

"Em apocalipse 1:8 e Ap 22:13 está escrito Jesus é o alfa e o ômega ou seja o princípio e o fim. Se Ele é o princípio e o fim significa que não existe outro. Comparando com o Velho Testamento em Is 44:6 Assim diz o Senhor, Rei de Israel, seu redentor, o Senhor dos Exércitos : EU SOU O PRIMEIRO E O ÚLTIMO E ALÉM DE MIM "NÃO HÁ DEUS". O mesmo Deus que disse esta frase no Velho Testamento é o MESMO Deus do Novo Testamento, não é e nem pode ser outra pessoa distinta. JESUS falou: Eu sou o alfa e o ômega, o principio e o fim. Não pode haver 2 pessoas distintas falando a mesma coisa. Deus não muda. Ele é o mesmo ontem, hoje e eternamente."

Refutação apologética -

Todos esses títulos que Deus recebe - "O Primeiro e o Último", "o Alfa e o Ômega" - e a expressão "além de mim não há Deus" - tudo isso apenas prova que há uma só, uma ÚNICA natureza Divina subistindo nas Três Pessoas Divinas que se relacionam entre si. Por isso, cada uma delas pode dizer: "Eu sou o Alfa e o Ômega", "Eu sou o Primeiro e o Último". Todas as Três Pessoas de Deus não dividem esses títulos, mas compartilham perfeitamente cada um deles. Esse maravilhoso Deus Triúno jamais mudou, pois de eternidade à eternidade foi, é e será o nosso Único Deus.

"Ouvimos muitos irmãos pregarem assim: existem 3 pessoas separadas mesmo, cada um com uma existência própria.Neste caso teríamos o Filho (como homem) e 2 Espíritos pois o Pai que é Espírito seria outra pessoa distinta do Espírito Santo. Aí separam os 3 no Velho Testamento, crendo que os 3 falaram entre si na criação do mundo.Falam também que é uma unidade composta.Veja unidade significa um, composta são vários.É uma contradição!'

Resposta apologética -

Não existem "três pessoas separadas mesmo", mas TRÊS PESSOAS DISTINTAS, MAS NUMA ÚNICA ESSÊNCIA, NATUREZA, SUBSTÂNCIA DIVINA. A palavra "separadas" dá idéia de divisão, e não é assim que a Bíblia prega o Verdadeiro Deus. Matematicamente, como recurso ilustrativo, pois não há como explicar Deus, diríamos que quanto às Pessoas Divinas, há:

1 + 1 + 1 =3

Quanto à natureza das Três Pessoas Divinas, há:

1 x 1 x 1 = 1

Portanto, Deus é Triúno. Amamos ensinar isso e lamentamos que cristãos preguiçosos não estudem esses assuntos, mas prefiram gastar grande parte do seu precioso tempo assistindo a novelas, ouvindo CDs, usando a Internet, mas não abandonam o leitinho do conhecimento básico da Palavra de Deus, daí, usam palavras impróprias para defenir Trindade aos grupos unicistas.

"Ezequiel 34:11 e 16 "Eu ,O SENHOR TEU DEUS, digo que Eu mesmo procurarei e buscarei as minhas ovelhas. Procurarei as perdidas, trarei de volta as que se desviaram, farei curativo nas feridas e tratarei as doentes". Lucas 19:10 Jesus disse: "...O FILHO DO HOMEM VEIO BUSCAR E SALVAR O QUE SE HAVIA PERDIDO". DEUS RESGATOU O MUNDO COM SEU PRÓPRIO SANGUE..." - Suely Moysés Cufone.

Refutação apologética -

Da mesma forma como Deus disse: "Façamos o homem", e cada Pessoa de Deus participou na Criação, assim também cada Pessoa Divida da Trindade participou da Salvação daqueles que crêem em Jesus Cristo.

Fernando Gall

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Politica e religião podem andar juntas?

Bom dia pessoal!
Depois de algum tempo estou de volta para falar um pouco da palavra de Deus, a luta estava (e está) muito grande mais em Cristo Jesus podemos tudo.






Já faz algum tempo, tenho refletido sobre o papel do cristão na política. Na minha concepção o cristão é muito nulo quando o assunto é exercer seus direitos. Talvez seja culpa daqueles jargões “Jesus é meu advogado” e “Deus sabe de todas as coisas“. Realmente Ele sabe e é seu advogado, mas você tem o direito e o dever de exercer seus direitos como cidadão de uma localidade.Observando a Bíblia, me lembrei de uma passagem que joga luz a esse assunto. Todo mundo conhece a passagem em que Paulo expulsa o espírito de uma adivinha, na cidade de Filipos na Macedônia, o que enfurece os que lucravam com a menina e causa o açoite e a prisão de Paulo e Silas. No meio da noite tem um terremoto e lá eles conseguem evangelizar os guardas. Mesmo após o terremoto abrir todas as cadeias da prisão, Paulo permaneceu lá aguardando sua carta de soltura, que chegou na manhã seguinte. Acompanhemos o texto a partir daí:Quando amanheceu, os pretores enviaram oficiais de justiça, com a seguinte ordem: Põe aqueles homens em liberdade. Então, o carcereiro comunicou a Paulo estas palavras: Os pretores ordenaram que fôsseis postos em liberdade. Agora, pois, saí e ide em paz. Paulo, porém, lhes replicou: Sem ter havido processo formal contra nós, nos açoitaram publicamente e nos recolheram ao cárcere, sendo nós cidadãos romanos; querem agora, às ocultas, lançar-nos fora? Não será assim; pelo contrário, venham eles e, pessoalmente, nos ponham em liberdade. Os oficiais de justiça comunicaram isso aos pretores; e estes ficaram possuídos de temor, quando souberam que se tratava de cidadãos romanos. Então, foram ter com eles e lhes pediram desculpas; e, relaxando-lhes a prisão, rogaram que se retirassem da cidade. Atos 16:35-39Vamos fazer algumas observações:- Pretores eram uma espécie de magistrado, ou seja, juízes da época de dominação romana. Eles condenavam, castigavam ou soltavam, instantaneamente. Esse cargo, somente para nobres, era vitalício e de uma tremenda responsabilidade. Foram eles quem condenaram Paulo e Silas à cadeia e os mandaram soltar na manhã seguinte.- Existia uma lei romana, a Lex Porcia, que isentava o cidadão romano do açoite e retirava o cargo do pretor que desobedecesse.Feitas as considerações, vemos que Paulo fez valer os seus direitos como cidadão romano. Os pretores tinham o dever de se desculpar a Paulo e ele fez questão disso. Paulo poderia ter saído da prisão murmurando algo como “o Senhor me vingará“, mas ele bateu o pé e fez com que os pretores temessem pelo que fizeram a ponto deles irem pessoalmente pedir desculpas a Paulo.Devemos nos espelhar nessa atitude de Paulo. Devemos ser cidadãos conscientes de nossos direitos, conscientes do que os políticos nos devem. Não sejamos omissos nem displicentes com nossos direitos; faça-os valer, não tenha vergonha nem preguiça disso! São direitos dados pelos homens que Deus mostra, através de Sua Palavra, que vale a pena serem preservados. Pensemos nisso!Autor:René Vasconcelos

segunda-feira, 18 de agosto de 2008

pensamento evolucionista

Pessoal desculpe mais o trabaho está matando,mesmo assim continuarei a divulgar o evangelho com pensamentos meus e dos outros, valeu.


contínuo interesse pela denominada ‘Teoria’ da Evolução continua crescendo, e, diante da atual situação da sociedade, que tem um quase ilimitado acesso à informação, deveria-se esperar que os cientistas e pesquisadores utilizassem os sofisticados recursos existentes para, através de métodos científicos comprováveis e dignos de confiança, demonstrarem a fragilidade e inconsistência, para não dizer desfaçatez e descaramento, de muitos pesquisadores e pesquisas, apresentadas à nossa sociedade no decorrer dos últimos 144 anos. E muitos o têm feito, e consequentemente abandonado a hipótese evolucionista, que de teoria não tem absolutamente nada.Parte da comunidade científica apresenta os evangélicos como uma classe de pessoas humildes e que não possuem nem acesso a informação, nem capacidade intelectual de entender e analisar tais informações, se pudessem acessá-las. Porém, o fato que passa desapercebido é que, em primeiro lugar, essa minoria “privilegiada”, que é parte integrante da “sociedade culta”, nos transmite certas informações sem terem nem a preocupação nem a responsabilidade profissional, ou ética, de explicarem “o como” chegaram a tais conclusões. Antes, afirmam com toda a eloqüência e autoridade, que lhes é peculiar, que o Dr ou o PHD X, Y e Z são dignos de confiança e merecedores de crédito. Teriam tais pessoas recebido o dom da perfeição, que lhes foi cedida pelos seus títulos acadêmicos?Em segundo lugar, percebemos o tratamento desdenhoso e fútil que tais seguidores do Evolucionismo desprendem contra qualquer um que apresente uma posição contrária a que é por eles adotada, tratando-o como um reles simplório. Entretanto não admitem, em hipótese alguma, receber o mesmo tratamento que dispensam aos que defendem o Criacionismo Bíblico.Em terceiro lugar, afirmam que os criacionistas compõem uma comunidade extremista e fechada, que se recusa a ouvir opiniões contrárias. Contudo, se atentarmos para esse fato, notaremos que é visivelmente perceptível o contrário, já que evolucionistas são facilmente identificáveis como aqueles cuja opinião deve prevalecer, sobrepujando todas as opiniões contrárias.A grande verdade é que a denominada “Teoria” da Evolução não se apóia em fatos e nem em pesquisas científicas comprováveis, mas em idéias e pensamentos que saíram do individual (Charles Darwin) e permearam o coletivo (sociedade), a ponto tal de excluírem o Criacionismo Bíblico das salas de aula e ridicularizarem os que defendem tal ensino. Mas afinal de contas, será que são realmente os criacionistas os extremistas, fechados e radicais?Vemos que o ensino evolucionista invadiu salas de aula, TV’s, rádios, internet ... não por ser cientificamente provável ou digno de confiança, ou ainda por ser a explicação a uma Origem mais plausível. Não! Tal ensino obteve grande aceitação e rápido crescimento por ser a forma mais cômoda, indolor e despreocupada para a vida humana, já que o mesmo não precisaria se preocupar com o pecado, céu, inferno e nem com um Criador que lhe pediria contas no fim.Muito conveniente esse pensamento, apesar de ser mentiroso. Muito conveniente.

terça-feira, 22 de julho de 2008

Homossexual processa editoras de Bíblias


Homossexual processa editoras de Bíblias por causa de versículos bíblicos contra o homossexualismoNASHVILLE, Tennessee, EUA, julho de 2008 (LifeSiteNews.com) — Um homem homossexual perturbado com versículos da Bíblia que condenam o homossexualismo como pecado decidiu — em vez de processar Deus ou exigir indenização do Espírito Santo — perseguir duas editoras cristãs por suas versões da Bíblia, as quais ele diz violam seus direitos constitucionais e lhe causam sofrimento emocional e instabilidade mental.Bradley LaShawn Fowler de Canton, Michigan, entrou com uma ação num tribunal regional de Michigan em 7 de julho contra a Editora Zondervan buscando uma indenização de 60 milhões de dólares. Fowler também entrou com outra ação no começo de junho buscando uma indenização de 10 milhões de dólares da Editora Thomas Nelson, com sede em Nashville, Tennessee.Fowler está representando a si mesmo em ambos os casos. O juiz Julian Abele Cook Jr. negou-se a aceitar o pedido de Fowler para que um advogado nomeado pelo tribunal o representasse no caso da Thomas Nelson, dizendo: "O tribunal tem algumas preocupações legítimas acerca da natureza e eficácia dessas queixas".Fowler, de 39 anos, culpa as referências ao homossexualismo como pecado na Bíblia da Zondervan por seu relacionamento precário com sua família, seus próprios períodos de "desmoralização, caos e confusão", e até mesmo a morte do homossexual Matthew Shepard. Shepard foi brutalmente assassinado em 1998 num crime que foi amplamente noticiado como sendo motivado pela homossexualidade de Shepard, embora uma notícia da rede ABC em 2004 tenha mostrado evidência contrária a essa alegação.Fowler disse que ele foi criado com uma educação religiosa que ensinou a ele que a homossexualidade é um estilo de vida de pecado."É por isso que fiquei completamente perturbado depois de descobrir que o termo homossexual foi adicionado à bíblia em 1982, e então removido em 1994 sem consideração alguma às muitas vítimas que cometeram suicídio ou foram assassinadas por causa de sua preferência sexual de homossexualidade", escreveu ele em seu blog "Bradley-Almighty" [Bradley-Todopoderoso].Ele continua: "Lamentavelmente, porém, a editora que iniciou a guerra mental contra os homossexuais jamais tentou pedir perdão a Matthew Shepard ou a ninguém mais que perdeu a vida, por causa de suas tendências maliciosas e rigorosas".Fowler diz que as editoras de Bíblias são parte de uma vasta conspiração que planeja documentos sagrados para fazer com que "eu e outros que são homossexuais soframos abusos verbais, discriminação, episódios de ódio e violência física, inclusive assassinatos".Fowler diz que ele está muitíssimo descontente porque a Editora Zondervan usa a palavra "homossexual" em vez de utilizar outras palavras que indicam a mesma coisa. Em seus blog, Fowler explica que na edição de 1964 da Bíblia, a palavra usada em 1 Coríntios 6, versículo 9, era "efeminados", onde a passagem dizia:Não sabeis que os injustos não hão de herdar o reino de Deus? Não erreis: nem os devassos, nem os idólatras, nem os adúlteros, nem os efeminados, nem os sodomitas… (1Co 6:9-10)Na edição de 1982 a palavra "efeminados" foi traduzida como "homossexuais", enquanto na versão de 1987 foi traduzida "aqueles que participam de conduta homossexual".Mas a edição de 1994, diz Fowler, de novo denuncia "efeminados" e "sodomitas".Fowler então pergunta a seus leitores: "Qual dessas versões é verdadeira? Qual não é?" Ele então continua a dizer que a editora deveria ter publicado um aviso acerca da mudança de termos. Ele alega que a mudança está provocando violência contra os homossexuais.O processo também pode servir como campanha publicitária para a sabedoria bíblica que o próprio Fowler afirma ter. Ele está estreando o livro "365 Razões para Estudar a Bíblia". Um anúncio diz que o livro é "compilado com extensas pesquisas coletadas para um processo civil contra uma das maiores e mais respeitas editoras de Bíblias dos EUA", e outro anúncio diz que o livro leva o leitor "numa viagem pelo tempo… lentamente expondo segredos escondidos que as editoras de Bíblias lutam febrilmente para manter ocultos do público geral há séculos. Uma avalanche de segredos que estão mantendo escravizados milhões de pessoas no mundo hoje".Um porta-voz da Editora Zondervan disse ao canal de TV WOOD em Grand Rapids que a editora não traduz Bíblias nem possui o direito autoral, mas confia na opinião acadêmica de confiáveis comitês de tradução.Autor:Peter J. SmithTraduzido e adaptado por Julio Severo: www.juliosevero.com

quarta-feira, 25 de junho de 2008

Pronasci é aprovado no Congresso Nacional

Pronasci é aprovado no Congresso Nacional sem nenhuma oposição. Novo conceito de segurança pública coloca em perigo cidadãos bons e inocentes ao estabelecer combate sistemático à oposição ao homossexualismoCom mais de 50 mil assassinatos ocorrendo no Brasil anualmente, sem contar outros crimes violentos, não é difícil imaginar qual é a preocupação número 1 da população brasileira.Com tal número elevadíssimo de assassinatos em todo o Brasil, o governo federal deveria ter como prioridade absoluta combater a criminalidade e castigar os criminosos na proporção dos seus crimes. A melhor política de segurança é tolerância zero para com o mal.Contudo, não existe no Brasil nenhuma política de tolerância zero para com assassinatos, seqüestros, estupros, etc. Assim, apesar da criação de muitas leis, a queda no índice da criminalidade tem sido insignificante. Sem tolerância zero, a queda no índice de criminalidade é zero. É a realidade que o Brasil vem vivendo há anos.Se não estão impondo medidas eficazes de tolerância zero para com o mal, então o que os programas governamentais de segurança estão fazendo para o Brasil?A política oficial de segurança pública do Brasil é o Pronasci, uma criação do governo Lula. Pronasci significa Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania, e seu objetivo oficial é "articular ações de segurança pública para a prevenção, controle e repressão da criminalidade, estabelecendo políticas sociais e ações de proteção às vítimas". (Lei nº 11.707, art. 2) À primeira vista, a proposta é excelente, e arrancará apenas elogios de todos, pois não há nada que o povo mais queira do que a repressão à criminalidade. No entanto, de que forma o Pronasci pretende fazer essa "repressão"?Repressão às posturas contrárias ao homossexualismoA prioridade número 1 do Pronasci é: "Promoção dos direitos humanos, intensificando uma cultura de paz, de apoio ao desarmamento e de combate sistemático aos preconceitos de gênero, étnico, racial, geracional, de orientação sexual e de diversidade cultural". (Lei nº 11.707, art. 3-I) Portanto, para combater a criminalidade o Pronasci pretende intensificar uma "cultura de paz". Por exemplo, quando as escolas públicas do governo Lula ensinarem para todas as crianças que o homossexualismo é normal e saudável, tudo ficará em paz e harmonia se você concordar com ele.Contudo, e se você não concordar que o homossexualismo é normal e saudável? Daí o Pronasci estabelecerá a "cultura da paz" "combatendo sistematicamente os preconceitos de gênero e orientação sexual".Outro exemplo: quando as escolas públicas do governo Lula ensinarem para todas as crianças que as religiões afros são cultura, tudo ficará em paz e harmonia se você concordar com ele.Mas e se você não concordar? Então, para garantir a "cultura da paz", o Pronasci estabelece "combate sistemático aos preconceitos de raça e diversidade cultural".Repressão à responsabilidade e direitos de os pais disciplinarem os filhos e nenhuma repressão aos assassinos e criminosos menores de idade. Repressão à defesa pessoalO Pronasci também tem como objetivo a promoção dos direitos humanos e o apoio ao desarmamento. No Brasil, o conceito de direitos humanos veio a ser tornar sinônimo de impunidade privilegiada. Quando um assassino de 16 anos de idade é pego depois de uma lista longa de assassinatos, estupros e crimes violentos, ele não pode ser condenado como criminoso. Ele — e seus crimes — fica automaticamente protegido pelo Estatuto da Criança e do Adolescente. Depois de um período curto de "reabilitação", o monstro volta à sociedade com ficha limpa para recomeçar suas atividades.Essa impunidade vergonhosa é a própria essência do conceito de direitos humanos na sociedade brasileira.Não é segredo nenhum que os brasileiros estão à mercê dos criminosos. É por isso que, numa tentativa desesperada de proteger seu mínimo direito à segurança pessoal e familiar, o povo do Brasil votou em massa contra a intenção de o governo Lula desarmar a população civil.O povo brasileiro é inteligente e quer o desarmamento — não dos inocentes, mas dos criminosos apenas. É nesse ponto que o governo Lula está em desacordo com o povo e em total acordo com a Alemanha nazista e com a União Soviética, ditaduras totalitárias que desarmaram completamente suas populações inocentes, com o resultado desastroso que ninguém conseguiu reagir e confrontar os crimes em massa perpetrados pelo Estado. Apesar de que o povo brasileiro, que quer meios para se defender, já deu sua opinião clara de que não deseja ser desarmado pelo governo, o Pronasci passa por cima da vontade popular e estabelece como meta o "desarmamento" dos cidadãos de bem.Para garantir maior segurança — da agenda socialista do governo Lula? —, o Pronasci institui o "fortalecimento dos conselhos tutelares". (Lei nº 11.707, art. 3-III) Os conselhos tutelares, além de suas atribuições louváveis de combater a prostituição e abuso infantil, também têm a missão nada louvável de combater outras "formas de violência".Pais cristãos e até pastores têm sido intimidados ao tentarem aplicar castigos físicos justos em suas crianças, que aprendem na escola a denunciar os pais aos conselhos tutelares por tais castigos. Como implementadores do ECA na sociedade, os conselhos tutelares interpretam essa disciplina como violência contra a criança.Repressão às mulheres que não viverem de acordo com a ideologia feminista?Por último, o Pronasci estabelece um programa especialmente voltado para as mulheres: "O projeto Mulheres da Paz é destinado à capacitação de mulheres socialmente atuantes nas áreas geográficas abrangidas pelo Pronasci". (Lei nº 11.707, art. Art. 8o-D)Mulheres pela Paz é um projeto cujo objetivo é "a mobilização social [das mulheres] para afirmação da cidadania, tendo em vista a emancipação das mulheres". (Lei nº 11.707, art. Art. 8o-D-I) É, na verdade, um projeto de recrutamento e inclusão das mulheres em programações de militância feminista do governo federal.Pronasci: insegurança para a maioria da população e segurança privilegiada aos que escolheram o homossexualismo?O Pronasci, com todas as suas inovações de combate sistemático aos preconceitos contra o homossexualismo, entrou em vigor em 19 de junho de 2008. O próprio presidente Lula fez muita pressão pela sua aprovação, que não encontrou nenhuma resistência, nem mesmo da bancada evangélica.Antes da votação final, a bancada evangélica recebeu um alerta intitulado A irrelevância e o perigo das políticas socialistas de segurança. Mesmo assim, não houve reação. Sem nenhuma oposição, a aprovação foi rápida e fácil, pois muitos não conseguiram ver que o Pronasci carrega alguns dos mesmos perigos do PLC 122/2006. O Pronasci estabelece o "combate sistemático aos preconceitos de gênero e orientação sexual" como se os 50 mil homens, mulheres e crianças do Brasil assassinados por ano fossem todos ou em grande parte homossexuais. Não são. O próprio Grupo Gay da Bahia, um das entidades mais extremistas de militância homossexual do Brasil, estima que os homossexuais assassinados por ano sejam aproximadamente 100 indivíduos. Mesmo assim, com toda a escassez de viaturas policiais e excesso em massa de assassinatos de brasileiros, o governo Lula dá atenção privilegiada a um grupo que se encontra provavelmente com a taxa mais reduzida de vítimas de assassinatos!O preço da "cultura da paz": Mulheres pela Paz gerando mulheres pró-aborto?Quanto ao projeto do Pronasci para o recrutamento das mulheres para atividades de natureza feminista, não é segredo para ninguém que o governo Lula trata o aborto e o homossexualismo como direitos humanos. Aliás, a maioria dos projetos de lei a favor do aborto e do homossexualismo no Congresso Nacional são de políticos do PT e têm apoio do governo Lula. Dá para imaginar então em que tipo de "direitos" o Pronasci vai educar as mulheres? Mulheres pela Paz é paz ao preço e sacrifício da valorização da vida e dos valores da família.Portanto, o Pronasci (Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania) não tem como prioridade absoluta combater e castigar os criminosos tradicionais (assassinos, estupradores, ladrões, etc.) e muito menos a redução dos milhares de assassinatos por ano. Aliás, com a inclusão das mulheres em atividades feministas — que fatalmente apresentarão o aborto como direito humano —, haverá um aumento de mulheres que não recearão fazer uso desse "direito". As estatísticas de assassinatos seriam muito maiores se passassem a incluir os números de crianças propositadamente abortadas por mulheres que foram doutrinadas em seus novos "direitos".Alvos preferenciais: "criminosos" politicamente corretosCom 50 mil assassinatos por ano no Brasil, dá para ver que a meta prioritária do governo Lula não é o combate aos assassinos.Entretanto, o Pronasci ficará de olho em cidadãos que não colaboram com a "cultura de paz" na sociedade. Por isso, se você não concorda com a pregação do governo Lula de que homossexualismo é normal e saudável, e insistir em posições morais, filosóficas, médicas ou religiosas, você se encaixa perfeitamente na definição politicamente correta de criminoso e perturbador da paz.O programa Brasil Sem Homofobia, do governo Lula, já estabelece a criação de um clima de tolerância zero para com todo tipo de contrariedade ao comportamento homossexual em toda a sociedade brasileira, e o próprio Lula recentemente declarou que a oposição ao homossexualismo (ou "homofobia", como ele gosta de designar) "talvez seja a doença mais perversa impregnada na cabeça do ser humano".Prepare-se. Para o seu caso, o Pronasci estabelece "combate sistemático aos preconceitos de gênero e orientação sexual". O conceito de combate à criminalidade agora inclui combate a opiniões e posturas contra o homossexualismo. Em sua essência, o Pronasci estabelece a perseguição aos inocentes.O governo que não consegue castigar os velhos tipos de criminosos verá o que é capaz de fazer com os "novos" tipos de criminosos. O Pronasci institui inovações perigosas jamais sonhadas antes em toda a sociedade brasileira. Mesmo sem o Pronasci, Silas Malafaia, Jael Savelli, Julio Severo e outros já estavam sob ameaça legal do Ministério Público Federal exclusivamente por causa de suas posturas contrárias ao homossexualismo. Com o Pronasci, o que acontecerá agora?Esse é o preço que pagamos por eleger um governo que não dá segurança real contra os assassinos, mas cria políticas de segurança que condenam os cidadãos bons à categoria ideologicamente imposta de "criminosos", um rótulo que coloca os inocentes juntamente com assassinos e estupradores.Governo injusto gera insegurança e desgraçaEm poucas palavras, a Bíblia explica como foi que chegamos a esse lamentável estado de injustiça nacional:"Quando o governo é justo, o país tem segurança; mas, quando o governo cobra impostos demais, a nação acaba na desgraça". (Provérbios 29:4 NTLH)Um governo que institui programas de segurança para combater a oposição ao homossexualismo é um governo injusto. É por isso que o Brasil tem tanta insegurança. Não temos um governo justo.O governo Lula pode ser um fracasso na área da segurança, mas não é um fracasso na área de cobrança selvagem de impostos. Os brasileiros são hoje forçados a pagar uma das taxas de impostos mais elevadas do mundo, tornando-os efetivamente escravos a serviço do governo e seus gastos exorbitantes. A Bíblia aponta apenas um destino final para um povo que mansamente aceita um governo injusto: desgraça.Os inocentes estão trabalhando para sustentar — por meio de impostos abusivamente altos —medidas estatais que cedo ou tarde trarão como conseqüência a repressão sistemática aos bons cidadãos. Além de escravos, eles serão perseguidos e hostilizados.O governo Lula se encaixa assim na descrição bíblica de um governo injusto que facilita a insegurança, cobra impostos excessivos e gera desgraça para a nação.

Retirado do Site www.cacp.org

Fonte: www.juliosevero.com
Este artigo foi enviado por email. Depois avaliado pelo CACP e aprovado para publicação. Lembrando que cada autor é responsável pelo seu artigo. Os artigos não expressam necessariamente a opinião do CACP.

sábado, 21 de junho de 2008

O purgatório existe?


A palavra "purgatório" é definida no Novo Dicionário Aurélio como "Lugar de purificação para as almas dos justos antes de admitidas na bem-aventurança; qualquer lugar onde se sofre por algum tempo." O que a Igreja Católica quer dizer quando usa a palavra "Purgatório"? Como o ensino dessa doutrina por Roma afeta a compreensão da Bíblia? Diante dessas questões, vamos considerar O Que Diz Roma.
"Todos que morrem na graça e comunhão com Deus, mas ainda imperfeitamente purificados, têm a garantia da salvação eterna; mas após a morte passam por uma purificação, de forma a obter a santidade necessária para entrar no gozo dos céus. A Igreja dá o nome de Purgatório a essa purificação final..." [Catecismo pg 268, parágrafo #1030, 1031]
A crença geral é que existem poucos católicos que não precisarão passar algum tempo em um lugar chamado Purgatório. O Purgatório é basicamente um estado intermediário em que um indivíduo precisa ser "purificado" dos pecados que não foram resolvidos durante sua peregrinação na Terra. Não é um lugar agradável. O Catecismo de Baltimore na página 85, pergunta 173, descreve o Purgatório como um lugar de "sofrimento". A crença é que o Purgatório é um local temporário. Isto é, quem for ao Purgatório, depois de um certo tempo, será recebido nos céus, mas precisará pagar por alguns de seus pecados. Na teologia católica romana, a maioria das pessoas acabará entrando nos céus, será salva.
O Catecismo descreve aqueles que estão no Purgatório como sendo "... imperfeitamente purificados..." Também são descritos como "... não alcançaram a santidade necessária para entrar na bem-aventurança no céu."
Podemos ver que os ensinos sobre o Purgatório derivam da crença católica em uma salvação por meio das obras. Basicamente, a doutrina do Purgatório ensina que você precisa pagar pelos seus próprios pecados. Não todos os pecados, somente aqueles que Cristo não pagou. Em grande contraste, a Bíblia fala daqueles que são genuinamente salvos desta maneira: "Porque com uma só oblação aperfeiçou para sempre os que são santificados." [Hebreus 10:14] Aqui, a Palavra de Deus nos diz que por meio do sacrifício de Cristo, aqueles que crêem estão "aperfeiçoado para sempre". Se você deixar de aceitar o caminho de Deus para a salvação e seguir o ensino da Igreja Romana, ao tempo de sua morte ainda estará "... imperfeitamente purificado..." bem como deixando de "... alcançar a santidade necessária para entrar na bem-aventurança nos céus." Uma pessoa realmente salva está 'aperfeiçoada para sempre', não precisa de modo algum do "Purgatório".
Em um artigo que discute por que os fundamentalistas evangélicos não aceitam os ensinos do Purgatório, o autor católico diz: "A principal razão para a forte oposição ao Purgatório é que ele não pode coexistir com a noção dos fundamentalistas sobre a salvação. Para os fundamentalistas, a salvação vem por meio da 'aceitação de Cristo como Salvador pessoal'. Além desse ato de aceitação, nenhum outro - nem as boas obras nem os pecados - fazem qualquer diferença com relação à salvação da pessoa."
(Catholic Answers, Purgatory, http://www.catholic.com/answers/tracts/purgator.htm)
Eu mesmo não poderia dizer de uma forma melhor. O Purgatório é rejeitado pois realmente "... as boas obras não contribuem para a salvação da pessoa." A Bíblia diz que a salvação é um "dom" ["Pela graça sois salvos, por meio da fé e isto não vem de vós, é dom de Deus. Não vem das obras, para que ninguém se glorie." Efésios 2:8-9]. À luz do ensino bíblico, o Purgatório é como submeter as crianças às chicotadas antes de permitir que abram seus presentes de Natal. A salvação é um dom gratuito, quem realmente creu em Cristo não precisa do Purgatório.
Considere novamente o triste estado em que se encontram os católicos na hora da morte: "... imperfeitamente purificados..." bem como deixando de "... atingir a santidade necessária para entrar nos céus." A doutrina do Purgatório não é bíblica. A Bíblia ensina que os não-salvos estarão em tormentos desde a hora em que morrerem até o dia do julgamento diante do Grande Trono Branco, após o que serão lançadas no lago de fogo por toda a eternidade. [Veja Apocalipse 20:11-15] A cena descrita na passagem é o julgamento de todos os perdidos por Jesus Cristo, no Dia do Juízo Final, em que as pessoas que não receberam a Cristo da forma como ele quer ser recebido, serão julgados na única base possível, suas próprias obras, pensamentos e motivos.
Observe que o verso 13 diz que os perdidos vêm para serem julgadas. "... e a morte e o inferno deram os mortos que neles havia; e foram julgados cada um segundo as suas obras."
Esse é o lugar temporário em que os espíritos dos perdidos estão residindo desde o momento da morte até o dia em que Jesus Cristo os chamará para serem julgados. Esse é um lugar tormentos, mas é temporário no sentido que essas pessoas serão chamadas para serem julgadas e depois lançadas no lago de fogo permanentemente. Durante esse tempo de punição "temporária", as pessoas que crêem no ensino do Purgatório pensarão que estão nele. Em seus tormentos, pensarão que o tormento será temporário, e que logo sairão dali, verão a luz e serão recebidas nos céus. Jesus Cristo falou sobre esse tipo de pessoa, quando elas sairem do Inferno temporário e estiverem aguardando o julgamento final. É óbvio que essas pessoas esperarão ir aos céus após seu encontro com Cristo no Trono do Juízo:
"Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? E em teu nome não expulsamos demônios? E em teu nome não fizemos muitas maravilhas? E então lhes direi abertamente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniquidade." (Mateus 7:22-23)
O Senhor Jesus identifica exatamente quando essa triste situação acontecerá. Ele disse, "Muitos me dirão naquele dia..." O dia que está sendo referenciado aqui é o Dia do Juízo. Após o Reino Milenar, haverá um julgamento diante do Grande Trono Branco (Apocalipse 20:12-15). Nesse dia, todos os mortos não-salvos comparecerão diante do Senhor Jesus Cristo para serem julgados por seus pecados. No entanto, como você vê, antes desse dia, nenhum homem perdido comparece diante da presença de Deus. Eles estarão sofrendo no Inferno há pelo menos mil anos. É curioso observar as respostas dadas por essas pessas, conforme descritas em Mateus 7. Elas dizem ao Senhor Jesus "Não profetizamos nós em teu nome e em teu nome não fizemos muitas maravilhas?". São palavras interessantes, vindas de indivíduos que possivelmente já passaram mais de mil anos sofrendo em tormentos. Parece que elas estavam esperando serem libertas da condenação eterna.
Acredito que nestas Escrituras estão as mesmas respostas que serão proferidas àqueles que foram enganados a pensar que estão em um "Purgatório" temporário. É bem possível que existam pessoas no Inferno que pensam estarem no Purgatório, aguardando serem libertas em breve.
O próprio Jesus Cristo nos disse que não existe o Purgatório!! Quando ele estava pregado na cruz, um dos ladrões condenados confiou nele para sua salvação. Embora o ladrão não tenha enunciado todas as porções do Plano da Salvação, Jesus sabia que o coração daquele homem estava quebrantado pelos seus pecados, e sabia que ele o reconhecia como o único Salvador do mundo. O diálogo está em Lucas 23:39-43. Citaremos aqui as palavras finais, nos versos 42-43:
"E disse a Jesus: Senhor, lembra-te de mim, quando entrares no teu reino. E disse-lhe Jesus: Em verdade te digo que hoje estarás comigo no Paraíso."
Onde Jesus Cristo disse ao ladrão que ele acordaria no mesmo dia da sua morte? No Paraíso!! Não no Purgatório, mas no Paraíso. Se já houve alguém que precisasse "purificar" seus pecados após a morte, esse homem era aquele ladrão, que até aquele dia nunca tinha se arrependido de seus pecados. Na cultura romana, um ladrão só era crucificado após uma longa vida no crime, quando a Justiça o julgava como irrecuperável. Certamente, se o Purgatório realmente existisse, com o propósito expresso de "purificar" uma pessoa de seus pecados, aquele ladrão precisaria dele. No entanto, o próprio Jesus Cristo lhe prometeu que estaria imediatamente no Paraíso.
Na Parte 2, examinaremos outra passagem que mostra claramente que quem aceita o sacrifício de Jesus Cristo do modo como ele estipulou, não precisa de qualquer outra purificação para seus pecados.
Amigo, o Purgatório não existe. Se você morrer e estiver "... imperfeitamete purificado..." e deixando de "... alcançar a santidade necessária para entrar na bem-aventurança dos céus", lamento dizer-lhe que estará eternamente condenado.
É terrível considerar que muitas pessoas que estão no Inferno acreditam que estão no Purgatório, sem saber que já é tarde demais para elas. As pessoas descritas em Mateus 7 conheciam Jesus. O texto registra que elas dirão, "Senhor, Senhor..." Observe, no entanto, que a triste resposta de Jesus Cristo a elas será: "Nunca vos conheci; apartai-vos de mim ...". Amigo, você pode dizer que conhece a Jesus, mas será se Jesus Cristo realmente o conhece?
Neste artigo examinaremos o falso ensino do Purgatório sob dois aspectos diferentes: as últimas palavras de Jesus na cruz e várias Escrituras que falam sobre como Deus perdoa os pecados.
Quando Jesus Cristo estava pregado na cruz, preparando seu espírito para deixar seu corpo, estabelecendo assim sua Aliança, proferiu uma frase que deve refutar definitivamente o ensino sobre a existência do Purgatório. No artigo anterior, "O Purgatório Existe?"Parte 1 de 3, examinamos a razão porque os teólogos católicos insistem na existência de um lugar chamado Purgatório. Vamos examinar essa razão no início desta discussão.
"Todos que morrem na graça e comunhão com Deus, mas ainda imperfeitamente purificados, têm a garantia da salvação eterna; mas após a morte passam por uma purificação, de forma a obter a santidade necessária para entrar no gozo dos céus. A Igreja dá o nome de Purgatório a essa purificação final..." [Catecismo pg 268, parágrafo #1030, 1031]
Assim, vemos que o catolicismo romano ensina que a morte de Jesus na cruz assegura salvação eterna às pessoas, mas não purifica perfeitamente suas almas para que possam entrar no céu imediatamente. Em outras palavras, as pessoas ainda têm uma carga de pecados que precisa ser purificada por meio do fogo do Purgatório. Os fiéis católicos romanos precisam continuar a trabalhar para alcançar a santificação!
Entretanto, Jesus nos disse de forma bem clara que esse ensino é tão falso quanto uma nota de 3 reais. Onde e quando Jesus nos disse que seu sangue pagou a dívida total acarretada pelos nossos pecados? Na cruz, pouco antes de entregar o espírito e morrer! Na verdade, são as últimas palavras que Jesus proferiu disse antes de morrer. Como a lei secular dá grande importância às últimas palavras e ao testamento de uma pessoa, precisamos também dar uma grande ênfase às últimas palavras de Jesus na cruz. Veja como ele disse que o sacrifício do seu sangue derramado pagou a dívida total do pecado:
"E, quando Jesus tomou o vinagre, disse, 'Está consumado'. E, inclinando a cabeça, entregou o espírito." [João 19:30] Jesus disse, "Está consumado", imediatamente antes de entregar o espírito e morrer fisicamente. Essa frase "Está consumado", quando plenamente compreendida, deve convencê-lo que o Purgatório não pode existir, pois o significado mostra que o sacrifício de Jesus na cruz pagou toda a dívida do pecado!
Quando Jesus disse a palavra "consumado", o texto bíblico usa uma palavra grega que era utilizada nas transações comerciais e significava "a dívida está quitada"!!!
No antigo Império Romano, quando uma pessoa quitava uma dívida, a palavra Tetelestai era carimbada no documento, declarando que a dívida estava quitada, nada mais havendo a reclamar! Portanto, quando Jesus disse "Está consumado", usou a palavra comercial que declarava a todos, para sempre, que pagou totalmente a dívida do pecado! Essa palavra, "Tetelestai", está indelevelmente carimbada na conta de todo aquele que aceita o sacrifício de Jesus Cristo, e nasce de novo. Como não existe "resíduo do pecado" que precisa ser purificado, não há nenhuma razão para a existência do Purgatório! O sacrifício de Jesus na cruz pagou totalmente a dívida do pecado!
Vemos essa verdade em outras passagens das Escrituras.
1) "Porque com uma só oblação aperfeiçoou para sempre os que são santificados." [Hebreus 10:14] Observe a palavra "aperfeiçou" aqui. O sacrifício de Jesus foi uma oferta a Deus que "aperfeiçoa" aqueles que aceitam o sacrifício. Esse verso sozinho já deve convencê-lo que o ensino católico romano que o pecado não pode ser expiado exceto pelo "fogo purificador" do Purgatório é totalmente falso e sem qualquer fundamento bíblico. Quando você entender isso, verá também que as penitências e as indulgências são totalmente desnecessárias.
2) "Quem é Deus semelhante a ti, que perdoa a iniqüidade, e que passa por cima da rebelião do restante da sua herança? Ele não retém a sua ira para sempre, porque tem prazer na sua benignidade. Tornará a apiedar-se de nós; sujeitará as nossas iniqüidades; e tu lançarás todos os seus pecados nas profundezas do mar." [Miquéias 7:18-19]
Observe que Deus promete lançar todos os nossos pecados nas profundezas do mar, onde eles nunca mais serão vistos. Ele não os lança nas águas rasas próximas à praia, de onde poderiam vir à superfície novamente, mas lança-os nas águas profundas do alto mar, onde nunca mais serão vistos ou lembrados.
"Assim como está longe o oriente do ocidente, assim afasta de nós as nossas transgressões. Assim como um pai se compadecee de seus filhos, assim o SENHOR se compadece daqueles que o temem." [Salmos 103:12-13] Esta é outra promessa preciosa que Deus removerá todos os nossos pecados para sempre. Observe também que quando uma pessoa atende as condições de Deus e recebe o perdão dos pecados, Deus será tão compassivo com ela quanto um pai humano é para seus filhos. O catolicismo romano apresenta Deus como uma deidade irada e vingativa, de quem todos precisam se esconder, daí a necessidade da intercessão da Virgem Maria! Jesus Cristo também é apresentado como uma deidade vingadora.
3) "Vinde então, e argüi-me, diz o SENHOR; ainda que os vossos pecados sejam como a escarlata, eles se tornarão brancos como a neve; ainda que sejam vermelhos como o carmesim, se tornarão como a branca lã" [Isaías 1:18] Que promessa mais maravilhosa podemos desejar? Quando atendemos as condições de Deus para o perdão dos pecados [que agora é por meio de Jesus Cristo], a mancha do pecado é lavada e ficamos mais alvos que a neve. Você vê qualquer "resíduo" de pecado que precise de purificação no fogo do Purgatório? Eu não vejo, e Deus também não vê.
4) "Eis que foi para a minha paz que tive grande amargura, mas a ti agradou livrar a minha alma da cova da corrupção; porque lançaste para trás das tuas costas todos os meus pecados." [Isaías 38:17]. Quão preciosas são essas promessas ao meu coração! Quando nossos pecados são perdoados por meio do sangue que Jesus Cristo derramou, Deus lança para trás de suas costas todos os nossos pecados. Quando Deus perdoa o pecado, decide esquecer que pecamos! Esse esquecimento proposital de Deus chama-se "justificação", pois "justifica-nos diante de Deus", colocando-nos em uma posição de aceitação diante dele. Também significa que, quando Deus nos justifica, é como se nunca tivéssemos pecado.
Você vê alguma punição para o pecado aqui que não possa ser expiada por qualquer outro modo a não ser pelo fogo do Purgatório? Eu não vejo, e você também não deve ver, pois o Purgatório não existe e nem pecado que não possa ser expiado pelo sacrifício de Jesus Cristo na cruz. Não existe "resíduo" de pecado que requeira que façamos penitências nesta vida e precisemos passar um período no Purgatório após a morte.
No próximo artigo, examinaremos a base para o falso ensino do Purgatório e depois veremos qual é a origem dessa doutrina, já que não podemos encontrá-la nas Escrituras. Amigo, nós os exortamos a considerar todas as evidências que o catolicismo romano é uma forma falsa de cristianismo e não merece que você lhe dedique sua preciosa alma eterna.
Que Deus o abençoe ricamente.
Neste artigo, examinaremos a base bíblica usada pelos teólogos católicos romanos para o ensino do Purgatório. Em seguida, examinaremos a verdadeira origem desse ensino.
No artigo "O Purgatório Existe?" Parte 1 de 3, citamos a base do Catecismo para o ensino do Purgatório, mas a veremos novamente no início da discussão atual.
"Todos que morrem na graça e comunhão com Deus, mas ainda imperfeitamente purificados, têm a garantia da salvação eterna; mas após a morte passam por uma purificação, de forma a obter a santidade necessária para entrar no gozo dos céus. A Igreja dá o nome de Purgatório a essa purificação final..." [Catecismo pg 268, parágrafo #1030, 1031]
Essa é a principal base subjacente ao ensino católico romano sobre o Purgatório. No entanto, o Catecismo é obra do homem; há alguma base bíblica para o Purgatório? Os teólogos católicos apontam esta passagem em Mateus como a base para o Purgatório:
"Concilia-te depressa com o teu adversário, enquanto estás no caminho com ele, para que não aconteça que o adversário te entregue ao juiz, e o juiz te entregue ao oficial, e te encerrem na prisão. Em verdade te digo que de maneira nenhuma sairás dali enquanto não pagares o último ceitil." [Mateus 5:25-26]. Essa "prisão" assim implícita nas Escrituras é considerada o Purgatório. A implicação dessa Escritura é que, após um certo tempo, o prisioneiro pagará sua dívida e será colocado em liberdade. Essa implicação é coerente com o ensino do Purgatório, que não dura para sempre, e que após um certo tempo, todos sairão dele e entrarão nos céus, perfeitamente purificados.
Os teólogos católicos citam também o enunciado de Jesus sobre o Pecado Imperdoável como prova da existência do Purgatório. Vamos revisar rapidamente essa Escritura.
"E, se qualquer disser alguma palavra contra o Filho do homem, ser-lhe-á perdoado; mas, se alguém falar contra o Espírito Santo, não lhe será perdoado, nem neste século nem no futuro." [Mateus 12:32]. Essa referência aos dois mundos [os séculos, o texto grego permite as duas traduções] é considerada como prova da existência do Purgatório.
Essas são as supostas bases bíblicas para a doutrina do Purgatório. Os demais argumentos pró-Purgatório baseiam-se em Macabeus, que não é reconhecido como Escritura Sagrada por nenhuma igreja, exceto a Católica Romana, e nas tradições da Igreja, que também não são confiáveis, pois foram escritas pelos homens e não por Deus, e foram escritas após a morte dos apóstolos, após o fechamento do Cânon. Veja os detalhes no artigo Sola Scriptura - Somente as Escrituras.
Agora, vamos examinar esses dois textos das Escrituras, mencionados anteriormente, para ver se realmente provam a existência do Purgatório, ou se têm outro significado. Mateus 5:25 não se refere ao Purgatório católico romano, mas diz que o pecador é um devedor diante de Deus, seu credor. O pecador é lançado na prisão até que pague o último centavo, o que é para sempre, pois ele não tem os recursos para pagar a conta final. A palavra "até" não implica necessariamente um período de tempo definido ou temporário. Em muitas passagens da Bíblia, a palavra "até" indica claramente aquilo que é feito, sem qualquer consideração pelo futuro. Por exemplo, Deus diz, "O SENHOR disse ao meu Senhor: Assenta-te à minha mão direita até que ponha os teus inimigos por escabelo dos teus pés." Será que o Filho de Deus não estará mais assentado à mão direita do Pai após seus inimigos serem subjugados? É claro que estará. Portanto, a palavra "até" não pode ser interpretada em Mateus 5:25 como indicadora de um período limitado de tempo, isto é, um Purgatório.
Mesmo Mateus 12:32 não prova a existência do Purgatório; na verdade, a expressão "nem neste século [mundo] nem no futuro" não implica que alguns pecados são esquecidos após a morte; no entanto, é um modo enfático de dizer a verdade que o pecador não-arrependido nunca será perdoado, como vemos em passagens paralelas das Escrituras (Lucas 12:10 e especialmente Marcos 3:29). Mesmo de acordo com o ensino católico romano, essa Escritura não pode referenciar ao Purgatório, pois Jesus aqui fala de perdão, que não existe no Purgatório, já que o devedor precisa pagar até o último centavo, seja pelas dores do tormento ou pelo pagamento dos parentes vivos, ou uma combinação das duas coisas.
Muito significativamente, os teólogos católicos tiveram de confiar seu principal argumento para o Purgatório em um livro que é reconhecido pelos maiores eruditos como apócrifo e sem valor bíblico para a maioria dos cristãos. Na verdade, essa passagem sobre o oferecimento de dinheiro para orar pelas almas dos mortos é suficiente para provar a falta de inspiração divina do livro de Macabeus. Nenhum outro livro das Santas Escrituras contém essa doutrina, que é fundamentalmente oposta aos ensinos cristãos. Na verdade, pergunte a si mesmo por que Deus pediria que os cristãos vivos paguem dinheiro para aliviar as pessoas que estão no Purgatório? Qual é a utilidade do dinheiro para Deus, que está fora do reino terreal em que o dinheiro pode fazer alguma coisa boa? Na verdade, para quem vai o dinheiro? Obviamente, somente pode ir para os oficiais da igreja que vivem aqui e agora. Toda essa idéia que o pagamento por um serviço religioso pode aliviar o sofrimento de uma pessoa querida no Purgatório apenas permite um esquema de ganhar dinheiro.
A doutrina do Purgatório não somente não tem fundamento bíblico, mas também é contrária ao ensino claro e coerente das Escrituras. Em nenhum lugar a Bíblia fala sobre um lugar de punição temporária após a morte dos cristãos; no entanto, ela diz claramente que quando o cristão morre, entra no descanso e retorna para Deus, um estado de existência que nenhum parente vivo pode afetar de forma alguma.
"E ouvi uma voz do céu, que me dizia: Escreve: Bem-aventurados os mortos que desde agora morrem no Senhor. Sim, diz o Espírito, para que descansem dos seus trabalhos, e as suas obras os seguem." [Apocalipse 14:13]
"E o pó volte à terra, como o era, e o espírito volte a Deus, que o deu." [Eclesiastes 12:7]
Agora leia o texto em Lucas 16:19-31, em que Jesus falou sobre o homem rico e Lázaro, ambos os quais morreram e foram imediatamente para seus lugares respectivos. O rico não-redimido foi para o Inferno enquanto que Lázaro foi para o Céu, também conhecido como Seio de Abrãao. Embora o rico tenha implorado alívio a Abraão, este recusou ajudá-lo de alguma forma, dizendo que havia um abismo entre os dois lugares, o que impedia a passagem de um para o outro. Jesus não deu nenhuma indicação que o rico poderia algum dia sair do Inferno. Certamente, se o Purgatório realmente existisse, essa história teria dado a Jesus a oportunidade perfeita para falar sobre ele. Você percebe que Jesus Criou pregou mais sobre o Inferno e punição que todos os outros escritores bíblicos juntos? Todavia, em nenhum lugar ele nos dá indicação de um lugar de punição de tempo limitado, após o que a pessoa vai para o Céu.
Ninguém Pode Redimir sua Alma, nem a de seu Irmão
De todos os versos na Bíblia que revelam a falsidade do Purgatório, este verso seguinte revela-o completamente. Leia atentamente: "Nenhum deles de modo algum pode remir a seu irmão, ou dar a Deus o resgate dele (Pois a redenção de sua alma é caríssima, e cessará para sempre), para que viva para sempre, e não veja corrupção." [Salmos 49:7-9] É exatamente o que os católicos romanos estão tentando fazer quando pagam um bom dinheiro por um serviço religioso para livrar seus amados recentemente falecidos desse suposto lugar chamado Purgatório!!
De acordo com essa Escritura e outros versos, ninguém pode satisfazer a punição pelos seus pecados, pois Jesus Cristo nosso Salvador satisfez para nós livre e completamente, por seu sacrifício na cruz. Nenhuma obra que possamos fazer na Terra, mesmo as de uma Madre Teresa, e certamente não o Purgatório, pode redimir nossas almas da condenação do pecado. Nossa fé em Jesus Cristo somente obtém o perdão para nós, não alguma coisa que possamos fazer. "Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus. Não vem das obras, para que ninguém se glorie." [Efésios 2:8-9]
"Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus; sendo justificados gratuitamente pela sua graça, pela redenção que há em Cristo Jesus." [Romanos 3:23-24]
"Porque com uma só oblação aperfeiçoou para sempre os que são santificados." [Hebreus 10:14]
"Portanto, agora nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus, que não andam seguindo a carne, mas segundo o espírito." [Romanos 8:1] Reflita atentamente sobre esse verso. O Purgatório é uma condenação, embora supostamente temporária. No entanto, a Bíblia diz que nenhuma condenação há para aqueles que estão em Cristo Jesus! O próprio Jesus nos disse esta maravilhosa verdade: "Quem crê nele não é condenado; mas quem não crê já está condenado, porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus." [João 3:18] Como o Purgatório é uma condenação, ele não pode existir!
A doutrina do Purgatório não tem base na Bíblia; baseia-se nas invenções da Igreja Católica Romana, isto é, pecado venial e punição temporária do pecado após a morte. De acordo com os teólogos católicos, uma pessoa pode cometer dois tipos de pecados contra Deus: o mortal e o venial. O pecado mortal é uma ofensa grave contra a lei de Deus ou da Igreja. É chamado de "mortal" pois mata a alma privando-a totalmente da graça santificadora. O pecado venial é uma ofensa pequena contra Deus e as leis da Igreja, mas é perdoável.
Em seguida, essa doutrina confusa e sem base nas Escrituras continua: Dois tipos de punição são devidos ao pecado mortal: o eterno (no Inferno para sempre), e o temporário (no Purgatório). A punição eterna é cancelada pelos "sacramentos" do Batismo e da Extrema Unção, ou por um ato de perfeita contrição com a promessa de confissão.
A punição temporária não é cancelada por esses sacramentos, mas pelas obras de penitência, pagando-se um sacerdote para rezar uma Missa, pelas indulgências, etc., o que reduz a punição temporal pelos pecados mortais que teria de ser sofrida no Purgatório. Assim, mesmo se os pecados mortais de um católico romano são "perdoados" em confissão ao sacerdote, mas o paroquiano não realiza "boas obras" suficientes, ele irá para o Purgatório e permanecerá ali em tormentos até que sua alma esteja completamente purificada.
Os teólogos católicos romanos tentam provar a doutrina do pecado venial e a punição temporária dos pecados veniais e mortais após a morte citando as seguintes Escrituras:
"Mas não me deram ouvidos, nem inclinaram os seus ouvidos, mas endureceram a sua cerviz, e fizeram pior do que seus pais." [Jeremias 7:26]
"Nenhum poder terias contra mim, se de cima não te fosse dado; mas aquele que me entregou a ti maior pecado tem." [João 19:11, palavras de Jesus Cristo a Pilatos]
Em muitas outras passagens da Bíblia, também lemos que é possível pecar e ainda permanecer justo, mas como alguém pode cometer um pecado mortal e ser justo ao mesmo tempo? Deve haver alguma distinção entre pecados que matam a alma e tornam um homem justo em injusto, e outros pecados que um homem justo pode cometer e ainda permanecer justo. Provérbios 24:16 diz: "Porque sete vezes cairá o justo, e se levantará; mas os ímpios tropeçarão no mal." E, em Tiago 3:2, lemos "Porque todos tropeçamos em muitas coisas. Se alguém não tropeça em palavra, o tal é perfeito, e poderoso para também refrear todo o corpo."
Jesus também advertiu, "Mas eu vos digo que de toda a palavra ociosa que os homens disserem, hão de dar conta no dia do juízo." [Mateus 12:36]
Assim, os teólogos católicos concluiram que toda palavra ociosa certamente não pode ser um pecado mortal, merecedora da morte.
A Bíblia Não Traça Nenhuma Distinção Entre os Pecados
De acordo com a Bíblia, não há distinção entre pecados mortais e veniais. É verdade que nem todos os pecados são hediondos, mas ao mesmo tempo, é igualmente verdade que todos os pecados trazem morte à alma. Os judeus tinham feito pior que seus pais; aqueles que entregaram Jesus à morte cometeram um pecado maior que o de Pilatos. Mas quem ousaria dizer que por causa disso, os antigos hebreus e Pilatos cometeram pecados facilmente perdoáveis, ou meros pecados "veniais"?
Certamente, o apóstolo Paulo não fez distinção alguma entre os pecados quando escreveu: "Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus nosso Senhor." [Romanos 6:23]. Novamente, em Gálatas 3:10, ele diz, "Todos aqueles, pois, que são das obras da lei estão debaixo da maldição; porque está escrito: 'Maldito todo aquele que não permanecer em todas as coisas que estão escritas no livro da lei', para fazê-las". Em Tiago 2:10, temos: "Porque qualquer que guardar toda a lei, e tropeçar em um só ponto, tornou-se culpado de todos."
A desobediência de Adão e Eva ao comerem do fruto no Jardim do Éden parece ser um pecado pequeno. No entanto, como Deus advertiu, eles acabaram morrendo por causa daquele pecado, e a morte e o pecado foram permanentemente introduzidos no mundo. As conseqüências do pecado de Adão e Eva foram absolutamente ENORMES, MONSTRUOSAS!! Portanto, a suposta distinção entre pecados mortais e veniais é arbitrária e absurda. Essa distinção não tem fundamento na lógica nem nas Escrituras.
No entanto, quando observamos o resultado financeiro desse ensino, podemos ver por que a Igreja Católica Romana está tão interessada em manter o ensino que existe uma distinção entre pecados mortais e veniais. A apostasia da Igreja de Roma nessa questão está enraizada no desejo pelo dinheiro e no poder sobre as pessoas. A invenção do pecado venial possibilitou o ensino do Purgatório - o fogo que não consome as pobres almas dos amados que já partiram, mas que mantém os cofres cheios de dinheiro.
Veja, é impossível ganhar dinheiro com o ensino bíblico verdadeiro que não há distinção entre os pecados; que o Inferno é para toda a eternidade para os incrédulos e o Céu para aqueles que creram no poder salvador de Jesus Cristo. As almas que estão nos céus não precisam de missas rezadas por sacerdotes aqui na Terra, e as almas que estão no Inferno não serão libertadas mediante a ministração dos sacerdotes ou acendendo-se velas nos santuários da Virgem Maria ou dos santos. Mas, se existem pecados que tornam um homem não bom o suficiente para ir imediatamente aos céus, porém não tão mau para ser enviado ao Inferno, então é necessário inventar um lugar onde aqueles que morrem com pecados veniais ainda não perdoados sejam purificados.
Assim, o dinheiro realmente acumula-se nos cofres da Igreja. É fácil dizer que essas almas no Purgatório não podem ajudar a si mesmas, e que nem Deus pode ajudá-las, mas que elas podem ser ajudadas por um sacerdote na Terra que reze missa para elas.
A doutrina do Purgatório é uma mina de ouro para a Igreja Católica Romana. No entanto, o Purgatório seria de pouco valor se não fosse pela distinção mágica entre pecados mortais e veniais, sem consideração pelo ensino bíblico. O falso ensino do Purgatório lança grande desonra sobre a obra redentora de Jesus Cristo. O Purgatório reduz a plenitude e a natureza perfeita do amor de Jesus pela sua igreja, e nega a natureza completa e suficiente de seu sacrifício na cruz e de seu papel como nosso intercessor [Leia na Parte 2 desta série um estudo sobre o fato maravilhoso que Jesus pagou a dívida COMPLETA dos nossos pecados.]
A Igreja Católica Romana não pode nem mesmo receber o crédito por ter criado essa rentosa doutrina que é o Purgatório. Verificamos que esse ensino existiu primeiro no paganismo antigo, na mitologia babilônica, grega, egípcia e romana. Na antiga Roma pagã havia uma festa de purificação chamada "Sacrum Purgatorium". O reverendo Alexander Hislop observa em seu livro The Two Babylons [As Duas Babilônias]: "Examinando tanto nos tempos antigos quanto nos modernos, vemos que o paganismo deixa esperança após a morte para os pecadores que, ao tempo da morte, estavam conscientes do seu despreparo para habitar na bem-aventurança. Para esse propósito, um estado intermediário foi inventado, no qual, por meio das dores purgativas, a culpa não-removida durante a vida pudesse, em um mundo futuro, ser purificada, e a alma preparada para a bem-aventurança final."
"Na Grécia, .... Platão, falando sobre o julgamento futuro dos mortos, expressa a esperança de livramento final para todos, mas afirma que, 'dentre os que são julgados', alguns precisam 'seguir para um lugar subterrâneo de julgamento, onde sofrerão a punição que merecem', enquanto outros, em conseqüência de um julgamento favorável, serão levados imediatamente a um certo lugar celestial."
"Na Roma pagã, o purgatório existia igualmente na mente das pessoas; mas parece que não oferecia esperança de libertação das dores. " [Alexander Hislop, The Two Babylons, pg 167]
"No Egito, ensinava-se basicamente a mesma doutrina do Purgatório. Quando essa doutrina do Purgatório foi admitida na mente popular, a porta ficou aberta para todas as formas de extorsões por parte dos sacerdotes. As orações dos egípcios pelos mortos caminhavam de mãos dadas com a doutrina do Purgatório; no entanto, as orações não eram consideradas eficazes sem a interposição dos sacerdotes; e as funções sacerdotais não eram oferecidas gratuitamente. Portanto, em todas as terras, encontramos o sacerdócio pagão 'devorando as casas das viúvas' e explorando o sentimento das pessoas com de perda dos parentes e a preocupação com a felicidade imortal dos amados falecidos." [Ibidem, pgs 167-168]
Quando pesquisei a palavra "Purgatório" na enciclopédia, encontrei um vínculo com o hinduísmo e o budismo, que não imaginava que existisse. "Os hindus e budistas, que crêem na transmigração das almas, também crêem nos céus e nos infernos onde as almas que não renascem imediatamente, passam um certo tempo, de acordo com suas obras, antes da próxima encarnação. Esses são, de fato, equivalentes ao purgatório porque são estados temporais no longo progresso da alma para a eventual salvação final." [The Encyclopedia Americana, International Version, vol 23, artigo "Purgatory", pg 19, 1997] Você observou as palavras "não imediatamente renascidas" nesta definição do Purgatório pagão do hinduísmo e do budismo? Esse termo é exatamente o que explica o ensino do Purgatório no catolicismo, isto é, as almas não estão suficientemente purificadas para terem o direito de ir ao céus. Assim, você pode acrescentar as falsas religiões do hinduísmo e do budismo na lista de religiões pagãs que ensinam a existência do Purgatório. A crença no Purgatório É PAGÃ.
Assim, caros amigos católicos, você podem ver duas coisas como resultado da leitura destes artigos sobre o Purgatório. Primeiro, podem ver que não há base bíblica alguma para essa doutrina. Segundo, podem ver que as religiões de mistério antigas inventaram o Purgatório vários milhares de anos antes de a Igreja Católica adotar esse ensino. O Purgatório é somente um dos muitos ensinos católicos romanos que originaram-se no paganismo antigo. É um ensino de origem pagã, não cristã. Tudo o que a Igreja Católica fez foi ressucitar esse ensino pagão dar-lhe nomes cristãos e distorcer alguns versos bíblicos para fazê-los dizer o que nunca disseram.
A realidade, conforme ensinada nas Escrituras, é muito mais bendita para o cristão nascido de novo, e muito mais séria para os não-redimidos. O cristão redimido tem todos seus pecados perdoados pelo sacrifício de Jesus Cristo, e recebe a certeza que não passará por nenhum julgamento para determinar sua salvação. Como o sangue de Jesus pagou toda a dívida do pecado, o cristão passa imediatamente para o Paraiso, exatamente como Jesus prometeu ao ladrão na cruz! No entanto, a alma não-redimida passa imediatamente para o Inferno, onde fica em tormentos continuamente até o dia do julgamento diante do Grande Trono Branco, onde será julgada de acordo com suas obras, pensamentos e motivos. Em seguida, será lançada no lago de fogo e enxofre, por toda a eternidade, e o tormento nunca cessará!
A verdade tem um aspecto muito bom e outro muito sério. O ponto divisor é o momento da morte física. Caro amigo, imploramos que compreenda a verdade bíblica que acabamos de compartilhar com você e que aceite Jesus Cristo como seu Salvador pessoal, confiando nele e em seu sacrifício somente para sua salvação, não nas obras que a Igreja Católica diz que você precisa realizar.
Jesus pagou completamente a dívida do pecado!
"E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará." [João 8:32]

segunda-feira, 9 de junho de 2008

Ensina a Bíblia realmente que Deus é uma Trindade?




O batismo cristão ordenado por Cristo na Grande Comissão (Mt 28.19) deve ser efetuado “em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo”. Observe que o texto diz “nome” e não “nomes”. A idéia é que o nome de Deus é Pai-Filho-Espírito Santo. E verdade que o termo Trindade não se encontra no texto hebraico nem no grego, na Bíblia; e tampouco aparecem termos como “soteríologia” — no entanto, existe na teologia sistemática a doutrina da salvação, também se encontra a da “hamartologia”, a da “transcendência” e “imanência”, ou a da “preexistência” de Cristo, ou a “cristologia”. Poucas pessoas que discutem os ensinos bíblicos levantam uma bandeira vermelha e objetam contra o uso de tais termos, quando estudam a natureza das graciosas obras de Deus. Tais designações servem como rótulos convenientes, didáticos, para conceitos ou ensinos complexos a respeito de assuntos intimamente relacionados. E impossível discutir teologia como disciplina sistemática, filosófica, sem se usar esses termos técnicos. Nenhum deles se encontra na Bíblia, disso temos certeza. No entanto, todos eles formam um complexo grandioso de conceitos coerentes, organizados, que são ensinados nas Escrituras. Portanto, devemos rejeitar como irrelevante a objeção de que a palavra precisa, “Trindade”, não se encontra na Bíblia.No entanto, aventuramo-nos a insistir em que alguns dos ensinos básicos e fundamentais a respeito de Deus tornam-se praticamente incompreensíveis, sem que tenhamos uma boa compreensão da doutrina da Trindade.Em primeiro lugar, vamos definir com clareza o que significa “Trindade”. Esse termo implica que o Senhor é uma unidade que subsiste em três pessoas: o Pai, o Filho e o Espírito Santo — sendo os três um só Deus. Que Deus é uno tanto o Antigo como o Novo Testamento o asseveram: Deuteronômio 6.4: “Ouve, Israel, o Senhor, nosso Deus, é o único Senhor”; Marcos 12.29: “Respondeu Jesus: o principal é: Ouve, ó Israel, o Senhor nosso Deus é o único Senhor!”; Efésios 4:6: “[Há] um só Deus e Pai de todos, o qual é sobre todos, age por meio de todos e está em todos”. Vemos aqui afirmações claras, inequívocas de monoteísmo:Deus é um só Não há outros deuses além dele. Isaías 45.22 menciona Deus dizendo: “Olhai para mim e sede salvos, vós, todos os termos da terra; porque eu sou Deus, e não há outro”. Ou ainda Salmos 96.4,5: “Porque grande é o Senhor e mui digno de ser louvado, temível mais que todos os deuses. Porque todos os deuses dos povos não passam de ídolos [hebr. ‘elilim tem conotação de ‘fraco, sem valor’]; o Senhor, porém, fez os céus”. Isso se torna muito explícito em l Coríntios 8.5,6: “Porque, ainda que há também alguns que se chamem deuses, quer no céu ou sobre a terra, como há muitos deuses e muitos senhores, todavia, para nós há um só Deus, o Pai, de quem são todas as cousas e para quem existimos; e um só Senhor, Jesus Cristo, pelo qual são todas as cousas, e nós também, por ele”.Mas, a Bíblia também ensina que Deus não é uma mônada estéril, mas existe eternamente em três pessoas. Isso fica implícito no registro da criação, em Gênesis 1.1-3: “No princípio, criou [bãrã; verbo no singular, não no plural bãre’û] Deus [’elohim, plural na forma, tendo o final im; esse plural para ‘Deus’ provavelmente é um ‘plural majestático’; entretanto, compare-se Gênesis 1.26,27, que discutimos abaixo] os céus e a terra. A terra, porém, estava sem forma e vazia... e o Espírito de Deus pairava por sobre as águas [mostrando o envolvimento da terceira Pessoa na obra da criação]. Disse Deus [’elóhîm]: Haja luz; e houve luz”. Temos aqui Deus falando como a Palavra Criativa, o Verbo (Jo 1.3), que é a segunda Pessoa da Trindade.Diz a Bíblia que cada pessoa da Trindade tem uma função especial, tanto na obra da criação como na da redenção.O Pai é a Fonte de todas as coisas (1 Coríntios 8.6) “... pelo qual são todas as coisas”). Ele é aquele que planejou e ordenou a redenção. “Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (João 3.16). A encarnação foi o cumprimento de seu decreto previamente anunciado em Salmos 2.7: “Proclamarei o decreto do Senhor: Ele me disse: Tu és meu Filho, eu, hoje, te gerei”. Ele também deu-nos o Messias como expiação pelos nossos pecados (Is 53.6, 10). De maneira semelhante, ele concedeu o Espírito Santo a seu povo (At 2.18; Ef 1.17). Ele derramou a salvação sobre os redimidos (Ef 2.8,9), pela fé, que também é dom de Deus. E a seu Filho entregou a Igreja (Jo 6.37).Quanto a Deus, o Filho, foi por meio dele que toda a obra da criação se realizou (Jo 1.3; lCo 8.6); significa que ele era também o Senhor Deus, ao qual se refere o salmo 90, o Criador que fez as montanhas, as colinas e toda a Terra. Ele é também o Sustentador e Preservador do universo material que ele criou (Hb 1.2,3). No entanto, ele também é o Deus que se tornou “carne” (Jo 1.18), isto é, um verdadeiro ser humano —sem deixar de ser divino, a fim de explicar (“exegete”) Deus à humanidade. Ele era a Luz que veio ao mundo para salvar os homens do poder das trevas (Jo 1.9; 8.12) por meio de sua perfeita obediência à lei e sua morte expiatória na cruz (Hb 1.3). Ele é também aquele que venceu o poder da morte, e, como o Salvador ressurreto, estabeleceu sua Igreja e comissionoua como seu templo vivo, seu corpo e sua noiva.O Espírito Santo é aquela pessoa da Trindade que inspirou a redação das Escrituras (lCo 2.13; 2Pe 1.21), e manifesta o Evangelho aos redimidos de Deus (Jo 16.14). Ele comunica os benefícios do Calvário a todos quantos verdadeiramente crêem e receberam Cristo como Senhor e Salvador (Jo 1. 12,13); e Ele penetra em suas almas a fim de santificar seus corpos como templos vivos de Deus (lCo 3.16; 6.19), depois de terem nascido de novo pela sua graça transformadora (Jo 3.5,6). A seguir, ele ensina aos crentes as palavras de Cristo, de modo que possam entendê-las e crer nelas (Jo 14.26; lCo 2.10), e dá testemunho de Jesus tanto por sinais externos como por convicção interna (Jo 15.26; At 2.33,38,43). Ele santifica e congrega os membros de Cristo num organismo vivo, que é o verdadeiro templo do Espírito Santo (Ef 2.18-22) e concede a cada membro dons especiais da graça e do poder (charismata) mediante os quais possam enriquecer e for talecer a Igreja como um todo (lCo 12.7-11).O NT afirma reiterada e claramente que Jesus Cristo é Deus encarnado. Ele veio como o Verbo criador, que também é Deus (Jo 1.1-3). De fato Ele é “o Deus unigênito” (Jo 1.18; segundo os manuscritos mais antigos, os melhores, essa era a redação original) em vez de “único Filho gerado”. Em João 20.28, a afirmação de Tomé, que deixara de ser incrédulo, “Senhor meu e Deus meu foi aceita por Cristo como sua verdadeira identidade; assim comentou o Senhor: “Porque me viste, creste? Bem-aventurados os que não viram e creram”. Creram em quê? Acreditaram naquilo que Tomé acabara de reconhecer, que Cristo é Senhor e Deus!Nas cartas de Paulo e nas epístolas gerais, encontramos outras afirmações claras sobre a deidade de Cristo: 1. Falando dos israelitas, assim diz Paulo: “... deles são os patriarcas, e também deles [ón, o particípio realmente exige essa tradução; ho ón (‘ele é’) tem de ser uma construção modificadora de ho Christos, como seu antecedente] descende o Cristo, segundo a carne [i.e., do ponto de vista físico], o qual é sobre todos, Deus bendito para todo o sempre. Amém” (Rm 9.5).2. Em Tito 2.13, Paulo diz: “aguardando a bendita esperança e a manifestação [epiphaneia noutras passagens só se refere ao surgimento de Cristo, nunca de Deus Pai] da glória do nosso grande Deus e Salvador Cristo Jesus3. Hebreus 1.8 cita Salmos 45.6,7 como prova da divindade de Cristo, ensinada no AT: “mas acerca do Filho: O teu trono, ó Deus, é para todo o sempre” [o hebraico usa ‘elóhim aqui].4. Hebreus 1.10,11 cita Salmos 102.25,26, declarando: “Em tempos remotos, Senhor [o salmo todo dirige-se a Iavé, pelo que o autor insere o vocativo Senhor aqui, partindo de um contexto anterior], lançaste os fundamentos da terra; e os céus são obras das tuas mãos. Eles perecerão, mas tu permaneces”. Aqui Cristo é mencionado como o Deus que sempre existiu, até mesmo antes da criação, que viverá para sempre, até mesmo depois de os céus terem cessado de existir.5. Em l João 5.20, esse apóstolo diz: “... estamos no verdadeiro, em seu Filho, Jesus Cristo. Este [lit., esta pessoa] é o verdadeiro Deus e a vida eterna”. No que concerne às passagens do AT, os seguintes fatos relacionam-se à Trindade: 1. Gênesis 1.26 cita Deus (‘elóhim) que diz: “Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança...”. Essa primeira pessoa dificilmente pode ser um plural editorial ou real, referente a uma única pessoa, a que fala, visto que tal uso não se verifica em parte alguma do hebraico bíblico. Portanto, precisamos enfrentar a pergunta:Quem são as pessoas incluídas em “façamos nos” e em “nossa”. Dificilmente incluiríamos os anjos, que estariam sendo consultados, pois em parte alguma se diz que o homem foi criado à imagem deles; só de Deus. O v. 27 afirma: “Criou Deus [’elóhim], pois, o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou; o homem e a mulher os criou”, O Senhor — o mesmo Deus que falou de si mesmo no plural— declara agora que criou o homem à sua imagem. Em outras palavras, o plural equivale ao singular. Só podemos entender isto em termos da natureza trinitária de Deus. O verdadeiro Deus subsiste em três pessoas, as quais são capazes de discutir entre si e executar seus planos, pondo-os em ação, juntos — sem deixarem de ser um único Deus.Para nós, que fomos criados à imagem de Deus, essa doutrina não deveria ser difícil de entender. Existe um sentido muito bem definido em que temos uma natureza tríplice, ou trinitária. I Tessalonicenses 5.23 indica-o com clareza: “O mesmo Deus de paz vos santifique em tudo; e o vosso espírito, alma e corpo sejam conservados íntegros e irrepreensíveis na vinda de nosso Senhor Jesus Cristo” (grifo do autor). Com freqüência, encontramo-nos engajados em debate entre nosso espírito, alma e corpo, quando enfrentamos uma decisão moral, uma escolha entre a vontade de Deus e o desejo de nossa natureza carnal, que busca o prazer egoísta.2. Salmos 33.6 diz: “Os céus por sua palavra se fizeram, e, pelo sopro [rûah, Espírito] de sua boca, o exército deles”. Aqui de novo temos o mesmo envolvimento das três pessoas da Trindade na obra da criação: o Pai decreta, o Filho, sendo o Verbo, executa o decreto do Pai, e o Espírito concede a dinâmica vital ao processo.3. Salmos 45.6 já foi citado em conexão com Hebreus 1.8: “O teu trono, ó Deus, é para todo o sempre; cetro de eqüidade é o cetro do teu reino”. Mas 45.7 traz uma referência a um Deus que abençoara ao Verbo que é o perfeito Rei: “Amas a justiça e odeias a iniqüidade; por isso Deus, o teu Deus, te ungiu com o óleo de alegria, como a nenhum dos teus companheiros”. O conceito de Deus abençoando Deus só pode ser entendido em um sentido trinitário. Um conceito de Deus unitário torna essa passagem ininteligível.4. Isaías 48.16 mostra as três pessoas em ação, na obra da revelação redentora: “Chegai-vos a mim e ouvi isto: não falei em segredo desde o princípio; desde o tempo em que isso vem acontecendo [i.e., o livramento do povo de Deus dos grilhões e da escravidão], tenho estado lá. Agora, o Senhor Deus me enviou a mim e o seu Espírito”. Temos aqui o Deus-homem Redentor falando (o que se descreveu a si mesmo no v. 12 dizendo: “sou o primeiro e também o último”, e no v. 13, assim: “... a minha mão fundou a terra, e a minha destra estendeu os céus...” Agora ele diz, no v. 16: “... o Senhor Deus me enviou a mim e o seu Espírito (que nesse caso se refere a Deus, o Filho, e a Deus, o Espírito, a terceira Pessoa da Trindade). E possível que “e o seu Espírito” possa ligar-se a “me”, como objeto direto de “enviou”, mas no contexto do original hebraico, a impressão é que “seu Espírito” (rüah, Espírito) está ligado a ‘adonay YHWH (“Senhor Iavé), como mais um sujeito, em vez de um objeto. Seja como for, a terceira Pessoa torna-se distinta da primeira e da segunda, nesses versículos. Além dos exemplos mencionados acima, de versículos do AT que não fazem sentido a não ser que se admita a natureza trinitária de Deus, do Senhor triúno, existem múltiplos exemplos da atividade do “Anjo de Iavé” que se iguala ao próprio Deus. Consideremos as seguintes passagens: 1. Gênesis 22.11 descreve o momento dramático da experiência de Abraão no monte Moriá, quando estava prestes a sacrificar seu filho Isaque: “Mas do céu lhe bradou o Anjo do Senhor:Abraão! Abraão! Ele respondeu: Eis-me aqui”. O versículo seguinte prossegue, igualando esse ser celestial ao próprio Deus: “...agora sei que temes a Deus, porquanto não me negaste o filho, o teu único filho”. Depois, nos v. 16 e 17,0 anjo declara: “Jurei, por mim mesmo, diz o Senhor, porquanto fizeste isso e não me negaste o teu único filho, que deveras te abençoarei e certamente multiplicarei a tua descendência...”. Fica bem claro que o anjo de Iavé aqui é o próprio Deus. “Iavé” é o nome de aliança do Deus Triuno, e o seu anjo também é o próprio Deus. Em outras palavras, podemos identificar o anjo de Iavé em passagens como essa, como sendo a pré-encarnação do Redentor, Deus o Filho, já engajado na obra redentora e mediadora, antes ainda de tornar-se um homem, filho da virgem Maria.2. Em Gênesis 31.11,13 observamos o mesmo fenômeno; o anjo de Deus na verdade é o próprio Deus: “E o Anjo de Deus me disse em sonho: Jacó! Eu respondi: Eis-me aqui [...] Eu sou o Deus de Betel, onde ungiste uma coluna...”.3. Êxodo 3:2 declara: “Apareceulhe o Anjo do Senhor numa chama de fogo, no meio duma sarça...”. Depois, no v. 4, lemos: “Vendo o Senhor que ele se voltava para ver, Deus, do meio da sarça...”. A identificação completa nós a temos no v. 6: “Eu sou o Deus de teu pai, o Deus de Abraão, o Deus de Isaque e o Deus de Jacó. Moisés escondeu o rosto, porque temeu olhar para Deus”. Outra vez verificamos que o Anjo do Senhor não é outro senão Iavé em pessoa.4. Juízes 13.20 declara: “Sucedeu, que, subindo para o céu a chama que saiu do altar, o Anjo do Senhor subiu nela; o que vendo Manoá e sua mulher, caíram com o rosto em terra”. Os v. 22 e 23 completam a identificação do anjo como sendo o próprio Senhor: “Disse Manoá a sua mulher: Certamente, morreremos, porque vimos a Deus”. Mas sua esposa lhe disse: “Se o Senhor nos quisera matar, não aceitaria de nossas mãos o holocausto e a oferta de manjares, nem nos teria mostrado tudo isto”. À face dessa pesquisa das evidências bíblicas, concluímos que as Escrituras verdadeiramente ensinam a doutrina da Trindade, ainda que não empregue esse termo. Além disso, devemos observar que o conceito de Deus como sendo um, em essência, mas três nos centros de consciência —a que a Igreja grega se referia como três hypostases e a latina como três personae — e concepção singular, exclusiva, na história do pensamento humano. Nenhuma outra cultura ou movimento filosófico jamais apareceu com uma idéia semelhante a essa a respeito de Deus —pensamento que continua difícil à nossa mente finita, para que o entendamos. No entanto, a inabilidade nossa para compreender completamente a riqueza e a plenitude da natureza de Deus, como Trindade Santa, não deve constituir motivo para o ceticismo. Se só tivermos de aceitar aquilo que podemos entender totalmente, e nisso acreditar, estaremos, nesse caso, desesperançosamente além da redenção. Por quê? Pois jamais entenderemos plenamente como poderia Deus amar-nos de tal maneira que enviasse seu Filho Unigênito à terra para morrer por nós, pelos nossos pecados, e tornar-se nosso Salvador. Se não aceitarmos uma idéia que não podemos entender, como creríamos em João 3:16? Como receberíamos a certeza do evangelho e salvar-nos?


Fonte


Enciclopédia de Dificuldades Bíblicas - Ed. Vida - Dr. Archer.