Uma das características mais interessante entre as seitas é sua investida contra as versões tradicionais da Bíblia. As Testemunhas de Jeová não conseguindo basear suas heresias de maneira eficaz nas traduções normais, resolveram fabricar sua própria tradução, a chamada "Tradução do Novo Mundo das Escrituras Sagradas", uma tradução adulterada onde os versículos chaves da seita foram modificados, inclusive com inclusão do nome Jeová no Novo Testamento. Assim fizeram também os mórmons e outros grupos.
O que levaria tais pessoas a modificar a própria Bíblia? Será que a razão é porque os ensinos deles não batem com ela?
No Brasil, o Movimento do Nome Sagrado através de uma seita intitulada de "Igreja Cristã Essencial" já modificou a Bíblia Sagrada numa versão on-line, inserindo nela o que eles consideram ser o nome verdadeiro de Deus - IEUA. Quanto ao nome Yehoshua, no NT ainda não se atreveram a tal ponto, mas nos EUA, alguns já conseguiram modificar as versões convencionais (on-line)inserindo o que eles acham ser a restauração do nome original do Messias.
Jesus pronunciou o tetragrama YHWH ou o nome Yahweh?
Uma outra afirmação chave para este pessoal é que nosso Salvador orou e ensinou o nome Yahweh aos judeus de sua época. Isto é defendido arduamente também pelas testemunhas de Jeová. Dizem que Jesus veio fazer conhecido o nome de Deus aos homens, e este nome é Yahweh. Alguns chegam a conjecturar que Jesus foi morto por ter pronunciado o nome correto de Deus. Veja a que ponto chegam a fim de sustentar pressupostos, que além de herético do ponto de vista bíblico é um absurdo do ponto de vista lógico! Eles parecem não importar se isto colide ou não com o ensino geral da Bíblia, contanto que dê alguma força a idéia geral de sua doutrina. É o vale tudo em nome da heresia! Parece que os fins justificam os meios!
Esta declaração é uma verdadeira falácia. Será que os judeus da época de Cristo não sabiam que o Deus de seus pais chamava-se Jeová? Será que Jesus precisaria fazer o nome de Jeová conhecido para os judeus? Não. Jesus nunca usou tal nome, nunca pregou sobre sua importância, mas ao invés disso, dirigia-se a Deus como PAI! O nome Jeová naquela época já tinha perdido a sua pronuncia corriqueira, os judeus comuns não o pronunciavam, somente uma vez por ano no templo ele era pronunciado pelo sumo sacerdote, fora isso, não.
A expressão, "conhecer o nome de Deus" não significa que a pessoa tem de ficar balbuciando o nome Jeová.
De fato as Escrituras demonstram que "conhecer o nome de Deus é conhecer o próprio Deus, e não tem nada haver com o tetragrama" YHWH". Vejamos:
Salomão construiria uma casa para Deus (nome) II Samuel 7:13
Sião era o lugar do nome de Deus, ou seja, do próprio Deus Isaías 18:7. Siló também, Jeremias 7:12.
Fazer conhecido o nome de alguém era muitas vezes no sentido de ter fama. Por exemplo, os construtores da Torre de Babel, queriam ter um nome, o que eles queriam mesmo era terem fama, serem conhecidos! Gênesis 11:4
A Bíblia diz que Deus adquiriu nome quando mostrou seu poder libertando os filhos de Israel do Egito, Isaías 63:14 - Daniel 9:15 e Êxodo 9:16.Na verdade o que Deus adquiriu foi fama e reconhecimento pelas nações circunvizinhas apos ter demonstrado seus sinais e maravilhas na terra dos faraós Josué 2:9,10.
Sim, conhecer o nome de Deus é conhecer sua própria pessoa, tanto é verdade, que Deus é chamado de "O Nome", pelos judeus.
Para não pronunciarem o nome "Jeová", às vezes os judeus o chamavam de céu, Lucas 15:21.Quando colocamos paralelamente Mateus 11:11 com Lucas 7:28, fica nítido nessas passagens que, reino dos céus, é o mesmo que, reino de Deus.
De que maneira então Jesus fez conhecido o nome de Deus? Foi simplesmente por revelar o próprio Deus ao povo João 1:18; 14:7 e fica bem mais claro quando lemos que Ele iria fazer o nome de Deus mais conhecido ainda, João 17:26. É evidente que esse versículo não teria sentido se apenas o tetragrama ou a pronuncia Jeová estivesse envolvidos.
Ao contrario do que ensinam essas pessoas, santificar o nome de Deus não é pronunciar o nome de Deus em oração ou coloca-los em nossas Bíblias. Para entendermos a questão, precisaremos saber de antemão, o que é profanar e desprezar o nome de Deus. Será que é não usar o tetragrama como elas afirmam? Claro que não!
Profanar o nome de Deus é pecar contra Ele, quebrar suas leis.Quando lemos Malaquias capitulo primeiro, verificamos que os sacerdotes quebravam as leis dadas por Ele, e desta maneira pecavam contra Ele, por conseguinte estavam profanando o seu nome.Vejamos:
" ...diz o Senhor dos Exércitos a vós, o' sacerdotes, que desprezais o meu nome. Mas vos perguntais: Em que desprezamos nós o teu nome?"
Então Deus responde:
"Ofereceis sobre o meu altar pão imundo, e dizeis: Em que te havemos profanado?" (v.6,7).
Santificar o nome de Deus é apenas obedecê-lo, obedecer a sua pessoa sem precisar usar a pronuncia do tetragrama "Jeová", mas isto, de maneira alguma elas querem admitir!
Todas as vezes que elas lêem o vocábulo "nome" nas Escrituras, subentendem que forçosamente tem de ser "Yavé ou Jeová".
O que é glorificar o nome de Deus?
No AT quando Deus manifestava os seus sinais e maravilhas, na verdade Ele estava:
a) Criando um nome para sí, Isaías 63:14
b) Fazendo conhecido o seu nome, Êxodo 9:16
c) Glorificando o seu nome, Êxodo 14:4
No NT, Jesus era o próprio poder de Deus em ação, João 10:30,37,38. Sempre que Jesus curava, libertava ou ajudava alguém, Ele estava na verdade, demonstrando este poder. (conf Lucas 5:26 - Marcos 1:27,28)
As obras Dele, era as obras de Deus, Atos 2:2-10:38, conhecer a Ele, era conhecer o próprio Pai, João 14:9. Desta maneira,Jesus, fez o nome de Deus conhecido,João 17:26,assim o nome de Deus era glorificado João 13:31,32 e João 17:1,4 confirma deveras este fato.
Por outro lado, glorificar a Jesus era glorificar o nome de Deus, pois Ele também é Deus João 1:1.
Um comentário:
Numa análise sincera, observamos que as Testemunhas de Jeová, tem chamado a atenção de muitos observadores, críticos e eruditos, pela forma como se coloca com relação a sua doutrina e seus mecanismos para se cercar de proteção, dando especialmente aos que se consideram críticos construtivos, um novo enfoque no que diz respeito a adorar 'O Deus Supremo e Criador' de todo o universo, em cujo contexto está o planeta terra e em essência o homem.
Trata-se de um assunto que se avoluma para um controvertido debate, isso até em questão, por razões práticas da vida real, de natureza humana e psicanalítica, no contexto religioso mundial.
É sabido de todos nós que as Testemunhas de Jeová demonstraram, demonstram e pelo que nos parece ainda demonstrarão sem desistência, que a Bíblia precisa ser encarada com grande seriedade, não apenas como algo a se apegar; mas como que fazendo parte do ser humano individualmente; como se fosse o alimento e a água para não morrer de fome e sede - indo mais longe - para mantê-lo vivo desde já, e mais adiante diante de previsíveis grandes mudanças no cenário mundial que avança impetuosamente somando-se à isso o envolvimento da humanidade. E pelo visto, é inconfundivelmente notória, a postura delas quanto as suas crenças e convicções, se corroboradas, através dos eventuais acontecimentos e fatos mundiais evidenciados ao longo das eras.
Vale apena ressaltar, que os adeptos Testemunhas de Jeová, só podem se adequar como sendo tais, se 'estritamente' acreditarem estar seguindo os conselhos e orientações da Bíblia, bem como aos que ela aponta como os usados por Deus qual encaminhadores rumo a salvação seguido da vida eterna. Essa ótica pelo que nos parece, não necessariamente deve ser atribuída a frutos de sentimentos como; prepotência ou presunção; pois no que tange a uma avaliação bíblica bem fundamentada, torna-se evidente que o que se presume nas suas posturas e convicções demonstradas em termos de doutrina, é biblicamente aceitável , segundo o ponto de vista do Supremo Universal.
Isso, admitidamente, por si só, tem sido objeto de preocupação para as demais denominações e suas autoridades religiosas em todo o globo.
As Testemunhas de Jeová, de forma extraordinariamente abalizadas, tem ido ao extremo em mostrar que literalmente, Deus é indivisível não só por ser único - desvinculado das doutrinas trinitárias - mas também, por ter um só caminho e uma só religião na Terra, capaz de conduzir pessoas para receber vida eterna; ainda que exemplarmente elas mesmas, passem por uma rigorosa inspeção e seleção divina.
Inusitadamente, tem-se observado que os que se mantém firmemente como membros ao longo de suas vidas - ou até a morte, mostraram literalmente o exercício da chamada perseverança, qual atributo vital, delineado na Bíblia, objetivando a salvação. Quanto aos desistentes, tem sido do conhecimento dos eruditos que eles estão tentando de alguma forma orquestrada, se organizar para desacreditar - a começar pelo núcleo - as Testemunhas de Jeová e suas fileiras, bem como coibir mundialmente as suas atividades ministeriais e doutrinárias. O que se apresenta porem, sem nenhum aparente resultado significativo.
Desta forma, As Testemunhas de Jeová, inquestionavelmente, se apresentam como a maior dentre todas as organizações do mundo, que se mantém pela sua força, compatíveis com a fé e a perseverança, em conformidade com as escrituras, mesmo em tempos de visível instabilidades estruturais, organizacionais e doutrinárias entre as outras denominações, especialmente agora em que vivenciamos momentos de grandes turbulências na esfera de todo o sistema global a beira de um caos.
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