terça-feira, 9 de outubro de 2007

O silêncioso

O camarada estava namorando há pouco tempo e foi convidado para jantar na casa de sua amada. Chegando lá percebeu que o ambiente era chique e a família da garota estava toda lá para conhece-lo. Trótil, o cãozinho dela, se afeiçoou muito com o cara e na hora do jantar ficou debaixo da cadeira dele. Quando serviram a salada, bateu uma tremenda vontade no cara de peidar. Sem jeito acabou soltando um pum sem som, mas daqueles de queimar a cueca. A garota olhou de cara feia para o cachorrinho e brigou: - Trótil, sai daí! O cara se sentiu-se aliviado com a bronca e novamente outra vontade de peidar. Soltou de novo um peidão sem som mas, o fedozão dominou o ambiente. A menina tornou a dar uma bronca no animalzinho indefeso: - Trótil, eu já mandei sair! Então o sujeito se sentiu em casa. Já na sobremesa, sem nenhum constrangimento, soltou um peidaço silencioso, foi horrível, parecia que tinha comido um gambá em decomposição. A tia da namorada quase vomitou. Foi então que a querida dele se levantou furiosa, com as mãos na cintura, olhando o cachorro e gritando: - Trótil, some daí, senão esse escroto te caga em cima!

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